quarta-feira, 29 de agosto de 2018

BRASIL E FILIPINAS, TÊM SEMELHANÇAS?


Rodrigo Duterte,          Presidente "Justiceiro"
Presidente "Justiceiro" disse que as drogas devem ser paradas "a qualquer custo"
Um dos principais advogados de direitos humanos do país, José Manuel Diokno, advertiu na semana passada que Duterte tinha "gerado uma explosão nuclear de violência que está fora de controle e está criando uma nação sem juízes"

Filipinas, reino do terror: política antidrogas já levou à execução quase 10.000 pessoas

Projeto de reinserção de usuários virou uma estratégia para "eliminar" dependentes e traficantes

O problema com o presidente Rodrigo Duterte é que ele é um político que cumpre o que promete. Prometeu aos filipinos acabar com a droga custe o que custar. E votaram nele com entusiasmo. Agora Duterte, que conhece as leis porque foi promotor, está cumprindo sua palavra por meio de execuções extrajudiciais. Semeou o terror entre os pobres viciados em shabu, a metanfetamina local, a droga mais popular. Eles são a presa.
Na noite de sua posse, há um ano, detalhou durante o jantar oficial a principal promessa de seu programa. Como sempre, falou como um valentão: “Esses filhos da puta estão destruindo nossos filhos. Faço um alerta para não mexerem com nisso, mesmo que sejam policiais, porque, estou falando sério, vou matar todos… Se conhecer algum viciado, mate-o você mesmo, porque seria muito doloroso pedir para seus pais fazerem isso… Os que continuam usando drogas já foram alertados durante a campanha. Aconteça o que acontecer, aviso: sem remorsos. Falei para pararem. Se acontecer algo [aos viciados], eles procuraram”.

Imediatamente, os assassinatos de consumidores e traficantes de drogas dispararam. Morrem como moscas. Morrem nas mãos da polícia ou de vizinhos mascarados ou de gangues rivais. Desde aquele discurso impiedoso, foram assassinadas 9.432 pessoas. Parece mais um extermínio de viciados que uma guerra contra as drogas. Para a poderosa Igreja católica das Filipinas é “um reino do terror”; para o Human Rights Watch (HRW), “uma campanha de execuções extrajudiciais” instigada por Duterte, que garante total impunidade aos policiais.
"Esses desgraçados estão destruindo nossos filhos. Se você conhecer algum viciado, mate-o você mesmo!", disse Duterte
Os assassinatos seguem um padrão. As autoridades telefonam ao usuário para que entre na reabilitação, como já fizeram 1,3 milhão de pessoas. Se não obedecer, policiais à paisana vão à sua casa. A operação para prendê-lo acaba quase sempre com o suspeito morto a tiros da polícia (97%, segundo a Reuters) e com uma explicação oficial que se resume em duas palavras: legítima defesa. E junto ao cadáver, quase sempre dois elementos: um revólver calibre 38 e um pacotinho de cristais de shabu. O caso de Napoleón Mirás, 27 anos, é típico. Condutor de triciclo, costumava levar a namorada para lá e para cá. Ela era a mula, mas ele estava viciado e às vezes traficava. Quando a polícia chegou a sua casa, tentou esconder-se, foi seu pai que o convenceu a se entregar. Os policiais o levaram para a rua, depois mudaram de ideia e subiram com ele para o segundo andar enquanto seus familiares ficavam embaixo ajoelhados com as mãos na nuca. Soaram oito disparos. Napoleón estava morto. Ao lado do corpo, um revólver 38 com um cartucho usado e quatro gramas de shabu, segundo a reconstrução documentada pelo HRW em seu relatório Licença para Matar. Segundo o atestado, Napoleón morreu “em uma troca de tiros depois de iniciar o tiroteio contra as operações”. No entanto, um vizinho contou ao HRW que viu de sua janela Napoleón de joelhos com os braços para cima quando atiraram nele. A família afirma que não tinha armas.

