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BRASIL, PAÍS-CHAVE DA AMÉRICA LATINA ELEIÇÃO DE OUTUBRO
TEM IMPORTÂNCIA CONTINENTAL
O
mundo está de olho no Brasil e por isso a eleição presidencial de outubro será
de suma importância para a América Latina, porquanto há fortes indícios da
derrota do governo ideológico da República Sindical e em conseqüência o fim da
política externa subalterna aos interesses de Cuba, Venezuela e Argentina.
A
incompetência
08
de abril de 2014
“Nunca vi o Brasil
tão esculhambado como hoje. Perdoem a palavra grosseira, mas não há outra para
nos descrever. Já vi muito caos no País, desde o suicídio de Getúlio até o
porre do Jânio Quadros largando o poder, vi a morte de Tancredo na hora de
tomar posse, vi o País entregue ao Sarney, amante dos militares. Vi o fracasso
do Plano Cruzado, vi o escândalo do governo Collor, como uma maquete suja de
nossos erros tradicionais, já vi a inflação a 80% num só mês, vi coisas que
sempre nos deram a sensação fatalista de que a vaca iria docemente para o
brejo, de que o Brasil "sempre" seria um país do futuro. Eu já senti
aquele vento mórbido do atraso, o miasma que nos acompanha desde a Colônia, mas
nunca vi o país assim. Parece uma calamidade pública sem bombeiros, parece um
terremoto ignorado. Por que será? É óbvio que não é apenas o maluco governo do
PT, mas também as marolas que ele espalha, os nós frouxos de uma política
inédita no País que nem atam nem desatam.
Agora, tudo vai
muito além da tradicional incompetência que sempre tivemos: linear, a boa e
velha incompetência pública de sempre. Dá até saudades. A incompetência de
agora é ramificada, "risômica", em teia, destrutiva, uma constelação
de erros óbvios que eu nunca tinha visto.”...
...Os
esquerdistas se sentem parte de uma dinastia desde Stalin - as palavras e
conceitos ainda são usados. E, como no tempo do Grande Irmão, há o desejo de
apagamento do sujeito, ou seja, nem a morte tem importância para sujeitos que
viram objetos. Vide Coreia. Até o assassinato pode ser absolvido como uma
necessidade histórica.
Um
dia, um companheiro (que morreu há pouco...) me disse: "Não tema a morte.
Marx disse que somos seres sociais. O indivíduo é uma ilusão. Para o comunista,
a morte não existe". E eu sonhei com a vida eterna.
Essas
são algumas das doenças mentais que estão levando o Brasil para um pântano
institucional. Temos que nos salvar desse determinismo suicida.
Tudo vai explodir em 2015, o ano
da verdade feia de ver. O mal que essa gente faz ao país talvez demore
muitos anos para se reverter.
Se houver a
vitória de Dilma ou a volta de Lula estaremos, como diria Hegel, fo&#dos -
numa 'contradição negativa' que vai durar décadas para ser
"superada".” Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-incompetencia
Paulo Guedes, O Globo, Blog do
Noblat, 08/04/14
“A pesquisa
eleitoral do Datafolha registrou uma queda de 44% para 38% nas intenções de
voto na presidente Dilma. A derrapagem da economia contribuiu para essa perda
de popularidade.
Para 65% da
população a inflação vai aumentar, e para 45% o desemprego vai piorar. É
visível a deterioração das expectativas quanto à situação econômica ao longo
dos últimos 12 meses.
O pessimismo em
relação ao futuro próximo aumentou em 14% quanto ao desemprego, em 17% quanto
ao poder de compra do salário e em 20% quanto à inflação.”
CONEXÃO BRASIL/CUBA
É do
conhecimento de todos que o sonho dos atuais detentores do poder é transformar
o Brasil numa Cuba Continental, haja vista os objetivos do Fórum de São Paulo.
Vejam a subserviência da política externa do lulopetismo nos exemplos que
seguem:
NÓDOAS
NA POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL
Em 2010, em visita a
Cuba, Lula praticou a mais vergonhosa atitude ao tripudiar a memória do
pedreiro Orlando Zapata Tamoyo, que acabara de morrer após uma greve de fome de
85 dias em luta pela liberdade e em frase mais ignominiosa de um presidente
brasileiro, disse Lula: “Eu penso que a greve de fome não pode ser usada como
um pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagine se todos os
bandidos que estão presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedisse liberdade”.
Em 2007, por ocasião
do Panamericano no Rio os pugilistas cubanos Erislandy Lara, de 25 anos, e Guillermo
Rigondeaux, de 26 anos, queriam ficar no Brasil como asilado político, como
tantos outros atletas cubanos fizeram antes deles no México, Itália, Alemanha,
Estados Unidos, França, Espanha,
Argentina, e no Canadá.
Os dois pugilistas se
desligaram de sua delegação na esperança de conseguirem asilo político, mas
prenderam os rapazes e os entregaram a polícia cubana que os embarcaram em
avião venezuelano e retornaram para Cuba.
Durante a ditadura
Vargas, entregaram Olga Benário, grávida, esposa de Carlos Prestes, a um navio
nazista ancorado no Rio. Na prisão, Olga deu a luz a Leocádia Prestes e logo em
seguida Olga foi executada.