terça-feira, 19 de abril de 2011

LEGADOS DO LULOPETISMO


LEGADOS DO LULOPETISMO

NÓDOAS NA POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL

Em 2010, em visita a Cuba, Lula praticou a mais vergonhosa atitude ao tripudiar a memória do pedreiro Orlando Zapata Tamoyo, que acabara de morrer após uma greve de fome de 85 dias em luta pela liberdade e em frase mais ignominiosa de um presidente brasileiro, disse Lula: “Eu penso que a greve de fome não pode ser usada como um pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedisse liberdade”.

Em 2007, por ocasião do Panamericano no Rio os pugilistas cubanos Erislandy Lara, de 25 anos, e Guillermo Rigondeaux, de 26 anos, Queriam ficar no Brasil como asilado político, como tantos outros atletas cubanos fizeram antes deles no México, Itália, Alemanha, Estados Unidos, França, Espanha,  Argentina, e no Canadá. Os dois pugilistas se desligaram de sua delegação na esperança de conseguirem asilo político, mas prenderam os rapazes e os entregaram a polícia cubana que os embarcaram em avião venezuelano e retornaram para Cuba.

Durante a ditadura Vargas, entregaram Olga Benário, grávida, esposa de Carlos Prestes, a um navio nazista ancorado no Rio. Na prisão, Olga deu a luz a Leocádia Prestes e logo em seguida Olga foi executada.  
Na política externa, o óbvio seria dar prioridade aos interesses do País. Mas a diplomacia petista resolveu apoiar tiranos e tiranetes e desprezar os acordos comerciais mais promissores. A escolha dos parceiros "estratégicos" nunca envolveu reciprocidade e os interesses nacionais foram sacrificados até na América do Sul. Compradores de manufaturados brasileiros, como os Estados Unidos, foram negligenciados.
A ascensão da China à condição de mercado número um foi celebrada como façanha diplomática. Mas para a China, o Brasil é uma fonte de commodities. Teria pelo menos o mesmo papel com outra diplomacia. Os chineses precisam desses produtos e os brasileiros podem fornecê-los. Na relação com os emergentes, não se ganhou nada mais do que se ganharia sem o carnaval terceiromundista. O País fez papel de bobo em troca de apoios irrelevantes à pretensão de integrar o Conselho de Segurança. Na relação com os Estados Unidos, oportunidades foram perdidas para países com políticas mais adultas - como a China e emergentes até da América do Sul”.
E o Brasil não foi convidado para ser membro efetivo do Conselho de Segurança da ONU, nem Lula foi indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz, como o operário Lech Wałęsa) Agraciado com o Nobel da Paz de 1983,  político polonês e ativista dos Direitos Humanos. Foi um dos fundadores do sindicato Solidarność (Solidariedade) e o primeiro presidente da Polônia após a derrocada do comunismo.
AS DESPEDIDAS DE LULA O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou durante a festa de despedida organizada pelo governo de Pernambuco, no Marco Zero do Recife.: "Não é normal um retirante sair fugido da fome de Caetés, se tornar presidente da República. Isso tem dedo de Deus", disse, em seu último evento oficial no estado natal. Em tom de brincadeira, o presidente afirmou que poderá se tornar pastor quando deixar o cargo: "imagina eu fazendo um sermão em Garanhuns", disse.
Antes de Lula pegar o microfone, repentistas fizeram rimas planejando uma eventual volta dele ao cargo. Um sugeriu que, a partir de 1º de janeiro, o presidente está apenas saindo de férias: "passa quatro anos fora e depois ele vem". "Ele voltará de novo, quem sabe futuramente", disse outro. O presidente não conseguiu segurar o choro em pelo menos dois momentos.

      O LADO SOMBRIO DO EX-PRESIDENTE

 “ Embriagado pelo poder, nesse caso, e estimulado por José Dirceu e Gushiken, apelaram para o lado mais agressivo do presidente. De acordo com a mesma fonte, quando objetou que me expulsar era inconstitucional  porque minha mulher era brasileira, Lula replicou batendo na mesa e berrando: ”Que se foda a Constituição! Quero que ele vá embora”, pags. 185/6 do livro“Deu no New York Times”.  Rohter, Larry – Deu no New York Times – O Brasil segundo a ótica de um repórter do jornal mais influente do mundo – Editora Objetiva 2007.

