ATÉ 15/12/20 SOMENTE O DITADOR DA COREIA DO NORTE KIM JORG-UN E JAIR MESSIAS BOLSONARO eram os únicos chefes de estado a não reconhecerem Joe Biden (Joseph Robinette "Joe" Biden Jr.) como presidente eleito dos Estados Unidos o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
RUBENS PONTES: 98 ANOS, LÚCIDO E PRODUTIVO E COM BOA SAÚDE
Autor do livro PASSOS SALTOS E QUEDAS, advogado e jornalista, ex-superintendente da Rede Globo em Minas Gerais, e também superintendente dos Diários e Rádios Associados de Assis Chateaubriand, ex-presidente da TV Cultura. Foi assessor do governador Magalhães Pinto durante o Golpe Militar de 1964, entre outros cargos.
Tempo é um negocio meio relativo e até um roqueiro
como Raul Seixas confirma: nunca é tarde para começar tudo de novo. Agradeço as
confortadoras mensagens e digo a cada um que as escreveram: somos, eu e vocês, ao
final de cada ciclo de vida, o resultado dos livros que lemos, das viagens que
fazemos e dos vinhos que bebemos (meio plágio de autor que me penitencio por
não me lembrar do nome). E principalmente das pessoas que amamos.
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
O ROMBO DAS ESTATAIS
O tamanho do rombo
Quando bem executada, a privatização gera mais
empregos, mais investimentos e impostos para o Tesouro; a turma do atraso, no
entanto, tem vencido
Devido à urgência e necessidade, um dos pontos
cruciais do programa econômico desenhado pelo ministro Paulo Guedes foi a
privatização das empresas estatais. Assim que assumiu, Guedes prometeu encarar
de forma prioritária o problema, estipulando prazos e entregando a tarefa a um
nome respeitado da iniciativa privada, o empresário Salim Mattar.
Lamentavelmente, em agosto, o fundador da Localiza deixou o governo, sem evoluir
em suas atribuições — o que está longe de ser um sinal de incompetência.
Realizar um amplo programa de privatização no Brasil é uma tarefa árdua, que
enfrenta manobras protelatórias de toda espécie por confrontar uma vasta rede
de apadrinhamentos políticos e fileiras cerradas de setores do governo movidos
pelo corporativismo. Até agora, infelizmente, a turma do atraso — que atrapalha
o desenvolvimento do país — tem vencido.
A reportagem que começa na página 48 desta edição
traz um levantamento inédito a partir de um documento produzido pelo Ministério
da Economia, elaborado para calcular o peso das estatais nos cofres da União.
Nos últimos cinco anos, essas empresas custaram ao governo federal nada
menos que 71 bilhões de reais em aportes diretos. E não foi só isso. Apenas com
os pagamentos de salários foram consumidos outros 101 bilhões de reais.
Detalhe: parte significativa do universo estudado, dezenove das 46 empresas,
opera no vermelho, com prejuízo acumulado de 22 bilhões de reais. A lista das
deficitárias é encabeçada por Infraero (prejuízo de 6,4 bilhões de reais),
seguida por Valec (4,5 bilhões de reais) e Codevasf (3,8 bilhões de reais).
Não por acaso, a questão das estatais é um dos nove
obstáculos ao crescimento econômico do Brasil, como mostrou a reportagem de
capa de VEJA da semana passada.
O passado recente é pródigo em exemplos de como a transferência de empresas públicas para a iniciativa privada pode ser positiva. Até o fim dos anos 1990, o setor de telefonia brasileiro era sinônimo de ineficiência, com sua cobertura limitada, cara e de péssima qualidade. Hoje, o país tem 230 milhões de smartphones ativos (mais de um por habitante), expansão conduzida por empresas privadas. A Vale, vendida em 1997, teve um brutal crescimento em termos de produção e lucros, transformando-se numa das maiores mineradoras do mundo. A empresa, que tinha 15 000 funcionários, hoje gera 73 000 empregos. A Embraer passou por situação semelhante, desde 1994. Livre das amarras do governo, a empresa se tornou uma das três grandes fabricantes de aeronaves comerciais do planeta, atrás de Airbus e Boeing. Os três casos são a prova de que a privatização, quando bem executada, gera mais empregos, mais investimentos e impostos para o Tesouro. Por outro lado, a equivocada manutenção dessas companhias sob o controle do governo só interessa a políticos corruptos e a servidores desejosos de manter privilégios. Já passou da hora de o país corrigir essa excrescência. https://veja.abril.com.br/revista-veja/carta-ao-leitor-o-tamanho-do-rombo/ Publicado em VEJA de 9/12/20 edição nº 2716
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
PERDIDO NAS SENHAS
por Walcyr
Carrasco
Senhas!
