domingo, 2 de novembro de 2025

O BRASIL DEVERIA SEGUIR O MÉXICO E ELEGER OS JUÍZES, INCLUSIVE DA SUPREMA CORTE

 

                                        Por THEODIANO BASTOS

Em 31 de mai. de 2025 aconteceu no México uma eleição inédita no mundo. Cem milhões de eleitores aptos participaram da escolha de ministros da Suprema Corte, magistrados regionais e juízes de distrito, um tipo de votação que não existe em nenhum outro país.  

Sérgio Moro deveria se candidatar a presidente em 26 com essa bandeira

A Bolívia é o país com o sistema de escolha do Judiciário mais semelhante, mas o voto popular só é permitido para os cargos dos tribunais superiores. Outros países, como os Estados Unidos, limitam a votação a alguns juízes estaduais.

No México, a eleição por voto popular de todos os membros do Judiciário se tornou uma das bandeiras políticas mais importantes do movimento político Quarta Transformação (4T), liderado pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador.

Durante seu governo (2018-2024), López Obrador defendeu a ideia de "democratizar" o Judiciário, permitindo que os próprios cidadãos escolhessem diretamente os integrantes desse poder.

Na época, contudo, ele não tinha votos suficientes no Congresso para levar a proposta adiante.

Isso mudou após a vitória avassaladora da coalizão da 4T em 2024, que elegeu

a presidente Claudia Sheinbaum, e uma nova composição no Congresso, com votos suficientes para promover uma reforma constitucional no Judiciário.

Os que apoiam a medida a veem como um modelo pioneiro, que submete ao escrutínio popular as decisões e a atuação dos juízes em todos os níveis, dando aos cidadãos o poder de destituí-los se não fizerem bem o seu trabalho.

SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/05/31/o-que-esta-em-jogo-no-mexico-com-eleicao-sem-precedentes-de-juizes-do-pais-pelo-voto-popular.ghtml

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