A árvore - mãe, uma Lágrima de Cristo, que está a 6,5m de distância da muda que "andou" tudo isso por baixo do calçamento do quintal de nossa casa no balneário de Manguinhos, Serra/ES, até encontrar a Luz solar para emergir.
terça-feira, 31 de maio de 2022
BOTÂNICA: CAPRICHO DA MÃE NATUREZA
A árvore - mãe, uma Lágrima de Cristo, que está a 6,5m de distância da muda que "andou" tudo isso por baixo do calçamento do quintal de nossa casa no balneário de Manguinhos, Serra/ES, até encontrar a Luz solar para emergir.
domingo, 29 de maio de 2022
ROBÔS EVOLUTIVOS
A Robótica Evolutiva: A Inteligência Artificial tem se desenvolvido muito nos últimos anos, a ponto de superar muitas vezes as previsões de autores de ficção científica para o ano 2000, em vários aspectos. Hoje em dia, a mídia nos inunda de novas idéias, cada vez mais desafiadoras do desenvolvimento tecnológico.
Esse é o caso do novo filme de Stanley Kubrick e Steven Spielberg “Inteligência Artificial”, que prevê para um futuro próximo a construção de um robô capaz de amar. De acordo com este otimismo, não demoraria muito até o surgimento de uma máquina sofisticada o bastante para até mesmo se reproduzir. Alguns dos maiores pesquisadores da área de informática compartilham a opinião de que, num futuro próximo, não haverá distinção entre os robôs e os seres humanos, como é o caso de Ray Kurzweil, do MIT, e Bill Joy, da Sun Microsystems [Kur99]. Mas será que as conquistas da tecnologia nos últimos anos não têm estimulado a ficção a ir um pouco além da realidade em suas previsões? Marvin Minsky, fundador do Laboratório de Inteligência Artificial do MIT, pergunta: “Já é 2001, onde está HAL?”, referindo-se ao computador do filme do diretor Stanley Kubrick “2001: Uma Odisséia no Espaço” que possuía vontade própria. Na verdade, as máquinas de hoje ainda estão muito distantes de expressarem sentimentos complexos como o amor. A tentativa mais próxima talvez seja o robô Kismet, do MIT, que é capaz de simular expressões humanas de raiva, tédio e descontentamento. Mas, apesar de sua impressionante habilidade em expressar emoções, Kismet ainda é incapaz de senti-las. No entanto, vários exemplos de robôs inteligentes já estão saindo da prancheta dos projetistas e ocupando as mais diversas funções de nosso dia a dia: brinquedos inteligentes, como o cãozinho Aibo, da Sony, um robô alemão da Hefter Cleantech, que trabalha como faxineiro no aeroporto de Manchester, na Inglaterra, o guarda autônomo da empresa americana Cybermotion, que cuida da segurança do County Museum, em Los Angeles. O Papero da NEC é um robô domiciliar que lembra o R2D2 do filme “Guerra nas Estrelas” e pode ajudar os moradores de sua residência a utilizar eletrodomésticos pela casa, atender ao telefone ou verificar o correio eletrônico. O robô Aaron, de Harold Cohen, em San Diego, Estados Unidos, é capaz de combinar padrões básicos previamente armazenados para pintar retratos originais e natureza morta. Até mesmo o telescópio Hubble possui computadores inteligentes capazes de controlar sua posição em órbita. 1. Robôs Socialmente Inteligentes Mas por que uma máquina precisaria de sentimento? Por que colocar emoções em um computador? Por que construir um robô com forma humana? Existem muitos pesquisadores, como Jaron Lairner, Hupert Dreyfus e Marvin Minsky, que acreditam ser inútil reproduzir um ser humano em toda sua complexidade. al hardware ainda não existe. ...Apesar de já estarem disponíveis as técnicas necessárias para construção do corpo do robô, ainda não é possível um sistema de processamento tão robusto e pequeno o bastante para ser embutido em um robô móvel. Uma vez que esses problemas técnicos sejam solucionados, técnicas evolutivas já disponíveis podem programar o controlador e até selecionar uma configuração morfológica adequada, quando os robôs que produzirem um comportamento mais próximo do desejado tenham mais chances de ser selecionados para ser recombinados e constituir as gerações futuras. A principal diferença entre essas duas metodologias, é que a primeira é uma abordagem top-down, como a Inteligência Artificial [Ste95], que inicialmente procura identificar comportamentos complexos para depois tentar construir um sistema que apresente todos os detalhes desses comportamentos [Neb96]. A segunda começa com unidades elementares simples, como a Vida Artificial, para gradualmente adicionar níveis de complexidade através da evolução de novas características essenciais, de uma maneira botton-up [Sip95]. Essa metodologia, apesar de ainda estar na sua infância, apresenta resultados surpreendentes, como os que serão apresentados a seguir. Enquanto a inteligência artificial tradicionalmente se concentra em funções humanas complexas, vida artificial consiste de comportamentos naturais básicos, enfatizando a sobrevivência em ambientes complexos [Dau98]. 