“Depois de o
secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, acusar a
Polícia Militar de falta de empenho para conter a baderna dos grevistas das
empresas de ônibus, o governo do estado revelou o conteúdo de um inquérito
policial que apurava uma série de incêndios de ônibus na capital paulista desde
o início do ano.
Segundo matéria da
revista “Veja”, a polícia descobriu que um aliado de Tatto, o deputado estadual
Luiz Moura (PT), havia participado de uma reunião, no dia 17 de março, na
cooperativa Transcooper com 13 integrantes da facção criminosa PCC.
Nos anos 90, Moura
foi condenado a cumprir 12 anos de prisão por assalto à mão armada. O deputado
foi preso e, após um ano e meio de pena, fugiu da cadeia. Passou um longo
período foragido e só se reapresentou à Justiça quando seus crimes
prescreveram. Entrou, então, para o PT.
O deputado deve
algumas explicações à sociedade. E a primeira delas está relacionada com seu aumento
patrimonial. Luiz Moura, em cinco anos, saiu de um situação de pobreza para ser
dono de um patrimônio de R$ 5,1 milhões.
Em janeiro de 2005,
para solicitar sua reabilitação criminal à Justiça catarinense — que o
condenara por roubo —, além de afirmar que praticara os crimes porque usava
drogas, mas se regenerara, Moura assinou um atestado de pobreza no qual
sustentava não ter “condições financeiras de ressarcir a vítima”, no caso, um
supermercado.
Além disso,
apresentou uma declaração de Imposto de Renda de 2004 (referente ao ano de
2003) na qual afirmava que, em todo o ano anterior, tivera rendimentos que
somaram R$ 15.800.”
Fonte: Blog do Ricardo Nobrat (10/06/14)
Nenhum comentário:
Postar um comentário