Um alto comandante da inteligência aposentado e crítico de Duterte, de 72 anos, revelou a Reuters as entranhas da cruzada: cada policial recebe 10.000 pesos (cerca de 650 reais) para matar viciados, mas também estupradores, bêbados, ladrões… Frequentemente é uma tarefa que fica para os policiais novatos. Uns o fazem pela experiência de matar; outros, por encomenda, o batismo de fogo. Apesar de haver diminuído, o apoio popular ao presidente ainda é enorme (76%). A guerra contra as drogas está obstruindo o resto de uma agenda de governo que atraiu o voto da crescente classe média: da reforma tributária à redução da desigualdade, ou um ambicioso plano de infraestrutura, ou a melhora dos sistemas de educação e saúde, com ênfase na mulher e no acesso aos anticoncepcionais.
Apesar de haver diminuído, o apoio popular ao presidente ainda é enorme (76%). A guerra as drogas está deixando de lado a agenda do governo
Entre os pobres o apoio caiu 11 pontos. “Não é surpresa, o alvo da campanha antidroga costumam ser os pobres que ganham a vida nas ruas e consomem ou traficam”, diz Rubén Carranza, jurista do Centro Internacional de Justiça Transicional que trabalhou na comissão estatal de drogas das Filipinas. “A guerra de Duterte nunca foi contra os grandes traficantes nem contra os fornecedores dos químicos importados da China que são usados para fabricar as drogas ilegais”. O analista acrescenta: “Tanto sua vitória eleitoral como sua contínua popularidade se explicam pelo mesmo motivo: a mentira de que o uso e o tráfico de drogas são tão altos que a única resposta são os assassinatos sob o amparo do Estado”. Com 100 milhões de habitantes, as Filipinas têm 1,8 milhão de usuários de drogas, segundo dados oficiais, mas Duterte afirma que são 4 milhões.
Duterte respondeu a todas as críticas com ameaças. À ONU, a ONGs, à União Europeia e à Corte Penal Internacional. Os Estados Unidos suspenderam, com Barack Obama, o envio de armas à polícia.

Sem dúvida, Duterte sabia que receberia críticas. Mas provavelmente jamais sonhou que seria parabenizado por um presidente dos Estados Unidos. Donald Trump telefonou para ele em 29 de abril. Foi direto: “Só queria parabenizá-lo porque me chegam notícias sobre seu incrível trabalho com o problema das drogas (…). É um problema que muitos países têm, nós temos esse problema”, disse-lhe, segundo a transcrição divulgada pelo The Intercept e pelo portal de notícias local Rappler. “Obrigado, senhor presidente”, respondeu Duterte. “É o flagelo de meu país e preciso fazer algo para preservar a nação filipina”. Trump o convidou a fazer uma visita oficial aos Estados Unidos. Até aquele momento, os elogios mais explícitos aos métodos de Duterte haviam partido de autoridades chinesas. Os filipinos elegiam um velho conhecido quando deram a Duterte 39% dos votos em maio de 2016. Foi prefeito da cidade de Davao por duas décadas, e apesar de ter deixado uma imagem de gestor eficaz, seu mandato foi marcado pelo populismo e pelos insultos – Obama cancelou uma reunião bilateral quando Duterte o chamou de “filho da puta” em público – e por uma campanha de execuções extrajudiciais na cidade (a estimativa é de 1.000 assassinatos) que foi a medula de seu programa eleitoral à presidência. Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/

domingo, 26 de agosto de 2018

JOÃO AMOEDO, UMA ONDA


JOÃO AMOEDO, UMA ONDA
Eleições 2018: o que pensa João Amoêdo, pré-candidato do Novo - 30
Das reformas à segurança pública, VEJA apresenta propostas dos candidatos que se colocam na disputa pela Presidência da República neste ano

Privatizações
João Amoêdo defende a privatização da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa. Para ele, qualquer serviço público pode passar à iniciativa privada.

Programas sociais
É a favor do Bolsa Família e vê o programa com bom custo-benefício. “É uma solução que adota a crença na liberdade, na responsabilidade do indivíduo e no livre mercado, e não na gestão estatal”, escreveu.

Previdência Social
É a favor de reformar a Previdência e considera o atual sistema inviável. Para ele, não basta ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.

Reforma Trabalhista
Defende a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer, mas acha que ela pode ser “melhorada”.

Segurança Pública
É a favor da revisão do Estatuto do Desarmamento, justificando que possuir armas é uma garantia individual do cidadão.

