sábado, 28 de maio de 2016

AGOSTO, FIM DO VELÓRIO DE DILMA, DO LULOPETISMO E DO FÓRUM DE SÃO PAULO




VELÓRIO DE CINCO ANOS
Com as idas e vindas, finalmente em agsto termina o velório do governo Dilma, do lulopetismo e do Fórum de São Paulo, com a votação no Senado para o afastamento definitivo de Dilma.

A vitória nas eleições de 2014 foi o pior dos resultados para o lulopetismo. O PT venceu perdendo porque a bomba estourou no próprio colo da Dilma e o Aécio acabou recebendo a Graça do Livramento perdendo as eleições, ou seja, perdeu ganhando.

São mais de 12 milhões de desempregados, (12 mil perdem o emprego por cada dia útil),  200 mil lojas fechadas, um rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.  Dívida pública,  em abril, de R$ 2,79 trilhões, segundo o Tesouro. Dívida pública poderá encerrar 2016 em R$ 3,3 trilhões.

Os gastos do governo com juros são altos e devem permanecer em níveis elevados. Só neste ano, R$ 277,3 bilhões estão autorizados em orçamento com “juros e encargos da dívida”. O montante é semelhante ao que o governo federal desembolsou para o principal programa social, o Bolsa Família. Nos últimos 15 anos, R$ 221,7 bilhões foram destinados para transferência de renda às famílias mais carentes do país.
Os brasileiros estão se mantando: São 116 homicídios por dia e 54 mortes por dia no trânsito. Resultado: Dilma sairá com  apenas 9% de aprovação...
“Nesta paisagem de terra arrasada, a economia é apenas uma das variáveis. O processo político degradou-se, os valores foram embrulhados por uma linguagem cínica, a credibilidade desapareceu já há tempo.
 Um governo que já nasceu morto e a lei nos determina um velório de cinco anos. Muito longo,até os velórios costumam ser animados. E algo que anima este velório é a revelação dos últimos segredos das delações da Lava Jato.
O PT é uma nave sem rumo.
 Não defende as medidas de ajuste econômico por as considerarem como “neoliberal”, como se fosse “neoliberal” o bom senso na administração das contas públicas. Imaginem se um(a) chefe de família pudesse gastar indiscriminadamente sem atentar para o orçamento doméstico! Teria de cortar gastos se quisesse sobreviver. Seria, por isto, “neoliberal”?
O partido, porém, está radicalizando. O campo e a cidade já se encontram em tensão. A ofensiva do MST e de seu braço urbano, os sem-teto, está claramente delineada. Diga-se, a seu favor, que acreditaram no discurso eleitoral. São eles, porém, os bolivarianos do Brasil, pretendendo implantar o “socialismo do século XXI”. Embora não contem com o apoio da população, não deixam de fazer um jogo extremamente perigoso.
Invasões e depredações no campo, ocupações de rodovias e ruas das principais cidades já estão se tornando “normais”, em uma “anormalidade” que pode vir a ameaçar as instituições. Os que os estão apoiando e insuflando jogam gasolina no fogo. Não reclamem depois das consequências.
Não havendo uma recuperação da economia, uma recomposição governamental de sua base parlamentar, um afastamento da imagem da presidente do esquema do petrolão e um arrefecimento de ânimos dos movimentos sociais, poderemos viver uma crise institucional. Uma crise institucional significa a falência da capacidade de a presidente da República governar o país, havendo paralisia decisória e comprometimento do funcionamento de nossas instituições democráticas.
Sem condições, a presidente Dilma, nesse cenário, teria de cair. A sua continuidade no cargo, em determinado momento, poderá vir a ser interpretada por congressistas e população em geral como uma “ameaça existencial” à vida republicana. Trata-se de um cenário extremo, porém não descartável, devido à rapidez com que o cenário está se deteriorando no país.
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Fonte: http://oglobo.globo.com/opiniao/
   TEMPOS SOMBRIOS
A Violência vêm da descrença nas instituições, diz especialista Segundo pesquisa, 70,5% das pessoas não acreditam nas leis e 76,3%, no Congresso. Falta de confiança aumentou desde 2006.
“Mata sem dó, diz internauta” diz um internauta sobre o linchamento de Fabiane Maria de Jesus, uma mulher de 33 anos na cidade de Guarujá, no litoral paulista, casada, mãe de dois filhos. Ela era inocente, uma barbaridade!




