segunda-feira, 22 de abril de 2019

TRÊS LIVROS DETONAM O MITO LULA


TRÊS LIVROS DETONAM O MITO LULA
Theodiano Bastos

Lula surfa na onda de sua imagem construída desde o final da década de 70, quando “gênios” maquiavélicos, liderados por Golbery do Couto e Silva, agiram nos bastidores e movimentaram o sistema de poder para dar toda ajuda a criar um partido com ideologia de esquerda, formado por intelectuais e metalúrgicos, com o objetivo de neutralizar qualquer outra força de oposição ao regime que defendesse um projeto nacional soberano.

Este texto está no blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br

MAS VEJAM OS CONTEÚDOS DE TRÊS LIVROS QUE SEGUEM:
Lula, codinome “o barba” era informante do DOPS de São Paulo
O ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior lançou ontem o livro Assassinato de Reputações - Um Crime de Estado, no qual ataca Luiz Inácio Lula da Silva e acusa o partido do ex-presidente, o PT, de utilizar a máquina do governo federal para montar dossiês contra adversários. Tuma Júnior, que é delegado, foi secretário do Ministério entre 2007 e 2010, durante o segundo mandato de Lula na Presidência da República. Na época, foi demitido por suspeitas de envolvimento com a chamada máfia chinesa. Parte do conteúdo do livro foi revelada na edição da semana passada da revista Veja. 

Em uma das acusações mais polêmicas feitas no livro lançado ontem, o delegado afirma que Lula foi informante da ditadura. Segundo escreveu Tuma Júnior, o então líder sindical repassava dados sobre greves sob o codinome de "Barba" ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde atuava seu pai, Romeu Tuma. O petista ficou preso em 1980 por 30 dias no Dops, após greves no ABC.... https://www.livrariacultura.com.br/

Lula tentou estuprar companheiro de cela
No livro O FILHO DO BRASIL de Cesar Benjamim revela: ...“Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos”.


Até hoje João Batista dos Santos – o menino do MEP – não desmentiu o episódio e Lula até hoje não processou o César Benjamin por calúnia e difamação. Por quê?
Como se vê, o homem é bem diferente do mito.”, conclui 

César Benjamin foi coordenador da campanha de Lula nas eleições presidenciais de 1989, quando Lula foi derrotado por Collor.

Militante do movimento estudantil secundarista em 1968, passa à clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano. Junta-se, então, à luta armada contra o regime militar, ligando-se ao MR-8. Preso em meados de 1971, aos 17 anos, sofre tortura em interrogatórios [2] . Em consequência, perde a audição (unilateral). É expulso do país no final de 1976, exilando-se na Suécia.
Volta ao país, após a Lei da Anistia de 1979. Retoma a atividade política, sendo um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Fotes: https://veja.abril.com.br/blog/., https://www1.folha.uol.com.br e revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca


LULA SECRETO de Mário Garnero, “tido como testa de ferro do Barão Rothschild no Brasil.
“Um dos grandes mistérios da história politica brasileira é compreender por que, afinal, os próceres do regime militar deixaram um jovem e desconhecido metalúrgico Luís Inácio da Silva, sem origem partidária e sem referência, sem grandes articulações, de repente se transformar em grande líder. Lula tem estrela? Sorte? É um predestinado? Ou teria sido construído, meticulosamente, nos arquivos secretos da ditadura? Fala-se inclusive, entre os militares da repressão, que Lula seria invenção do general Golbery do Couto e Silva, em armação com o empresário Mario Garnero. Será? Esta última possibilidade, a de haver um “Lula Secreto”, sempre foi aventada, mas nunca provada.
Recebi tempos atrás (de Alfredo Pereira dos Santos) cópia do capitulo de um livro de autoria do próprio Mário Garnero, “JOGO DURO”, relatando sua relação com Lula nos anos 70. O livro, já esgotado, foi editado pela Best Seller em 1988. O depoimento em questão vai da página 130 à 135. “Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?”, indaga Alfredo Pereira Santos, autor da digitalização do trecho. Seria essa recusa decorrente da afirmação do próprio Garnero, segundo a qual…
“Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho” (…) “Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel”, escreve ainda Garnero.

