quinta-feira, 18 de junho de 2020
VIAGEM PELA CIÊNCIA
“A COVID-19 REVELOU de forma direta e dolorosa quanto
somos dependentes da ciência” disse a VEJA Ann Druyan, viúva de Carl Sagan, astrofísico
autor da série COSMOS. A ciência é o melhor caminha para a humildade e, por sua
vez, para a espiritualidade. Ela nos obriga a admitir a nossa ignorância”, afirma
Ann.
terça-feira, 9 de junho de 2020
BOLSONARO ESTÁ BLEFANDO:
Não se deve se preocupar com o que o adversário ou
inimigo pensa em fazer, MAS COM O QUE ELE PODE FAZER.
Um presidente da república pode muito, mas não pode
tudo. E Bolsonaro está blefando, não tem forças para dar um golpe a se tornar
um ditador, como Hugo Chaves fez na Venezuela e Mussolini na Itália e Hitler na
Alemanha.
Chegaram ao poder por vias democráticas e deram o
golpe.
A resistência é muito forte. Tem contra seus planos o
STF, os presidentes da Câmara e do Senado, quase todos os governadores e
prefeitos, e a maioria do povo brasileiro. Os meios de comunicações fizeram um
consórcio para acompanhar os dados da pandemia e por incrível que pareça, as
torcidas dos maiores times de futebol do Brasil, esqueceram as rivalidades e
estão unidas em defesa da Democracia.
sábado, 6 de junho de 2020
A DIMENSÃO OCULTA DA VIDA
THEODIANO BASTOS
O
outono da vida é o tempo para as reflexões ponderadas da maturidade e
compartilhar emoções.
Dizem os gregos que o destino conduz aquele que o consente e
arrasta o que lhe resiste. A vida, segundo Kahlil Gibran, nos toma e nos atira
de um lado para outro; o Destino nos leva de deu em deu. E nós, colhidos por
essas duas forças, ouvimos vozes terríveis e só vemos aquilo que se fixa como
uma dificuldade ou obstáculo em nosso caminho. “Fui encontrado por aqueles que
não me procuraram. Revelei-me àqueles que não perguntaram por mim”, Bíblia.
Este texto está
no blog: theodianobastos.blogspot.com
Ao escrever este ensaio tenho em mãos os livros: “Jung,
Sincronicidade e Destino Humano” de Ira Progoff (ed. Cultrix) e o “Segredo da
Flor de Ouro” de C.G. Jung e Richard Wilhelm (ed. Vozes). A Teoria das
Coincidências Significativas de C.G. Jung; — nada é por acaso, resolvi comentar
os dois livros ao mesmo tempo, estabelecendo contato de um autor com o outro,
porquanto ambos trabalham numa área altamente meritória, de ajudar os que
sofrem e a se viver melhor. Leio bem devagar e quase sempre ao som de música
clássica, desta feita ouvindo o Ofício de Trevas do Padre José Maria Xavier,
magnífica obra da música barroca mineira com a Orquestra Filarmônica de Minas
Gerais e Coral Palácio das Artes.
O conceito
central nessa definição está expresso na seguinte frase: “A Sincronicidade
considera a coincidência (ou co-ocorrências) de eventos no tempo e no espaço como
significando algo mais do que mero acaso”. É este é o princípio subjacente ao
uso que se faz do I Ching. Ele se vale de dois eventos independentes que
ocorrem ao mesmo tempo e deles extrai enorme significado, ainda que não seja
nenhuma relação de causa e efeito entre os eventos, esclarece Jung.
“Cada
vez que um acontecimento numinoso faz vibrar fortemente a alma, há perigo de
que se rompa o fio em que estamos suspensos. Então o ser humano pode cair. O
perigo do numinoso é que ele impele aos extremos e então uma verdade modesta é
tomada pela VERDADE e um erro mínimo por uma aberração fatal”, adverte o médico
psicanalista Jung. Há milênios o sábio Heráclito descobriu a Enantiodromia, a mais fantástica das leis da psicologia: a função
reguladora dos contrários, o correr em direção contrária e que um dia tudo
reverte a seu contrário.
