terça-feira, 20 de setembro de 2016

LULA NAS GARRAS DE MORO



Moro aceita denúncia e Lula se torna réu pela 2ª vez na Lava-Jato

De nada adiantou todos os recursos jurídicos: LULA ESNAS GARRAS DE MORO 



Ex-presidente vai responder pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Sem foro privilegiado, terá de se submeter ao crivo da 13ª Vara Federal de Curitiba, de onde Moro toca os processos da Lava Jato, que já resultaram em 106 condenações. Lula também responde na Justiça Federal do DF à acusação de obstruir as investigações.


O juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o casal, além de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.

A denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente petista abrange três contratos da OAS com a Petrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula.

Também viraram réus na mesma ação a ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher de Lula; Aldemário "Léo" Pinheiro, ex-presidente da OAS; Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula; Agenor Franklin Magalhães, ex-executivo da OAS; Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Investimentos; Roberto Moreira Ferreira, ligado à OAS e o arquiteto Paulo Gordilho.


Agora réu, o ex-presidente Lula deverá ser sentenciado pelo juiz Sérgio Moro apenas no ano que vem. A previsão é baseada no tempo médio que ele leva, desde o recebimento da denúncia. Moro consumiu 7 meses e meio para condenar executivos da Odebrecht, por exemplo, e 1 ano para sentenciar dirigentes da Engevix. Ele absolveu, até agora, apenas cerca de 15% dos denunciados pelo Ministério Público Federal.
Por medo da mão pesada do juiz Sérgio Moro, Lula tentou várias vezes escolher o Supremo Tribunal Federal para ser julgado. Foi inútil.
Lula ofendeu a Justiça e o MPF incluindo-os entre os “adversários” que os denunciava. Ao acreditar na própria lorota, descuidou da sua defesa.
Lula tem motivos de sobra para temer Sérgio Moro, cuja qualidade das decisões dificultam e até inviabilizam recursos dos advogados.
Especialista no combate aos chamados “crimes do colarinho branco”, Sérgio Moro é reconhecido pelo trabalho juiz cerebral e meticuloso.”
 
