O CRACK DESTRÓI AS FAMÍLIAS: REAGE
BRASIL
O Brasil está de joelhos perante o crime.
Enfrentamos uma GUERRA
QUÍMICA NO BRASIL.
É a (in) segurança
pública tomando conta do território nacional, o medo difuso e avassalador
tomando conta de todos. As drogas estão, principalmente o CRACK, destruíndo
nossa juventude e é responsável por 80% dos homicídios no Brasil, além de todo
tipo de violência, e nos perguntamos: O QUE FAZER?
"Gerado pela deterioração endêmica do tecido social, pela crescente onda de terrorismo praticada pelo crime organizado, pelo narcotráfico, pela violência urbana e ineficiência do aparelho policial" o medo difuso toma conta do Brasil. Carlos Roberto Siqueira Castro, professor da Uerj e conselheiro federal da OAB, em artigo no Jornal do Brasil de 24/03/07 intitulado “Maioridade penal: mito e realidade”, explica porque é contrário à redução da maioridade penal para 16 anos e analisa com propriedade as causas sociais do grave problema da insegurança pública.
O vasto contingente dos excluídos, diz, é duplamente vitimizado. Já sofrendo na origem a indigência econômica e a orfandade social, é vítima do processo de criminalização sumária e seletiva, que o transforma em autêntico grupo de risco nas ações policiais nas favelas, nos morros e na periferia urbana e passa a ser vista sob suspeição, clientela preferida da violência policial.
"Gerado pela deterioração endêmica do tecido social, pela crescente onda de terrorismo praticada pelo crime organizado, pelo narcotráfico, pela violência urbana e ineficiência do aparelho policial" o medo difuso toma conta do Brasil. Carlos Roberto Siqueira Castro, professor da Uerj e conselheiro federal da OAB, em artigo no Jornal do Brasil de 24/03/07 intitulado “Maioridade penal: mito e realidade”, explica porque é contrário à redução da maioridade penal para 16 anos e analisa com propriedade as causas sociais do grave problema da insegurança pública.
O vasto contingente dos excluídos, diz, é duplamente vitimizado. Já sofrendo na origem a indigência econômica e a orfandade social, é vítima do processo de criminalização sumária e seletiva, que o transforma em autêntico grupo de risco nas ações policiais nas favelas, nos morros e na periferia urbana e passa a ser vista sob suspeição, clientela preferida da violência policial.
O tráfico se faz
presente em todas as regiões do país, onde arregimenta jovens para o crime,
decreta toque de recolher e substitui o estado e abre as portas para todo tipo
de delito, como tráfico de armas, prostituição, seqüestros, homicídios e roubo
de carros. Para tanto estão cooptando os jovens sem instrução, de famílias
pobres e desestruturadas.
Não há golpe de caneta do legislador que possa resolver a situação de insegurança no Brasil. Não é nenhuma panacéia para todos os males da criminalidade urbana, que tudo se resume na legislação penal. É uma simplificação ilusória e mistificadora das reais dimensões do problema da criminalidade no Brasil.
Por que tantas crianças e adolescentes das favelas e dos guetos urbanos são levadas ao descaminho do crime e à prática de atrocidades? A esmagadora maioria desses jovens nascem e crescem no seio de famílias desestruturadas e com afetividade esfacelada pela falta de suprimento de toda sorte de necessidades vitais. Às vezes são três filhos de pais diferentes e nenhum dele presente.
Não há golpe de caneta do legislador que possa resolver a situação de insegurança no Brasil. Não é nenhuma panacéia para todos os males da criminalidade urbana, que tudo se resume na legislação penal. É uma simplificação ilusória e mistificadora das reais dimensões do problema da criminalidade no Brasil.
Por que tantas crianças e adolescentes das favelas e dos guetos urbanos são levadas ao descaminho do crime e à prática de atrocidades? A esmagadora maioria desses jovens nascem e crescem no seio de famílias desestruturadas e com afetividade esfacelada pela falta de suprimento de toda sorte de necessidades vitais. Às vezes são três filhos de pais diferentes e nenhum dele presente.
Na
maioria são negros e pardos, despossuídos e oriundos de comunidades onde a
tônica é a completa ausência do Estado e de serviços públicos confiáveis, nas
áreas de educação, da saúde e do lazer. A autoridade que conhecem já na tenra
idade é a das gangues do narcotráfico, que os submete, os alicia e os deseduca
para o crime e a violência. O apelo ao ganho fácil, e à sensação momentânea de
poder que a arma de fogo lhe oferecem, concluem o processo prematuro de
marginalização. E tudo não passa de uma resposta retaliativa e perversa contra
a sociedade e o Estado que os abandonaram. O
capítulo final dessa barbarização humana é o caixão ou o cárcere onde o
indivíduo é despido de personalidade e laços sociais, conclui o Carlos Roberto
Siqueira Castro, Professor da.Uerj – Universidade Estadual do Rio de Janeiro e
conselheiro federal da OAB.
