Bolsonaro ajuda a acirrar clima de intolerância no Brasil.
Amigos perdendo a amizade por terem pensamentos diferentes. Como Lula do
“ nós contra eles”, “encher de porrada os coxinhas”, Bolsonaro também
ajuda na polarização da sociedade entre “direita”e “esquerda” e incita a violência que
para resolver a situação do Brasil seria preciso terminar o que a
ditadura não fez, “fuzilando uns 30.000, a começar por Fernando Henrique
Cardoso”
Este texto está no blog O
PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br
Fonte: Blog do Josias de Souza
FRAGMENTAÇÃO
PARTIDÁRIA
Pela primeira vez desde 1989, a 19 dias das eleições
(em 18/09) o candidato em primeirolugar tem menos de 30% dos votos
“O Brasil é um caso extremo de fragmentação partidária, sem paralelo
no mundo. Hoje são 35 partidos e 50 outros requerem registro no TSE. Dos
147 milhões de eleitores, apenas 17 milhões são filiados”. Os partidos perderam
importância e os políticos perderam credibilidade, diz José Álvaro Moisés.
Antonio Hamilton Martins Mourão, ingressou no Exército em 1972, na
Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro,
também frequentada por Bolsonaro. Foi instrutor da mesma academia,
cumpriu missão de Paz em Angola e foi adido militar do Brasil na
Venezuela. Ele também comandou a 6ª Divisão de
Exército e o Comando Militar do Sul.
Gal.
Mourão, vice de Bolsonaro
defende nova Constituição, sem passar 'por eleitos pelo povo' O vice de Jair Bolsonaro (PSL) na chapa a
presidente, General Mourão
(PRTB), defendeu nesta quinta-feira uma nova Constituição, mas feita por um grupo de juristas,
constitucionalistas e notáveis. Segundo o entendimento do general, o
texto poderia ser aprovado em plebiscito pela população, sem que fosse
necessário a formação de uma Assembleia Constituinte.
AUTOGOLPE
O Gal. Hamilton Mourão, em entrevista no
GloboNews de 07/9/18 pregou o “autogolpe” por parte do presidente com
apoio das Forças Armadas
Direita
popular veio para ficar, e deve-se aprender a lidar com ela. Massa da
direita ativou-se em 2013 como um derivado silencioso das marchas dos
ricos, diz Vinícius Mota na Folha de S. Paulo.
Bolsonaro ajuda a acirrar clima de intolerância no Brasil.
Amigos perdendo a amizade por terem pensamentos diferentes. Como Lula do “
nós contra eles”, “encher de porrada os coxinhas”, Bolsonaro também ajuda na
polarização da sociedade entre “direita”e “esquerda” e incita a violência que para resolver a situação do
Brasil seria preciso terminar o que a ditadura não fez, “fuzilando uns
30.000, a começar por Fernando Henrique Cardoso”
Este texto está no blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br
Fonte: Blog do Josias de Souza
FRAGMENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Pela
primeira vez desde 1989, a 19 dias das eleições (em 18/09) o candidato em
primeirolugar tem menos de 30% dos votos
“O Brasil é um caso extremo de
fragmentação partidária, sem paralelo no mundo. Hoje são 35 partidos e 50
outros requerem registro no TSE. Dos 147 milhões de eleitores, apenas 17
milhões são filiados”. Os partidos perderam importância e os políticos perderam
credibilidade, diz José Álvaro
Moisés.
Antonio
Hamilton Martins Mourão, ingressou no
Exército em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio
de Janeiro, também frequentada por Bolsonaro. Foi instrutor da mesma
academia, cumpriu missão de Paz em Angola e foi adido militar do Brasil na
Venezuela. Ele também comandou a 6ª Divisão de Exército e
o Comando Militar do Sul.
Gal.
