A JARARACA ESTÁ ACUADA, por
Theodiano Bastos
Somente aqueles que não leram o livro “Viagens com o Presidente”,
escrito pelos jornalistas Eduardo Scolese (Folha de São
Paulo) e Leonencio Nossa (O Estado de São Paulo) que atuam no Comitê de
Imprensa do Palácio do Planalto, (vejam no final algumas revelações importantes
da personalidade de Lula) ficaram chocados com o que viram e ouviram com as revelações do conteúdo das gravações revelam Lula como ele é: sem compostura, usando
palavras de baixo calão, palavrões impublicáveis, expressões fulas, um político
autoritário, que trata com desdém os adversários, fazendo a apologia do ódio: “é
nós contra eles” , um homem sexista, que faz piadas de profundo mau gosto e
referências grosseiras a militantes femininas de seu grupo.
O ex-presidente revela ainda um tremendo desprezo pela democracia, instruindo seus
seguidores a agirem com violência contra os adversários para que estes sintam
medo de se oporem ao lulopetismo.
Segundo
dados da Polícia, as manifestações a favor do governo realizadas no dia 18, foram
13 menores que as domingo, 13/03/16.
Gilmar Mendes suspende
posse de Lula e deixa investigação com Moro
Folha de São Paulo, Pedro Ladeira/Folhapress - MÁRCIO FALCÃO DE BRASÍLIA - 18/03/2016
21h19
O ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal) Gilmar Mendes suspendeu nesta sexta-feira (18) a posse do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil do governo
Dilma Rousseff. O governo avisou que recorrerá da decisão. Até uma decisão
final do Supremo, Lula não poderá despachar como ministro.
Gilmar determinou ainda que as
investigações da Operação
Lava Jato sobre o petista fiquem sob a condução do juiz Sergio Moro,
responsável pelas apurações do esquema de corrupção da Petrobras no Paraná.
Gilmar concedeu uma decisão
liminar (provisória) e o governo pode recorrer ao plenário do Supremo – cuja
próxima sessão ocorrerá somente no dia 30 de março. O ministro acolheu duas
ações que foram apresentadas ao STF por PPS e PSDB questionando a legalidade da
nomeação.
Para Gilmar, a posse de Lula pode
configurar "uma fraude à Constituição", sendo que houve desvio de
finalidade por parte da presidente Dilma. Isso porque, segundo o ministro, há
indícios de que Dilma indicou o ex-presidente para o governo com o objetivo de
que as investigações contra ele fossem examinadas pelo Supremo e não mais por
Moro.
O ministro afirmou que ficou
claro o receio de que o petista fosse preso e processado criminalmente. Gilmar
cita em sua decisão vários diálogos
de Lula que foram interceptados pela Lava Jato, como falas com Dilma e
correligionários, além da crítica de que o tribunal é uma corte acovardada.
Segundo o magistrado, apesar da
polêmica sobre a legalidade do grampo de Lula falando com Dilma, a
autenticidade das declarações é reconhecida por eles.
Ele também faz referência a
conversas do ministro Jaques Wagner (chefe de gabinete da Presidência) e o
presidente do PT, Rui Falcão.
Segundo o ministro "nenhum
Chefe do Poder Executivo, em qualquer de suas esferas, é dono da condução dos
destinos do país", devendo seguir princípios constitucionais
"explícitos e implícitos" como probidade e moralidade.
Na avaliação do ministro, ficou
claro que integrantes do governo avaliaram que o Supremo seria leniente com
Lula.
"O objetivo da falsidade é
claro: impedir o cumprimento de ordem de prisão de juiz de primeira instância
[Moro]. Uma espécie de salvo conduto emitida pela presidente da República. Ou
seja, a conduta demonstra não apenas os elementos objetivos do desvio de
finalidade, mas também a intenção de fraudar", afirma Gilmar na decisão.
Gilmar disse que a versão
apresentada por Dilma para a gravação, na qual trata do termo de posse com
Lula, "não é compatível com a legislação de regência do ato de posse".
O governo alega que Dilma mandou o termo de posse para Lula assinar porque ele
talvez não conseguisse comparecer.
O entendimento de Gilmar, mesmo
sendo provisório, prevalece sobre decisões das Justiças estaduais que também
vinham discutindo a situação da posse de Lula. Foram apresentadas mais de 50 em
todo o país. Gilmar, no entanto, afirmou que não há proibição para que novas
ações sejam apresentadas à Justiça.
Ao todo, o Supremo recebeu 13
ações, sendo que nove ficaram sob a relatoria de Gilmar. A tendência é que os
processos sejam analisados pelo plenário.
Além de Gilmar, o ministro Teori
Zavascki também é relator de outras ações, e pediu que a Presidência e a
Procuradoria-Geral da República se manifestem. Esses tipos de processos que
estão com Teori são discutidos, geralmente, diretamente pelo plenário da Corte,
sem liminar.
O governo chegou a pedir a Teori
para suspender todas as ações nas Justiças estaduais até uma definição do
tribunal, mas o ministro acabou não despachando a demanda.
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“Viagens com o Presidente”
Este é um baixo-relevo de nosso presidente. Quando o Brasil renunciou à
inteligência - há mais de vinte anos, agravando a cada nova eleição -
nunca imaginei que chegaria à isso. O pior é que o país ainda quer muito mais
do mesmo.
Seria mesmo um caso de "Síndrome de Helsinque"? Estou mais
inclinado a achar que se trata de um surto psicótico coletivo, induzido por
anos sugestão pavloviana.
Fora Lula!
Dez
trechos do livro "Viagens com o Presidente", recém lançado.
