domingo, 16 de março de 2014

DILMA NO OLHO DO FURACÃO





O QUADRO É DE SUBLEVAÇÃO GERAL 
DILMA NO OLHO DO FURACÃO
Por Ruy Fabiano (*) 

      O maior adversário do governo Dilma não é a oposição – inerte, sem discurso ou proposta -, mas a própria base aliada, à esquerda, em que despontam, sobretudo, partidos oriundos do PT, como PSOL e PSTU, sem esquecer o próprio, a nave mãe.
      As franjas radicais do partido – MST, ONGs indígenas, Black Blocs, CUT e que tais – agem, por meio de seus ativistas, de dentro do próprio governo, com destaque para a figura cada vez mais óbvia do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o braço direito de Lula.
      O objetivo é acelerar o movimento revolucionário, o que implica o desgaste da presidente e de seu governo, de modo que sua candidatura perca competitividade e justifique o retorno de Lula. Dilma seria uma espécie de Kerensky, primeiro-ministro russo, que governou após a queda da monarquia e não conseguiu evitar a Revolução de outubro de 1917.
      Kerensky, como Dilma, era acusado pelos revolucionários, dos quais se julgava companheiro, de manter alianças espúrias à direita e acabou deposto por eles próprios. Teve que se exilar na Europa e, posteriormente, nos EUA.
      O que Lênin e Trotsky disseram a respeito de Kerensky é o mesmo que há dias Pedro Stédile disse de Dilma:
      "A Dilma pessoalmente é uma coisa, mas outra coisa é o governo Dilma. É um governo de composição e lá dentro tem os banqueiros, os empresários, a classe média; tem até a Kátia Abreu no governo Dilma."
      E deu o mapa da mina, mostrando de onde vem a sabotagem:
      "Mas tem também companheiros de esquerda e companheiros que defendem a reforma agrária, que temos que valorizar; não podemos botar tudo no mesmo balaio. Mas é um governo de composição de forças antagônicas – e num governo assim é difícil avançar."
      A palavra-chave é esta: "avançar", que Gilberto Carvalho, no final de 2012, traduziu por "o bicho vai pegar". Pegou – e continua pegando. Stédile faz sua parte.
      Incentiva a retomada da invasão de terras e avisa aos
      companheiros: "Não pense que a burguesia vai se assustar com nosso congresso (aquele, em Brasília, que feriu 30 PMs, oito em estado grave); ninguém bota na imprensa. A burguesia vai se assustar com nós (sic) quando voltarmos a fazer ocupação com mil
      famílias, com 2 mil famílias. A burguesia vai se assustar quando nós ocuparmos a Monsanto, quando ocuparmos usinas. Aí, vão nos    respeitar."

