terça-feira, 18 de setembro de 2018

POLARIZAÇÃO ENTRE HOSPITAL X PRISÃO












RISCO DE RETROCESSO
POLARIZAÇÃO ENTRE HOSPITAL X PRISÃO



Bolsonaro ajuda a acirrar clima de intolerância no Brasil. Amigos perdendo a amizade por terem pensamentos diferentes. Como Lula do “ nós contra eles”, “encher de porrada os coxinhas”, Bolsonaro também ajuda na polarização da sociedade entre “direita”  e “esquerda” e incita a violência que para resolver a situação do Brasil seria preciso terminar o que a ditadura não fez, “fuzilando uns 30.000, a começar por Fernando Henrique Cardoso”
Este texto está no blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br
 
Fonte: Blog do Josias de Souza 

FRAGMENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Pela primeira vez desde 1989, a 19 dias das eleições (em 18/09) o candidato em primeirolugar tem menos de 30% dos votos
“O Brasil é um caso extremo de fragmentação partidária, sem paralelo no mundo. Hoje são 35 partidos e 50 outros requerem registro no TSE. Dos 147 milhões de eleitores, apenas 17 milhões são filiados”. Os partidos perderam importância e os políticos perderam credibilidade, diz  José Álvaro Moisés.

Antonio Hamilton Martins Mourão, ingressou no Exército em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro, também frequentada por Bolsonaro. Foi instrutor da mesma academia, cumpriu missão de Paz em Angola e foi adido militar do Brasil na Venezuela. Ele também comandou a 6ª Divisão de Exército e o Comando Militar do Sul. 

Polarização hospital X cadeia

Gal. Mourão, vice de Bolsonaro defende nova Constituição, sem passar 'por eleitos pelo povo' O vice de Jair Bolsonaro (PSL) na chapa a presidente, General Mourão (PRTB), defendeu nesta quinta-feira uma nova Constituição, mas feita por um grupo de juristas, constitucionalistas e notáveis. Segundo o entendimento do general, o texto poderia ser aprovado em plebiscito pela população, sem que fosse necessário a formação de uma Assembleia Constituinte.
AUTOGOLPE
O Gal. Hamilton Mourão, em entrevista no GloboNews de 07/9/18 pregou o “autogolpe” por parte do presidente com apoio das Forças Armadas
Direita popular veio para ficar, e deve-se aprender a lidar com ela. Massa da direita ativou-se em 2013 como um derivado silencioso das marchas dos ricos, diz Vinícius Mota na Folha de S. Paulo.


Bolsonaro ajuda a acirrar clima de intolerância no Brasil. Amigos perdendo a amizade por terem pensamentos diferentes. Como Lula do “ nós contra eles”, “encher de porrada os coxinhas”, Bolsonaro também ajuda na polarização da sociedade entre “direita”  e “esquerda” e incita a violência que para resolver a situação do Brasil seria preciso terminar o que a ditadura não fez, “fuzilando uns 30.000, a começar por Fernando Henrique Cardoso”
Este texto está no blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br
Fonte: Blog do Josias de Souza 

FRAGMENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Pela primeira vez desde 1989, a 19 dias das eleições (em 18/09) o candidato em primeirolugar tem menos de 30% dos votos
“O Brasil é um caso extremo de fragmentação partidária, sem paralelo no mundo. Hoje são 35 partidos e 50 outros requerem registro no TSE. Dos 147 milhões de eleitores, apenas 17 milhões são filiados”. Os partidos perderam importância e os políticos perderam credibilidade, diz  José Álvaro Moisés.

Antonio Hamilton Martins Mourão, ingressou no Exército em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro, também frequentada por Bolsonaro. Foi instrutor da mesma academia, cumpriu missão de Paz em Angola e foi adido militar do Brasil na Venezuela. Ele também comandou a 6ª Divisão de Exército e o Comando Militar do Sul. 

