THEODIANO BASTOS
Bruno e Eliza, ambos com 25 anos e criados em famílias desestruturadas. Bruno Fernandes, ídolo e capitão do Flamengo foi abandonado pelos pais com três meses e criado pela avó. De má índole, ligações com gente perigosíssima, saiu direto do CEU PARA O INFERNO. A Eliza foi abandonada pela mãe aos três meses, autêntica “maria chuteira”, mulheres que assediam jogadores famosos de olho na grana e ela era presença constante em festas orgiásticas de jogadores de futebol e até estrelou um filme pornô de nome impublicável e presença constante em orgias e para melhorar de vida quis aplicar o golpe da barriga. “Vou ficar com aquela” disse Bruno para o colega do Flamengo, também goleiro, que promovia a festa que “era uma orgia só” e que “esse tipo de festa é comum no nosso meio”, disse ainda. A camisinha rompeu, disse ele ou foi rompida com a unha? Eliza fica grávida e diz que foi nessa relação. Sem teste para comprovar a paternidade, ela vai logo aos jornais no Rio e põe na internet sua foto com barriga e afirma que o pai da criança é o Bruno e entra na justiça pedindo mundos e fundos.
E passa a telefonar constantemente para o Bruno, em assédio insuportável. (a tragédia faz lembrar o filme “Atração Fatal”) e tudo isso enfurece o Bruno, pois não desejava assumir a paternidade, porque é casado e tem duas filhas. E a tragédia se delineia porque o Bruno tem má índole e ligações com pessoas da maior periculosidade, conforme se viu. A senha do computador de Eliza era “amor e ódio”... onde estava registrado e-mail falando que o Bruno “estava cutucando a onça com vara curta” e ameaçava promover um barraco no hotel.
Não sabia ela que estava mexendo com um psicopata da maior periculosidade. (O PSICOPATA ENTENDE INTELECTUALMENTE A DIFERENÇA ENTRE O BEM E O MAL, MAS É DESPROVIDO DE PIEDADE, EMPATIA, REMORÇO, EMOÇÕES QUE ESTÃO NA BASE DO SENSO MORAL DAS PESSOAS. INDIVÍDUOS E ASSIM SÃO IRRECUPERÁVEIS). Mulher em inglês é womam (UU = desgraça e MAM = homem); mulher: desgraça do homem, se escolher mal e muitas mulheres se lamentam: “arruinei minha vida ao me juntar a esse homem”.
Bruno é ídolo e capitão do Flamengo, com salário mensal de R$ 200 mil, fora gratificações e já com grande patrimônio e propostas de grandes times da Itália e todos vimos o Maracanã lotado, gritando: Bruno, Bruno, Bruno, quando o Flamengo foi Campeão brasileiro de 2009 ("eu sou o máximo", se convence...) e hoje está preso com roupa de presidiário, como suspeito de um crime hediondo como também está presa a sua esposa Dayane, casada com Bruno há 11 anos e mãe de duas filhas, (tem o nome do marido tatuado no braço), vendo que seu casamento estava ameaçado, entra no jogo ao lado do marido. E a Eliza foi morta de forma cruel, um crime hediondo. É uma pena o final de uma carreira tão brilhante. No fundo, no fundo, estava por trás da tragédia o dinheiro e uma paternidade indesejada.
“O instinto da morte é um fenômeno maligno que cresce e predomina na medida em que Eros (o amor) não desabrocha”; e Erich Fromm que continua: “O caráter da criança é modelado pelo de seus pais, pois se desenvolve como réplica deste e tanto Bruno como Eliza foram criados em famílias desestruturadas.
