quarta-feira, 29 de junho de 2016

VIDA DEPOIS DA VIDA




 VIDA DEPOIS DA VIDA
                                      Theodiano Bastos

“O que acontece quando uma pessoa morre”?

“Como não sabemos onde ela nos espera, é melhor esperá-la em todo lugar”, diz Montaigne, pensador francês do século 16 em Ensaios, ensina que é preciso não estranhar a morte, recomendando a se acostumar com ela.

Jorge Peixoto, de Nanuque/MG, amigo já falecido, contou-me certa vez que sua avó estava morrendo e o médico foi chamado que informou aos familiares que a hora tinha chegado para a enferma, já bastante idosa mas deu-lhe um injeção e para surpresa geral a idosa recuperou a consciência e disse que viu tudo, pois pairava acima do corpo e começou a dizer que sua filha Maria havia lhe dado um chá antes da chegada do médico e que ao flutuar sentia uma paz indescritível. 

Em outro depoimento de EQM Experiência de Quase Morte, Lars Grael, o iatista que teve a perna decepada por uma lancha na baía de Vitória, esvaindo-se em sangue foi levada para o Iate Clube, onde teve parada cardíaca e antes de ser ressuscitado, disse na TV Bandeirantes não ter mais domínio sobre o corpo e passou a sentir uma paz imensa e começou a levitar e a ver seu corpo de cima para baixo. A partir desse acidente passou a ver a vida de outra maneira, a de procurar viver cada dia e cada momento da vida. 


O Céu É de Verdade - o Impressionante Relato do Menino Que Foi Ao Céu e Voltou Para Contar
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O céu é de verdade conta a história real de Colton, um menino que, aos quatro anos, quando passava por uma cirurgia de emergência, viveu uma experiência inusitada: seu espírito foi transportado ao céu, onde viu coisas extraordinárias, inclusive o trono do próprio Deus. O garoto também assistiu aos procedimentos médicos e viu o pai orando na sala de espera. No primeiro momento, a família agiu com incredulidade diante do relato, mas logo as evidências de que o menino falava a verdade se tornaram claras — Colton conheceu a irmã que fora abortada, segredo guardado a sete chaves pela família. Narradas por seu pai, mas frequentemente nas palavras do próprio Colton, as experiências relatadas em O céu é de verdade revelam a realidade e a esperança do Paraíso e do Criador.

Todd Burpo (Greg Kinnear) é o pastor de uma igreja em Nebraska, que conta com uma congregação bastante fiel. Casado com Sonja (Kelly Reilly), ele enfrenta uma situação complicada quando seu filho, Colton (Connor Corum), precisa ser operado às pressas devido a uma apendicite. Após se recuperar, o garoto diz ao pai que anjos vieram cantar para ele durante a operação. Todd pergunta mais sobre a experiência e fica espantado quando Colton lhe diz que viu situações que ocorreram quando o garoto não estava desperto. Convicto de que o filho visitou o paraíso, Todd passa a questionar sua própria fé naquilo que pregava até então.

“Um dia desses me disseram que, ao morrer, iria encontrar meu pai, falecido há mais de cinqüenta anos. Isso me emocionou profundamente. Se for para me encontrar com mamãe e papai, que quero morrer agora”, disse José Alencar, vice-presidente da República em Veja de 09/09/09 pág. 79

Diz Edna St. Vincent Millay, poetisa americana, já falecida, sobre a morte:
“Não me resigno quando depositam corações amorosos na terra dura./É assim, assim será para sempre:/entram na escuridão os sábios e os encantadores. Coroados/ de lírios e louros, lá se vão: mas eu não me conformo./ Na treva da tumba lá se vão, com seu olhar sincero, o riso, o amor; / vão docemente os belos, os ternos, os bondosos; / os bravos./ Eu sei. Mas não aprovo. E não me conformo”.

FREU em “O FUTURO DE UMA LISÃO”:
“A própria morte não é extinção, não constitui um retorno ao inanimado inorgânico, mas o começo de um novo tipo de existência que se acha no caminho da evolução para algo  mais elevado”  

E Sócrates na hora em que bebia a cicuta, condenado pelos cidadãos de Atenas a se matar: “Se a morte for um sono sem sonhos, será bom; se for um reencontro com pessoas que amei e se foram, será bom também. Então, não se desesperem tanto”, disse a seus discípulos.

