03/04/17
Mais um policial militar capixaba foi preso por envolvimento no movimento grevista realizado em fevereiro deste ano. Desta vez foi um oficial, o capitão Evandro Guimarães Rocha.
Ele foi detido pela equipe da Companhia de Missões Especiais (Cimesp), o antigo BME, na manhã desta segunda-feira (3). Ele foi localizado em sua residência no bairro Jacaraípe, na Serra. De lá foi conduzido para a realização de exames de lesões corporais e depois será levado para ficar recolhido na Sede do 2º Batalhão da PM, localizado em Nova Venécia, na Região Noroeste do Espírito Santo.
Ao contrário dos demais militares já presos, que foram recolhidos ao presídio da corporação, localizado em Maruípe, Vitória, ao capitão foi dado um outro destino. Desta vez foi determinado que ele cumprisse um mandado de menagem,e fosse recolhido à sede da corporação onde atuava, uma espécie de prisão domiciliar.
O capitão atuava no 7º Batalhão, em Cariacica, e foi transferido para o Norte do Estado, para atuar no 2º Batalhão da PM, localizado em Nova Venécia. A informação, segundo a Justiça estadual, é de que, quando soube de sua transferência, ele se rebelou contra a decisão e passou a defender o movimento paredista.
Áudios revelam que mulheres de PMs articulavam nova greve no ES
Mais um PM é preso acusado de estimular movimento grevista
Ele foi detido pela equipe da Companhia de Missões Especiais (Cimesp), o antigo BME, na manhã desta segunda-feira (3)
Mais um policial militar capixaba foi preso por envolvimento no movimento grevista realizado em fevereiro deste ano. Desta vez foi um oficial, o capitão Evandro Guimarães Rocha.
Ele foi detido pela equipe da Companhia de Missões Especiais (Cimesp), o antigo BME, na manhã desta segunda-feira (3). Ele foi localizado em sua residência no bairro Jacaraípe, na Serra. De lá foi conduzido para a realização de exames de lesões corporais e depois será levado para ficar recolhido na Sede do 2º Batalhão da PM, localizado em Nova Venécia, na Região Noroeste do Espírito Santo.
Ao contrário dos demais militares já presos, que foram recolhidos ao presídio da corporação, localizado em Maruípe, Vitória, ao capitão foi dado um outro destino. Desta vez foi determinado que ele cumprisse um mandado de menagem,e fosse recolhido à sede da corporação onde atuava, uma espécie de prisão domiciliar.
O capitão atuava no 7º Batalhão, em Cariacica, e foi transferido para o Norte do Estado, para atuar no 2º Batalhão da PM, localizado em Nova Venécia. A informação, segundo a Justiça estadual, é de que, quando soube de sua transferência, ele se rebelou contra a decisão e passou a defender o movimento paredista.
Áudios revelam que mulheres de PMs articulavam nova greve no ES
Operação cumpriu mandados de prisão preventiva
nesta segunda-feira (20).
Segundo a Justiça, nova paralisação estava sendo planejada.
Segundo a Justiça, nova paralisação estava sendo planejada.
Naiara
Arpini Do G1 ES
Interceptações
telefônicas, feitas com autorização da Justiça, mostram três dos quatro presos
por articular a paralisação da Polícia Militar do Espírito Santo marcando
reuniões e organizando uma possível nova greve da PM. Eles foram detidos nesta
segunda-feira (20), na Operação Protocolo Fantasma. Ouça os áudios.
Os áudios
mostram diálogos de Ângela Souza Santos, Cláudia Gonçalves Bispo e Walter
Matias Lopes. Nas conversas, eles combinam horário e local de reuniões, além de
falar sobre a articulação do movimento nos batalhões e entre as mulheres.
Um dos
áudios, de quinta-feira (16), mostra Ângela conversando com Cláudia, afirmando
que passou nos batalhões e que os policiais estão de acordo em fechar as
unidades. Na mesma conversa, ela diz que precisaria de mais mulheres no
interior, sugerindo qual batalhão deveria fechar primeiro.
Em outra
conversa com Cláudia, Ângela sugere que elas convençam os rodoviários, para uma
paralisação geral na cidade.