SOBRE O DINHEIRO, diz Shakespeare: “Ó tu, amado regicida, caro divorciador da mútua afeição do filho e do pai; brilhante corruptor dos mais puros leitos do
Himeneu! Valente Marte! Sempre viçoso, amado galanteador, cujo brilho faz derreter a virginal neve do colo de Diana... Ó tu, pedra de toque dos corações; tratas os homens, teus escravos, como rebeldes, e, pela tua virtude, arremessa-os a todos em discórdias devoradoras, a fim de que as feras possam ter o mundo por império”
Perdidos de sua identidade, jogadores se alienam em personalidades forjadas e vivem a ilusão de que tudo podem para dominar a angústia causada pelo sucesso. A saída da pobreza e do anonimato para a riqueza e a fama, subitamente, gera uma forte crise de identidade: Quer alguma coisa, compra; quer um amor, toma; quer ter razão, impõe. "Usam o dinheiro para conseguir tudo o que querem, não precisam fazer nada." E Esse sentimento de quebra de fronteiras às vezes acaba em tragédia, como é o caso Bruno. "A linha que une todos os casos de escândalos envolvendo celebridades do esporte, no mundo inteiro, é uma pseudo-idealização que esses atletas têm de si mesmos". Seja onde for, vida é sempre vida; está dentro de nós e não fora de nós, lembra Dostoievski em “Crime e Castigo”.
Mas o que leva um ser humano a cometer crimes bárbaros, verdadeiras monstruosidades? Ausência de Deus, obra de Satanás? Tentando entender essa terrível tragédia humana, procuramos explicações e alguma luz na psicologia analítica, como na magistral obra de Erich Fromm: “O Coração do Homem e seu Gênio para o Bem e para o Mal”.
A sombra, o segundo eu de todos nós, nossos impulsos autodestrutivos.A terrível luta interna entre o bem e o mal, entre a luz (Yang) e as trevas (Yin). E todos nós temos a sombra, mas muitos têm medo de admiti-la. É nossa vida secreta, a parte primitiva de todos nós que reside o perigo. Nosso lado sombrio: Divino e demoníaco, sagrado e profano, o santo e o pecador. Essas porções convivem melhor quando reconhecemos sua existência. Jung sempre advertiu: “Junto todos os inimigos que você possa ter e nada se compara ao inimigo que se tem dentro de nós”. Mas infelizmente temos a tendência de negar esse lado sombrio e quanto mais ignoramos o lado sombrio, mais perigoso ele fica. Devemos nos conhecer para aprendermos a nos defender de nós mesmos. O Bruno se destruiu e a Eliza foi a espoleta que fez detonar e emergir das profundezas do inconsciente do Bruno o que nele havia de mais tenebroso e monstruoso, ao tentar aplicar o golpe da barriga e tentar tirar-lhe parte de seu dinheiro, “para melhorar de vida”.
O livro “O TRIUNDO DAS IDEIAS”, publicado pelo autor deste texto, tem como tema o lado sombrio de todos nós. Está esgotado e só se encontra no WWW.ESTANTEVIRTUAL.COM.BR
O texto está na Internet no Blog OFICINA DE IDÉIAS – (O Blog do Thede): theodianobastos.blogspot.com e theodianobastos.blog.terra.com.br
Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e coletâneas publicadas pela UFES/CEPA e é idealizador e presidente da ONG CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, em Vitória – ES www.proex.ufes.br/cepa
domingo, 11 de julho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
ISRAEL E TERRA SANTA, O QUE VI
ISRAEL E TERRA SANTA O QUE
VI
THEODIANO BASTOS
Foi uma viagem inesquecível, minha esposa Maria
do Carmo e eu consideramos essa viagem como a mais importante e marcante de
nossas vidas; superou em muito todas nossas melhores expectativas. O grupo
tinha 38 pessoas, todas maravilhosas, sendo três padres, dois deles do Rio
Grande do Sul e um do Paraná, de diversas partes do Brasil.
O guia nasceu na Argentina, cidadão israelense,
mas fala português. Ficamos em excelentes hotéis: (Grand Beach Tel Aviv, perto
de uma linda praia do Mediterrâneo), no Hagoshrim Kibbutz And Resort Hotel na
Galiléia, que fica num bosque lindíssimo, com muitas, mas muitas flores e no
Grand Court em Jerusalém. Nesses hotéis tremulavam as bandeiras de Israel,
Estados Unidos e União Européia.
Voamos num 777 da El Al, empresa aérea
israelense, com excelente tratamento aos passageiros.
Ao lado das estradas, em pleno deserto, muita
agricultura irrigada por gotejamento, um emaranhado de finos tubos levando água
e fertilizante para verduras e frutas tropicais, como banana, manga, laranja
etc. Israel é um grande exportador de flores. Existem pomares em pleno deserto.
