sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
COMO ESCREVER E APROVR PROJETOS DE PESQUISA?
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA TOMAR VACINA E DIZ QUE NÃO TOMARÁ A VACINA
Bolsonaro quer exigir termo de responsabilidade de quem tomar vacina
Objetivo da medida, que não foi adotada em nenhum país, é isentar
União de responsabilidade caso haja efeitos colaterais. Especialistas criticam
exigência e dizem que governo está alimentando desconfiança.
A ideia foi sugerida pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira. O objetivo é isentar a União de responsabilidades por eventuais efeitos colaterais. A medida valeria para todos os imunizantes registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tanto em caráter emergencial quanto em definitivo.
A
medida gerou espanto entre epidemiologistas e outros especialistas em vacinas.
Alguns acusaram Bolsonaro de desacreditar a vacinação.
Nada
similar foi adotado por países que já começaram a imunização contra a covid-19.
Segundo o site G1, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já adiantaram
que qualquer iniciativa nesse sentido deve ser barrada.
Segundo
Zuliani, a ideia foi resultado do contrato de compra de vacinas que a empresa
Pfizer ofereceu ao governo. Segundo ele, os termos eximem o laboratório de
responsabilidade. Dessa forma, o governo quer repassar essa responsabilidade
para os pacientes que tomarem a vacina. No entanto, os países que já começaram
a aplicar a vacina da Pfizer em massa, como os Estados Unidos e Reino Unido, não estão
exigindo nada parecido de suas populações.
BOLSONARO NÃO TOMARÁ A VACINA CONTRA A COVID-19
Bolsonaro
diz que não tomará vacina contra covid-19: “E ponto final”
O presidente
Jair Bolsonaro disse nesta 3ª feira (15.dez.2020) que não irá se vacinar contra
covid-19. “Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente
outra. Mas como sempre eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar
vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema
é meu. E ponto final”, disse o chefe do Executivo.
BOLSONARO FOI O PENÚLTIMO CHEFE DE ESTADO A RECONHECER BIDEN
ATÉ 15/12/20 SOMENTE O DITADOR DA COREIA DO NORTE KIM JORG-UN E JAIR MESSIAS BOLSONARO eram os únicos chefes de estado a não reconhecerem Joe Biden (Joseph Robinette "Joe" Biden Jr.) como presidente eleito dos Estados Unidos o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
RUBENS PONTES: 98 ANOS, LÚCIDO E PRODUTIVO E COM BOA SAÚDE
Autor do livro PASSOS SALTOS E QUEDAS, advogado e jornalista, ex-superintendente da Rede Globo em Minas Gerais, e também superintendente dos Diários e Rádios Associados de Assis Chateaubriand, ex-presidente da TV Cultura. Foi assessor do governador Magalhães Pinto durante o Golpe Militar de 1964, entre outros cargos.
Tempo é um negocio meio relativo e até um roqueiro
como Raul Seixas confirma: nunca é tarde para começar tudo de novo. Agradeço as
confortadoras mensagens e digo a cada um que as escreveram: somos, eu e vocês, ao
final de cada ciclo de vida, o resultado dos livros que lemos, das viagens que
fazemos e dos vinhos que bebemos (meio plágio de autor que me penitencio por
não me lembrar do nome). E principalmente das pessoas que amamos.
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
O ROMBO DAS ESTATAIS
O tamanho do rombo
Quando bem executada, a privatização gera mais
empregos, mais investimentos e impostos para o Tesouro; a turma do atraso, no
entanto, tem vencido
Devido à urgência e necessidade, um dos pontos
cruciais do programa econômico desenhado pelo ministro Paulo Guedes foi a
privatização das empresas estatais. Assim que assumiu, Guedes prometeu encarar
de forma prioritária o problema, estipulando prazos e entregando a tarefa a um
nome respeitado da iniciativa privada, o empresário Salim Mattar.
Lamentavelmente, em agosto, o fundador da Localiza deixou o governo, sem evoluir
em suas atribuições — o que está longe de ser um sinal de incompetência.
Realizar um amplo programa de privatização no Brasil é uma tarefa árdua, que
enfrenta manobras protelatórias de toda espécie por confrontar uma vasta rede
de apadrinhamentos políticos e fileiras cerradas de setores do governo movidos
pelo corporativismo. Até agora, infelizmente, a turma do atraso — que atrapalha
o desenvolvimento do país — tem vencido.
A reportagem que começa na página 48 desta edição
traz um levantamento inédito a partir de um documento produzido pelo Ministério
da Economia, elaborado para calcular o peso das estatais nos cofres da União.
Nos últimos cinco anos, essas empresas custaram ao governo federal nada
menos que 71 bilhões de reais em aportes diretos. E não foi só isso. Apenas com
os pagamentos de salários foram consumidos outros 101 bilhões de reais.
Detalhe: parte significativa do universo estudado, dezenove das 46 empresas,
opera no vermelho, com prejuízo acumulado de 22 bilhões de reais. A lista das
deficitárias é encabeçada por Infraero (prejuízo de 6,4 bilhões de reais),
seguida por Valec (4,5 bilhões de reais) e Codevasf (3,8 bilhões de reais).