“Nós
vamos bolar o que que vai ser, se vai ser a porta de uma garagem, a população
vai ficar contra nós. (...) Se a gente for fechar porta de garagem, nós vamos
tomar é pau, porque nem todo motorista vai aderir, tá entendendo? (...) Nós
temos que fechar com sindicato: ‘Se vocês não ajudarem, não tem segurança. Cês
tão vendo que não tem, então sindicato tem que ajudar.’ No mesmo dia que for
parar todo mundo, para um pouco, dá uma paralisação de duas horas, vira um
inferno essa cidade.”, diz Ângela.
Em outro
áudio, Ângela sugere que, o grupo preparava uma nova ação assim que as
Forças Armadas deixassem o Estado. “Só tá esperando o Exército ir embora,
querida. Quarta-feira, aí cê vai ver o bicho”, diz, Ângela na ligação.
PRESOS
Ângela Souza Santos
- Esposa do Cabo da PM, Wellington dos Santos Alvarenga
- Segundo a Justiça Estadual, ela “se destacou como uma das principais vozes ativas e de liderança do movimento paredista” e “encontra-se em plena atividade de articulação para a realização de novo bloqueio dos batalhões de Polícia e até mesmo dos acessos à capital, a exemplo da Segunda e Terceira Pontes”.
Ângela Souza Santos
- Esposa do Cabo da PM, Wellington dos Santos Alvarenga
- Segundo a Justiça Estadual, ela “se destacou como uma das principais vozes ativas e de liderança do movimento paredista” e “encontra-se em plena atividade de articulação para a realização de novo bloqueio dos batalhões de Polícia e até mesmo dos acessos à capital, a exemplo da Segunda e Terceira Pontes”.
Outro
lado: Antes de ser encaminhada para o QCG, Ângela falou com a imprensa.
"Isso aqui é uma vergonha. Virou ditadura dentro do estado. Nós somos
livres. Eles não tinham nada para argumentar, me deram voz de prisão. Eu estou
sem saber o que eu estou fazendo aqui. Nós estamos presas. Eles atropelaram
todas as leis", disse.
O
advogado dela não foi localizado pelo G1.
Walter
Matias Lopes
- Presidente da ASPOBOM (Associação dos Beneficiários da Polícia e Bombeiros do Estado do Espírito Santo)
- De acordo com a Justiça, diálogos interceptados demonstram que “além de incitar o movimento por meio de redes sociais, inclusive com ameaças ao Secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Matias foi o responsável pela segurança das mulheres na porta dos batalhões”.
- Presidente da ASPOBOM (Associação dos Beneficiários da Polícia e Bombeiros do Estado do Espírito Santo)
- De acordo com a Justiça, diálogos interceptados demonstram que “além de incitar o movimento por meio de redes sociais, inclusive com ameaças ao Secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Matias foi o responsável pela segurança das mulheres na porta dos batalhões”.
Outro
lado: O advogado de Walter, Jodemir Silva, disse que não houve imputação de
nenhum crime e que o que está acontecendo é uma investigação. Disse ainda que
Walter Matias não teve participação na organização do movimento das mulheres.
"O movimento era horizontal e difuso e organizado por elas. O que ele fez
foi, em alguns momentos, atuar como mediador, tentando ajudar as partes a
entrarem em um acordo", falou. Ele disse ainda que as conversas
interceptadas não mostram o contexto dos diálogos.
Leonardo
Fernandes Nascimento
- Policial Militar
- interceptações telefônicas demonstraram que “Leonardo possui estreito vínculo com a investigada Ângela, sendo convidado para uma reunião do movimento, a qual ele foi a bordo da viatura 3590, do 1º BPM, realizando, em tese, a segurança do local”.
- Policial Militar
- interceptações telefônicas demonstraram que “Leonardo possui estreito vínculo com a investigada Ângela, sendo convidado para uma reunião do movimento, a qual ele foi a bordo da viatura 3590, do 1º BPM, realizando, em tese, a segurança do local”.
Outro
lado: Os advogados do policial disseram que ele não tem envolvimento com a
organização do movimento de greve.
"Em
primeiro lugar o policial militar demonstrou extrema surpresa com a notícia de
que haveria mandado de prisão em seu desfavor. Ele jamais orientou qualquer
tipo de conduta que vai em conflito com a lei, que seja ilegal. Jamais conduziu
ou conclamou qualquer ato ilegal."