A Enantiodromia é o estar dilacerado dos pares contrários, um estado de estraçalhamento interior, do qual só se escapa a essa punição divina, à crueldade da lei dessa importante descoberta da psicologia, quem for capaz de diferenciar do inconsciente o seu lado sombrio, colocando-o a sua frente para que tenha condições de dominá-la e mantê-la sob controle, fazendo prevalecer seu lado sadio e construtivo.Tem de tomar consciência da luta interior entre o bem e o mal, entre a luz (Yang) e a sombra (Yin). Estabelecer o relacionamento com o estranhoem nós. A Enantiodromia ,
o correr em sentido contrário. A sabedoria popular a conhece como a “Lei do
Retorno”, de causa e efeito.
A Enantiodromia é o estar dilacerado dos pares contrários, um estado de estraçalhamento interior, do qual só se escapa a essa punição divina, à crueldade da lei dessa importante descoberta da psicologia, quem for capaz de diferenciar do inconsciente o seu lado sombrio, colocando-o a sua frente para que tenha condições de dominá-la e mantê-la sob controle, fazendo prevalecer seu lado sadio e construtivo.Tem de tomar consciência da luta interior entre o bem e o mal, entre a luz (Yang) e a sombra (Yin). Estabelecer o relacionamento com o estranho
“Quando,
durante o silêncio, o espírito é tomado ininterruptamente pela sensação de uma
grande euforia, como se estivesse embriagado ou a sair de um banho em todo o
corpo; então a flor de ouro já está em botão. Quando , depois, todas as aberturas estão
tranqüilas e a lua de prata se acha no meio do céu e se tem a impressão de que
a grande terra é um mundo de luz e de claridade, isto é um sinal de que o corpo
do coração se abre para a lucidez. Este é o sinal de que a flor de ouro
desabrocha”. Mas Dante adverte: “Na
metade da vida me achei numa selva densa. Tomei o caminho errado”
E
Edna Millay em O
RENASCIMENTO :
“AH, DO
SOLO EU BROTEI! / E SAUDEI A TERRA COM TAL GRITO/ QUE NINGUÉM CONHECE, EXCETO
QUEM/ ESTAVA MORTO E RESSUSCITA”.
(*) Theodiano
Bastos é escritor, autor dos livros: “BRASIL:
O Lulopetismo no Poder”, “O Triunfo das Ideias”, “A Procura do Destino”
“Liderança, Chefia e Comando”, ‘PEGADAS DA CAMINHADA e o “Enigma de Jotapê”.
Coordenador e introdutor
das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate
da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”,
“Corrupção, Impunidade e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a
Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e “Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde
Vamos”. Idealizador e executor, em
parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA –
Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV.
idealizador e presidente do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES ongcepaes.blogspot.com.br
sexta-feira, 5 de junho de 2020
COVID – 19 NO BRASIL, De quem é a culpa na catástrofe?
J.R. Guzzo
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O “antifascismo” no Brasil é 100% fascista: violento, intolerante,
antidemocrático
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quarta-feira, 3 de junho de 2020
AMYR KLINK e VILFREDO SCHURMAN, NAVEGADORES E EXPLORADORES FAMOSOS
AMYR KLINK, com 30 anos de experiência, Amyr é filho de uma sueca e de um libanês; tem
o DNA de navegadores por parte da mãe e do pai, navegador e escritor brasileiro,
ele foi a primeira pessoa, em 1984, a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo
a bordo de barco. Filho de mãe sueca (terra dos Vikings) e pai Libanês (terra
dos Fenícios), povos de navegadores que conquistaram o mundo da Antiguidade.
Amyr
Klink é casado com a velejadora Marina Bandeira, desde 1996 e com ela tem três
filhas: as gêmeas Tamara e Laura, nascidas em 1997 e a caçula Marina Helena,
nascida em 2000.
Amyr
Klink (1955) é um navegador, explorador e escritor brasileiro. Empreendedor de
grandes expedições marítimas foi o primeiro a atravessar o Atlântico Sul a remo
e a navegar em volta da Antártica.
Amyr
Khan Klink nasceu em São Paulo, no dia 25 de setembro de 1955. Filho do libanês
Jamil Klink e da sueca Asa Frieberg é o primogênito de quatro irmãos. Com dois
anos começou a frequentar Paraty, cidade litorânea do Rio de Janeiro. Ainda
criança já mostrava sua paixão pelo mar. Com 10 anos, Amyr Klink ganhou seu
primeiro barco. Foi remador do Clube Esperia de São Paulo entre 1974 e 1980.
