Por THEODIANO BASTOS
Novo temor do chefe de IA da Microsoft é que as IAs finjam ter consciência para manipular humanos
O que mantém o CEO de IA da Microsoft, Mustafa Suleyman, acordado à noite é a preocupação com os sistemas de IA que parecem muito vivos
Como as salas de aula serão transformadas pela Inteligência Artificial
Aprendizado em grupo, experimentação e projetos interdisciplinares estão entre as tendências apontadas por Paulo Silveira, confundador do Grupo Alun
A essa altura do campeonato você provavelmente já sabe que a inteligência artificial é uma tecnologia de propósito geral, assim como a prensa de Gutenberg, a eletricidade e a internet. E, do mesmo modo que suas antecessoras, tem potencial de reformular profundamente o mundo em que vivemos — o que, é claro, inclui a educação.
Para além dos embates sobre estudantes que terceirizam a lição de casa para a IA, o que se pode esperar do encontro entre essas ferramentas e a sala de aula por onde (quase) todos passamos? Em busca de respostas, conversei com Paulo Silveira, com quem encontrei no IT Forum Praia do Forte, evento realizado pelo IT Forum, frente de negócios do Itaqui.
Silveira é chief vision officer do Grupo Alun, formado pela Alura, uma das maiores escolas online de educação tech do Brasil, além da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) e da platafor de educação PM3. Aqui ele fala sobre a inserção da IA na rotina dos brasileiros.
VEJA: Como imagina a sala de aula em 2030?
Paulo Silveira: A grande mudança vai ser a consolidação de mesas de trabalho em grupo, no lugar da configuração clássica das carteiras uma ao lado da outra, todas voltadas para o professor. O trabalho do futuro – na verdade, do presente – é necessariamente um time de pessoas que às vezes não se entendem e pouco se conhecem. Que são diferentes. Saber trocar com o outro vai aumentar as oportunidades profissionais.
Há quem considere que a IA vai transformar a escola em uma experiência parecida com a de uma plataforma de streaming. acha dessa analogia?
Sou mais cético. Porque a gente também falou de mudanças radicais quando chegaram o computador pessoal e outras inovações. Grandes instituições como a escola e a universidade são, sim, afetadas, mas nunca tanto quanto se promete.
Como a IA pode mudar a escola, então?
A IA vai mostrar mais a necessidade de se trazer a experimentação, o laboratório e os projetos interdisciplinares. Porque o conteúdo direto a gente já tem na internet há tempo, já estava em xeque. Mas você vai precisar do aprendizado clássico, de matemática e de português, por exemplo, para ser capaz de conduzir essas ferramentas.
SAIBA MAIS EM: https://www.estadao.com.br/link/cultura-digital/novo-temor-do-chefe-de-ia-da-microsoft-e-que-as-ias-finjam-ter-consciencia-para-manipular-humanos/ E https://veja.abril.com.br/coluna/planeta-ia/como-sera-a-sala-de-aula-pos-ia/
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