"LULA MENTE E SE DESMENTE
Lula disse que não faria um discurso de perseguido. Lula está fazendo um discurso de perseguido.
Lula diz que criou "o maior partido de esquerda da América Latina".
Lula criou "a maior organização criminosa do Brasil", segundo o MPF.
"Do mundo", segundo O Antagonista.
Lula disse que só Jesus Cristo é mais conhecido do que ele no Brasil.
Há moribundos demais no noticiário político. Impossível prever quem chegará vivo à próxima sucessão presidencial. Quando a posteridade puder falar sobre os dias atuais sem ter que esperar pela próxima delação premiada, talvez chame a Operação Lava Jato de “o epitáfio de uma era”. A perspectiva de massacre conduz a uma conclusão inexorável: 2018 não é mais o que era.
Numa velocidade de truque cinematográfico, desfez-se o bipartidarismo que embalava as disputas presidenciais no Brasil há mais de duas décadas. O PSDB, incorporado ao governo de Michel Temer, virou força auxiliar do PMDB. O PT, devolvido à oposição, derrete como sorvete exposto ao sol. E a Lava Jato, ardendo a pino, revela que forças poderosas tornaram-se impotentes para detê-la.
Alternativa tucana a Aécio, o chanceler José Serra também virou uma biografia sub judice depois que seu nome soou nas delações da Odebrecht e da OAS. O governador paulista Geraldo Alckmin, outro presidenciável do ninho, permanece no páreo apenas até certo ponto. O ponto de interrogação. A plateia aguarda pelo levantamento do sigilo do anexo da deduragem da Odebrecht sobre governadores.
Não há alternativas a Lula. Outros partidos têm excesso de cabeças e carência de miolos. O PT sofre da mesma carência. A diferença é que tem apenas uma cabeça, cuja placa esquentou depois que a força tarefa do Juízo Final passou a se ocupar dos seus confortos: o tríplex do Guarujá, o sítio de Atibaia, o guarda-volumes da Granero, as palestra$…
O CNMP, Conselho Nacional do Ministério Público, indeferiu pedido de liminar feito pela defesa de Lula contra três procuradores da República que atuam em Curitiba, na força-tarefa da Lava Jato: Deltan Dellagnol, Julio Carlos Motta Noronha e Roberson Pozzobon. Por meio de seus advogados, Lula pedia que o trio fosse proibido de usar ''a estrutura e recursos do Ministério Público Federal para manifestar posicionamentos políticos ou jurídicos que não estejam sob suas atribuições.''
Lula foi acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, cometidos em parceria com Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. A denúncia sustenta que o morubixaba do PT amealhou R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas. A Procuradoria pede à Justiça que Lula e outros acusados devolvam valores que teriam sido desviados de contratos obtidos pela OAS na Petrobras. Coisa de R$ 87,6 milhões.
Espera-se que a decisão de Sérgio Moro sobre a denúncia venha à luz na segunda-feira (19). Nesta fase do processo, o juiz da Lava Jato precisa dizer se há na peça da Procuradoria indícios mínimos que justificam a continuidade do processo. Se o juiz acatar a denúncia, Lula vai ao banco dos réus. Se rejeitar, a encrenca será arquivada. Lula e seus devotos estão pessimistas. Dão de barato que Moro mandará Lula para a grelha. Nessa hipótese, a representação contra os procuradores no CNMP perde força.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está com o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal, em Curitiba. Moro tem até cinco dias para decidir se acata a denúncia dos procuradores que integram a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato. A assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná informou que o despacho com a decisão deverá ser publicado na próxima segunda-feira (19).
Caso a denúncia seja acolhida por Moro, Lula se tornará réu no processo, bem como os outros denunciados: a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia da Silva; o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto; o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro; e quatro pessoas ligadas à empreiteira, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Valente Gordilho, Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira.
É a primeira vez que o ex-presidente é denunciado à Justiça Federal no âmbito da Lava Jato.
Apesar de o MPF acusar o ex-presidente de chefiar o esquema de corrupção identificado na Lava Jato, Lula não está sendo denunciado por formação de quadrilha. Os 13 procuradores da República que assinam o texto afirmam que a denúncia é por corrupção e lavagem de dinheiro.
O capítulo que trata disso ocupa mais de 40 das 149 páginas do documento. Nesse trecho, os procuradores dizem que o governo de Lula foi viável apenas por meio de “um esquema criminoso” envolvendo a compra de parlamentares com propina e distribuição de cargos públicos. De acordo com o texto, as irregularidades apontadas no mensalão e pela Lava Jato são “faces da mesma moeda” e têm como vértice o ex-presidente.
Em outras 40 páginas, os procuradores detalham as acusações direcionadas a Lula, Léo Pinheiro e Agenor Medeiros pelo crime de corrupção. Eles afirmam que o ex-presidente agiu de modo a facilitar contratos entre a Petrobras e os consórcios Conpar e Conest, dos quais a OAS fazia parte, para a realização de obras nas refinarias Repar e Rnest entre 2006 e 2012. Segundo a denúncia, o  consórcio garantiu o contrato com o pagamento de propina a diversos beneficiários, inclusive o ex-presidente.