Os
advogados disseram que, tão logo tenham acesso integral ao volume do que foi
coletado pelo Ministério Público, vão decidir as medidas a serem tomadas,
sempre pautados pela demonstração de inocência e restabelecimento da liberdade
do militar.
Cláudia
Gonçalves Bispo
- Ao lado de Ângela, é um dos principais nomes de liderança do movimento, “incitando manifestantes de todo o Estado à prática de crime, notadamente o de atentado ao serviço de segurança pública, praticado por meio dos fechamentos dos batalhões, demonstrando que sua atuação objetiva obter capital político”.
- Ao lado de Ângela, é um dos principais nomes de liderança do movimento, “incitando manifestantes de todo o Estado à prática de crime, notadamente o de atentado ao serviço de segurança pública, praticado por meio dos fechamentos dos batalhões, demonstrando que sua atuação objetiva obter capital político”.
Outro
lado: Antes de ser encaminhada para o QCG, Cláudia falou com a imprensa.
"Isso tudo é uma jogada política para destruir o movimento. Na minha casa
chegaram 6h da manhã, pularam o muro, fizeram como se tivesse entrando na casa
de bandido, confiscaram tudo, desarrumaram tudo. Isso é um desvio de função,
pegando mãe de família. Isso aqui não é nada mais que uma jogada política",
disse.
O
advogado dela não foi localizado pelo G1.
Delitos
De acordo com o MP-ES, os quatro são investigados pela prática, em tese, dos delitos de associação criminosa (art. 288 do CPB), atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública (art. 265 do CPB), apologia de fato criminoso (art. 287, CPB e 156, do CPM), motim/revolta (art. 149 do CPM), ameaças a autoridades (art. 147), dentre outros.
De acordo com o MP-ES, os quatro são investigados pela prática, em tese, dos delitos de associação criminosa (art. 288 do CPB), atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública (art. 265 do CPB), apologia de fato criminoso (art. 287, CPB e 156, do CPM), motim/revolta (art. 149 do CPM), ameaças a autoridades (art. 147), dentre outros.
Os
integrantes do Gaeco já iniciaram a análise da documentação e equipamentos
apreendidos e continuarão a realizar a oitiva de testemunhas e investigados.
Movimentação
em frente ao Gaecco, em Vila Velha. Operação em relação à greve da PM (Foto:
Diony Silva/ CBN Vitória)
Operação
A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) começou na manhã desta segunda-feira (20). Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Vitória.
A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) começou na manhã desta segunda-feira (20). Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Vitória.
Os alvos
da operação são policiais militares, familiares de policiais e representantes
das associações de classe.
Segundo o MP-ES, o Gaeco investiga "os integrantes de uma organização criminosa que, sob pretexto de reivindicar aumento salarial e outros benefícios aos policiais militares, valem-se de atentados contra serviços de utilidade pública, apologia a fatos criminosos, motim/revolta, ameaças a autoridades, dentre outros crimes", afirmou o órgão.
Ainda de acordo com o Ministério Público, a operação não dificulta as negociações entre a categoria dos policiais militares com estado.
O órgão informou que outras informações sobre a operação serão divulgadas ao longo do dia.A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.
Segundo o MP-ES, o Gaeco investiga "os integrantes de uma organização criminosa que, sob pretexto de reivindicar aumento salarial e outros benefícios aos policiais militares, valem-se de atentados contra serviços de utilidade pública, apologia a fatos criminosos, motim/revolta, ameaças a autoridades, dentre outros crimes", afirmou o órgão.
Ainda de acordo com o Ministério Público, a operação não dificulta as negociações entre a categoria dos policiais militares com estado.
O órgão informou que outras informações sobre a operação serão divulgadas ao longo do dia.A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.
Paralisação
da PM
A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.
Sem policiamento nas ruas, as cidades capixabas viveram o caos, com o registro de diversos tipos de crimes. Só assassinatos foram totalizados 200 casos.
A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.
Sem policiamento nas ruas, as cidades capixabas viveram o caos, com o registro de diversos tipos de crimes. Só assassinatos foram totalizados 200 casos.