Israel retira 70% da água que utiliza do Mar da Galiléia, que na verdade é um
lago de água doce e está a mais de 20m abaixo do nível do mar, e que alimenta o
Rio Jordão que leva água para o Mar Morto, que por sua vez está a mais de 400m
abaixo do nível do mar e por isso existe uma comporta para evitar a vazão de
maior volume de água.
ISRAELENSES E
PALESTINOS
Segundo um brasileiro que encontrei trabalhando
no hotel em Tel Aviv, já cidadão israelense, disse que quem quiser trabalhar e
viver em paz encontra ambiente favorável, e que o problema são os extremistas
islâmicos e também judeus (que até já assassinaram um presidente de Israel
porque estava fazendo as pazes com os palestinos).
Muro das Lamentações: ninguém lê os pedidos, e
quando as gretas ficam cheias, os pedidos são recolhidos, colocados em um saco
e após cerimônia com preces a Javé, o saco é sepultado. Jerusalém tem 800 mil
habitantes, m/m 60% são árabes/muçulmanos. Na parte murada (cidade velha) moram
m/m 15 mil pessoas, a maioria árabes.
Shabat é o dia santificado que vai do por do sol
da sexta ao por do sol do sábado. Nesse dia ao visitarmos o Templo do Cenáculo
onde está o túmulo de Davi, quase uma centena de jovens estavam trajando
bermuda e camiseta que identificava uma tropa de elite, segundo o guia. Todos
portando metralhadoras de última geração e estavam em treinamento e iam
assistir a uma palestra.
CRISTIANISMO,
JUDAÍSMO E ISLAMISMO
A Terra Santa é sagrada para as três religiões,
e têm Abraão como patriarca e fundador dessas religiões. O Cristianismo,
judaísmo e islamismo têm a mesma origem e têm mais pontos em comum do que o
leitor imagina; as três religiões têm muitos profetas e um só Deus. Adão, Noé,
Abraão, Jacó, José e Moisés estão nas três religiões, e Maomé, é o profeta do
Islã. O Templo da Rocha em Jerusalém, tem a cúpula dourado. Os mulçumanos
proibiram desde 2001 a visita dos turistas, e são reservadas somente para
celebrações religiosas.
Tanto nas sinagogas como nas mesquitas, as
mulheres ficam separadas dos homens, e até no Muro das Lamentações é assim. Em
Safed, cidade da Cabala e do misticismo judaico, tivemos a sorte de ver uma
procissão em direção a uma sinagoga para a iniciação religiosa de dois garotos
de 13 anos (as meninas são aos 12 anos), tendo acima de suas cabeças uma
espécie de manto suspenso por quatro pessoas da família, com uma vara em cada
ponta do manto. Um trio tocava uma música muito alegre, com um tocando violão e
cantando, um tocando clarinete e outro com um tambor cerimonial. Um dos garotos
irradiava no semblante uma felicidade que não consigo esquecer.
Trata-se de uma região de grande valor
estratégico, pois é ponto de passagem para três continentes: Europa, Ásia e
África, e para as maiores reservas de petróleo do mundo. Jaffa, que tem 4.000
anos, por exemplo, foi invadida e destruída 14 vezes... O conquistador que
demorou menos ficou na área por mais de 100 anos. Napoleão invadiu a cidade
para conquistar o Egito, mas logo se retirou porque a tropa ficou doente.
Consta nas Professias de
Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel,
perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das Revelações” das
Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as
figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte,
fome, peste e guerra.
CLIMA DE TENSÃO
A ONU, Estados Unidos, União Européia e Rússia
trabalham para encontrar a paz na região, que só será possível com a criação do
Estado da palestina independente, a demarcação das fronteiras, a aceitação do
Estado de Israel e a internacionalização de Jerusalém, acredito.
Dia 7/6/10 na visita à Cidade Velha de Jerusalém
(entre os muros) vimos muitos, mas muitos soldados do Exército de Defesa de
Israel armados até o dentes e muitos, mas muitos policiais e um dirigível
não-tripulado parando sobre a área, deslocando-se vagarosamente de um lado para
o outro e filmando toda a movimentação.
