quarta-feira, 19 de novembro de 2025

CRIME ORGANIZADO TEM PENAS SEVERAS APROVADAS NA CÂMARA

 


                                           deputado Guilherme Derrite, relator                         

                                          Por THEODIANO BASTOS

Entenda os principais pontos do PL Antifacção aprovado pela Câmara:

Medida prevê punições mais duras e endurece progressão pena; além de estabelecer novas regras para bloqueio e restrição de bens de investigados

O TEXTO APROVADO CRIA::penas de 20 a 40 anos para crimes cometidos por facções ultraviolentas;definições específicas para novo cangaço, domínio territorial e ataques com explosivos, armas pesadas e drones;regras para que líderes de facções cumpram pena obrigatoriamente em presídios federais de segurança máxima;mecanismos de monitoramento audiovisual de parlatórios, inclusive no contato com advogados em hipóteses excepcionais;medidas de confisco mais amplas, com bloqueio e alienação antecipada de bens, contas e criptoativos;possibilidade de intervenção judicial em empresas usadas pelas facções.          

Texto prevê aumento da pena para ações ligadas a organizações criminosas; Motta diz é ação mais dura da Casa contra o crime organizado, e governo vê perda de verba para a PF.

Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) o Projeto Antifacção para combate ao crime organizado. O placar foi de 370 a 110.

O projeto foi enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional em outubro. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), escolheu o deputado Guilherme Derrite (Progressistas-SP) como relator.

O texto endurece penas, cria novos crimes, amplia poderes de investigação e determina regras especiais para líderes de organizações criminosas.

Essa decisão incomodou o governo, que criticou a decisão de Motta de dar um projeto de autoria do governo para o secretário de segurança de São Paulo, do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), e que deixou o cargo apenas para fazer a relatoria.

A tramitação da pauta também foi tumultuada, com governo e oposição tecendo críticas às propostas de Derrite.

Entre os pilares do texto, está o aumento da pena para ações ligadas a organizações criminosas que podem chegar a 40 anos de prisão. 

                                     O que diz o projeto?

O texto do projeto se voltou para as “organizações criminosas, paramilitares ou milícias privadas” com ações praticadas “mediante violência ou grave ameaça”.

O relator também estabeleceu a definição de “organizações criminosas ultraviolenta”. Apesar disso, o governo criticou a ausência de menção explícita a “facções criminosas”, e afirmou que buscará a votação para a inclusão deste trecho separadamente.

A proposta dificulta ainda a progressão de regime de pena para membros de grupos criminosos.

O texto atual endurece penas, cria tipos penais específicos para ações de facções e amplia instrumentos de investigação.

O texto não altera a Lei Antiterrorismo e não mexe nas regras que tratam das atribuições da Polícia Federal, como chegou a ser previsto nas primeiras versões do relatório.O texto cria:penas de 20 a 40 anos para crimes cometidos por facções ultraviolentas;definições específicas para novo cangaço, domínio territorial e ataques com explosivos, armas pesadas e drones;regras para que líderes de facções cumpram pena obrigatoriamente em presídios federais de segurança máxima;mecanismos de monitoramento audiovisual de parlatórios, inclusive no contato com advogados em hipóteses excepcionais;medidas de confisco mais amplas, com bloqueio e alienação antecipada de bens, contas e criptoativos; possibilidade de intervenção judicial em empresas usadas pelas facções.                                                  

SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/11/18/camara-dos-deputados-aprova-projeto- E https://www.cnnbrasil.com.br/politica/entenda-os-principais-pontos-do-pl-antifaccao-aprovado-pela-camara/ 

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