O segundo crime denunciado pelo MPF, lavagem de dinheiro, ocupa quase 50 páginas do documento e está dividido em dois momentos. O primeiro trata do triplex no Condomínio Solaris, em Guarujá, no litoral paulista. Os procuradores afirmam que o imóvel foi adquirido, reformado e decorado pela OAS em benefício de Lula e de Marisa, como compensação pela atuação do ex-presidente no esquema da Petrobras. Além de Lula e da esposa, foram denunciados nessa etapa Léo Pinheiro, Paulo Gordilho e Fábio Yonamine.
Na denúncia por lavagem de dinheiro, os procuradores afirmam também que Lula recebia vantagens indevidas da OAS por meio de um contrato para armazenagem de bens pessoais do petista. Conforme o texto, a empreiteira fez pagamentos mensais por cinco anos à empresa Granero Transportes para que esta guardasse objetos pessoais do ex-presidente, depois que ele se mudou do Palácio da Alvorada. Essa parte da denúncia também inclui Paulo Okamotto e Léo Pinheiro.
Os 13 procuradores que assinam o documento não pedem a prisão de Lula ou de qualquer outro denunciado. Deltan Dallagnol, líder da força-tarefa que produziu a denúncia, disse ontem que essa prática é um “padrão” para “não antecipar juízos ou avaliações”.
Os autores da denúncia pedem, no entanto, que o juiz Sérgio Moro ordene o ressarcimento de danos à Petrobras por parte do ex-presidente, na ordem de R$ 87,6 milhões. O texto também solicita que se implique aos denunciados a “perda, em favor da União, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes”.
Os procuradores indicaram, ainda, uma lista com 27 testemunhas para serem ouvidas, caso a denúncia seja acatada na Justiça Federal.''
Nesta quinta-feira, no comício privê que convocou para politizar a denúncia de que foi alvo, Lula potencializou a impressão de que se tornou um típico político brasileiro— grosso modo falando. Ele discursou por uma hora e oito minutos. A certa altura, a pretexto de criticar os procuradores que têm a mania de procurar e o juiz que cultiva o hábito de julgar, Lula saiu em defesa da classe política, sua corporação. Pronunciou a seguinte frase:
“Eu, de vez em quando, falo que as pessoas achincalham muito a política. Mas a profissão mais honesta é a do político. Sabe por quê? Porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir para a rua encarar o povo, e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e está com emprego garantido o resto da vida. O político não. Ele é chamado de ladrão, é chamado de filho da mãe, é chamado de filho do pai, é chamado de tudo, mas ele tá lá, encarando, pedindo outra vez o seu emprego”.
O raciocínio de Lula é límpido como água de bica. Mas vale a pena clareá-lo um pouco mais. Para o morubixaba do PT, política não é sacerdócio, mas profissão. E se parece muito com a profissão mais antiga do mundo. O político, ainda que seja um biltre, um pulha, um larápio será sempre mais honesto do que alguém capaz de molhar a camisa numa universidade para ingressar por concurso no Ministério Público ou na magistratura. Toda vilania, toda calhordice, toda ladroagem será perdoada se o político for para a rua “encarar o povo e pedir voto.”
De acordo com a força-tarefa de Curitiba, Lula é o “comandante máximo” da corrupção. Presidiu uma “propinocracia” urdida para assegurar o enriquecimento ilícito, a governabilidade corrompida e a perpetuação no poder. Lula abespinhou-se com a acusação de que comprou apoio congressual.
“Ontem eu vi eles falarem dos partidos políticos, dos governos de coalisão, vocês sabem que muita gente que tem diploma universitário, que fez concurso, é analfabeto político”, declarou. “O cara não entende do mundo da política. Não tem noção do que é um governo de coalizão. Ele não tem noção do que é um partido ser eleito com 50 deputados de 513 e que tem que montar maioria.” Foi como se o pajé petista dissesse: “Num Legislativo em que todos os gatunos são pardos, mensalões e petrolões não são opcionais, mas imperativos.”
A esse ponto chegou o mito. Assumira o poder federal, em 2003, ostentando uma biografia que empolgava o mundo. Imaginou-se que reformaria os maus costumes. Hoje, convoca a imprensa nacional e estrangeira para informar que foi reformado por eles. E concluiu: 1) que a oligarquia política com o rabo preso no alçapão da Lava Jato é inimputável. Recebeu licença das urnas para roubar. 2) que ‘governabilidade’ virou uma grande negociata para justificar qualquer aliança ou malandragem destinada a fazer da discussão política uma operação de compra e venda.
No fim das contas, um comício que serviria para contestar acabou confirmando as formulações dos analfabetos políticos da Lava Jato. Enquanto procura demônios de ocasião para os quais possa transferir suas culpas, Lula revela o porquê do surgimento de fenômenos como o mensalão e o petrolão. Se a urna é um sabão em pó moral, nada mais natural que políticos como Collor, Renan, Cunha e um incômodo etcétera recebessem, sob Lula, licença para plantar bananeira dentro dos cofres da Petrobras e adjacências.
Lula gosta de citar sua mãe, dona Lindu, para informar que aprendeu com ela a “andar de cabeça erguida por esse país.” Está claro que Lula não apreendeu os ensinamentos de sua mãe. Um governante pode até conviver com certos políticos por obrigação protocolar. Qualquer mãe entenderia isso. Mas ir atrás do Collor, adular o Cunha, entregar a viabilidade do seu governo à conveniência de tipos como Renan… Está na cara que Dellagnol e os outros ''meninos'' de Curitiba precisam assumir a função da mãe de Lula, denunciando-o de vez em quando, nem que seja para dizer: “Olha as companhias, meu filho. É para o seu próprio bem. Certos confortos podem acabar na cadeia.”
Fonte: www.oantagonista.com/ 

