quinta-feira, 11 de julho de 2024

A BAHIA E SEUS ENCANTOS 5

 


Por THEODIANO BASTOS 

Atualmente prevalece o Inglês, mas antes era o Francês que dominava.

Garconnieère (apartamento pequeno que se destina ou é usado somente para encontros amorosos)

Antes as mulheres usavam sutiã, calçola anágua, combinação, eram recatadas e hoje algumas usam nas praias apenas um minúsculo tapa sexo e um cordão cheiroso mostrando as nádegas.

Vejam a pérola em malícia publicada por Sebastião Nery em sua coluna no jornal de Salvador, quando a polícia estourou um Rendez-vous (casa de prostituição, bordel) que ficava perto da Escola Normal da Bahia no bairro do Barbalho onde as moças se formavam em professora.

“Deus me dê fenda de normalistas, principalmente quando elas estão isto dando”

O Cine Jandaia na Baixa dos Sapateiros em Salvador passava um filme só pra homens e descobriram uma mulher vestida como homem e foi um escândalo publicado nos principais jornais de Salvador

No Colégio Centrar de Salvador, em 1960 não existia sala mista. Rapazes e moças ficavam em salas separadas e só se encontravam nos recreios e foi lá conheci minha esposa em turno noturno e estamos casados há quase 63 anos, dois casai de filhos, quatro netos e três netas.

Até na década de 60 o pessoal não chamava Salvador O interior inteiro, quando ia para a capital, dizia que estava indo para “a Bahia”.

FOLCLORES POLÍTICOS

Após Tancredo Neves vencer a eleição para governador de Minas, recebeu a visita de um correligionário dizendo que seus amigos falavam que seria convidado para fazer parte do governo e perguntou a Tancredo que deveria dizer aos amigos, “diga que foi convidado e não aceitou”...

José Maria Alkmin fazendo campanha ao abraçar um eleitor como vai seu pai e os seus? Dr. Alkimin meu pai já morreu. Morreu pra você filho ingrato, pra mim continua vivo...

Sebastião Augusto de Sousa Nery (Jaguaquara, Bahia em 8 de março de 1932) é um jornalista e político singular. Foi seminarista. Vejam a tragetória de vida de Sebastião Nery:

Deputado(a) Estadual, BA, Partido: PSB, Período: 1963 a 1967.

Atividades Profissionais e Cargos Públicos:

Escritor da coluna Tribuna da Imprensa, Jornais Diário Popular, de São Paulo, Gazeta de Alagoas, O Estado do Ceará, Gazeta do Paraná e O Estado de Santa Catarina; Repórter, O Diário, Belo Horizonte, MG; Semanário , Jornal do Povo, 1956; Jornalista, Jornal da Bahia, Salvador, BA, 1958; Fundador, Jornal da Semana, Salvador, BA, 1959; Jornalista, A Tarde, Salvador, BA, 1959; Editor político, TV Globo, 1965 - 1970; Jornalista, Diário Carioca, 1965; Colunista, Tribuna da Imprensa, 1968 - 1979; Jornalista , Correio da Manhã, 1970; Fundador, semanário Politika, 1971 - 1974; Colunista, Folha de S. Paulo, 1975 - 1983; Apresentador de programa diário, TV Bandeirantes, 1978 - 1980; Colunista , Jornal Última Hora, 1979; Assessor especial , Governador do Distrito Federal , Brasília, DF, 1985 - 1988; Assessor, Campanha de Fernando Collor de Mello à Presidência da República, 1989; Adido Cultural, Embaixadas do Brasil em Roma e Paris, 1990 - 1993.

Estudos e Cursos Diversos:

Seminário de Amargosa, BA e Seminário Central da Bahia, Salvador, 1942-1950; Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal da Bahia; Licenciado em Filosofia, Universidade Federal de Minas Gerais, BH, 1954.

Em outubro de 1962, concorrendo na legenda do Movimento Trabalhista Renovador (MTR), em coligação com o PSB, elegeu-se deputado estadual, sendo empossado em fevereiro de 1963. Com a vitória do movimento político-militar de 31 de março de 1964 foi preso e recolhido a um quartel do Exército. Cassado pela Assembleia Legislativa no dia 28 de abril, recuperou a liberdade em agosto, conseguindo reaver sua cadeira quatro meses depois por determinação do Tribunal de Justiça do estado, uma vez que os deputados não tinham prerrogativa para tomar tal decisão, privilégio do presidente da República. No dia 23 de dezembro, porém, sofreu nova cassação. Escondido em São Paulo, no dia 5 de julho de 1965 teve seus direitos políticos sus­pensos por determinação do presidente Castelo Branco. Em outubro, o Superior Tribunal Militar o absolveu de todas as acusações, sem contudo devolver-lhe a cidadania plena.

Mudando-se para o Rio de Janeiro trabalhou no Diário Carioca. Com o fechamento do jornal, no dia 31 de dezembro de 1965, a convite de Reinaldo Jardim tornou-se editor político na recém-inaugurada Rede Globo, onde permaneceria até 1970. Em 1968 assumiu uma coluna na Tribuna da Imprensa e, dois anos depois, foi contratado pelo Correio da Manhã. Em 1971, juntamente com Oliveira Bastos, fundou o semanário Politika, fechado em 1974 em virtude de problemas financeiros e do ri­gor da censura. Processado em 1972 com base na Lei de Segurança Nacional por ter associa­do o primeiro-ministro de PortugalMarcelo Caetano, a Hitler e Mussolini, em artigo pu­blicado na Tribuna da Imprensa foi novamen­te absolvido pelo STM.

SAIBA MAIS EM : https://www.google.com/search?q=salvador+jornalista+sebastiao+nery&oq=salvador+jornalista+sebastiao+nery&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIHCAEQIRigATIHCAIQIRigAdIBCTMzMzcyajBqNKgCDrACAQ&client=ms-android-samsung-ss&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 - https://gcorpo.wordpress.com/2020/06/29/recordacoes-do-cotidiano-da-escola-normal-da-bahia/

 


Um comentário:

  1. RUBENS PONTES, Capim Branco, Grande BH, comenta com quase 102 anos de idade: Bahia, associa a beleza de seus espaços físicos com a exuberância de seus espaços sonoros. De Castro Alves a Dorival Caimy.
    Sugiro a leitura do Periscópio Theodiano Bastos "A Bahia e seus encantos". Elucidativo, muito bem apresentado. Como sempre...
    THEODIANO: Você conheceu Sebastião Nery em BH? Eu o conheci em Salvador
    THEODIANO: Leu o que publicou sobre as normalistas?
    THEODIANO: Como vai a saúde?
    [12:23, 11/07/2024] Rubens da Silva Pontes: Conheci Sebastião Nery; fomos companheiros de redação em jornal de Belo Horizonte.
    Rubens da Silva Pontes: Saúde: meio lá, meio cá. Tocando o bonde, como se dizia antigamente...

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