Mourão, vice de Bolsonaro defende
nova Constituição, sem passar 'por eleitos pelo povo' O vice de Jair
Bolsonaro (PSL) na chapa a presidente, General
Mourão (PRTB),
defendeu nesta quinta-feira uma nova Constituição,
mas feita por um grupo de juristas, constitucionalistas e notáveis. Segundo o
entendimento do general, o texto poderia ser aprovado em plebiscito pela
população, sem que fosse necessário a formação de uma Assembleia
Constituinte.
AUTOGOLPE
O Gal. Hamilton Mourão, em entrevista no
GloboNews de 07/9/18 pregou o “autogolpe” por parte do presidente com apoio
das Forças Armadas
Direita
popular veio para ficar, e deve-se aprender a lidar com ela. Massa da direita
ativou-se em 2013 como um derivado silencioso das marchas dos ricos, diz
Vinícius Mota na Folha de S. Paulo.
Adélio Bispo de Oliveira nasceu em 6 de maio
de 1978, na cidade de Montes Claros (MG), numa família muito simples. Em 1997
ele decide sair de casa em busca de emprego, e passa a viajar para outras
cidades e estados. É nessa fase que ele inicia sua aproximação com a religião.
Segundo a família, desde então, ele raramente voltou para sua cidade natal. Em 2013 ele é processado por crime de lesão
corporal, ao se desentender com um parente e arrombar sua casa. Foi filiado ao
PSOL por sete anos, de 2007 a 2014, com desejo de entrar para
política como deputado. Solteiro, nos último sete anos passou por doze
empregos e em nenhum permaneceu mais do que três meses. Atualmente está
desempregado.
Durante sua
audiência de custódia, em 7 de setembro, Adélio se declarou “um autor da
esquerda moderada” e que “defende a ideologia de esquerda”. Seu Facebook
indica e reforça essas convicções politicas.
Em sua página encontram-se ataques
contra Jair
Bolsonaro , a Maçonaria, Michel Temer, o MBL, Geraldo Alkmin, a
Senadora Ana Amélia, Deltan Dallagnol e até contra os personagens do desenho
animado “Tom e Jerry”, lançado em 1940 nos Estados Unidos, em que Adélio alega
ter encontrado mensagens subliminares.
Ainda
no Facebook, ele defende o regime Venezuelano e Lula, denuncia perseguições ao
número 13 (número eleitoral do Partido dos Trabalhadores) e difunde teorias de
conspiração sobre os ataques da Al-Qaeda, em 11 de setembro de 2001, contra os
Estados Unidos.
5 de julho - Coincidência ou
premeditação? (1)
Nesse dia Adélio posta na sua página do Facebook uma mapa
informando sua localização: Clube e Escola de Tiro .38, em Florianópolis (SC).
O mesmo clube do qual os filhos de Jair Bolsonaro, Carlos e Eduardo, são sócios
No clube, Adélio, preenche uma ficha
cadastral e faz uma instrução de tiro por uma hora. Os cursos desta escola
custam entre R$689,00 e R$1.890,00. A viagem de ônibus de Montes Claros para
Florianópolis sai por cerca de R$190,00. Não se sabe onde ele se hospedou.
Esse não parece ser um típico programa
de recreação de um homem pobre e desempregado, especialmente numa
quinta-feira.
Essa viagem, um mês antes do atendado, foi
uma coincidência ou possível premeditação?
23 de agosto - Coincidência ou premeditação? (2 e
3)
Adélio compra uma passagem de ônibus, por
cerca de R$190,00 e percorre 689 km de Montes Claros para Juiz de Fora. O
calendário da campanha de Jair Bolsonaro previa sua chegada nessa cidade no dia
6 de setembro. Essa viagem, duas semanas antes do atendado,
foi uma coincidência ou possível premeditação? Em Juiz de Fora ele se hospeda numa pensão,
pagando adiantado R$400 em dinheiro, por um mês de estadia no melhor e mais
caro quarto individual. Esse valor não incluía alimentação. A pensão fica a
apenas 1 km do local onde o criminoso esfaquearia Bolsonaro, ou
seja, quinze minutos de caminhada a pé. A localização da pensão foi uma coincidência
ou possível premeditação?