Foi em 2002 que Garnero entrou em ação e ofereceu seus serviços para aproximar o PT e os banqueiros internacionais. Uma resposta ao tal “lulometro”, um índice de desconfiança do capital estrangeiro com a possível eleição de Lula a presidência.
Garnero até articulou uma viagem de José Dirceu aos Estados Unidos que incluiu desde palestras para investidores no banco Morgan Stanley até visitas a gabinetes de altos funcionários em plena Casa Branca.

Eis a transcrição de seu livro de 1988:
“Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o Brasilinvest que não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.
Sentei e escrevi: “Lula…” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: “A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”. Espero que o portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.

No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho.

Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu à ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho.

Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com um pé atrás.

Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea , conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery.

Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura-o canal semi-oficial do governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel.
Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar naquela noite.

Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao Vox Populi.

Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte. Fontes: (http://internacionalpress.wordpress.com). https://www.facebook.com/, https://homemculto.com/

domingo, 21 de abril de 2019

LULA FOI TREINADO NOS ESTADOS UNIDOS


LULA: CRIAÇÃO POLÍTICA DO GENERAL GOLBERY DO COUTO E SILVA, FOI TREINADO NOS ESTADOS UNIDOS
Theodiano Bastos

Muita gente, inclusive o autor deste texto, desconhecia que Lula não era um iletrado coisa nenhuma; ele teve diversos cursos e treinamentos nos Estados Unidos, inclusive em entidade custeada pela CIA, a Agência de Inteligência dos USA. 
Em 1973, fez um curso na AFL-CIO nos Estados Unidos sobre sindicalismo.

E foi criação política do general Golbery do Couto e Silva, o estrategista do gal. Ernesto Gaisel, conforme se vê no artigo, uma bomba:

LULA, O MALANDRO FEDERAL
Por ZEZA AMARAL



Poucos sabem da escolaridade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos acham que se trata de um vagabundo escolar, sem eira nem beira, mas bem-dotado das artimanhas políticas. Ele sempre fez bem esse papel de ignorante, de um semiletrado, e nada disso é verdade.

Lá pelos anos 1972/73, ele foi aos Estados Unidos cursar um módulo de preparação sindical na AFL CIO – a maior central norte-americana – que, de resto, era a maior central sindical peleguista do planeta – sendo ela, até poucos anos atrás, financiadora da CUT, CGT e Força Sindical. Hoje as centrais sindicais do País são movidas com os bilhões de reais do FAT – Fundo de Assistência aos Trabalhadores – e de tantos outros bilhões de reais que provêm do compulsório Imposto de Contribuição Sindical. Entenderam por que a guerra sindical é tão acirrada, enquanto os direitos dos trabalhadores não são assim ferrenhamente defendidos pelos seus sindicatos?

Além de cursos da AFL CIO, Lula também frequentou cursos de liderança sindical na John Hopkins University, Baltimore, também ali por volta de 72/73. Ali aprendeu a técnica pelega de aparentar ser de esquerda enquanto escamoteava a mão servil que estendia à direita dominante daqueles tempos fabris e febris de lucros escorchantes. Eram outros tempos, é claro, mas disso Lula jamais se esqueceu
.

Lula da Silva, o político, nasceu por obra e graça do general Golbery do Couto e Silva, o estrategista político do então ditador Ernesto Geisel. Golbery transformou o Lula sindicalista em líder político e a prova disso são os relatos do ex-governador Paulo Egydio Martins e do empresário Mário Garnero e, de quebra, do ex-ministro Mário Enrique Simonsen. Qualquer google da vida vai levar a depoimentos, livros e artigos sobre o assunto. Eu vivi isso, é claro – o que não quer dizer absolutamente nada. Embora para mim seja tudo.