Investigações
Mais de 100 dos 270 promotores do MP-ES começaram a atuar na força-tarefa criada para apurar crimes que ocorreram durante o período de 21 dias da paralisação da Polícia Militar.
A primeira reunião foi realizada no dia 13 de março e a previsão era de que os primeiros resultados fossem divulgados em 30 dias.
De acordo com o promotor do MP-ES Pedro Ivo de Souza, coordenador da força-tarefa, serão cinco linhas de investigação: homicídios, ônibus queimados, latrocínio, crimes militares e análise da responsabilidade dos atos praticados pelas mulheres no movimento. Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/ 22/03/17
Mais de 100 dos 270 promotores do MP-ES começaram a atuar na força-tarefa criada para apurar crimes que ocorreram durante o período de 21 dias da paralisação da Polícia Militar.
A primeira reunião foi realizada no dia 13 de março e a previsão era de que os primeiros resultados fossem divulgados em 30 dias.
De acordo com o promotor do MP-ES Pedro Ivo de Souza, coordenador da força-tarefa, serão cinco linhas de investigação: homicídios, ônibus queimados, latrocínio, crimes militares e análise da responsabilidade dos atos praticados pelas mulheres no movimento. Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/ 22/03/17
Tenente-coronel é preso
suspeito de incitar paralisação da PM no Espírito Santo
Carlos Alberto Foresti se apresentou à PM de
Itaperuna (RJ), no sábado, após tomar conhecimento do mandado de prisão que
havia contra ele. Neste domingo, ele foi transferido para Vitória
Folha
Vitória - Redação
Folha Vitória, Versão para impressão
Tenente-coronel foi transferido para o Presídio da
PM do Espírito Santo na manhã deste domingo
Foto: Reprodução Facebook
Foto: Reprodução Facebook
O tenente-coronel Carlos Alberto
Foresti foi preso e encaminhado, na manhã deste domingo (26), para o Presídio
da Polícia Militar do Espírito Santo,
em Vitória. Contra Foresti havia um mandado de prisão em aberto, já que ele é
apontado pela Justiça como um dos responsáveis por incitar a paralisação da PM
no Estado, que foi encerrada neste sábado (25).
De acordo com a Secretaria de
Estado da Segurança Pública (Sesp), na manhã de sábado o tenente-coronel entrou
em contato com policiais militares da Corregedoria e tomou conhecimento do
mandado de prisão que havia sido expedido em seu nome.
Ainda segundo a Sesp, às 17h40 do
mesmo dia o oficial se apresentou na unidade da Polícia Militar de Itaperuna,
no estado do Rio de Janeiro, e foi encaminhado para Vitória, onde chegou na
manhã deste domingo.
A Secretaria Estadual de
Segurança informou ainda que a Polícia Militar vai adotar medidas para cumprir
as ordens de prisões dos outros três policiais militares com
mandando de prisão ainda em aberto. Esses policiais são o capitão da
reserva Lucinio Castelo de Assumção, o sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva
e o soldado Maxsom Luiz da Conceição.
Antes de se apresentar à PM de
Itaperuna, Foresti publicou um texto no Facebook, onde procurou esclarecer as
circunstâncias de sua prisão. O militar informou que ainda estava tentando
recuperar sua saúde e que havia passado a última noite na Unidade de Saúde de
Raposo, também no Rio de Janeiro, "com problemas sérios de pressão baixa,
desidratação, vômitos e diarreia".
Além disso, o tenente-coronel
afirmou estar afastado por 30 dias pelos médicos do Hospital da Polícia Militar
(HPM), com Junta Médica marcada para o próximo mês, e estar sem armamento da PM
desde o dia 8 de fevereiro.
"Tenho endereço fixo onde foram
esta manhã, mas eu estava tentando repousar em uma estância para recuperar
minha saúde já debilitada e pelo visto não consegui", publicou o militar.
Foresti afirmou ainda não ter
motivos para se esconder. "Sou uma pessoa do bem e todos que me conhecem,
inclusive na PMES, na minha cidade natal e nos lugares onde já residi e
trabalhei podem confirmar. Já comuniquei à Corregedoria o local onde estava
hospedado desde que tomei conhecimento do mandado de prisão", escreveu. Fonte:
http://www.folhavitoria.com.br 27/02/2017