Amyr
Klink estudou no Colégio São Luís e graduou-se em Economia pela Universidade de
São Paulo. Fez pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Em 1974, Amyr Klink fez sua primeira aventura ao
viajar de moto até o Chile.
Primeiras Viagens
Em
1978, Amyr Klink realizou a travessia de Santos-Paraty em uma canoa. Em 1980,
de catamarã, percorreu o trecho Paraty-Santos e Salvador-Santos. Também
percorreu mais de dois mil quilômetros em um pequeno barco a motor na Amazônia,
seguindo o curso dos rios Negro e Madeira. Em 1982, em um barco a vela navegou
o trecho entre Salvador-Fernando de Noronha e a Guiana Francesa, quando
pesquisou as correntes marinhas se preparando para a próxima viagem.
Grandes Expedições e Livros
A
primeira grande viagem de Amyr Klink teve início depois de idealizar e
construir seu “barco a remo”, o I.A.T., com todos os recursos necessários para
uma jornada de 3.700 milhas. A viagem de travessia do Atlântico Sul teve início
em Luderitz, na Namíbia, África no dia 12 de junho de 1984 e seguiu rumo à
costa da Bahia, enfrentando grandes tempestades e ondas de todos os tipos. A
jornada terminou no dia 18 de setembro de 1984 quando Amyr chegou à praia da
Espera na Bahia, depois de 100 dias de viagem. O relato da viagem deu origem ao
livro “Cem Dias Entre o Céu e o Mar” (1985).
Em
1986, Amyr Klink participou de uma expedição nacional à Antártica. Na volta,
começou a projetar o “veleiro Paraty”. No dia 31 de dezembro de 1989, Amyr
Klink partiu de Paraty a bordo do veleiro para sua segunda grande expedição
rumo aos extremos do mundo que durou 13 meses no continente Antártico, onde
ficou preso no gelo durante sete meses. No dia 2 de fevereiro de 1991 partiu em
direção ao Ártico. Após cinco meses de navegação. No dia 4 de outubro de 1991,
depois de 642 dias e 50 mil Km retorna para a baía de Jurumirim, em Parati,
completando a viagem, que deu origem aos livros: “Paraty Entre Dois
Polos” (1992) e “As Janelas do Paraty” (1993).
Em
1994, Amyr Klink iniciou a preparação do “veleiro Paraty 2”. No dia 31 de
outubro de 1998 partiu da baía de Jurumirim e começou a viagem de
circunavegação em torno da Antártica. O objetivo era partir de um ponto da ilha
Geórgia do Sul e atravessar os oceanos Atlântico, Índico e Pacífico até
retornar ao ponto de partida. Após 88 dias e 14 milhas máuticas, Amyr completou
a viagem que deu origem ao livro “Mar Sem Fim” (2000).
Em
dezembro de 2003, depois de uma grande preparação do veleiro “Paratii 2”, Amyr
Klink deu início a mais uma expedição e desta vez com cinco tripulantes. A
viagem de circunavegação à Antártica durou 76 dias e percorreu 13,3 milhas
náuticas, concluída em fevereiro de 2004. Nessa viagem tudo foi documentado
permitindo a produção de uma série de 4 episódios que teve vinculação
internacional através da National Geographic Channel: “O Continente Gelado”. A
expedição deu origem ao livro “Linha D’Água – Entre Estaleiros e Homens do
Mar” (2006).
Empresário
Além
de realizar outras viagens à Austrália e o Paratii 2 ser consagrado como o
veleiro polar mais seguro e eficiente do mundo, Amyr Klink é sócio fundador do
Museu Nacional do Mar, localizado em São Francisco do Sul, em Santa Catarina,
Administra a Amyr Klink Planejamento e Pesquisas Ltda e a Amyr Klink Projetos
Especiais Ltda.
Amyr
Klink ministra palestras em seminários para empresas, escolas e universidades
abordando temas como planejamento estratégico, gerenciamento de risco,
qualidade e trabalho em equipe. É membro da Royal Geographical Society e
assessor de expedições da Revista National Geographic. Em 2016, lançou o
livro "Não há Tempo a Perder", no qual relata as dificuldades
que passou para realizar seus projetos.
