Milhões de dólares para roubar mensagens da Lava Jato
Sem nenhuma dúvida o roubo de mensagens foi encomendado, custou muito dinheiro e o alvo era a Lava Jato, mas também para desmoralizar o Poder Judiciário e o Ministério Público e isso decorre porque a legislação brasileira não ter o Juiz de Instrução.O roubo das mensagens da Lava Jato custou milhões de dólares, segundo a Crusoé.
“Reservadamente, experientes investigadores da área de inteligência dizem acreditar que se trata de um trabalho feito por profissionais, à custa de muito dinheiro. Invadir telefones celulares e acessar dados de aplicativos de mensagens é algo difícil até para os órgãos oficiais de investigação. Normalmente, esse tipo de ação depende de tecnologias caríssimas, na casa dos milhões de dólares. Chegar ao autor das invasões é tarefa difícil. Alguns ataques não deixam vestígios, observa Evandro Lorens, diretor da associação que representa os peritos criminais da Polícia Federal. Ele diz ser imprescindível periciar os aparelhos dos alvos.”
MENSAGENS DE MORO ROUBADAS E VAZADAS: SERVIÇOS SECRETOS ESTRANGEIROS
ENVOLVIDOS?
Sergio Moro disse para o Estadão
que não teme o vazamento de novas mensagens roubadas...
“Esse veículo não tem nenhuma transparência”, diz
Moro sobre Intercept
Na
entrevista ao Estadão, Sergio Moro disse que é alvo de um "crime em
andamento" promovido por uma organização criminosa profissional, ao se
referir à invasão de seu celular e de outras autoridades....
Sergio Moro, em entrevista ao Estadão, explicou por
que encaminhou a Deltan Dallagnol o nome de uma testemunha:
“A mensagem que dizem ser a mais delicada em relação
a mim, o que é? É uma notícia-crime. Alguém informa que tem informações
relevantes sobre crimes e eu repasso para o Ministério Público. Isso está
previsto expressamente no Código de Processo Penal, artigo 40, e também no
artigo 7 da Lei de Ação Civil Pública, que diz que ‘quando o juiz tiver
conhecimento de fatos que podem constituir crime ou improbidade administrativa
ele comunica o Ministério Público’. Basicamente é isso, eu recebi e repassei.
Porque eu não posso fazer essa investigação.”
E mais:
“As pessoas ouviam histórias verdadeiras, plausíveis
e, às vezes, histórias fantasiosas. E, muitas vezes, em vez de levar ao
Ministério Público, levavam a mim. O que a gente fazia? A gente mandava para o
Ministério Público. Mandava normalmente pelos meios formais, mas, às vezes,
existia uma situação da dinâmica ali do dia, naquela correria, e enviava por
mensagem.”