O livro foi escrito pelos jornalistas Eduardo Scolese
(Folha de São Paulo) e Leonencio Nossa (O Estado de São Paulo) que atuam no
Comitê de Imprensa do Palácio do Planalto.
Os episódios sucedem-se aos montes no relato feito pelos
dois jornalistas de algumas das 423 viagens que Lula fez
desde sua posse até abril passado,das quais 91 para o
exterior. Em 36 meses de governo, Lula visitou, em média, um município a cada
quatro dias.
1. Nas viagens internacionais,logo no início do trajeto
de volta ao Brasil, Lula costuma chamar o Ministro Celso Amorim e um Oficial da
Aeronáutica à sua cabine e, com a ajuda de um grande mapa-múndi, trata de ficar
imaginando quais poderiam ser os próximos países a serem visitados.
A rotina, então, é questionar Amorim sobre as
características dos países apontados por ele no mapa e ao militar pergunta a
respeito das questões técnicas das rotas imaginadas, como escalas e trajetos
viáveis à aeronave.
2. Numa tarde de calor infernal, o presidente Lula estava
suado, abraçando e beijando admiradores numa cidadezinha da Bahia,e pediu uma
toalha, com urgência. O ajudante de ordens ouviu e saiu meio desajeitado,
lento, e Lula, irritado, comentou:
"Olha o bundão, lá vai o bundão pegar a minha toalha".
Ninguém estranhou. O governo mal começava, mas o descaso com as boas maneiras
já era rotina no Planalto.
3. "Cadê
as cartilhas, porra?" Esbraveja o Presidente da República. O
ajudante de ordens tenta se desculpar. O Presidente está uma fera, elevando o
tom da voz na frente de todos. Vermelho de raiva, Lula grita ao funcionário:
"Como é que não
trouxe as cartilhas, seu incompetente!"...
4. "Tá
vendo? Eu não tenho mesmo curso superior, mas quem carrega papel para mim tem.
. .
Todos eles têm curso superior", disse Lula a um ministro, depois de receber um discurso
das mãos de um assessor.
5. Numa audiência com a Ministra do Meio Ambiente, Marisa
Silva, na época em que o governo começava a discutir a transposição de parte
das águas do Rio São Francisco, o presidente ouve atentamente a opinião
contrária dela e os argumentos favoráveis dos técnicos das empreiteiras. Após
ouvi-la, Lula consola a Ministra:
-
Marina, essa coisa de meio ambiente é igual a exame de próstata, não dá para
ficar Virgem a vida toda. Uma hora eles vão enfiar o dedo no cu da gente.
Então, companheira, se é para enfiar, que enfiem logo.
6. No final do primeiro ano de governo,Lula vai ao Egito
e visita o Museu do Cairo. Naquele dia, o primeiro comentário ocorre quando é
informado de que a tumba do faraó Tutancâmon foi a única entre as dos
imperadores egípcios a resistir aos ataques de saqueadores:
- "Veja desde quando vem o crime organizado!" A seguir, é a vez da primeira-dama soltar a sua
apreciação, ou ouvir do guia que os egípcios seguiam setenta mandamentos, e não
apenas dez:
- "Imagine, setenta. É muito pecado!"
7. Lula, durante viagem ao Japão, a um assessor que
queria fazer-lhe um relato das atividades da CPI dos Correios, nesse dia:
"Deixa eu te dizer
uma coisa, meu caro. É o seguinte.
Se você tiver que dar uma noticia ruim a um companheiro,
não faça isso à noite, pelo amor de Deus. Se tiver passado das nove da noite,
primeiro que não vai ter tempo para resolver mais nada naquele dia,
e segundo, você ainda vai fazer o favor de estragar o sono do companheiro.
Ele não vai conseguir dormir mais com aquela coisa
martelando na cabeça." O Presidente
olha o assessor e solta mais uma preciosa dica: - "Ah, e de preferência também não dê uma
notícia ruim a um companheiro pela manhã. Não dê, não dê. Isso vai fazer o
companheiro começar o dia num baita mau humor. É horrível."
8. Na viagem que fez à Bolívia em janeiro de 2006, Lula
fica irritado ao ler um artigo de jornal que aponta algumas falhas na política
agrária do governo federal: - "Tem
que mandar esse cara aqui tomar no cu. A gente aumenta o número de contratos da
agricultura familiar, faz uma reforma agrária de qualidade e investe no
agronegócio e ainda tem que ler isso aqui?"
-Ao notar o silêncio dos assessores, Lula prossegue o
ataque:
- "Num caso como esse não tem jeito, meus caros, não
tem jeito. Tem que mandar tomar no cu mesmo, não tem outro jeito."
9. Numa sessão de cinema, no Palácio da Alvorada, num dos
raros momentos em que o Presidente se dispõe a bater papo com senadores e
deputados, ele foi questionado, em tom de brincadeira, pela senadora Ana Julia,
do PT paraense.
--Presidente, diga para nós. O que existe de fato entre o
senhor e o governador sergipano João Alves?
- "Eu
sempre quis foder o João Alves. Já fiz aliança com todo mundo lá,com o Albano
Franco, com o Almeida Lima. Eu faço aliança com qualquer um para foder o João
Alves. Esse eu quero foder de qualquer jeito."
10. Na suíte presidencial de um hotel de Georgetown ao
receber de um assessor o texto do discurso que fará sobre o combate mundial à
fome.
Diante do Ministro Celso Amorim e de funcionários do
Palácio do Planalto e do Itamaraty, o presidente folheia rapidamente a papelada
e a arremessa a metros de distancia: - "Enfiem no cu esse discurso, caralho. Não é isso que eu
quero, porra. Eu não vou ler essa merda. Vai todo mundo tomar no cu. Mudem
isso, rápido."
Fonte: http://la3.blogspot.com.br