2. O Surgimento da Robótica Evolutiva A Robótica Evolutiva surgiu da utilização de técnicas de Computação Evolutiva [Par96] para sintetizar automaticamente controladores embarcados para equipes de robôs, com o propósito de treiná-los para desenvolver tarefas específicas. Algoritmos Genéticos têm sido empregados com sucesso no desenvolvimento automatizado de controladores para robôs, em experimentos realizados em simulação, onde a população de robôs não existe fisicamente (ver figura 1-a), mas é representada matematicamente em software [Fic00]. Alguns pesquisadores empregam simuladores a fim de desenvolver um controlador adequado, e depois transferi-lo para um robô físico [Smi98]. Outros conduzem sua pesquisa de maneira que o algoritmo genético é executado em simulação (ver figura 1-b), mas cada indivíduo da população é transferido para um robô real a fim de ser avaliado individualmente [Tho95] [Flo97]. Esses experimentos ainda não podem ser considerados verdadeiros sistemas evolutivos, porque os indivíduos da população de robôs não podem interagir uns com os outros, e muitos dos imprevistos de um sistema físico em que todos os indivíduos existem e interagem em tempo real não estão presentes [Jak97]. Finalmente, somente uns poucos experimentos publicados por Floreano e Mondada [Flo01] fazem uso de dois ou mais robôs reais, mais ainda assim conectados por um cordão umbilical a um computador externo, onde o algoritmo genético estava presente (ver figura 1-c). Rob1 Sistema Evolucionário Rob1 Sistema Evolucionário Sistema Evolucionário Rob4 Rob3 Rob2 (a) (b) (c) Figura 1 – Diferentes maneiras de se empregar um sistema evolutivo em robótica: (a) ambiente simulado; (b) ambiente simulado com avaliação em robô real e (c) população real conectada ao computador externo, onde o algoritmo genético reside... O propósito dos experimentos descritos acima era o desenvolvimento de um controlador “ótimo” para um só robô. Uma vez que o algoritmo genético encontra uma solução aceitável, ela é replicada para todos os robôs produzidos depois [Flo98]. O principal problema desse método é que o controlador, uma vez evoluído para uma determinada aplicação, é copiado para o robô e não pode mais ser modificado. Se algum fator for alterado no ambiente de trabalho ou não for previsto pelo projetista, o robô não tem mais condições de se adaptar [Lay99]. Diferentemente desses trabalhos, um verdadeiro sistema evolutivo deve ser capaz de produzir não somente um robô treinado para uma tarefa específica, mas um processo evolutivo contínuo, em que a população de robôs trabalhe em conjunto, e seus controladores sejam continuamente ajustados pelo sistema para se adaptarem às modificações do ambiente de trabalho [Wer99]. A figura 2 apresenta as principais características dessas duas metodologias....
Leia mais em:
https://sites.icmc.usp.br/simoes/web/aulas/bio/evol.pdf E https://super.abril.com.br/ciencia/projeto-comeca-a-desenvolver-robos-evolutivos/
sábado, 28 de maio de 2022
O QUE É CRISE EXISTENCIAL?
Por THAIANA BROTTO
O termo “crise existencial” se refere ao descontentamento que surge devido à
insatisfação ou à confusão com a própria identidade e sentido da vida. Também
pode ser chamada de “ansiedade existencial” já que incita a pessoa em crise a se preocupar excessivamente com seu futuro e propósito
de vida
Você já se perguntou por que está aqui
ou quem você é? Já teve a sensação de que a vida é frágil e, portanto, pode
cessar abruptamente? Já quis descobrir qual é o seu propósito de vida? Esses
questionamentos são normais e a maioria das pessoas dedica tempo para encontrar
respostas apropriadas para eles em algum momento de suas vidas.