VILFREDO Schürmann
A família
Schurmann é uma família brasileira famosa
por velejar ao redor do mundo. É composta por Vilfredo Schurmann e Heloísa
Schurmann, e seus filhos Pierre Schurmann, David Schurmann, Wilhelm Schurmann e
Kat Schurmann (filha do casal, nascida na Nova Zelândia em 1992). Foi a primeira
família brasileira a circunavegar o mundo em um veleiro,
sendo também uns dos pouquíssimos cidadãos brasileiros que já estiveram em
alguns dos lugares mais remotos da Terra, tais como a ilha de Santa Helena, as Ilhas Pitcairn e
o Território Britânico do Oceano Índico.
Partiram
de Florianópolis em 1984 e passaram dez
anos velejando pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Os
filhos cresceram a bordo, estudando por correspondência. Wilhelm foi o único
dos filhos que permaneceu dez anos inteiros no veleiro. Em 1988, Pierre decidiu
estudar Administração de Empresas nos Estados Unidos,
onde morou até 1994.
David desembarcou na Nova Zelândia em 1991, graduando-se em
Cinema e Televisão.
O sonho de
refazer a rota do navegador português Fernão de Magalhães nasceu antes mesmo dos
Schurmann retornarem ao Brasil da primeira viagem em 1994. Foram três anos de
planejamento para o projeto: a expedição Magalhães Global Adventure.
Em 23 de novembro de 1997, a família, no
veleiro Aysso, iniciou essa nova volta ao mundo,
dessa vez com a pequena Kat Schurmann, filha
caçula do casal Shurmann, de apenas cinco anos de idade. A Família Schurmann
percorreu 32.657 milhas (ou 60.481 quilômetros), durante 912 dias, passando por
48 portos, 31 ilhas, 19 países e nove territórios. A expedição foi acompanhada
em 44 países, pela internet.
A última etapa
da circum-navegação foi o trajeto Lisboa-Porto Seguro na
rota de Pedro Álvares Cabral, dentro das comemorações
dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Em 2004, a
família Schurmann completou vinte anos de aventuras. Nessas duas décadas
visitaram os lugares mais remotos e marcantes do planeta, tendo passado também
por momentos tensos, tais como ondas superiores a dez metros, e ventos de
120km/h na Nova Zelândia. Mas também conheceram paisagens
maravilhosas, fizeram grandes amigos e viveram experiências incríveis. Para
celebrar esses vinte anos de história no mar, a família Schurmann navegou de
Florianópolis até Fortaleza, Ceará.
Nessa terceira expedição, a única realizada exclusivamente na costa brasileira,
a família Schurmann reencontrou amigos e voltou a locais importantes que
marcaram sua trajetória.
Em 2011,
participou da descoberta dos destroços de um submarino alemão
afundado em águas territoriais do Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 2015 a bordo
de seu mais novo veleiro, o Kat, a família atravessou os mares na “Expedição
Oriente” inspirada por uma polêmica teoria: teriam os
exploradores chineses sido os primeiros a navegar ao redor do mundo, conhecendo
lugares como Caribe, América do Sul e Antártica, décadas antes dos europeus até
mesmo antes de Colombo? A expedição buscou investigar as evidências desta
teoria ao refazer as supostas rotas dos navegadores chineses do século XV.
A ideia da
Expedição Oriente surgiu após o estudo da história do navegador português
Fernão de Magalhães, conhecido por idealizar, no século XVI, a primeira viagem
ao redor do globo, que afirmava ter dados sobre diferentes rotas marítimas que
não constavam nos documentos oficiais da época. Para tentar desvendar este
mistério, a Família Schurmann viajou por mais de dois anos. Foram 812 dias no
mar e quase 50 escalas feitas até o retorno ao ponto de partida: Itajaí, Santa
Catarina. Ao todo, o veleiro Kat navegou cerca de 50 mil quilômetros, passando
pelos quatro oceanos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Sch%C3%BCrmann
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segunda-feira, 1 de junho de 2020
CONFRONTAM SE ALASTRAM E ASSUSTA
Atos anti e pró-Bolsonaro
têm confrontos e acirram polarização na pandemia
Manifestações antifascistas foram lideradas por
torcidas organizadas em São Paulo, no Rio e em Minas. Houve tumulto, violência
e detenções
CONFRONTOS NA PAULISTA
O último fim de semana de maio foi
marcado por tensão entre manifestantes contra e a favor do governo Jair Bolsonaro,
acirrando ainda mais o clima de polarização no país em meio à pandemia do
novo coronavírus, que já infectou mais
de meio milhão de brasileiros. Os protestos na Avenida Paulista, em São Paulo,
e na orla de Copacabana, no Rio terminaram em conflito neste domingo, 31. Em
Brasília, o presidente voltou a desrespeitar as recomendações de isolamento e
participou de atos contra o STF e a favor da intervenção militar.