O quadro que se delineia é o de sublevação geral. Nas ruas dos centros urbanos – em especial, no eixo Rio-São Paulo e agora já se fala em Brasília -, a ação predadora dos black blocs.
Na área rural, MST e milícias indígenas (fenômeno inédito desde Pedro Alvares Cabral) matam pequenos agricultores, considerados "intrusos" pelas demarcações truculentas da Funai.
O mais grave, no curto prazo, é o propósito de inviabilizar a Copa do Mundo – ou, ao menos, de criar um ambiente hostil à sua realização. Quem paga o pato da       impopularidade pelo desgaste que tudo isso ocasiona é o governo Dilma – e, portanto, sua candidatura à reeleição. São esses grupos "aliados" que comandam, desde dentro do governo, esse processo.
Esta semana, Gilberto Carvalho, com a maior cara de pau, tentou ressuscitar o 2º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), rejeitado em 2009 pela opinião
pública, por sua índole totalitária, provocando o compromisso da candidata Dilma de jamais acolhê-lo.
O 2º PNDH, entre outras aberrações, previa censura à imprensa e, em casos de invasão de terras, impunha a mediação com o invasor, arbitrada por uma comissão da     sociedade civil, antes de a vítima ter o direito postular a reintegração de posse.
Pois Carvalho, na quinta-feira, veio à cena expor as conclusões de um estudo da Secretaria da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, segundo o qual "a
cultura da judicialização de conflitos fundiários não é eficaz e deve ser superada".
O invasor, segundo esse estudo, adquire direitos de coproprietário, passando a "negociar" a posse da terra em condições de igualdade com a vítima, antes que esta
tenha o direito de recorrer ao Judiciário, que também aí é
enxovalhado.
E não só: acusa o Judiciário – vejam só! – de estar "tomado por uma postura legalista", como se outra pudesse ter, já que lhe cumpre exatamente zelar pela ordem       jurídica e pela aplicação da Justiça. O contrário disso é a conivência com o crime.
Carvalho lamenta que o próprio governo de que faz parte "se posicione claramente contra  tudo que é insurgência e reivindicação de direitos". Que outra posição pode ter um governo, fruto da democracia e da Constituição?
Os conflitos fundiários no Brasil têm sido artificialmente alimentados por grupos ativistas radicais, estimulados por declarações levianas como estas. Quem paga o desgaste (na verdade, já está pagando)?
      Acertou quem disse Dilma Rousseff.
O que resultará objetivamente se a presidente perder competitividade eleitoral? Acertou outra vez quem disse: a volta de Lula. A oposição, até aqui espectadora silente, certamente investirá contra Dilma; é, afinal, seu papel. E se
somará ao discurso de alucinados como Stédile, que, em tempos normais, fala sozinho, mas em tempos conturbados encontra audiência – e seguidores.”
     (*) Ruy Fabiano é jornalista.

domingo, 9 de março de 2014

PIZZOLATO E ROSE: ARQUIVOS – VIVOS



O País quer Saber...
PIZZOLATO E ROSE: ARQUIVOS – VIVOS

Brasil entregou à Itália o pedido de extradição de Henrique Pizzolato.
“O PT tem projeto hegemônico, de dominação completa do poder político. Por isso, sempre terá candidato a tudo, tenderá a ocupar todos os espaços. Isso já ficou claro. O PT não faz um projeto de parceria. É nesse contexto que surge o Blocão. O governo e o PT tratam os outros partidos da mesma maneira. Os deputados se revoltam contra isso.
Repararam? Não são mais quadrilheiros. São só corruptos.
Isso não bastou. A última moda em leitura é o inquérito 2474 “repleto de laudos oficiais sobre o Visanet”. Parece a Maravilha Curativa dos velhos tempos. Cura tudo, inclusive a suposta mosca engolida pelos mais famosos advogados do Brasil. Custo a crer nisso, parece que confio mais na competência desses advogados que os petistas.
Mas os insistentes estão com sorte. Vem aí, ou pelo menos o Governo Federal espera que venha, o homem que sabe tudo sobre o Visanet, cujos tablets e pen-drives têm a planta do tesouro. O caso Visanet será enfim dissecado e tudo será esclarecido. Tudo.
Pizzolato, por favor! Nunca ninguém foi tão ansiosamente aguardado! Volta, Pizzolato!” Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005.

Condenado pela Justiça brasileira a 13 anos de prisão por três crimes no processo do mensalão, ex-diretor do Banco do Brasil está preso em Módena desde 5 de fevereiro

Jamil Chade - Correspondente em Genebra
Genebra – “O Brasil entregou na tarde desta segunda-feira, 03/03/14, o pedido de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, ao governo da Itália. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de detenção por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato (desvio de recursos públicos) no processo do mensalão.
Pizzolato está preso desde 5 de fevereiro na Itália, onde estava foragido desde sua condenação. A solicitação oficial da diplomacia brasileira ao Ministério das Relações Exteriores da Itália, para que o ex-diretor do Banco do Brasil seja devolvido ao Brasil foi feita após semanas de preparação de documentos e da tradução do processo. Não há prazo para a decisão da Itália.
Pizzolato, que tem dupla cidadania, brasileira e italiana, está preso em Módena e, apesar de duas tentativas de seus advogados para que ele aguarde o processo de extradição em liberdade, a Justiça italiana rejeitou o pedido. 
A entrega dos documentos foi feita nesta segunda pela Embaixada do Brasil em Roma. O processo, contudo, será longo. A chancelaria italiana terá agora de repassar a documentação para o Ministério da Justiça da Itália que, por sua vez, acionará os tribunais.” 03 de março de 2014