GERENTONA
"Dilma levou à breca uma lojinha de presentes que abriu na capital gaúcha. Chamava-se ‘Pão e Circo’. Estava assentada no centro comercial Olaria. Vendia quinquilharias importadas do Panamá. Faliu em 17 meses. O petismo talvez considere que o melhor a fazer é manter a tia Dilma cuidando dos netos, em Porto Alegre. São dois. Sempre que conseguir cuidar de um, Dilma pode dobrar a meta."

Fonte: josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

URBANIZAÇÃO ACELEROU A VIOLÊNCIA



 A VIOLÊNCIA CRESCEU COM A URBANIZAÇÃO ACELERADA
por Theodiano Bastos


No terrorismo praticado pelo crime organizado do Ceará, está provado que o crime organizado está pagando e ameaçado adolescentes da periferia para aterrorizar o Ceará e há risco de que a situação se alastre para outros estados.  

Como já estou com 82 anos, vivenciei a vida urbana do Brasil, principalmente a partir da década de 1940. Até a década de 60 se vivia em paz nas cidades brasileiras, mas a partir de 70, com os militares no poder, a violência começou a explodir porquanto houve nesse período uma fortíssima migração da população rural para as periferias das cidades que incharam em pouco tempo e com ela o crescimento exponencial da violência.  
Como servi na FAB nas Bases Aéreas de Natal, Salvador (onde morei) e no Campo de Marte em São Paulo, e vivenciei esse clima de paz urbana nessas cidades e um pouco no Rio.
Pelo Censo de 2010, a população urbana sobiu de 81% para 84%
Não se conhece no mundo nada parecido com o que aconteceu com o Brasil em tão pouco tempo, quando deixou de ser um país rural para urbano.

Vejam esses números:

Com a recessão deixada pelos 13 anos do PT no poder, 12 milhões estão desempregados e 40% dos jovens sem empregos, quase 60% das famílias estão endividadas, destruíram a Petrobras e os fundos de pensões das estatais, as drogas domaram conta do país, onde é perigoso se viver, e o brasileiro está se matando nas ruas e nas estradas.

O Brasil é um dos países mais violentos do mundo: são 160 assassinatos por dia em 2016.
 “Número de mortes no trânsito chega a 45 mil por ano no Brasil
Número elevado de óbitos é reflexo da violência nas vias das cidades brasileiras. Ocorrências envolvendo motociclistas chamam a atenção
 Dados do Ministério da Saúde comprovam o que não é difícil de observar nas ruas, avenidas e estradas brasileiras: a violência no trânsito. Por ano, cerca de 45 mil pessoas perdem a vida em acidentes no país, segundo dados da pasta, e a carnificina do asfalto também atinge em cheio os motociclistas.” Fonte: Estado de Minas, 21/05/15