Atos antifascistas, que clamavam por democracia e
pela saída de Bolsonaro foram liderados por torcidas organizadas de clubes de
futebol. Em São Paulo, membros da torcida corintiana Gaviões da Fiel ganharam o
apoio de integrantes de organizadas dos rivais Palmeiras, São Paulo e Santos. O
Corinthians tem uma ligação histórica com a democracia, em razão do movimento
liderado na década de 1980 por jogadores como Sócrates e Casagrande durante a ditadura
militar e que foi lembrado no ato.
Vestidos de preto e com uma faixa em favor da
democracia, cerca de 500 manifestantes, a maioria usando máscaras para
proteger-se contra o coronavírus, cruzaram na Avenida Paulista. As confusões
começaram ao encontrar um grupo de boslonaristas, que portavam bandeiras da
Ucrânia e do Pravyi Sektor (Setor Direito), uma organização paramilitar criada
em 2013 que virou partido política na Leste Europeu e é constantemente
associado ao nazismo.
As barreiras policiais não impediram uma briga entre os dois
lados. A polícia interveio disparando bombas de gás lacrimogêneo. Manifestantes
anti-Bolsonaro queimaram latas de lixo municipais e jogaram pedras nos
policiais, que novamente responderam com gás lacrimogêneo, em um conflito que
durou cerca de três horas. Pelo menos três pessoas foram detidas.
CONFRONTO
EM COMPACABANA
Pela manhã, grupos pró e contra Bolsonaro ficaram frente a
frente na praia de Copacabana. Os manifestantes bolsonaristas criticavam o STF
e o Congresso e pediam o impeachment do governador Wilson Witzel (PSC),
desafeto de Bolsonaro. O grupo de oposição ao presidente contava com membros da
torcida organizada Fla Antifa, do Flamengo.
O grupo que pedia por democracia foi reprimido por policiais,
que usaram bombas de gás e deteve um dos integrantes, antes que a manifestação
se dispersasse. O Rio ainda foi palco de outra manifestação em frente ao
Palácio Guanabara, sede oficial do governo estadual.
CONFRONTOS
EM BELO HORIZONTE
Em Belo
Horizonte também registrou manifestações a favor e contra o governo. Membros de
torcidas organizadas antifascistas de Atlético Mineiro, Cruzeiro e América
Mineiro se uniram em atos contra Bolsonaro, na Praça da Bandeira, onde também
se reuniam apoiadores do presidente. A Polícia Militar separou os grupos. https://veja.abril.com.br/brasil/atos-anti-e-pro-bolsonaro-tem-confrontos-e-acirram-polarizacao-na-pandemia/31/05/20
Rubens Pontes, 97 anos, Capim Branco/MG: Nós, os brasileiros, estamos mais ou menos familiarizados com ditaduras. Civis, com Getúlio Vargas, militares, como a de 1964. Nunca, porém, como as implantadas na Rússia, na Alemanha, na Itália. Acompanho, amedrontado, o encaminhamento da montagem em plena execução de um projeto, friamente elaborado para chegar a um velho modelo de ditadura que a minha geração conheceu: o fascismo liderado por um modelo caboclo de Benito Mussolini. É absolutamente assustador.
Pelo Face
ÚLTIMA
BATALHA DA VIDA
Fernando
Gabeira: “A única coisa que posso dizer produtivamente agora é isto: não percam
tempo. É urgente falar com amigos, estabelecer contatos, discutir como atuar
adiante, como resistir ao golpe de Estado. Posso estar enganado, mas jamais me
perdoaria, com a experiência que tenho, se deixasse de alertar a tempo e também
não me preparasse para esta que talvez seja a última grande luta da minha
vida.” https://www.oantagonista.com/brasil/como-resistir-ao-golpe-de-estado/?desk
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