Dr. Raymond A. Moody Jr, em seu livro “VIDA depois da VIDA” da Editora Nórdica, após mais de cinco anos de observações em prontos socorros e em mais de uma centena de indivíduos que experimentaram a morte clínica e reviveram e trás em seu livro  relatos de suas experiências espantosamente semelhantes em seus detalhes, fornecem uma prova incontestável de sobrevivência do espírito humano depois da morte e procura provar que existe vida depois da morte.

Dr. Raymond A. Moody Jr, trás em seu livro dramáticas experiências reais de pessoas declaradas clinicamente “mortas”! São relatos tão semelhantes e  reais, tão esmagadoramente positivos, que poderão mudar a visão da humanidade sobre a vida, a morte e a sobrevivência eterna do espírito. O livro aborda pesquisa séria e impressionante do fenômeno da sobrevivência à morte física.
Uma mulher que foi ressuscitada depois de um ataque cardíaco observa: “Comecei a experimentar as mais maravilhosas sensações. Não sentia coisa nenhuma, exceto paz, conforto, tranqüilidade — só quietude. Sentia que todos os meus problemas tinham desaparecidos e pensava comigo mesma; “Que paz e quietude, e não dói nada”.
Um outro lembra: “Eu só tinha um sentimento bom e intenso de solidão e de paz... Foi lindo, e eu estava com tamanha paz na minha mente”.
Outro, depois de um grave ferimento na cabeça: “No lugar do ferimento houve um flash momentâneo.
“Um homem está morrendo e, quando chega ao ponto de aflição física, ouve seu médico declará-lo morto. Começa a ouvir um ruído desagradável, um zumbido alto ou toque de campainhas e, ao mesmo tempo, sente-se movendo muito rapidamente através de um túnel longo e escuro. Depois disso, encontra-se repentinamente fora de seu corpo físico... Logo outras coisas começam a ancontecer. Outros vêm ao seu encontro e o ajudam. Vê de relance os espíritos de pacientes e amigos já mortos, e aparece diante dele um espírito amigo de uma espécie que nunca encontrou antes – um espírito de luz”.
pessoas

No Livro dos Mortos do Tibet, escrito há 5.000 anos: “Não empobreci um pobre em seus bens. Não fiz padecer fome. Não fraudei o preso da balança. Não coloquei nenhum dique à água corrente. Não roubei. Não matei. Dei pão ao faminto, água ao sedento, vestido ao que está nu e uma barca ao náufrago”.

Carl Guatavo Jung, Em seu extraordinário livro “MEMÓRIAS SONHOS REFEXÕES, editora Nova Fronteira, e que só foi publicado após sua morte, depõe a respeito da sobrevivência do espírito: No início de 1944 teve um infarto e em perigo de morte administraram-lhe oxigênio e cânfora. “As imagens eram tão fortes que eu próprio concluí que  estava prestes a morrer. “Disse-me minha enfermeira mais tarde: O senhor estava como que envolvido por um halo luminoso. É um fenômeno que ela observara às vezes nos agonizantes.
E o famoso médico e psiquiatra, o mais famoso discípulo de Freud passou a descrever suas visões: “Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito longe, abaixo de mim, eu via o globo terrestre banhado por uma maravilhosa luz azul. Via também o mar de um azul intenso e os continentes. Justamente sob meus pés estava o Ceilão e na minha frente estendia-se o subcontinente indiano. Meu campo visual não abarcava toda a Terra, mas sua forma esférica era nitidamente perceptível e seus contornos brilhavam como prata através da maravilhosa luz azul. Em certas regiões a esfera terrestre parecia colorida ou marchetada de um verde escuro como prata oxidada. Bem longe, à esquerda, uma larga extensão — o deserto vermelho-alaranjado da Arábia. Era como se ali a prata estivesse tomado uma tonalidade alaranjada. Adiante o Mar Vermelho e mais além, como no ângulo superior esquerdo  de um mapa, pude ainda perceber uma nesga do Mediterrâneo. Meu olhar voltara-se sobretudo para essa direção, ficando o restante impreciso. Evidentemente via também os cumes nevados do Himalaia, mas cercados de brumas e nuvens. Não olha “à direita”. Sabia que estava prestes a deixar a terra.

“Mais tarde informei-me de que a distância dever-se-ia estar da Terra para abarcar tal amplidão: cerca de mil e quinhentos quilômetros! O espetáculo da Terra  visto dessa altura foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida”, disse. E quando os astronautas viram a Terra do Espaço confirmaram que ela era azul.