Tantas, tantas! Suponho que as empresas perdem milhões por causa delas. Não
digo que é culpa dos hackers.
Simplesmente porque a gente perde a paciência e desiste da compra on-line — já
que senhas não reconhecidas tornaram-se parte da vida. É meu caso com a Amazon
Brasil. Cada vez que entro no site e vou pagar, recebo um aviso que a senha não
é válida. Só que está certa. Mesmo assim, sou obrigado a redefini-la. Enviam um
código para meu e-mail, e perco uns vinte minutos no mínimo para criar a nova.
É um inferno, porque cada vez exigem senhas mais complexas. E menos duradouras.
Um amigo acaba de receber um aviso da faculdade dizendo que sua senha expirou.
Como assim, expirou? Ele não sabe se é tentativa de golpe ou pedido da
faculdade mesmo. Dá medo, porque há quadrilhas especializadas em roubar senhas.
Em razão disso, cada vez mais aumentam as exigências para a criação de senhas
seguras. Surgiram sites de gerenciamento de senhas, como o Lumiun. Esses sites
exigem misturas de números e letras, às vezes uma maiúscula. O ideal é usar no
mínimo catorze caracteres. Advertência: jamais utilizar nomes, palavras reais,
datas importantes, número de documentos… Sugere alterá-las a cada noventa dias.
Pior. Ninguém usa uma só para tudo, é arriscado. Eu tenho umas duas dezenas.
Apple Store, TVs por streaming, meu próprio computador, banco, cartões… Tudo
tem de estar na minha cabeça! Suspeito que hospitais psiquiátricos já reservam
vagas para pacientes com stress causado pelo excesso e complicação das senhas.
Horror: se dá algum problema, não há para quem ligar. Tudo é digital. Fui fazer
compras on-line e descobri que alguém havia cadastrado meu CPF em outro e-mail.
É impossível resolver porque enviavam códigos de segurança para um e-mail
desconhecido. Algumas empresas, como o Magalu, responderam à reclamação,
verificaram e tudo o.k. Outras, como a Nike, igualam-se a paredes de concreto.
“Arrumei uma caderneta de papel, dos
tempos analógicos. Se troco, rabisco em cima”
São tão preciosas que quadrilhas se especializaram em roubá-las. Outro dia o
Instagram de meu irmão foi invadido e virou um site de prostitutas russas!
Alguém entrou no meu Face e fica pedindo a senha. Não boto. E o Face trava!
Recebo também supostos avisos do Instagram para confirmar meu cadastro. Uma
amiga botou os dados e roubaram seu Insta. Foi um custo recuperar! É tenso. Em
alguns lugares, errou a senha três vezes, perde o cartão! Mas, como eu disse,
são tantas! É fácil confundí-las! Ainda mais porque sempre sou obrigado a
mudar alguma. Arrumei uma caderneta de papel, típica dos tempos analógicos.
Iguais às que se usava uns trinta, quarenta anos atrás para telefones,
aniversários… Anotei todas as minhas senhas, devidamente identificadas. Se
troco, rabisco em cima e boto a nova do lado. É uma solução antiga. Mas se eu
anotasse no celular, ou no computador, precisaria de senha para abrir. E se
esquecesse? Na caderneta, encontro todas as senhas importantes. Tão mais
simples! Sei que estou ficando velho. Mas às vezes sinto saudade do tempo da
caneta e do papel… Veja,
2.716 https://veja.abril.com.br/blog/walcyr-carrasco/perdido-nas-senhas/
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
MORO TEM O DIREITO DE FICAR RICO NA INICIATIVA PRIVADA
|
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
MORO VAI MORAR EM WASHINGTON
"Fazer a coisa certa, sempre"
Sergio Moro
explicou mais uma vez o que vai fazer como sócio-diretor da Alvarez &
Marsal.
Ele publicou no
Twitter:
“A agenda
anticorrupção continua no setor privado. Auxiliar as empresas em políticas de
integridade e em fazer o que é certo. Atualmente, o setor privado é o mais
promissor para avanços nessa área. “Fazer a coisa certa, sempre” é minha
profissão de fé.”