A busca excessiva pelo sentido da vida,
como também o impacto de grandes transformações em nossa rotina, como uma
mudança repentina de cidade ou os primeiros dias em um novo emprego, pode
desencadear sentimentos desagradáveis. Eventualmente, eles podem causar uma
crise existencial.
Psicólogos afirmam
que desafios do cotidiano raramente são o suficiente para provocar esse tipo de
crise. Normalmente, ela surge por conta de um momento de grande desespero, um
evento de vida marcante ou um trauma.
O que é crise existencial?
O termo “crise existencial” se refere
ao descontentamento que surge devido à insatisfação ou à confusão com a própria
identidade e sentido da vida. Também pode ser chamada de “ansiedade existencial”
já que incita a pessoa em crise a se preocupar excessivamente com seu futuro
e propósito de vida.
Durante uma crise surgem devaneios
sobre o “verdadeiro” significado da vida, pendendo sempre para uma visão
pessimista. A pessoa em crise pensa que sua existência ou a existência de todos
os seres humanos não têm sentido, que passar por problemas é sofrido demais em
comparação com as recompensas da vida, e que tudo vai acabar algum dia.
Essas preocupações costumam aparecer
durante períodos de transição e normalmente reflete a dificuldade da pessoa em
crise de se adaptar às novas circunstâncias. O sentimento-chave deste tipo de
crise é a sensação de que a base da sua vida (família, relacionamento,
trabalho, objetivos pessoais) está abalada, ameaçando a sua segurança emocional
e física.
Tipos de crise existencial
O termo “crise existencial” pode,
ainda, ser utilizado para descrever uma série de conflitos de origem emocional.
Medo da responsabilidade
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O medo da responsabilidade associado à
crise não é somente temer atender compromissos. É o temor que nasce com a
realização de que precisamos nos responsabilizar por nossas ações e
escolhas.
Como não há um caminho 100% certo ou
errado para nos guiar ao longo da vida, o medo de tomar decisões que causem
sofrimento e dificultem a realização de sonhos pode ocasionar muita ansiedade.
Quando a responsabilidade de “ter uma
boa vida” parece adquirir proporções maiores do que nossos esforços e força de
vontade, podemos desenvolver hábitos e comportamentos negativos para fugir da
mesma.
Pessoas que fazem tudo para evitar se
comprometerem com o trabalho ou um relacionamento, por exemplo, por vezes
sofrem desse tipo de crise existencial.
Sentido da vida
Pessoas que experimentam a ansiedade
existencial tendem a se perguntar com frequência qual é o sentido da vida. “Por
que estou aqui?”, “Qual é o meu propósito?” e “Qual é o verdadeiro sentido da
existência humana?” são alguns questionamentos em que elas se perdem por horas.
Quando passamos por momentos de
transição e perdemos momentaneamente a segurança proporcionada pelo nosso lar e
pessoas queridas, sobretudo, podemos começar a nos questionar qual é o sentido
de passar por tudo isso.
Embora não haja nada de errado em se fazer essas
perguntas, elas podem se tornar um fardo quando feitas em excesso. Você pode
encontrar o seu propósito de vida à medida
que acumula experiências, mas dificilmente encontrará a resposta para o sentido
da vida.
Morte e doenças
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superior do formulário
Parte inferior do
formulário
A morte de alguém próximo pode despertar
diversos questionamentos existencialistas, bem como a contração de uma doença
grave. Você pode começar a se questionar sobre a efemeridade da vida e ficar ansioso diante da realidade de que
ela pode acabar abruptamente, independente de seus planos.
Do mesmo modo, você pode causar o mesmo
sentimento desagradável ao começar a fazer questionamentos sobre o sentido da
vida em si. A sua busca por um propósito maior pode causar uma mistura de medo e ansiedade, além de despertar
preocupações com a fragilidade da vida. Realmente importa se você trabalha bem
ou mal perante a sua própria imortalidade? No fim da vida importará quanto
dinheiro, sucesso ou conquistas você teve?