Brasil registra 58,5 mil assassinatos em 2014, maior número em 7 anos
Wellington Ramalhoso, do UOL, São Paulo, 08/10/15
O número de pessoas mortas de forma violenta e intencional chegou a 58.559 no Brasil em 2014, de acordo com dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. É a marca mais alta em sete anos e representa 160 assassinatos por dia, quase sete por hora. Houve um aumento de 4,8% em relação ao recorde anterior, registrado em 2013, quando 55.878 pessoas foram assassinadas no país.
A taxa nacional de mortos por cem mil habitantes ficou em 28,9 em 2014, também a marca mais alta em sete anos. O crescimento em relação ao índice de 27,8 verificado em 2013 foi de 3,9%.
"O Brasil ostenta taxas tão altas há tantos anos que se pode falar em uma violência endêmica, e não epidêmica. É um problema grave e crônico. Nós concentramos 2,8% da população do mundo e 11% dos homicídios. Somos um país extremamente violento", afirma a socióloga Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, organização responsável pela elaboração do anuário.
O primeiro anuário compilou dados de 2005, mas, por questões metodológicas, o Fórum informa que os dados mais antigos comparáveis aos mais recentes são os de 2008.
O estudo de 2015, que traz os recordes da série, leva em consideração os homicídios dolosos (quando há intenção de matar), os latrocínios, as lesões corporais seguidas de morte, os policiais mortos e as vítimas de violência policial de 2014.
Vejam os dados do IBGE que seguem:

Tendências Demográficas
Uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos 1940 e 2000
O contingente demográfico rural passou de 28,2 milhões, em 1940, para 31,8 milhões de habitantes em 2000. Em 1940, com 2/3 da sua população concentrada nas áreas rurais, o País possuía características eminentemente agrícolas, com forte presença da agricultura de subsistência e do grande latifúndio.
As tendências mais acentuadas foram o ritmo intenso da urbanização e na observação da configuração espacial dos estados à época do Censo de 1940, observa-se que a proporção de população urbana do Estado do Amapá, que em 1940 com 7,1%
Gráfico 5 - Proporção da população urbana,
segundo as Grandes Regiões - 1940/2000
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000.
Urbanização
A atração exercida pelas áreas urbanas explica-se não só pela natureza da dinâmica econômica mas também pela evolução gradual na busca dos serviços públicos essenciais, como hospitais e educação, além de outros tipos de serviços. No processo de urbanização obtido através da transferência das pessoas residentes nas áreas rurais, pequenas localidades, para a urbana, a economia urbana subordina e
transforma a economia rural, integrando a agricultura às necessidades do mercado urbano (MAGNOLI; ARAÚJO, 1996, p. 194).
Em 1940, o contingente de população urbana no Brasil correspondia a 12,8 milhões de habitantes e, em 2000 atingiu 137,9 milhões, tendo tal acréscimo de 125,1 milhões de habitantes urbanos resultado no aumento do grau de urbanização, que passou de 31,3%, em 1940, para 81,2%, em 2000.
A incorporação de áreas que em censos anteriores eram classificadas como rurais, o crescimento vegetativo nas áreas urbanas e a migração no sentido rural-urbano, das regiões agrícolas para os centros industriais, estão entre as causas atribuídas ao incremento ocorrido no período.   

Em 1940,nenhuma das regiões brasileiras tinha atingido 50% no nível de urbanização, sendo que a Região Sudeste, que possuía 40% de sua população em áreas urbanas, detinha 46,6% do total da população urbana no País, enquanto as demais regiões tinham níveis de urbanização entre 23% e 28%.
Tendências demográficas no período de 1940/2000 __________________________________________________
era o de menor proporção de população urbana do País e, em 2000, atingiu 89,0%.
Em 2000, o Estado do Maranhão possuía a menor urbanização do País. Durante esse período de 60 anos, o avanço da urbanização deu-se por todas as regiões brasileiras, inclusive nas Regiões Norte e Centro-Oeste, que, inicialmente, registravam um crescimento acelerado da fronteira agrícola, a partir dos anos de 1950 e de 1970, mas, posteriormente, com a consolidação dessa fronteira, passaram a ter como característica um intenso crescimento urbano.