JÚLIA RODRIGUES
“O PT mal teve tempo de festejar a decisão do STF que, ao absolver José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares do crime de formação de quadrilha, estabeleceu que os criminosos hospedados na Papuda são apenas corruptos: informações confinadas no reduzido espaço que não foi confiscado pelo noticiário do Carnaval avisaram que a ressurreição do caso protagonizado em parceria por Lula e Rosemary Noronha poderá prolongar a insônia dos companheiros por mais alguns meses.
Abafada pela cantoria dos blocos e pelas baterias das escolas de samba, a segunda etapa do cortejo de maracutaias e vigarices aberto em novembro de 2012 pela Operação Porto Seguro, coordenada pela Polícia Federal, começou neste  28 de fevereiro, depois que o juiz Fernando Américo de Figueiredo Porto, da 5ª Vara Federal Criminal em São Paulo, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal contra 18 participantes da quadrilha especializada em tráfico de influência e no comércio de pareceres emitidos por agências reguladoras. Entre os destaques do escândalo figura a amiga íntima que Lula instalou em 2004 na chefia do escritório da Presidência da República em São Paulo.
Para tornar menos lenta a tramitação do processo, o juiz Figueiredo Porto encampou uma recomendação da Procuradoria e desmembrou o grupo em cinco núcleos distintos. Rosemary aparece no quinto, que abrange os denunciados por formação de quadrilha e troca de favores ilícitos. Ela se valeu da profunda intimidade com o ex-presidente Lula, de quem se dizia namorada, para espalhar comparsas pelas diretorias de agências reguladoras. Foi graças à protegida do então presidente que Paulo Vieira, apontado como chefe do bando, virou diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e um de seus irmãos, Rubens Vieira, ganhou um cargo de chefia na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Rosemary terá de encontrar álibis convincentes para escapar do enquadramento nos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência e formação de quadrilha. O ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM) e o ex-número dois da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda, também foram acusados de corrupção. Paulo Vieira aparece em todos os núcleos e responderá pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha e tráfico de influência.
Conforme revelou a reportagem publicada em 4 de dezembro de 2013, Rosemary Noronha foi muito mais que secretária da Presidência em São Paulo. Tinha tanto prestígio que ganhou uma vaga cativa nos voos internacionais do AeroLula. Só permanecia no Brasil se Marisa Letícia estivesse a bordo. Um ano depois do clímax da Operação Porto Seguro, ela segue reclusa em casa, mas mantém um padrão de vida invejável para quem está, oficialmente, desempregada. Além da mesada de bom tamanho, ela recebe atenções e cuidados permanentes do Instituto Lula, que também banca os honorários do exército de advogados que a defende.
Lula continua agindo como se não tivesse nada dizer. Se a Justiça cumprir seu dever, e se interessar de fato em apurar o que houve no escritório da Presidência em São Paulo, a mudez malandra enfim será encerrada.”                                                                                            Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/ (07/03/14)




sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O BRASIL NÃO SERÁ UMA CUBA CONTINENTAL



O BRASIL NÃO SERÁ UMA CUBA CONTINENTAL
por Theodiano Bastos  

Apesar de estarem no poder quase todos aqueles que pegaram em armas para implantar um regime totalitário no Brasil, principalmente a presidente Dilma, a mais radical de todos na época.
  
Em seu primeiro discurso como presidente eleita, Dilma Rousseff disse:: “Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu, e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento. Disse  e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”.

Mas a verdade é que todos os que pegaram em armas, como ela, não o fizeram para o retorno da democracia no Brasil, mas para substituir a ditadura militar vigente na época, para implantar o comunismo no Brasil, isto é, um regime totalitário nos moldes da Rússia de Stalin, da China de Mao Tse-Tung, de Cuba de Fidel Castro, isto é, uma ditadura ainda mais terrível que a dos militares de 1964, essa é a verdade. E Dilma era Trotskista, a corrente mais radical da Revolução Russa e a corrente do PT que está no poder é a do “Campo Majoritário” e majoritário em Russo é Bolchevique.