No ano passado, o
Brasil teve 44 663 assassinatos, dado publicado pelo governo federal. No mesmo
período, a guerra do Iraque produziu 18.665 mortes. E agora, com a chegada do
óxi aos centros urbanos, ele é ainda mais destrutivo e barato, que o crack, é
vendido por apenas 2 reais a pedra.
A devastação das drogas sintéticas
Diz o jornalista Carlos Alberto Di Franco:“Uma nova droga destruidora ameaça a juventude: a cápsula do vento. Trata-se de um pó branco, de aparência comum, mas devastadora. É um derivado da anfetamina e tem propriedades alucinógenas. Seus efeitos podem durar horas.
Existem relatos de pessoas que ficaram até uma semana sob efeito alucinógeno dessa substância. O usuário pode ter alterações cardíacas, convulsões, fortes alucinações e chegar à morte.
O uso de drogas ilícitas no mundo vem crescendo, apesar dos esforços mundiais de controle. O aumento no consumo das drogas sintéticas é considerado pelo Escritório da ONU de Combate ao Crime e às Drogas (Unodc), como "o inimigo público número um".
Ao contrário das drogas tradicionais, feitas à base de plantas, as drogas sintéticas são feitas com produtos químicos facilmente obtidos em laboratórios improvisados. O combate é, por isso, muito mais difícil.
O uso das drogas sintéticas hoje é uma questão de moda. Assim como vimos, nos 60, o crescimento do uso de LSD e heroína ligado ao movimento hippie, hoje há a cultura da música tecno, que incentiva o uso de drogas como o ecstasy. Essa situação preocupa, porque vai mudar o paradigma do combate às drogas. A prevenção vai ganhar uma importância muito maior do que a repressão.
Nessa década, o maior problema que nós vamos vivenciar é a droga sintética. Principalmente o ecstasy. As prisões de traficantes são um forte indicador da presença das drogas sintéticas e, ao mesmo tempo, revelam um novo perfil do tráfico: jovens universitários, de classe média e alta, compõem o novo mapa do crime. O rosto do usuário também vai sendo perfilado: boa escolaridade, inserido no mercado de trabalho e pertencente às classes sociais mais privilegiadas.
Carlos Alberto Di Franco, diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciência Sociais – IICS e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra.
Criminalidade: de quem é a culpa?
A reflexão tratará das
origens e das responsabilidades da escalada da violência no Brasil.
Quais os maiores culpados: os
municípios, os estados ou a união?
Os governos municipais, ao
permitirem as “invasões”, criam o pior câncer que a sociedade pode ter. É um
mal que vai arruinando a vida dos municípios. Prefeitos populistas e demagogos
não fiscalizam o uso e a ocupação desordenada das periferias e nada fazem, pois
é impopular... Não querem derrubar barracos improvisados de papelão, lona, compensado
etc, à beira de córregos, mangues, lagoas e nas várzeas e até em áreas de
preservação ambiental e até de áreas privadas.
Mas à medida que o poder
municipal nada fazem para impedir essas invasões, Quem invade, geralmente são
famílias numerosas, indivíduos sem qualificação profissional, sem instrução,
que vivem do biscate, de bicos, de doações, principalmente do “Bolsa Família”, com
família desestruturada e nesses lugares o consumo de álcool e droga é alto,
brigas entre vizinhos etc.
Os filhos são gerados e
jogados ao léu, sem escola, sem creches, sem nenhuma perspectiva de vida, nas
ruas, e na medida que crescem, tornam-se presas fáceis para o crime, para a
prostituição das meninas e do tráfico de drogas para os meninos.
Logo estão praticando
pequenos furtos, roubos à mão armada, formando pequenas quadrilhas e consumindo
todo tipo de entorpecente, principalmente o crack e logo estão com longa ficha
criminal.
Mas cabe ao governo federal
através da Polícia Federal e das Forças Armadas aumentarem a vigilância nas
fronteiras para impedir a entrada de armas e drogas, principalmente nas
fronteiras com o Paraguai, Bolívia, Colômbia, Peru, e Venezuela.
Ao
que Acrescenta Célia, leitora do BLOG
“Ainda
falta uma grande parte das peças deste quebra-cabeça. Por exemplo, o artigo não
menciona que as FARC são sócias do PT. Isso pode ser averiguado nas atas do
Foro de São Paulo e saiu até no Pravda:
http://port.pravda.ru/mundo/25-01-2007/15168-farcsaudacao-0/
FARC: Saudação ao Foro de São Paulo
Celia”
http://port.pravda.ru/mundo/25-01-2007/15168-farcsaudacao-0/
FARC: Saudação ao Foro de São Paulo
Celia”