O jornalista americano Larry Rohter, casado com uma brasileira, ex-correspondente do New York Times no Brasil, fez um breve balanço sobre o legado do presidente. Para Rother, que escreveu sobre os hábitos etílicos do presidente, Lula tem uma biografia inspiradora num país com tantas desigualdades sociais por mostrar que é possível subir na vida e conseguiu colher os frutos do processo de crescimento do país, que criou condições para as classes C, D e  terem uma vida melhor. Mas seguiu criticando, ao acusar Lula de levar o país a um retrocesso no que diz respeito à moral e à ética. “Todo mundo lembra que, quando candidato em 2002, ele prometeu um mandato limpo e transparente, que quebraria a tradição de corrupção dos governos brasileiros. Não fez nada disso”, afirma o repórter.
E tem coisa ainda mais chocante do livro “As Viagens do Presidente”, Scolese, Eduardo e Nossa, Leonencio –, - Editora Record, 1ª edição, 2008. Em viagem ao Japão, assessores deram um texto para Lula ler e ele explodiu: “Vá todo mundo tomar no cu que não vou ler essa porra”.  O autor do blog leu os dois livros

O MENINO DO MEP Veja de 02/12/09 pág. 79: Em referência a um artigo de César Benjamin publicado na Folha de São Paulo de 27/11/09 intitulado “Os filhos do Brasil”, relata o que uma revelação do próprio Lula a ele, em 1994, e que deixou de olhos arregalados todos os que o leram. E Benjamin fazia parte da equipe de marketing do candidato. Ele relata: “Lula puxou conversa: ‘Você este preso, não e, Cesinha?’ ‘Estive’ ‘Quanto tempo?’ ‘Alguns anos...’ desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: ‘Eu não aquentaria. Não vivo sem uma boceta..’  e passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 31 dias em que esteve preso no DOPS em São Paulo, em 1980, por liderar greves no ABC paulista. Chamava-o de ‘menino do MEP’ e ficara surpreso com a resistência do ‘menino’, que frustrara a investida com cotoveladas e socos”. Por meio do amigo Manoel Anísio Gomes, João Batista dos Santos, declarou a VEJA: Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a imprensa” disse o ex-metalúrgico de São Bernardo do Campo e que hoje mora em Caraquatatuba, no litoral de São Paulo. O eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado). Fui amigo e conversei muito com o jornalista Airton Garcia,   correspondente do jornal cubano Granma e do Le Monde Diplomatique Brasil, quando estava no balneário de Manguinhos na Grande Vitória e ele revelou-me antes de ser encontrado três dias depois de morto,  em seu apto. em Brasília, onde morava sozinho, porque decepcionou-se com Lula bem cedo ao constatar seu deslumbramento com o poder, as mordomias, os roupões de seda importadas e sua falta de compostura, mandando todo mundo tomar no cu. Deixa o governo com o maior juros de todo o mundo. No orçamento de 2011 tem um rombo de 50 bilhões O governo federal anunciou nesta quarta-feira um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011. O anúncio foi feito pelos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento).  para reequilibrar o orçamento e  R$ 170 bilhões para pagar juros e R$ 13 bilhões para o Bolsa Família  e  R$ 60 bi para a saúde e apenas R$ 27 bilhões para a educação.
O gabinete da primeira-dama Marisa Letícia foi preservado no terceiro andar, a poucos metros do ocupado pelo presidente Lula. Seu banheiro ganhou um espelho de cristal redondo com moldura de jacarandá, que estava junto com outros em um depósito de Sérgio Rodrigues, avaliada em R$ 4 mil. Única ocupante do posto a ocupar um gabinete no Palácio do Planalto, Marisa Letícia Lula da Silva foi também a única que não dedicou um único minuto aos programas sociais do governo. Jamais se soube o que fez dentro da sala, só o que fazia ao sair dali: entrava sem bater no gabinete presidencial, dizia que já era tarde e arrastava o marido para casa. Quanto mais fraco o macho, mais compulsão e obsessão  pelo poder ele tem.

Diz Clóvis Rossi, colunista da Folha de São Paulo: “Lula é inimputável. Diz e faz o que quer, com quem quer, na hora que quer. A sua verdade passou a ser a verdade nacional. O Estado é ele”.


              O texto está na Internet no Blog OFICINA DE IDÉIAS – theodianobastos.blogspot.com

Leia também no Blog: “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA” , “LEGADOS DA REPÚBLICA SINDICAL” e “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM”



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