Hitler e Mussolini tentaram tomar o poder pelas armas e fracassaram e “pela porta da frente”, isto é, pela via democrática, conseguiram depois, e aí tomaram o poder...
E, segundo Fernando Gabeira, “o sonho do PT é o modelo chinês: autoritarismo político e liberalismo econômico”.
Aí está o perigo da Dilma presidente, mas ela merece o benefício da dúvida.

“A presidente eleita, Dilma Rousseff, zelava, junto com outros dois militantes, pelo arsenal da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura militar (1964-1985).

Tenho um amigo que esteve preso com Dilma na OBAN (DOPS/SP) e na Penitenciária Tiradentes em São Paulo. Informa que ele não foi torturado, mas confirma que quase todos o foram, inclusive a Dilma, “barbaramente torturados” na OBAN. Esse amigo testemunhou em Vitória/ES para vários companheiros de prisão para receberem indenização, mas ele próprio se recusa a esse benefício. E informa que Dilma era tida como a mais radical dos presos naquela época.

O Fórum de São Paulo, conforme se comprova pelos objetivos, é contra a democracia e tem como meta implantar o comunismo no Brasil e na América Latina. 
O Foro de São Paulo (FSP) é um encontro de representantes de partidos políticos e de organizações não governamentais de esquerda da América Latina e Caribe. (http://forumsocialsp.org.br/)
O Foro foi constituído em 1990 quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, membro do Partido dos Trabalhadores brasileiro , juntamente com Fidel Castro, ex-presidente de Cuba, convidou outros partidos e movimentos sociais e revolucionários da America Latina e do Caribe para discutir alternativas às políticas neoliberais dominantes na América Latina da década de 1990 e promover a integração econômica, política e cultural da região.
Segundo a organização, atualmente mais de 100 partidos e organizações políticas participam dos encontros.

Os MÉDICOS CUBANOS fazem parte do esquema para implantar no Brasil um regime semelhante ao que existe em Cuba MAS ISSO NÃO VAI ACONTECER!!!

“Os médicos cubanos ganham 7% do salário contratado no exterior, têm passaporte retido, celular monitorado e não podem fazer amigos locais”, informa Cláudio Humberto em sua coluna de 10/9/13.



O Estado de S. Paulo, 28/02/14
BRASÍLIA – “Depois das críticas recebidas no último mês, quando veio à tona que cubanos do Mais Médicos recebiam no Brasil o equivalente a US$ 400, o Ministério da Saúde anunciou uma mudança na lógica dos repasses e um aumento real de US$ 245 no salários desses profissionais. A partir de março, eles passam a receber um total de US$ 1.245, conforme o Estado adiantou. Para atingir esse valor, os US$ 600 que antes eram depositados em Cuba passarão a ser fornecidos diretamente para os profissionais aqui no Brasil.”
 

A ditadura cubana esfrega as mãos de ansiedade pelos R$ 510,9 milhões que espera faturar no Brasil explorando a mão-de-obra barata dos 6 mil médicos que atuarão em municípios brasileiros. Cuba promete continuar pagando-lhes o de sempre, ou sejam, 573 pesos (25 dólares ou 58 reais) por mês. Não há negócio tão lucrativo nem no capitalismo selvagem: cada um renderá R$ 10 mil aos irmãos Castro.

Além dos salários que jamais chegarão aos médicos cubanos, o Brasil vai gastar R$ 12,2 milhões para custear suas passagens aéreas.”
Os médicos são escolhidos por serem quadros politizados em Cuba, a quem deve obediência e, ao contrário dos colegas de outros países, o médico cubano não poderá trazer seus parentes, que ficam como refém, nem escolher onde vão trabalhar e o passaporte só é válido para o Brasil

“Nenhum deles chega sem preparação ideológica e política” Se um deles decidir abandonar o projeto para se casar e morar no Brasil, “será devolvido a Cuba”, informa o ministro da Saúde.