Evento de vida significativo
Muitas pessoas passam por crises
existenciais quando se deparam com grandes eventos de vida ou, em outras
palavras, mudanças. Um acontecimento significativo consequentemente muda a sua
vida, seja em grandes ou pequenas proporções.
Uma formatura, por exemplo, é um evento
marcante para a maioria dos indivíduos. Apesar de ser emocionante, também
representa a transição da condição de estudante para a de profissional. Essa
mudança e as expectativas incumbidas nela podem
despertar ansiedade.
Mesmo que a formatura seja um evento
com o qual todo estudante sonha, quando acontece de verdade, a sensação é de
vivenciar uma mudança de vida “súbita”. Os eventos de vida, quando vivenciados,
são mais intensos do que quando imaginados. Assim, podem causar reações
intensas.
Repressão de emoções e
sentimentos
Não se dar permissão para sentir emoções e sentimentos pode ocasionar uma crise
existencial. Algumas pessoas bloqueiam o sofrimento para tentar esquecer da sua
origem. Elas acreditam que a repressão as ajudará a encontrar a felicidade
novamente.
Porém, essa atitude acaba causando um
falso senso de felicidade. Elas não sentem, de fato, que estão contentes e
satisfeitas, apenas fingem estar. Quando deixamos de experimentar a felicidade
autêntica, a vida parece vazia e sem sentido.
Como saber se estou tendo uma
crise existencial?
Você provavelmente está passando por
uma crise existencial se:
- Questiona demasiadamente a razão para estar
vivo e ser quem você é;
- Não vê sentido em se esforçar para obter o que
deseja porque a morte é o destino de todos;
- Sente-se triste a maior parte do tempo;
- Não acredita que merece a felicidade, então
não tenta mudar a sua condição atual ou o seu humor;
- Sente desesperança acerca do futuro e de metas
de vida;
- Se preocupa constantemente com as suas
decisões;
- Se sente incomodado com a sua própria
existência;
- Sente que não se encaixa em nenhum grupo;
- Tem dificuldade para tomar decisões e fazer
planos porque teme se comprometer com um determinado futuro;
- Experiencia sentimentos de impotência com
frequência; e
- Tem a necessidade de se perguntar sobre o
sentido da vida de novo e de novo.
Como lidar com uma crise
existencial?
A crise existencial pode ser um alerta
para você procurar um psicólogo. Pessoas
deprimidas costumam sentir necessidade de questionar a razão de
suas existências, podendo chegar ao ponto de nutrir pensamentos suicidas.
Dedicar tempo para modificar a sua
perspectiva sobre a vida também pode ajudá-lo a combater a ansiedade
existencial. Você pode sim refletir e buscar o seu propósito de vida em seu
trabalho, em seu cotidiano, em seu relacionamento, em sua família ou em uma causa
social. Só não pode deixar que essa busca dite seus pensamentos, ações e
emoções.
Em seguida, veja formas de lidar com
uma crise existencial além da psicoterapia.
1. Recupere
o controle de seus pensamentos
Você tem o poder de controlar os seus
pensamentos, não importa o que eles sejam. Lembre-se disso sempre quando pensamentos ansiosos tentarem fazê-lo
mudar a sua perspectiva de vida, autoimagem ou visão de relacionamentos. Comece
a pensar em coisas boas, como lembranças de momentos agradáveis, conquistas do
passado, sonhos e pessoas queridas.
2. Tenha um
diário de gratidão
Uma forma de contra-atacar a
insatisfação com a vida ou a sensação de falta de sentido é listar pelo que
você é grato. Você pode começar esse exercício pela sua saúde,
independentemente de que condição ela esteja, e passar para outros aspectos os
quais tornam a sua vida mais feliz. Pode ser algo simples, como o café da
tarde, ou grandioso, como um relacionamento.
3. Liste por
que sua vida tem sentido
Semelhante ao exercício interior, você
pode tanto listar quanto refletir sobre o porquê de sua vida/sua existência ter
sentido. Por exemplo, quais são as suas motivações? O que o ajuda a se levantar
da cama todos os dias? O que o leva a se esforçar e aperfeiçoar as suas
competências pessoais?
