Veículos brindados do Exército, dos Fuzileiros Navais da Marinha e caminhonetes da Força Nacional estão circulando pelas ruas e alguns PMs estão a pé, mas ainda não se vê carros da Rádio patrulha circulando. Mais de 1.700 PMs desistiram da grave, os protestos dos parentes de PMs chega ao 10º dia e mortes passam de 147, mas número de homicídios caem após volta parcial da Polícia Militar do ES
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Receio de punições leva uma parte
dos policiais militares do Espírito Santo a voltar ao trabalho
O plano de ação das Forças
Armadas no Espírito Santo não se limita a restabelecer e manter a segurança nas
ruas de Vitória e cidades vizinhas. Prevê um leque de providências que Inclui a
remoção de mulheres de policiais militares que acampam há mais de uma semana
defronte dos quartéis da PM. Consta do planejamento o uso da força, se
necessário. A medida, considerada extrema, foi mencionada em reunião de
autoridades federais e estaduais, neste sábado, na sede do governo capixaba.
No final da tarde, parte dos
policiais havia retornado ao trabalho na região da Grande Vitória —algo como
600, segundo a estimativa divulgada pela Secretaria de Segurança Pública. Menos
do que os 2 mil que costumam se revezar nas ruas diariamente. Muito menos do
que o contingente mobilizado pela União: 3,1 mil soldados das Forças Armadas e
da Força Nacional de Segurança.
O serviço de inteligência militar
detectou a presença de policiais fazendo, à distância, a proteção das mulheres
acampadas diante dos portões dos quartéis. Estavam à paisana e armados. O plano
das Forças Armadas leva em conta também a hipótese de uma reação adversa dos
PMs aquartelados, que perderiam com a dispersão das mulheres o pretexto para
permanecer de braços cruzados.
Além de desmontar os
acampamentos, as tropas federais estão preparadas para abrir acessos
alternativos aos quartéis das PM. De resto, o Exército se equipou para oferecer
combustível aos veículos da polícia e abrigo nas suas instalações para
policiais que se dispusessem a retornar ao trabalho. O timbre das autoridades
que se reuniram em Vitória era de impaciência com os amotinados. O ''piquete''
das mulheres foi tratado nas conversas como um ''teatro'' ensaiado e dirigido
pelos próprios policiais.
Deslocaram-se de Brasília para
Vitória o procurador-geral da República Rodrigo Janot e quatro ministros: Raul
Jungmann (Defesa), general Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República), Antonio Imbassahy (Coordenação
Política do Planalto) e José Levi Mello (interino da Justiça). Encontraram-se,
entre outros, com o governador licenciado Paulo Hartung, o governador em
exercício César Colnago, comandantes do Exército e da Força Nacional, além de
representantes do Tribunal de Justiça e da Procuradoria-Geral do Estado.
Houve consenso quanto à
necessidade de asfixiar os policiais amotinados. Sinalizou-se a disposição das
Forças Armadas de permanecer no Espírito Santo pelo tempo que for necessário.
Esvaziaram-se as promessas de deputados federais capixabas de providenciar no
Congresso anistia para os policiais punidos por desobediência. De resto,
esgrimiu-se a ameaça da Procuradoria da República de requerer a federalização
dos processos, enquadrando os aquartelados na Lei de Segurança Nacional. Fonte:
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
13/02/17
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ACORDO FRACASSOU E O IMPASSE CONTINUAM
Governo fecha acordo com associações de PMs para fim da paralisação
A informação sobre o acordo
entre as partes foi confirmada pelo secretário estadual de Diretos
Humanos, Júlio Pompeu, e pelo presidente da OAB-ES
Receio de punições leva uma parte
dos policiais militares do Espírito Santo a voltar ao trabalho
O plano de ação das Forças
Armadas no Espírito Santo não se limita a restabelecer e manter a segurança nas
ruas de Vitória e cidades vizinhas. Prevê um leque de providências que Inclui a
remoção de mulheres de policiais militares que acampam há mais de uma semana
defronte dos quartéis da PM. Consta do planejamento o uso da força, se
necessário. A medida, considerada extrema, foi mencionada em reunião de
autoridades federais e estaduais, neste sábado, na sede do governo capixaba.
No final da tarde, parte dos
policiais havia retornado ao trabalho na região da Grande Vitória —algo como
600, segundo a estimativa divulgada pela Secretaria de Segurança Pública. Menos
do que os 2 mil que costumam se revezar nas ruas diariamente. Muito menos do
que o contingente mobilizado pela União: 3,1 mil soldados das Forças Armadas e
da Força Nacional de Segurança.