sexta-feira, 27 de maio de 2016

LULA GERENCIOU CORRUPÇÃO PESSOALMENTE



Ex-deputado conta como Lula gerenciava o roubo à Petrobras

O ex-presidente Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras, segundo afirmou em depoimento o ex-deputado Pedro Corrêa, condenado do mensalão e preso na Lava Jato. 
Corrêa disse que Lula coordenada tudo, inclusive a indicação dos diretores corruptos da estatal e a divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. A revista Veja teve acesso aos 72 anexos do depoimento de Pedro Corrêa 
Em seus depoimentos, sob acordo de delação premiada, o político pernambucano descreveu situações em que Lula tratou com os caciques do seu partido, o PP, sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho, preso e condenado na Operação Lava Jato.
Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da "invasão". Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles "estavam com as burras cheias de dinheiro" e que a diretoria era "muito grande" e tinha de "atender os outros aliados, pois o orçamento" era "muito grande" e a diretoria era "capaz de atender todo mundo". 
Os caciques do PP se conformaram quando Lula garantiu que "a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho". Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

LULA SEM SAÚDE E EM “PRISÃO DOMICILIAR”, por Theodiano Bastos



LULA SEM SAÚDE E EM “PRISÃO DOMICILIAR”, por Theodiano Bastos

São inquietantes as informações sobre a saúde Lula, vejam o que segue:

Parecem sérias as dificuldades de Lula com saúde. É assunto proibido entre petistas, mas seu desinteresse até em discutir a sobrevivência do PT acionou o “alerta vermelho”. Terminou ontem em Brasília, sem ele, a reunião da cúpula para definir o futuro e o discurso do PT até Dilma ser julgada. Dirigentes do PT não confirmam a retomada do câncer, agora com dor, mas afirmam que Lula enfrenta “profunda depressão”.
Amigo íntimo diz que Lula anda insone com as investigações contra sua família. Acha a Lava Jato “muito parada”. Para ele, um mau sinal.
Na queda de Dilma, Lula surgiu atrás dela, já no lado de fora do Palácio do Planalto, abatido, tenso, carregado, desligado. Ficou em silêncio.
Discursos de Lula estão quase incompreensíveis. Já não fala nas raras reuniões que vai. Nem apareceu no 1º de Maio do PT, no Anhangabaú.
Lula não fala nem para se defender das acusações, mas o Instituto Lula nega a retomada do câncer, do qual afirma estar curado”
 “Hoje, vivendo acuado num prédio de escritórios do bairro paulistano do Ipiranga, com suas despesas pagas por magnatas, cercado não pela massa dos pobres que diz ter salvado, mas por negociantes de “marketing”, burocratas do PT, parasitas variados e uma armada de advogados que pouquíssimos brasileiros poderiam pagar, Lula está só. Do povo, nem sinal. O homem que tanto menosprezou os adversários falando de sua popularidade de 100% não pode ir a um campo de futebol ─ nem ao estádio do Corinthians, em Itaquera, cuja construção impôs para a Copa do Mundo de 2014, da qual não conseguiu assistir a um único jogo. Não pode ir jantar um frango com polenta em São Bernardo. Não pode ir a uma loja, comer um pastel de feira ou andar sem a proteção de um regimento de seguranças. Não pode ir ao infeliz sítio de Atibaia que tanto frequentou até faz pouco, e no qual empreiteiros amigos socaram uma fortuna em reformas ─ nem, menos ainda, a esse amaldiçoado tríplex do Guarujá. Não pode, no fim das contas, sair à rua ─ e, como se fosse um castigo, não pode gastar livremente no próprio país os milhões de reais que ganhou fazendo palestras para construtoras de obras públicas e outros colossos da elite empresarial brasileira. Que líder de massas é esse?”, diz J.R. Guzzo  no artigo AGONIA MORAL   Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/