Mas quando estava nesse êxtase veio ao seu encontro seu médico trazendo uma mensagem da Terra para trazer-me de volta, pois protestavam contra a sua saída e que não tinha o direito de deixar a Terra e devia retornar.
Passaram-se três semanas antes que se decidisse a viver.
Quando estava no espaço não tinha peso e nada podia me atrair. “E agora tudo terminada”, disse Dr. Jung.

Esse depoimento e todo o conteúdo do livro ficou lacrado num cofre para só ser publicado depois de morte do Dr. Carl Guatavo Jung por Aniela Jaffé.

O astrofísico Stephen Hawking, 69 anos, afirmou em entrevista ao jornal The Guardian que a vida após a morte é apenas um "conto de fadas" para pessoas com medo de morrer. Hawking, um dos mais conhecidos cientistas do planeta, sofre desde os 21 anos com os efeitos de uma doença que o impede de se mover e que, segundo os médicos, deveria tê-lo matado em poucos anos após os primeiros sintomas, mas que, de acordo com o próprio astrofísico, permitiu que ele aproveitasse mais a vida.
"Eu vivi com uma perspectiva de uma morte próxima pelos últimos 49 anos. Em não tenho medo da morte, mas eu não tenho pressa em morrer. Eu tenho muita coisa para fazer antes", diz ao jornal britânico. "Eu considero o cérebro como um computador que vai parar de trabalhar quando seus componentes falharem. Não há céu nem vida após a morte para computadores quebrados, isto é um conto de fadas para as pessoas com medo do escuro", afirma o cientista.
Em 2010, Hawking lançou o livro The Grand Design, no qual afirma que não há necessidade de um criador para explicar a existência do Universo. As afirmações vão contra um de seus mais famosos livros, Uma Breve História do Tempo (hoje revisado e com o título Uma Nova História do Tempo), de 1988, em parceria com Leonard Mlodinow. Nos anos 80, Hawking dizia que uma teoria do tudo, a qual Einstein buscava e que poderia explicar todas as forças e partículas do Universo, seria o que levaria o homem a "conhecer a mente de Deus".
Agora, o astrofísico descarta a vida após a morte e diz que devemos focar nosso potencial na Terra fazendo bom uso de nossas vidas.
Na terça-feira, Hawking profere uma palestra em Londres onde afirmará que flutuações quânticas no início do universo tornaram possíveis as galáxias, estrelas e, por fim, a vida humana. Ele ainda falará sobre a teoria M, que une as teorias das cordas e é vista por muitos cientistas como a melhor candidata a teoria do tudo.

ELZIRA – PENETRANDO O MISTÉRIO - 2º semestre 2012 por RUBENS SILVA PONTES

“Você já soube? ” – sussurrou d. Elzira – “eu morri e voltei”.
Da cama do hospital, onde se encontrava internada há vários dias, ela se mostrava surpreendentemente lúcida e com uma tranquilidade serena que se refletia no seu rosto quase sem rugas.
Havia uma sensação de paz na sua postura, como se o prolongado sofrimento tivesse afinal cedido lugar a um momento de inesperada revelação.
Poucos dias depois, já em casa, mas ainda acamada, Elzira exalava uma doce serenidade, contrastando com a sua própria experiência no relacionamento com as pessoas, marcado quase sempre por comportamento defensivo, às vezes até intransigente na sua relação com a vida.
Uma outra mulher se revelava nela. Doce, humilde, soberbamente lúcida, com uma desconhecida capacidade de analisar comportamentos e, para quem a ouviu nesses dias, capaz de enunciar pensamentos jamais suspeitados para quem a verdade era uma só, estreitada nas suas radicais convicções religiosas.
“Nós rezamos o Pai Nosso com hipocrisia”, disse numa tarde em que recebia visitas.
“Nós dizemos: perdoai a quem nos tem ofendido, mas, quem, entre nós, cumpre esse preceito?”
Estava implícita, ai, sua nova visão de um comportamento que, para ela (e certamente por cada um de nós) vem sendo repetido como uma tabuada decorada, sem nenhuma convicção.
Na sua visão extra-dimensional, da certeza da morte e do retorno, ela evidenciava haver recebido uma palavra iluminada que a fazia confrontar, mas principalmente aceitar, uma nova e insuspeitada verdade. Uma arrogância de “dona-da- verdade” cedia lugar a uma nova e confrontante visão do mundo e das pessoas.
“Eu vi Djalce. Magrinha e feia. Limpando vasos sanitários. Pagava ali o preço do seu orgulho, igual ao meu. Não olhava para mim”
“Voltei a vê-la depois. Bonitinha, com um vestido alegre, outra pessoa”.
Cumpria-se o ensinamento cristão, da penitencia e do perdão, e nele também ela se envolvia.
A “visão” que ela trouxe do outro lado da cortina nem sempre é nítida. Não reconheceu pessoas, vultos que passavam ou cruzavam seu caminho. Mas os símbolos são notavelmente registrados:

“ O chão era coberto por um tapete vermelho e gasto. Levantado uma ponta dele, debaixo estava o demônio”.
Pois não é o que fazemos, escondendo sob um tapete imaginário as nossas próprias sujeiras e as sujeiras do mundo? Todavia, não era ainda a vez dela:
“Havia uma porta e por ela entravam muitas pessoas que já haviam morrido. Não me foi dado entrar.”
De outra feita, conversávamos na casa dela, d. Elzira recostada na cama, queixando-se de dores no corpo.
Voltei a lhe perguntar sobre a passagem, através de espaço e tempo, na porta vislumbrada. Nesse exato momento,quando ela se preparava para responder, ouviu-se um estalo, um ruído não identificável, partindo de um ponto qualquer, às minhas costas.
Antes que eu pudesse falar, d. Elzira, que escutara também ela o ruído, foi clara, objetiva e serena:
“Esse barulho eu ouvia quando a porta era aberta para os mortos entrarem”.






sábado, 25 de junho de 2016

ESQUERDA X DIREITA, POLÊMICA




“Um dos piores cacoetes da vida intelectual brasileira é a tentativa de desqualificar pela rotulagem. É emburrecedor, tribal, no pior sentido da palavra — ou é da minha tribo de esquerda ou da minha tribo de direita. A complexidade da vida política não cabe no primarismo de uma polarização binária” Eduardo Giannetti, economista, ex-professor de Cambridge, na Inglaterra.


O MANUAL DA IDIOTICE NEOESQUEDISTA,               por MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA (*)