Sérgio Moro vai se mudar para Washington,
nos Estados Unidos
Segundo Lauro Jardim, em sua
coluna no jornal O Globo desta terça-feira (1º/12), a mudança para os Estados
Unidos está previsto no contrato de Moro com a consultoria Alvarez &
Marsal, que atua, entre outros casos, na recuperação do grupo Odebrecht, que
foi à bancarrota por causa da ação da Lava Jato.
Moro deve morar em Washington por um ano, visitando regularmente
o Brasil, “se o coronavírus deixar, claro”, ressalta o jornalista.
Nesta segunda-feira (30), Moro confirmou a sociedade com a consultoria
estadunidense Alvarez & Marsal (A&M), que atua na recuperação judicial
do grupo Odebrecht, mas negou que fará um trabalho relacionado à “advocacia”,
sem atuar “em casos de potencial conflito de
interesses”.
Moro vai morar em Washington ou NY para trabalhar em
empresa que atua para a Odebrecht
No contrato que Sergio Moro
fechou com a consultoria Alvarez & Marsal para atuar como diretor de
compliance está prevista a ida do ex-juiz e ex-ministro para morar com a
família em Washington.
A ideia é que Moro permaneça
cerca de um ano na capital americana, mas vindo constantemente ao Brasil — se o
coronavírus deixar, claro.
Ao menos é o que o próprio Moro tem dito a interlocutores nos
últimos dias.
Há a possibilidade ainda de residir em Nova York, onde fica a
sede da A&M e onde está instalada a área de “Dispute and Investigation” da
empresa.
https://revistaforum.com.br/politica/sergio-moro-vai-se-mudar-para-washington-nos-estados-unidos/
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
ELEIÇÃO DE 2020: DERROTA DOS EXTREMISTAS
Por THEODIANO BASTOS
PT NÃO ELEGE NENHUM PREFEITO NAS CAPITAIS E FICA EM 10º LUGAR
“Com as derrotas de Marília Arraes no Recife e de João Coser em Vitória, o PT não elegeu nenhum prefeito nas capitais brasileiras pela primeira vez desde que foi fundado, em 1980 — é o maior fiasco da história do partido em eleições municipais.
Em 2004, quando Lula estava na metade de seu primeiro mandato na
Presidência, os petistas fizeram nove prefeitos de capitais, recorde da
legenda.
Candidatos de outros partidos apoiados pelo ex-presidiário no
segundo turno em 2020 também naufragaram, como Manuela D’Ávila, do PC do B, em
Porto Alegre e o psolista Guilherme Boulos em São Paulo.”
"Eu
diria que o grande perdedor nessas eleições foi o presidente Bolsonaro. O país
mudou em dois anos. Aquela vontade majoritária do eleitorado brasileiro, em
2018, de votar supostamente contra a velha política simplesmente desapareceu.
Parece que os eleitores brasileiros perceberam o engodo a que foram
levados", afirmou Antônio Barbosa, historiador e professor da Universidade
de Brasília
PARTIDOS QUE MAIS
ELEGERAM PREFEITOS:
MDB — 784 -
PP — 685
PSD — 654
PSDB — 520
DEM — 464
PL — 345
PDT — 314
PTB — 212
Republicanos — 211
PT — 183
ESQUERDA
ENCOLHE APÓS AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS
O
PT foi oficialmente substituído este ano pelo PDT e pelo PSB como os principais
representantes da esquerda brasileira, mas os três partidos saíram reduzidos
das eleições municipais de 2020. Todos elegeram menos prefeitos e vereadores
entre a eleição de 2016 e 2020, cenário oposto dos partidos de centro e dos
representantes da “velha política”. Não há mais partidos de esquerda entre os
cinco maiores do País.
Em 2020, o PDT elegeu 3.345 vereadores, o PSB, 2.948, e o PT
2.584; respectivamente 11%, 18% e 7,5% a menos que na eleição de 2016
MDB,
PP, PSD, PSDB e DEM ocupam as cinco primeiras posições entre os partidos que
mais elegeram prefeitos e vereadores este ano.
Fontes:
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,eleitor-rejeita-2-turno-de-2018,70003533491
https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto
https://www.oantagonista.com/brasil/pela-primeira-vez-pt-nao-elege-nenhum-prefeito-nas-capitais/