quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ONDA DE GREVES DESAFIA GOVERNO DILMA

AGOSTO VERMELHO, Onda de greves desafia governo Dilma

Mais de 350 mil servidores federais de 28 diferentes carreiras estão parados, alguns há mais de 90 dias.  E Acuado pela greve dos servidores, governo admite negociar. A presidente Dilma é refém da REPÚBLICA SINDICAL.
“Quem ela pensa que é?” já deram o recado; é uma queda de braço... Ministérios, universidade, IFES, fundações, agências reguladoras. O Movimento grevista se espalhou pelo país e expôs ministro próximo ao núcleo da presidente a vaias.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal (Sindsep-DF) informou que servidores filiados à entidade de cinco ministérios e de outras cinco áreas estão em greve. A paralisação parcial atinge as pastas da Saúde, do Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Turismo.

Também estão sem trabalhar os servidores da Fundação Nacional de Saúde, do Hospital das Forças Armadas, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ibama, Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Arquivo Nacional.
Já o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagênicas) informou que dez agências reguladoras estão em greve, como Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Agência Nacional de Telecomunicações.
O movimento de reivindicação dos servidores das agências teve início em 16 de julho e tem 66% de adesão, segundo o sindicato. A entidade informou que as agências empregam 7,5 mil servidores públicos em todo o país.

Nesta terça-feira (7), policiais federais também entraram em greve.
Policiais rodoviários federais
também ao movimento. Também estão em greve, desde 21 de maio, os professores da Universidade de Brasília. Os técnico-administrativos da instituição estão parados desde 11 de junho.
Filiados ao Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público da União no DF (Sindjus) aprovaram greve em 1º de agosto.
O Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal (Sindsep-DF) informou que servidores filiados à entidade de cinco ministérios e de outras cinco áreas estão em greve. A paralisação parcial atinge as pastas da Saúde, do Planejamento, Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Turismo.

Também estão sem trabalhar os servidores da Fundação Nacional de Saúde, do Hospital das Forças Armadas, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Arquivo Nacional.

A despesa média mensal com servidores do Executivo saltou de R$ 2.840 per capita, no início do governo petista, para R$ 7.690, hoje -alta de 170%, contra uma inflação acumulada de 70%.
Diz GUSTAVO PATU: “A administração petista estabeleceu, na bonança econômica de Lula, um padrão de generosidade com o funcionalismo que Dilma, neste momento de vacas magras, não pode reproduzir”.
Polícia rodoviária ampliou a operação-padrão para todo o país
Reajustes salariais bem superiores aos da iniciativa privada não foram a única benesse concedida aos sindicatos dos servidores, que estão entre as principais bases políticas do PT.
O quadro de civis do Poder Executivo foi elevado de 485 mil para os atuais 573 mil funcionários, revertendo praticamente todo o enxugamento promovido nos anos FHC.
Atendendo à pressão das corporações, o número de carreiras na máquina administrativa federal saltou de pouco mais de 30 para mais de uma centena hoje -cada uma com seus próprios planos de carreira e demandas salariais.
Essa expansão não seguiu uma política de recursos humanos que identificasse as necessidades dos diferentes órgãos e categorias.
Tratou-se, principalmente, de uma ofensiva de reparação aos servidores do Executivo, que, no governo tucano, haviam sido sacrificados pelo ajuste fiscal e viram seus vencimentos se distanciarem ainda mais dos salários do Legislativo e do Judiciário.
 PACOTES
 Graças a dois pacotes de reajustes salariais generalizados, em 2006 e 2008, os funcionários da administração direta, das autarquias e das fundações tiveram ganhos inéditos em tempos de inflação controlada.
A despesa média mensal com servidores do Executivo saltou de R$ 2.840 per capita, no início do governo petista, para R$ 7.690, hoje -alta de 170%, contra uma inflação acumulada de 70%.
 No topo do ranking salarial, delegados da Polícia Federal, cuja remuneração máxima era de exatos R$ 9.281,73, hoje recebem até R$ 19.699,82, mais que o dobro.
 O surto de reajustes desencadeou uma corrida entre carreiras e poderes. Na lógica sindical do funcionalismo, não importam apenas os ganhos, mas também a posição na hierarquia salarial do serviço público.
 Dilma, no entanto, foi obrigada a promover uma política de contenção de gastos para controlar a inflação herdada do antecessor e manter a dívida pública sob controle.  Como os programas sociais de transferência de renda e as obras de infraestrutura são prioridades indiscutíveis, o quadro de pessoal foi a vítima preferencial do ajuste.
Como em todo o Brasil, Vitória também já enfrenta os transtornos no Aeroporto com a Polícia Rodoviária Federal parando o trânsito no acesso e no interior,  a Polícia Federal com parando os embarques com a “operação padrão” e muitos perderam os vôos. Também paralisaram a emissão de 70 passaportes por dia, navios em fila para atracar porque a ANVISA não libera, exportações paradas e o caos nas avenidas paralisando o trânsito e por aí vai.  
                             

FAREMOS O GOVERNO SANGRAR
O Sindifisco, entidade sindical da Receita Federal, deu um aviso ao Ministério do Planejamento. Se o governo levar adiante o plano de substituir na fiscalização aduaneira os auditores federais por servidores dos Estados e das prefeituras, a medida será entendida como uma “declaração de guerra.”
“E nessa guerra, vamos fazer o governo sangrar”, disse Pedro Delarue  presidente do Sindifisco, em reunião com Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho da pasta do Planejamento. Ocorrido na noite de quarta (8), o encontro foi relatado por Delarue a delegados sindicais do fisco nesta quinta (9).
O linguajar bélico do líder do sindicato da Receita foi reproduzido em textos pendurados no site da entidade. Num, Delarue refere-se à audiência com o auxiliar da ministra Miriam Belchior (Planejamento) como evidência de que, emparedado pelas greves, o “governo já sente a necessidade de negociar.”




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