Polarização hospital X cadeia

Gal. Mourão, vice de Bolsonaro defende nova Constituição, sem passar 'por eleitos pelo povo' O vice de Jair Bolsonaro (PSL) na chapa a presidente, General Mourão (PRTB), defendeu nesta quinta-feira uma nova Constituição, mas feita por um grupo de juristas, constitucionalistas e notáveis. Segundo o entendimento do general, o texto poderia ser aprovado em plebiscito pela população, sem que fosse necessário a formação de uma Assembleia Constituinte.
AUTOGOLPE
O Gal. Hamilton Mourão, em entrevista no GloboNews de 07/9/18 pregou o “autogolpe” por parte do presidente com apoio das Forças Armadas
Direita popular veio para ficar, e deve-se aprender a lidar com ela. Massa da direita ativou-se em 2013 como um derivado silencioso das marchas dos ricos, diz Vinícius Mota na Folha de S. Paulo.

Fontes: Revista Veja, O Globo e youtube

domingo, 16 de setembro de 2018

ADÉLIO: LOBO SOLITÁRIO OU MEMBRO DE UMA ALCATEIA RAIVOSA OU FERA TREINADA?



ADÉLIO: LOBO SOLITÁRIO OU MEMBRO DE UMA ALCATEIA RAIVOSA OU FERA TREINADA? 

Segundo noticia a imprensa, a PF pedirá mais 15 dias para finalizar investigação sobre autor da facada em Bolsonaro 

Por André Jalonetsky

Quem é Adélio?

Adélio Bispo de Oliveira nasceu em 6 de maio de 1978, na cidade de Montes Claros (MG), numa família muito simples. Em 1997 ele decide sair de casa em busca de emprego, e passa a viajar para outras cidades e estados. É nessa fase que ele inicia sua aproximação com a religião. Segundo a família, desde então, ele raramente voltou para sua cidade natal.
Em 2013 ele é processado por crime de lesão corporal, ao se desentender com um parente e arrombar sua casa. Foi filiado ao PSOL por sete anos, de 2007 a 2014, com desejo de entrar para política como deputado. Solteiro, nos último sete anos passou por doze empregos e em nenhum permaneceu mais do que três meses. Atualmente está desempregado.
Adélio Bispo de Oliveira postou na sua página do Facebook (https://www.facebook.com/adeliodeoliveira.bispo.3?fb_dtsg_ag=AdwUIGNV0__qcZ6LwI3D-s-LNcQzD-hIs35umBGk6vIYjw%3AAdweK7E0MllVNSvd8_g4lhNqpG4UG6pA7hXFgxM3qiI_jA) a bandeira do Brasil com centro vermelho, a foice e o martelo, cor e símbolos que remetem ao comunismo
Durante sua audiência de custódia, em 7 de setembro, Adélio se declarou “um autor da esquerda moderada” e que “defende a ideologia de esquerda”. Seu Facebook indica e reforça essas convicções politicas.
Em sua página encontram-se ataques contra  Jair Bolsonaro , a Maçonaria, Michel Temer, o MBL, Geraldo Alkmin, a Senadora Ana Amélia, Deltan Dallagnol e até contra os personagens do desenho animado “Tom e Jerry”, lançado em 1940 nos Estados Unidos, em que Adélio alega ter encontrado mensagens subliminares.
Ainda no Facebook, ele defende o regime Venezuelano e Lula, denuncia perseguições ao número 13 (número eleitoral do Partido dos Trabalhadores) e difunde teorias de conspiração sobre os ataques da Al-Qaeda, em 11 de setembro de 2001, contra os Estados Unidos.

5 de julho - Coincidência ou premeditação? (1)

Nesse dia Adélio posta na sua página do Facebook uma mapa informando sua localização: Clube e Escola de Tiro .38, em Florianópolis (SC). O mesmo clube do qual os filhos de Jair Bolsonaro, Carlos e Eduardo, são sócios
No clube, Adélio, preenche uma ficha cadastral e faz uma instrução de tiro por uma hora. Os cursos desta escola custam entre R$689,00 e R$1.890,00. A viagem de ônibus de Montes Claros para Florianópolis sai por cerca de R$190,00. Não se sabe onde ele se hospedou.
Esse não parece ser um típico programa de recreação de um homem pobre e desempregado, especialmente numa quinta-feira.
Essa viagem, um mês antes do atendado, foi uma coincidência ou possível premeditação?