Não por acaso, a questão das estatais é um dos nove
obstáculos ao crescimento econômico do Brasil, como mostrou a reportagem de
capa de VEJA da semana passada.
O passado recente é pródigo em exemplos de como a transferência de empresas públicas para a iniciativa privada pode ser positiva. Até o fim dos anos 1990, o setor de telefonia brasileiro era sinônimo de ineficiência, com sua cobertura limitada, cara e de péssima qualidade. Hoje, o país tem 230 milhões de smartphones ativos (mais de um por habitante), expansão conduzida por empresas privadas. A Vale, vendida em 1997, teve um brutal crescimento em termos de produção e lucros, transformando-se numa das maiores mineradoras do mundo. A empresa, que tinha 15 000 funcionários, hoje gera 73 000 empregos. A Embraer passou por situação semelhante, desde 1994. Livre das amarras do governo, a empresa se tornou uma das três grandes fabricantes de aeronaves comerciais do planeta, atrás de Airbus e Boeing. Os três casos são a prova de que a privatização, quando bem executada, gera mais empregos, mais investimentos e impostos para o Tesouro. Por outro lado, a equivocada manutenção dessas companhias sob o controle do governo só interessa a políticos corruptos e a servidores desejosos de manter privilégios. Já passou da hora de o país corrigir essa excrescência. https://veja.abril.com.br/revista-veja/carta-ao-leitor-o-tamanho-do-rombo/ Publicado em VEJA de 9/12/20 edição nº 2716
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
PERDIDO NAS SENHAS
por Walcyr
Carrasco
Senhas!
Tantas, tantas! Suponho que as empresas perdem milhões por causa delas. Não
digo que é culpa dos hackers.
Simplesmente porque a gente perde a paciência e desiste da compra on-line — já
que senhas não reconhecidas tornaram-se parte da vida. É meu caso com a Amazon
Brasil. Cada vez que entro no site e vou pagar, recebo um aviso que a senha não
é válida. Só que está certa. Mesmo assim, sou obrigado a redefini-la. Enviam um
código para meu e-mail, e perco uns vinte minutos no mínimo para criar a nova.
É um inferno, porque cada vez exigem senhas mais complexas. E menos duradouras.
Um amigo acaba de receber um aviso da faculdade dizendo que sua senha expirou.
Como assim, expirou? Ele não sabe se é tentativa de golpe ou pedido da
faculdade mesmo. Dá medo, porque há quadrilhas especializadas em roubar senhas.
Em razão disso, cada vez mais aumentam as exigências para a criação de senhas
seguras. Surgiram sites de gerenciamento de senhas, como o Lumiun. Esses sites
exigem misturas de números e letras, às vezes uma maiúscula. O ideal é usar no
mínimo catorze caracteres. Advertência: jamais utilizar nomes, palavras reais,
datas importantes, número de documentos… Sugere alterá-las a cada noventa dias.
Pior. Ninguém usa uma só para tudo, é arriscado. Eu tenho umas duas dezenas.
Apple Store, TVs por streaming, meu próprio computador, banco, cartões… Tudo
tem de estar na minha cabeça! Suspeito que hospitais psiquiátricos já reservam
vagas para pacientes com stress causado pelo excesso e complicação das senhas.
Horror: se dá algum problema, não há para quem ligar. Tudo é digital. Fui fazer
compras on-line e descobri que alguém havia cadastrado meu CPF em outro e-mail.
É impossível resolver porque enviavam códigos de segurança para um e-mail
desconhecido. Algumas empresas, como o Magalu, responderam à reclamação,
verificaram e tudo o.k. Outras, como a Nike, igualam-se a paredes de concreto.
“Arrumei uma caderneta de papel, dos
tempos analógicos. Se troco, rabisco em cima”
São tão preciosas que quadrilhas se especializaram em roubá-las. Outro dia o
Instagram de meu irmão foi invadido e virou um site de prostitutas russas!
Alguém entrou no meu Face e fica pedindo a senha. Não boto. E o Face trava!
Recebo também supostos avisos do Instagram para confirmar meu cadastro. Uma
amiga botou os dados e roubaram seu Insta. Foi um custo recuperar! É tenso. Em
alguns lugares, errou a senha três vezes, perde o cartão! Mas, como eu disse,
são tantas! É fácil confundí-las! Ainda mais porque sempre sou obrigado a
mudar alguma. Arrumei uma caderneta de papel, típica dos tempos analógicos.
Iguais às que se usava uns trinta, quarenta anos atrás para telefones,
aniversários… Anotei todas as minhas senhas, devidamente identificadas. Se
troco, rabisco em cima e boto a nova do lado. É uma solução antiga. Mas se eu
anotasse no celular, ou no computador, precisaria de senha para abrir. E se
esquecesse? Na caderneta, encontro todas as senhas importantes. Tão mais
simples! Sei que estou ficando velho. Mas às vezes sinto saudade do tempo da
caneta e do papel… Veja,
2.716 https://veja.abril.com.br/blog/walcyr-carrasco/perdido-nas-senhas/
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
MORO TEM O DIREITO DE FICAR RICO NA INICIATIVA PRIVADA
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