6 de setembro - Mais indícios da ação de uma
alcateia e não de um lobo solitário
Há um mês das eleições, Adélio passa a
ostentar no seu currículo o infame título de terrorista urbano. Pouco depois
das 15hs ele caminha para o calçadão da Rua Halfeld e desfere um golpe de faca
no abdômen de Jair Bolsonaro. A cena grotesca é filmada e fotografada por
várias pessoas que estavam no local, e choca o Brasil.
Ao se analisar
detalhadamente os vídeos do atentado, começam a aparecer detalhes que levantam
a suspeita de participação de terceiros, como o de um homem que troca um objeto
com uma mulher, a pouco mais de um metro de Adélio, momentos antes do
atentado. Policial - “Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Ninguém”
Policial - “Não foi isso que você falou antes. Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Eu não disse que ninguém mandou, quem mandou foi o Deus aqui em cima” O criminoso percebe que caiu em contradição.
Logo ao ser preso, no questionamento inicial da Polícia antes de chegar na
Delegacia, ele nomeia um mandante. Na Delegacia, ele muda de ideia e
decide por a culpa em Deus. Os advogados de Adélio reforçam essa
versão, ao dizer que seu cliente alegou motivações religiosas, e que a intenção
da facada era apenas para ferir. Mais tarde, Adélio e seus advogados
alteram mais uma vez o discurso, passando a dar ênfase na motivacão do
crime como sendo política. Incrivelmente, em apenas 24
horas surgiram três suspeitos de colaborar ou motivar o
atentado: 1) O mandante secreto, citado inicialmente, 2) Deus, e por fim 3)
Divergências políticas.
No mesmo dia do
atentado a Polícia Federal conduz uma busca no quarto da pensão que Adélio
ocupava, e se depara com itens surpreendentes. Lá é encontrado um cartão
de crédito internacional do banco Itaú, dois cartões (conta corrente e
poupança) da Caixa Econômica Federal, extratos impressos dos dois bancos, um
extrato do FGTS, quatro celulares, três chips de celulares e um notebook. No dia 12 de setembro a Polícia Federal
apreendeu seis discos rígidos de uma lan house que Adélio frequentou
diariamente, do dia 29/8 até o dia do atentado, duas vezes por dia, de manhã e
de tarde. O que um desempregado de família pobre fazia
com todo este esse material, se conectando diariamente na internet, esperando a
chegada de Bolsonaro com duas semanas de antecedência?
7 de setembro - Um dia após o atentado e os
indícios de uma alcateia se acumulam
Menos de 24 horas após o atentado contra a
vida de Bolsonaro, uma banca advocatícia composta por quatro defensores de
renome aparece em Juiz de Fora para representar o criminoso. Dois deles, Zanone Manuel de Oliveira Junior
e Fernando Costa Oliveira Magalhães, chegam num avião particular, para
encontrar seus colegas Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa e Fernando Costa
Oliveira Magalhães. Essa não é uma banca qualquer. Esses
advogados trabalharam em casos de grande repercussão nacional como o do goleiro
Bruno e da missionária americana Dorothy Stang. A quantidade e qualidade desses advogados, e
a rapidez com que chegam à cena do crime levanta questionamentos imediatos.
Zanone declara para a imprensa o motivo pelo qual assumiram
o caso: “por questões humanitárias, e por compadecimento com a saúde
mental de Adélio”. Mas a pergunta persiste: quem está pagando os serviços desses
advogados? Na tentativa de explicar e sanar essa dúvida,
os advogados dão duas infelizes declarações, que produzem o efeito
contrário ao desejado, e complicaram ainda mais a vida do criminoso. Fonte:
Último
Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2018-09-16/adelio-bispo-de-oliveira.html