Teto dos gastos públicos
Considera o congelamento dos gastos aprovado pelo governo Temer uma medida positiva.

Política econômica
Defende o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, “principalmente sobre o consumo”. Fonte: https://veja.abril.com.br


Quem é João Amoêdo?
Candidato à Presidência pelo Partido Novo.
Fundador do NOVO, um partido criado por cidadãos como você. Engenheiro civil pela UFRJ e administrador de empresas pela PUC-Rio.

“O que nos move é o senso de obrigação com as gerações futuras.”
Se você ainda não ouviu falar do João Amoêdo, não se preocupe. Ele não é um candidato normal. Ele não está envolvido em escândalos de corrupção, negociações com outros partidos, não tem sobrenome político.

João é um cidadão comum, que resolveu sair da indignação para a ação.
Em 2010, junto com 180 cidadãos que não eram políticos, fundou o NOVO: um partido com filiados ficha-limpa, que faz processo seletivo para seus candidatos e o único que se mantém apenas com doações voluntárias de seus apoiadores, sem usar dinheiro público. Um partido de princípios e valores, que acredita no poder e na capacidade das pessoas.

Desde então tem trabalhado para trazer pessoas competentes e honestas para a política para acabar com o mecanismo de privilégios e perpetuação no poder que se instaurou na política brasileira.
Em 2017, João Amoêdo deixou a presidência do NOVO para se tornar pré-candidato à Presidência da República.
João Amoêdo quer construir um Brasil seguro, simples e livre, onde todos possam chegar lá. Um Brasil que coloque o interesse dos brasileiro e das próximas gerações em primeiro lugar, devolvendo poder ao cidadão. Quer um país sem privilégios, e sem corrupção. Um país com mais oportunidades para todos crescerem juntos.
Se você também quer construir esse NOVO Brasil, vote 30. Vote em João Amoêdo.
Carreira
João Dionisio Filgueira Barreto Amoêdo nasceu em 1962 no Rio de Janeiro, filho do médico radiologista paraense Armando Amoêdo e da administradora de empresas potiguar Maria Elisa Barreto. João Amoêdo é casado com Rosa Amoêdo e juntos tiveram 3 filhas. Sempre foi apaixonado por esportes e já completou 10 maratonas e 6 ironman (prova de triatlo no qual o participante deve nadar 3,8km, pedalar 180 km e depois correr 42km).
João cursou, ao mesmo tempo, Engenharia Civil na UFRJ e Administração de Empresas na PUC-Rio e graduou-se em ambas com 22 anos. Participou do programa de Trainee do Citibank e foi promovido a gerente com apenas 25 anos.

No ano seguinte foi convidado para trabalhar no BBA. Rapidamente, foi promovido a Diretor Executivo e em 1999 assumiu a gestão da financeira do banco, a Fináustria. Sob a sua gestão, a empresa, que estava deficitária, foi renovada e passou a ter lucro. Além disso, foi eleita uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil pela revista Exame.

Em 2004, João foi convidado para assumir a vice-presidência do Unibanco. Um ano depois, deixou as tarefas executivas e foi eleito membro do Conselho de Administração do banco. Em 2009, passou a fazer parte do conselho de administração do Itaú-BBA, cargo que ocupou até 2015. De 2011 a 2017 foi membro do Conselho de Administração da João Fortes, quando saiu para se dedicar integralmente à pré-candidatura à Presidência.

 

sábado, 25 de agosto de 2018

PESQUISAS DE AGOSTO NÃO SE CONFIRMAM NAS URNAS


PESQUISAS DE AGOSTO NÃO SE CONFIRMAM NAS URNAS

Em artigo publicado em seu blog no site Infomoney, Pedro Menezes, fundador do Instituto Mercado Popular, afirma que, nas últimas quatro eleições presidenciais, os resultados apontados pelas pesquisas eleitorais no final de agosto não se confirmaram nas urnas.

Segundo Menezes, as pesquisas divulgadas pelo Ibope e pelo Datafolha na segunda metade de agosto de 2002 a 2014 colocavam os candidatos tucanos fora do segundo turno, o que acabou não ocorrendo em nenhum caso.                                              Fonte: https://br18.com.br/ 25/08/18