23 de agosto - Coincidência ou premeditação? (2 e 3)

Adélio compra uma passagem de ônibus, por cerca de R$190,00 e percorre 689 km de Montes Claros para Juiz de Fora. O calendário da campanha de Jair Bolsonaro previa sua chegada nessa cidade no dia 6 de setembro.
Essa viagem, duas semanas antes do atendado, foi uma coincidência ou possível premeditação?
Em Juiz de Fora ele se hospeda numa pensão, pagando adiantado R$400 em dinheiro, por um mês de estadia no melhor e mais caro quarto individual. Esse valor não incluía alimentação. A pensão fica a apenas 1 km do local onde o criminoso esfaquearia Bolsonaro, ou seja, quinze minutos de caminhada a pé.
A localização da pensão foi uma coincidência ou possível premeditação?

6 de setembro - Mais indícios da ação de uma alcateia e não de um lobo solitário

Há um mês das eleições, Adélio passa a ostentar no seu currículo o infame título de terrorista urbano. Pouco depois das 15hs ele caminha para o calçadão da Rua Halfeld e desfere um golpe de faca no abdômen de Jair Bolsonaro. A cena grotesca é filmada e fotografada por várias pessoas que estavam no local, e choca o Brasil.
Jair Bolsonaro logo após receber uma facada no seu abdômen
Ao se analisar detalhadamente os vídeos do atentado, começam a aparecer detalhes que levantam a suspeita de participação de terceiros, como o de um homem que troca um objeto com uma mulher, a pouco mais de um metro de Adélio, momentos antes do atentado. Policial - “Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Ninguém”
Policial - “Não foi isso que você falou antes. Quem te mandou fazer isso?”
Adélio - “Eu não disse que ninguém mandou, quem mandou foi o Deus aqui em cima”

O criminoso percebe que caiu em contradição. Logo ao ser preso, no questionamento inicial da Polícia antes de chegar na Delegacia, ele nomeia um mandante. Na Delegacia, ele muda de ideia e decide por a culpa em Deus.
Os advogados de Adélio reforçam essa versão, ao dizer que seu cliente alegou motivações religiosas, e que a intenção da facada era apenas para ferir. Mais tarde, Adélio e seus advogados alteram mais uma vez o discurso, passando a dar ênfase na motivacão do crime como sendo política. 
Incrivelmente, em apenas 24 horas surgiram três suspeitos de colaborar ou motivar o atentado: 1) O mandante secreto, citado inicialmente, 2) Deus, e por fim 3) Divergências políticas.
Faca com lâmina de 30cm usada por Adélio Bispo de Oliveira na tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro
No mesmo dia do atentado a Polícia Federal conduz uma busca no quarto da pensão que Adélio ocupava, e se depara com itens surpreendentes. Lá é encontrado um cartão de crédito internacional do banco Itaú, dois cartões (conta corrente e poupança) da Caixa Econômica Federal, extratos impressos dos dois bancos, um extrato do FGTS, quatro celulares, três chips de celulares e um notebook. No dia 12 de setembro a Polícia Federal apreendeu seis discos rígidos de uma lan house que Adélio frequentou diariamente, do dia 29/8 até o dia do atentado, duas vezes por dia, de manhã e de tarde.
O que um desempregado de família pobre fazia com todo este esse material, se conectando diariamente na internet, esperando a chegada de Bolsonaro com duas semanas de antecedência?

7 de setembro - Um dia após o atentado e os indícios de uma alcateia se acumulam

Menos de 24 horas após o atentado contra a vida de Bolsonaro, uma banca advocatícia composta por quatro defensores de renome aparece em Juiz de Fora para representar o criminoso.
Dois deles, Zanone Manuel de Oliveira Junior e Fernando Costa Oliveira Magalhães, chegam num avião particular, para encontrar seus colegas Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa e Fernando Costa Oliveira Magalhães.
Essa não é uma banca qualquer. Esses advogados trabalharam em casos de grande repercussão nacional como o do goleiro Bruno e da missionária americana Dorothy Stang.
A quantidade e qualidade desses advogados, e a rapidez com que chegam à cena do crime levanta questionamentos imediatos. Zanone declara para a imprensa o motivo pelo qual assumiram o caso: “por questões humanitárias, e por compadecimento com a saúde mental de Adélio”. Mas a pergunta persiste: quem está pagando os serviços desses advogados?
Na tentativa de explicar e sanar essa dúvida, os advogados dão duas infelizes declarações, que produzem o efeito contrário ao desejado, e complicaram ainda mais a vida do criminoso.
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2018-09-16/adelio-bispo-de-oliveira.html