E já que estamos falando na tal ignorância escolar de Lula da Silva, apenas para encerrar o assunto, ele também fez um curso sindical no Instituto Interamericano Para o Sindicalismo Livre (IADESIL) que, e que não se envergonhem os petistas radicais, até hoje ainda é sustentado pela CIA. Tal curso, aliás, foi o que levou Frei Chico, comunista, a romper com o seu irmão Lula. Ou vice-versa.

A presidente Dilma Roussef também é vítima dessa malandragem sindical, envolvida que foi pelo peleguismo de esquerda que envolveu uma pequena parte da juventude brasileira, sedenta de novos ares, de novas possibilidades, das grandes aventuras que prometia o comunismo de então. E eis o Brasil real de agora, do tempo cobrando a sua fatura histórica, os nossos erros e apenas os nossos erros, pois visto que acertos jamais tivemos. Eis o Brasil com a corda dos pelegos no pescoço, se sustentando em cima dos ombros de seus reais trabalhadores, dos que levantam cedo para o sagrado trabalho de buscar sustento aos filhos, de levar esperança de um conforto melhor às suas mulheres, ao amor de suas vidas, daquele sempre melhorar de vida, fazer uma excursão pra praia, de comprar um carro velho mais novo.

Lula se esqueceu disso tudo quando escutou o canto da sereia que se lhe acenou as sirenas do poder político. O general Golbery do Couto e Silva, ao ser indagado por Paulo Egydio Martins, respondeu friamente: Lula vai ser um grande político e os comunistas serão derrotados. Foi, assim, o grande estrategista que convenceu os militares a devolver o País aos civis; Golbery fez nascer o político Lula para acabar de vez com o peleguismo político/sindical do País e, de quebra, desnudar o comunismo. É a minha opinião, ora pois, diante do que vivi. Mas aguardo que algum jornalista pergunte isso ao senhor e ex-presidente da república Luís Inácio da Silva. Certo. É bem possível que ele diga que não se lembra de nada. Tem sido assim – e assim sempre será. Afinal, pelegos não têm memória.
Fonte: Correio Popular, Campinas/SP, 21/04/19 igpaulista@rac.com.br


quarta-feira, 17 de abril de 2019

RECONSTRUÇÃO DIFÍCIL







RECONSTRUÇÃO DIFÍCIL
Theodiano Bastos

Lembremos que Bolsonaro confidenciou a Janaína Pascoal,  antes da eleição, que seu maior legado não seria somente o que iria construir, mas o que ele iria desconstruir e está despetizando e desmontando todo o esquema do lulopetismo que aparelhou todos os ministérios, as estatais, principalmente a Petrobras que foi saqueada, os Fundos de Pensões, a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e vem fazendo isso sistematicamente.

Temos de reconhecer que Temer, com todas as dificuldades que enfrentou, conseguiu reverter o quadro assustador e entregou a economia bem melhor do que recebeu.
  
A reconstrução do Brasil será mesmo difícil, por depender da aprovação das reformas em tramitação no Congresso Nacional.

A decepção de muitos eleitores de Bolsonaro não quer dizer retirada de apoio. Com apenas 100 dias de governo, do qual um terço passou entre a vida e a morte, vítima de um brutal atentado, mas para a oposição dá a impressão que o presidente Jair Messias Bolsonaro está há anos no poder. mas  que já provocou, com as medidas de caráter econômico, cortando milhares de empregos fantasmas, corte monstruoso no processo publicitário governamental de sustentação de uma imprensa parasita e, agora, com a possibilidade de implantação de um novo modelo de previdência social, antes que o Brasil quebre de vez.

O governo está no rumo certo e vamos esperar pelo menos um ou dois anos e com certeza o Brasil será outro, pois acredito que o Congresso aprovará as reformas da Previdência, Fiscal, Tributária e o projeto de Moro de combate à violência dentre outras.