Censo 2010: população urbana sobe de 81% para 84%
https://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2010/11/populac3a7c3a3o-brasileira-segundo-o-censo-2010.gif?w=700
Em comparação com o Censo 2000, ocorreu aumento de 20.933.524 pessoas recenseadas em 2010. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%.
Em 2010, apenas 15,65% da população (29.852.986 pessoas) viviam em situação rural, contra 84,35% em situação urbana (160.879.708 pessoas). Em 2000, da população brasileira 81,25% (137.953.959 pessoas) viviam em situação urbana e 18,75% (31.845.211 pessoas) em situação rural.
Para se comparar, internacionalmente, o grau de urbanização no mundo há poucos anos ultrapassou 50%. Na União Européia, há desde países com 61%, como Portugal, até outros como a França, com 85% da sua população morando em região urbana. No BRIC, o Brasil é o que possui maior grau de urbanização, pois a Rússia tem 73%, a China, 47% e a Índia, apenas 30%. Os EUA possui grau de urbanização pouco menor do que o do Brasil: 82%. Todos esses são de acordo com o The World FactBook da CIA para o ano de 2010.
A região Sudeste segue sendo a região mais populosa do Brasil, com 80.353.724 pessoas. Entre 2000 e 2010, perderam participação as regiões Sudeste (de 42,8% para 42,1%), Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e Sul (de 14,8% para 14,4%). Por outro lado, aumentaram seus percentuais de população brasileira as regiões Norte (de 7,6% para 8,3%) e Centro-Oeste (de 6,9% para 7,4%).
Entre as unidades da federação, São Paulo lidera com 41.252.160 pessoas. Por outro lado, Roraima é o estado menos populoso, com 451.227 pessoas. Houve mudanças no ranking dos maiores municípios do país, com Brasília (de 6º para 4º) e Manaus (de 9º para 7º) ganhando posições. Por outro lado, Belo Horizonte (de 4º para 6º), Curitiba (de 7º para 8º) e Recife (8º para 9º) perderam posições.

IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2015

Por Izabela Prates,  31 de Agosto de 2015
O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2015. Estima-se que o Brasil tenha 204,5 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 0,83% de 2014 para 2015. O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,0 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Brasília (2,9 milhões). Dezessete municípios brasileiros possuem mais de um milhão de habitantes, somando 44,9 milhões de habitantes ou 22,0% da população total do Brasil.
No ranking dos estados, os três mais populosos localizam-se na região Sudeste, enquanto os três menos populosos localizam-se na região Norte. O estado de São Paulo, com 44,4 milhões de habitantes, concentra 21,7% da população total do país. O estado de Roraima é o menos populoso, com 505,7 mil habitantes (0,2% da população total), seguido do Amapá, com 766,7 mil habitantes (0,4% da população total) e do Acre, com 803,5 mil habitantes (0,4% da população total).
As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.
A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de hoje, 28 de agosto de 2015. A nota metodológica e a tabela com as estimativas das populações para os 5.570 municípios brasileiros e para as 27 Unidades da Federação pode ser consultada neste link.
Mais da metade (56,1%) da população                             vive em 304 municípios
A distribuição da população brasileira em seus 5.570 municípios mostra uma alta concentração em grandes centros urbanos. Os 41 municípios com mais de 500 mil habitantes concentram 29,9% da população do Brasil (61,2 milhões de habitantes) e mais da metade da população brasileira (56,0% ou 114,6 milhões de habitantes) vive em apenas 5,5% dos municípios (304 municípios), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes. Por outro lado, apenas 6,3% da população (1,4 milhão) residem em 2.451 municípios brasileiros (44,0% dos municípios) com até 10.000 habitantes.                     Fonte: www.ibge.gov.br/