terça-feira, 17 de maio de 2016

PRECISAMOS DE PAZ SOCIAL E ESTABILIDADE



PRECISAMOS DE PAZ SOCIAL E ESTABILIDADE PARA Trabalhar pelos brasileiros, por Benjamin Steinbruch

Ao longo dos anos em que tenho tido a honra de escrever neste espaço nobre na Folha, desde que fui gentilmente convidado pelo saudoso e competente Octavio Frias de Oliveira, cultivei o hábito civilizado de desejar boa sorte aos presidentes da República no momento em que tomam posse.
Não importa se votei ou não no eleito, entendo que, como todos os brasileiros, tenho a obrigação cívica de apoiar e ajudar qual- quer novo governo na tarefa de bem governar.
Desde quarta-feira, o Brasil tem um presidente interino, Michel Temer, que vai substituir Dilma Rousseff por até 180 dias, prazo em que o processo de impeachment dela deve ser definitivamente julgado pelo Senado.
Todos sabemos que o Brasil viveu um embate político intenso nos últimos 20 meses. O país viu ofensas, radicalismos, confrontos e intolerâncias. Tudo isso colaborou para agravar a recessão e a crise econômica que já deixou mais de 11 milhões de brasileiros desempregados.
Ainda que Temer não esteja empossado definitivamente na Presidência, ele não pode esperar 180 dias para começar a governar. Além das reformas e do controle de gastos públicos, há medidas urgentes que precisa tomar, as mais importantes, indiscutivelmente, voltadas para a retomada do crescimento da economia e do emprego.
Espero que o presidente interino tenha uma boa capacidade de ouvir não apenas as vozes do mercado financeiro. A troca de governo vai promover uma espécie de choque de confiança no primeiro momento. Mas esse efeito se dissipará rapidamente se não houver um novo comportamento.
O crescimento pode ser retomado. O índice atual de ociosidade da indústria está próximo de 23%, um dos mais altos da história recente, e isso significa que as empresas não precisam de um grande esforço de investimento para aumentar sua produção.
Se houver confiança, crédito e "juros civilizados" (já perdi a conta de quantas vezes escrevi essa expressão), a indústria poderá atender ao aumento da demanda sem grandes investimentos.
Mas isso não é tudo. Parcerias público-privadas e concessões têm de ser efetivamente viabilizadas. E, muito importante, será essencial cuidar da taxa de câmbio.
Em anos recentes, quando houve um salto no consumo por causa de políticas de desoneração tributária e até redução de juros, isso não foi aproveitado para gerar expansão industrial no país. E não foi aproveitado porque o câmbio estava excessivamente valorizado, o que facilitou a entrada de produtos importados. Ou seja, a demanda maior foi atendida pela indústria estrangeira, principalmente da China, criando empregos no exterior.
Nas últimas semanas, o real voltou a se valorizar um pouco. O governo Temer não pode ceder à tentação de usar o câmbio como âncora contra a inflação, uma armadilha na qual o país já caiu algumas vezes.
Gosto de lembrar que nos Estados Unidos os presidentes da República, ao assumirem, fazem um juramento sucinto, com 35 palavras, em que prometem dar o melhor de si para preservar, proteger e defender a Constituição. Além disso, sempre acrescentam mais quatro palavras: "So help me God" (Que Deus me ajude).
Que Deus proteja a todos nós e ao país neste momento difícil. Precisamos de paz social e estabilidade política para trabalhar pelo Brasil e pelos brasileiros.
É empresário, diretor-presidente da CSN, presidente do conselho de administração e 1º vice-presidente da Fiesp.