Na magistral obra de Plinio Apuleyo Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Alvaro Vargas Llosa, “O Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”, explica o escritor Mario Vargas Llosa no prefácio:
“A idiotice que impregna esse “Manual” não é a congênita, mas de outra índole. Postiça, deliberada e eleita, se adota conscientemente por preguiça intelectual, modorra ética e oportunismo civil. Ela é ideológica e política, mas acima de tudo, frívola, pois revela a abdicação da faculdade de pensar por conta própria, de cotejar as palavras com os fatos que elas pretendem descrever, de questionar a retórica que faz às vezes de pensamento. Ela é a beataria da moda reinante, o deixar-se levar sempre pela correnteza, a religião do estereótipo e do lugar comum”.
No Brasil temos um grande partido de esquerda e partidos nanicos que gravitam ao seu redor, São dotados da mesma idiotice a que se referiu Mario Vargas Llosa, sendo bom esclarecer que temos três grupos de idiotas neoesquerdistas: o que compõe a massa de manobra, os oportunistas e as espertas lideranças políticas:
Os que se tornam massa de manobra são os que recebem uma lavagem cerebral que geralmente começa na juventude, quando se é doutrinado na escola por alguns professores marxistas. Sem maturidade para cotejar os fatos à luz da realidade os cérebros juvenis absorvem algumas noções recheadas com palavras de ordem.  Aprendem que ser de esquerda é ser bom, é ser defensor dos pobres, um sujeito de caráter. Na direita, ao contrário, está a elite maldosa, seguidora de um tal de neoliberalismo, opressora dos fracos e oprimidos. Idealistas, em busca de bandeiras que justifiquem seu existir às vezes sem graça, os jovens abraçam com ardor ideias que os transformarão em fanáticos. Tudo será justificado em nome de uma fé ideológica distorcida.
Os jovens doutrinados quando formados seguirão idiotizados. Serão artistas, profissionais liberais, clérigos, sindicalistas, militantes de grandes ou de pequenos partidos de esquerda, ou seja, lá o que for, pois eles estão em todas as profissões. Nenhum terá noção do que foi o comunismo com seus horrores e opressões como ocorreu em tantos países que sofreram na carne sob seu domínio.
Os idiotas neoesquerdistas desconhecem o que foram os totalitarismos comunistas e nazistas, irmãos xifópagos que infelicitaram a vida de milhões de pessoas. Ruins, dizem soberbamente, são os Estados Unidos, o grande Satã Branco onde eles mesmo vão frequentemente passear, comprar, estudar, tratar da saúde, sendo que muitos vão até para morar.
Se nem todos passaram por universidades, a massa de manobra foi sendo generalizada na sociedade através de uma visão distorcida de mundo na qual se repete que, para ser decente, a pessoa tem que ser de esquerda. Note-se que nenhum dos nossos partidos políticos, esses trampolins para alcançar o poder, se rotulam como de direita. São todos de esquerda, centro-esquerda, centro e, no máximo de centro direita. Direita hoje virou palavrão. Conservador e neoliberal, que não têm a mesma significação conceitual, são insultos para muita gente.
Foi através desse processo orientado pelo Foro de São Paulo, entidade que congrega as esquerdas latino-americanas, que o PT triunfou para chegar agora à sua profunda decadência cuja causa reside na ganância, na incompetência e na corrupção institucionalizada de  muitas de suas lideranças.
Na verdade, as lideranças de esquerda em todo mundo nunca fugiram deste padrão. No poder enriqueceram, se tornaram corruptos, se aferram ao poder e produziram ditaduras cruéis, como sabemos acontecem ainda.
Escapamos por enquanto disto, por conta do retumbante fracasso do governo petista, mesmo assim, em que pese o desastre sob o comando do governo recente,  que levou o País aos abismos da recessão, da inflação, da inadimplência, do desemprego, dos Pibinhos, muitos idiotas neoesquerdistas ou espertos oportunistas bem pagos pelos movimentos sociais, sindicais ou estudantis vão às ruas gritar: “volta querida”, “fora Temer”. Já há provas de que o PT como partido quase acabou, mas o petismo segue firme.
Dia destes em Brasília, uma manifestação cuja maioria devia ser petista tornou-se o símbolo máximo da idiotice neoesquerdista. Perto do Palácio da Alvorada um bando tirou a parte de baixo das roupas e exibiu seus traseiros gordos para depois gritar: “Fora Temer”. Mostraram assim que é com essa parte do corpo que raciocinam e não com o cérebro. Isso por si só explica muita coisa sobre o neoesquerdismo. Imagine-se o que acontecerá se Dilma Rousseff voltar. Com perdão da expressão, viveremos sob a ditadura de uma bundocracia.                                                           Fonte:http://www.institutoliberal.org.br/
*Maria Lucia Victor Barbosa é professora universitária formada em Sociologia e Administração Pública e tem especialização em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UNB). Possui experiência em planejamento e execução de programas sociais para populações de baixa renda. É autora de “O voto da pobreza e a pobreza do voto – A ética da malandragem” (Jorge Zahar, 1988), “América Latina – Em busca do paraíso perdido” (Saraiva, 1995), “Fragmentos de uma época” (UEL, 1998), “Contos da meia-noite” (UEL, 1999) e “A colheita da vida” (UEL, 2000).
Daniel Porcel Bastos, 18 anos, estudante de Relações Internacionais na UFF em Niterói, opina:
25/06/16 Bom dia Vovô.
Venho por meio deste e-mail expressar minha discordância total com o texto que me foi enviado. Acredito que este esteja repleto de senso comum e estereótipos.
A esquerda brasileira e mundial não se trata de um bloco monolítico. Ser de esquerda não é ser petista. Há muitos, como eu, que acreditam que o PT traiu a esquerda e já não mais representa esse campo.
Ressalto também que existe uma grande falácia em torno da "doutrinação marxista" que muitos dizem ocorrer na universidade. Tenho pouquissimos professores marxistas, apesar de querer ter mais. Como expressou Paulo Freire, a educação deve ser emancipatória, e não pode estar vinculada ao sistema capitalista, pois este tende a torná-la uma mercadoria.
Além disso, é consenso entre historiadores que se prezam que o nazifascismo em nada se relaciona com o comunismo e socialismo. Nem economicamente e muito menos politicamente. Os estereótipos em relação à direita tampouco são benéficos para o desenvolvimento da democracia.
Por fim, a participação ativa da juventude na política tem se mostrado importante para pressionar e repudiar a corja política na qual há grande ausência de negros, mulheres e LGBTs.
Não compartilho da palavra de ordem "volta, querida", porém luto junto a todos que gritam pelo " Fora, Temer". Como se diz entre a juventude: só a luta muda a vida.
Democracia e diálogo, sempre!
Grande abraço, do seu neto,
Daniel  
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