4. Não
espere encontrar todas as respostas
Compreenda que simplesmente não existem
respostas para determinadas perguntas. Você pode passar anos da sua vida (e
muitos estudiosos já passaram) tentando respondê-las e não encontrar uma única
resposta satisfatória. Aceite essa realidade e transforme a ansiedade e o
descontentamento em algo bom através da reflexão e do autoconhecimento. Aprender a lidar com
sentimentos negativos lhe ajudará a crescer como pessoa.
sexta-feira, 27 de maio de 2022
AS MULHERES DECIDIRÃO A ELEIÇÃO
Pelo último Datafolha: Lula tem 45%; Bolsonaro, 34% e Tebet apenas 2%.
- Segundo turno: Lula
tem 58%; Bolsonaro, 33%, segundo Datafolha
- Por essa pesquisa de intenção de voto, Lula pode até vencer já no primeiro turno, mas a eleição não está definida, pois a campanha eleitoral pra valer só vai começar em agosto e ate lá muita água vai passar por baixo da ponte... Menor rejeição e cota feminina dão vantagem a Simone Tebet. O leitorado feminino é maioria, tem 52% do eleitorado. Vejam esses números: 54% não votaria em Bolsonaro de jeito nenhum contra 36% de Lula. A brecha está por aí, na rejeição.
SIMONE TEBET, CONTRAPONTO FEMININO
Análise:
mesmo com a polarização, a candidatura de Simone Tebet já vale por ser o
contraponto feminino
A senadora
Simone Tebet vai conseguir construir uma alternativa à polarização existente
entre Lula e Bolsonaro? Eis a grande questão
Existe um jogo de tabuleiro que ilustra bem o papel
da terceira via na disputa
presidencial de 2022. Trata-se do resta um. O objetivo é simples. O
ganhador tem que deixar uma bolinha apenas em uma partida que se assemelha
muito ao jogo de damas. Analogias à parte, a corrida pelo Palácio do Planalto
tem se mostrado uma máquina de moer candidaturas alternativas ao presidente
Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Toda a movimentação em busca de tal nome começou
com o apresentador global Luciano Huck. Em junho, com a saída de Faustão da
Globo, ele renovou o contrato com a emissora e desistiu de concorrer à
Presidência da República. A seguir, uma sucessão de baixas: Rodrigo Pacheco,
Alessandro Vieira, João Amôedo, Luiz Henrique Mandetta, Sergio Moro, Eduardo
Leite e, por fim, João Doria. Lista extensa, mas sem nenhum nome com densidade
eleitoral de caráter nacional.
Restou, então, a senadora Simone Tebet, do MDB de
Mato Grosso do Sul. Ainda patinando nas pesquisas de intenção de
voto, apesar de desconhecida por grande parte do eleitorado, está no fim do
mandato no Senado. É uma autêntica outsider. E considero a candidatura dela
como extremamente importante. Primeiro por ser uma mulher. Desde 2006, com
Heloísa Helena, até 2018, com Marina Silva, passando por Dilma Rousseff em 2010
e 2014, elas ocupam papel de destaque na campanha presidencial. O contraponto
feminino é fundamental.
Outro ponto positivo é o trabalho desempenhado por
Simone Tebet na CPI da Covid, ano passado no Senado. Em muitos momentos,
levantou dados importantes sobre a pandemia no Brasil e confrontou as
autoridades que prestaram depoimento. Com certeza, vai trazer para a campanha a
discussão sobre a efetividade do combate ao novo coronavírus pelo governo
federal. Afinal, não custa lembrar, são mais de 666 mil casos fatais
registrados até agora.
Mas a terceira via também não poderia ser o
ex-governador Ciro Gomes, do PDT? Bem, não considero. Apesar de aparecer em
terceiro lugar nas pesquisas, bem distante de Lula e Bolsonaro, Ciro tem
encontrado uma enorme dificuldade em se aproximar dos partidos de centro.
Assim, é um nome mais vinculado à esquerda do que à tal terceira via, nome que
se convencionou dar à tentativa de construir uma alternativa à polarização.