O serviço de inteligência militar
detectou a presença de policiais fazendo, à distância, a proteção das mulheres
acampadas diante dos portões dos quartéis. Estavam à paisana e armados. O plano
das Forças Armadas leva em conta também a hipótese de uma reação adversa dos
PMs aquartelados, que perderiam com a dispersão das mulheres o pretexto para
permanecer de braços cruzados.
Além de desmontar os
acampamentos, as tropas federais estão preparadas para abrir acessos
alternativos aos quartéis das PM. De resto, o Exército se equipou para oferecer
combustível aos veículos da polícia e abrigo nas suas instalações para
policiais que se dispusessem a retornar ao trabalho. O timbre das autoridades
que se reuniram em Vitória era de impaciência com os amotinados. O ''piquete''
das mulheres foi tratado nas conversas como um ''teatro'' ensaiado e dirigido
pelos próprios policiais.
Deslocaram-se de Brasília para
Vitória o procurador-geral da República Rodrigo Janot e quatro ministros: Raul
Jungmann (Defesa), general Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República), Antonio Imbassahy (Coordenação
Política do Planalto) e José Levi Mello (interino da Justiça). Encontraram-se,
entre outros, com o governador licenciado Paulo Hartung, o governador em
exercício César Colnago, comandantes do Exército e da Força Nacional, além de
representantes do Tribunal de Justiça e da Procuradoria-Geral do Estado.
Houve consenso quanto à
necessidade de asfixiar os policiais amotinados. Sinalizou-se a disposição das
Forças Armadas de permanecer no Espírito Santo pelo tempo que for necessário.
Esvaziaram-se as promessas de deputados federais capixabas de providenciar no
Congresso anistia para os policiais punidos por desobediência. De resto,
esgrimiu-se a ameaça da Procuradoria da República de requerer a federalização
dos processos, enquadrando os aquartelados na Lei de Segurança Nacional. Fonte:
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
13/02/17
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ACORDO FRACASSOU E O IMPASSE CONTINUAM
Governo fecha acordo com associações de PMs para fim da paralisação
Associações representantes dos policiais militares e membros do governo do Espírito Santo entraram em acordo na noite desta sexta-feira (10). A informação sobre o acordo entre as partes foi confirmada pelo secretário estadual de Diretos Humanos, Júlio Pompeu, e pelo presidente da OAB-ES, Homero Mafra.
O acordo não prevê reajuste de salário. De acordo com a ata, o governo desiste de todas as ações judiciais contra as associações dos policiais militares e se compromete a formar comissão para regulamentar carga horária dos PMs.
Acordo não atende mulheres de PMs
As mulheres dos policiais militares não participaram da reunião e, portanto, não assinaram a ata. "Por enquanto continua tudo igual. O governo não decide pelo movimento. Houve uma reunião, uma proposta, e a gente ainda não sabe se aceita a proposta do governo. Assim como o governo ainda não aceitou a nossa. As mulheres ainda vão se reunir", disse uma das manifestantes.
"É mais uma mentira. As associações nunca estiveram com nosso movimento. Estamos reunidas agora discutindo isso. Mas para as esposas o movimento continua", afirmou outra esposa de PM.
Para o Governo a reunião foi feita com os legítimos representantes das categorias.
A comissão de negociações do governo convocou uma coletiva de imprensa às 21 horas desta sexta-feira (10).
Também amanhã os ônibus da Grade Vitória voltam a circular.
MOTIM E REVOLTA NA POLÍCIA MILITAR
Manifesto a Vossas Senhorias minha
apreensão com a situação de segurança no Espírito Santo, principalmente na
Grande Vitória.
Ninguém pode impor suas reivindicações à custa
da vida de inocentes como está fazendo a Polícia; já passam de 120 assassinados
em seis dias e os rumos apontam para a
probabilidade de guerra intestina; tem
gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. O Espírito Santo
pode ser o estopim de uma Guerra Civil.
“Uma vez iniciado um conflito,
tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro,
preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual
conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas
riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis”
Daí a
necessidade de até de se aplicar a LSN – Lei de Segurança Nacional, se for o
caso.
“Funções das leis de segurança nacional
A
garantia da ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e
bens, prevenir contra grupos secessionistas e também contra seus apoiadores e
patrocinadores tanto internos como externos, prevenir e reprimir a
criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das
instituições democráticas, o regular exercício dos direitos, liberdades e
garantias fundamentais dos cidadãos e o respeito pela legalidade democrática.