Simone Tebet vai conseguir? https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/05/5010844-analise-mesmo-com-a-polarizacao-a-candidatura-de-simone-tebet-ja-vale-por-ser-o-contraponto-feminino.html
terça-feira, 24 de maio de 2022
A VOZ DOS IMBECIS
J.R. GUZZO
A imprensa, o Supremo Tribunal
Federal e a esquerda que vive da compra, venda e aluguel de más ideias
descobriram há tempos os seus piores inimigos — as redes sociais. É um sinal
dos tempos, e um sinal bem ruim, que se considere pecado mortal aquilo que é uma
das mais espetaculares conquistas do espírito humano; a internet é resultado
direto do avanço da ciência e da tecnologia, e quando o progresso é tratado
como se fosse uma manifestação do mal por uma parte da sociedade, estamos com
um problema evidente. Ninguém diz, é claro, que é contra o progresso. Mas todos
os que hoje combatem a atuação das redes sociais na política, e especialmente
nas eleições de outubro próximo, são contra o progresso de que não gostam — e o
“conteúdo” das redes é o tipo do progresso de que não gostam nem um pouco. Na
verdade, é mais simples do que isso. O inimigo da mídia, do STF e da federação
dos “progressistas” não é a internet. É o público. Nada assusta tanto essa
gente como um brasileiro de carne e osso com uma cabeça para pensar e uma voz
para dizer o que pensa.
Uma coisa é juntar meia dúzia de
delinquentes, botar camisa vermelha e invadir propriedades, sob o olhar
distante da polícia e do Ministério Público. Também é fácil escrever editoriais
dizendo que o presidente da República matou 600.000 pessoas, e que vai dar um
golpe de Estado se ganhar a eleição. (Imaginem, então, se perder.) Não há
nenhum problema, se você é ministro da principal corte de justiça do país e lhe
permitem que faça tudo, indiciar em inquéritos os adversários, expedir ordens
de prisão para a Interpol e distribuir tornozeleiras eletrônicas. Tudo isso é
barato, e está disponível em tempo integral. O problema é fazer os demais
cidadãos pensarem como você pensa. A única opção numa democracia é conviver com
essas contrariedades — e pagar o preço da sua liberdade respeitando a liberdade
do outro. Mas a mídia, o STF e a esquerda não querem uma democracia no Brasil;
na verdade, são hoje as forças que mais combatem a liberdade neste país. Voltam
todas as suas energias, assim, para as mais variadas tentativas de prender as
redes sociais numa camisa de força. https://www.revistapepper.com.br/em-artigo-primoroso-j-r-guzzo-revela-o-que-realmente-assusta-os-ministros-do-stf-a-voz-dos-imbecis/?fbclid=IwAR0qDvj0z9V9FYqd4NeXukYUW286bE_x91lTjWt06bb7gQz2zrpwJhmHrfk
A PRÓXIMA A CAIR É TEBET
A PRÓXIMA A CAIR É TEBET
Diogo Mainardi
O plano dos caciques de PSDB, MDB e União Brasil sempre foi minar os candidatos da Terceira Via para favorecer Jair Bolsonaro e Lula.
A próxima a cair será Simone Tebet.
Diz Eliane Cantanhêde:
“Fim da candidatura João Doria, fim da candidatura
Simone Tebet, fim da terceira via, fim do PSDB, fim do MDB, fim do Cidadania.
Fim de uma era. O horizonte é sombrio, enquanto a esquerda faz DR (discute a
relação), o centro sofre uma diáspora e setores militares
extremistas projetam manter o poder até 2035 – pelo menos.
As cúpulas do PSDB e do MDB terão o mesmo discurso
após a renúncia de Doria: não é o fim, é o começo de uma candidatura para
valer. Mais um engodo, com o centro pulando ou no barco do ex-presidente Lula
ou no colo do presidente Jair Bolsonaro (…).
Não acreditem nas previsões de Aécio Neves, que é
bom de lábia e esconde o jogo, como ACM Neto, coveiro do DEM. Estarão ambos
derrubando as candidaturas, uma a uma, para abrir alas para Bolsonaro? Pode
ser, pode não ser. A resposta virá rapidamente.”
A gente já
sabe qual é a resposta. https://oantagonista.uol.com.br/despertador/a-proxima-a-cair-e-tebet/?fbclid=IwAR2_zEoDKoTf5QBvex8CPNHKpgNU20kWU_Y8nP_SRpnDPojXOaeIg7dgKCo