Lei de
Segurança Nacional do Brasil é uma lei que visa garantir a segurança
nacional do Estado contra a subversão da lei e da ordem. No Brasil, a atual Lei de Segurança
Nacional (LSN) é a de número 7.170, de 14 de dezembro de 1983, que define os
crimes contra a segurança
nacional, a ordem política e social, além de
estabelecer seu processo e julgamento.”
Os responsáveis devem ser severamente punidos na
forma da Lei, inclusive as senhoras que interditaram os quartéis.
Até esta postagem, 10/02/17, 126 pessoas foram assassinadas em 07 dias na Grade Vitória (4 apenas no mês de janeiro/2017), segundo o jornal A GAZETA, mas se desconfia de acertos de contas nas periferias.
Fui na Internet pesquisar e constatei que tem fundamento a reclamação pelos baixos salários recebidos pelo policiais e chama a atenção a disparidade salarial entre um soldado que trabalha nas ruas, no enfrentamento com os bandidos, arriscando a própria vida, com o que recebe, por exemplo, um Coronel; VEJAM:
Salário das Polícias Militares no BRASIL em 2015
(salário inicial):
2 – RONDÔNIA – R$ 5.952,80
3 – TOCANTINS – R$ 4.872,80
4 – GOIAS – R$ 4.485,92
5 – SANTA CATARINA – R$ 4.173,85
6 – MINAS GERAIS – R$ 4.098,01
7 – PARANÁ – R$ 3.651,75
8 – ALAGOAS – R$ 3.368,86
9 – CEARÁ – R$ 3.336,14
10 – MARANHÃO – R$ 3.333,57
11 – ACRE – R$ 3.278,65
12 – AMAPÁ – $ 3.230,02
13 – RONDÔNIA – R$ 3.182,66
14 – PARÁ – R$ 3.155,49
15 – PIAUÍ – R$ 3.101,21
16 – MATO GROSSO – R$ 3.067,40
17 – MATO GROSSO DO SUL – R$ 3.055,49
18 – RIO DE JANEIRO – R$ 2.909,50
19 – RIO GRANDE DO NORTE – R$ 2.904,01
20 – SÃO PAULO – R$ 2.901,63
21 – AMAZONAS – R$ 2.726,37
22 – ERGIPE – R$ 2.702,78
23 – PERNAMBUCO – R$ 2.819,88
24 – ESPIRITO SANTO – R$ 2.632,97
25 – RIO GRANDE DO SUL – R$ 2.632,88
26 – PARAÍBA – R$ 2.548,16
27 – BAHIA – R$ 2.497,79
Salários Polícia Militar do Estado do Espírito
Santo
Empresa
|
Salário
|
Localização
|
Polícia Militar do Estado do Espírito Santo -
Soldado
|
R$ 2.859
|
Brasil
|
Polícia Militar do Estado do Espírito Santo -
Operador de Cabo
|
R$ 3.758
|
Brasil
|
Polícia Militar do Estado do Espírito Santo -
Policial Militar
|
R$ 3.200
|
Cargos Média Salarial
Soldado
26 salários postados
|
|
Operador
de Cabo 3 salários postados
|
|
Policial
Militar 2 salários postados *
|
|
2º
Tenente 1 salário postado *
|
|
Aluno
Oficial 1 salário postado *
|
|
Soldado
PM 1 salário postado *
|
|
Policial
1 salário postado *
|
Fontes: http://anermb.com.br/?p=840 09/02/17 - https://www.lovemondays.com.br/ -
Mas
pesquisando no Google descobrimos que existe uma tabela com novos salários
do governo de Renato Casagrande e não se sabe se está em vigor:
Coronel: R$
18.041,41
Tenente-coronel: R$ 16.107,05
Major: R$ 14.657,11
Capitão: R$ 12.725,64
1º Tenente: R$ 9.988,48
2º Tenente: R$ 8.340,29
Aspirante: 7.576,71
Subtenente: R$ 6.592,37
1° Sargento: 5.889,05
2° Sargento: 5.333,59
3º Sargento: 4.538,83
Cabo: R$ 4.365,64
Soldado: R$ 3.596,96
Tenente-coronel: R$ 16.107,05
Major: R$ 14.657,11
Capitão: R$ 12.725,64
1º Tenente: R$ 9.988,48
2º Tenente: R$ 8.340,29
Aspirante: 7.576,71
Subtenente: R$ 6.592,37
1° Sargento: 5.889,05
2° Sargento: 5.333,59
3º Sargento: 4.538,83
Cabo: R$ 4.365,64
Soldado: R$ 3.596,96