Israel foi criado em 1948, tem apenas 62 anos de
existência, 7,5 milhões de habitantes, (80% são israelenses), mas já ganharam
oito prêmios Nobel.
É densamente povoado e cercado por inimigos de todos os lados. Tem 3.324km (apenas 80km de largura). O Hebraico, até a criação de Israel em 1948, era uma língua que só era usada nas cerimônias religiosas, mas passou a ser a língua oficial. A moeda é o Shekel e pelas cotações em 01/06/10 um dólar equivalia 3,78 Shekels, e um real, dois Shekels.
Israel foi criado em 1948, tem apenas 62 anos de existência, 7,5 milhões de habitantes, 80% são israelenses, mas já ganharam oito prêmios Nobel.
Você sabia que 152 personalidades judaicas já ganharam o Prêmio Nobel?
Desde seu
lançamento, em 1901, o Prêmio Nobel foi conferido a 700 personalidades – 152
delas judeus. É uma estatística que impressiona: os judeus são, hoje um grupo
de quase 13 milhões para o Escritório Central de Estatísticas de Israel, 14
milhões para a Enciclopédia Britânica de 1999 e cerca 16 milhões para outras
fontes, num planeta habitado por 6 bilhões de pessoas. Mas são os responsáveis
por grande parte das grandes novidades científicas e dos avanços na medicina no
mundo todo, deste e do século passado.
Ao todo, já
receberam o Prêmio Nobel de Literatura 12 judeus, o Nobel da Paz outros 9
judeus, o de Química 25, o de Economia 15, o de Medicina a impressionante
quantidade de 50 judeus e a expressiva do de Física 41. Outros israelenses que
já receberam o Nobel foram, em 1978, o então primeiro-ministro Menahem Begin,
que dividiu o Nobel da Paz com o presidente egípcio Anuar Sadat; em 1994, o
ministro das Relações Exteriores, Shimon Peres, e o primeiro-ministro Yitzhak
Rabin, com o Nobel da Paz. E, em 1966, Shmuel Yosef Agnon conquistou o Nobel de
Literatura com a escritora sueca Nelly Sachs, também judia.
Judeus com
Nobel:
Literatura: 1910 – Paul Heyse, 1927 – Henri Bérgson,
1958 – Boris Pasternak, 1966 – Shmuel Yosef Agnon, 1966 – Nelly Sachs, 1976 –
Saul Bellow, 1978 – Isaac Bashevis Singer, 1981 – Elias Canetti, 1987 – Joseph
Brodsky, 1991 – Nadine Gordimer, 2002 – Imre Kertesz e 2004 – Elfriede Jelinek.
Paz: 1911 – Alfred Fried, 1911 – Tobias Michael Carel Asser,
1968 – Rene Cassin, 1973 – Henry Kissinger, 1978 – Menachem Begin, 1986 – Elie
Wiesel ,1994 – Shimon Peres e Yitzhak Rabin e 1995 – Joseph Rotblat.
Química: 1905 – Adolph Von Baeyer, 1906 – Henri
Moissan, 1910 – Otto Wallach, 1915 – Richard Willstaetter, 1918 – Fritz Haber,
1943 – George Charles de Hevesy, 1961 – Melvin Calvin, 1962 – Max Ferdinand
Perutz, 1972 – William Howard Stein, 1977 – Ilya Prigogine, 1979 – Herbert
Charles Brown, 1980 – Paul Berg e Walter Gilbert, 1981 – Roald Hoffmann, 1982 –
Aaron Klug, 1985 – Albert A. Hauptman e Jerome Karle, 1986 – Dudley R.
Herschbach, 1988 – Robert Huber, 1989 – Sidney Altman, 1992 – Rudolph Marcus,
1998 – Walter Kohn, 2000 – Alan J. Heeger, 2004 – Avram Hershko e Aaron
Ciechanover.
Economia: 1970 – Paul Anthony Samuelson, 1971 –
Simon Kuznets,1972 – Kenneth Joseph Arrow, 1975 – Leonid Kantorovich, 1976 –
Milton Friedman, 1978 – Herbert A. Simon, 1980 – Lawrence Robert Klein, 1985 –
Franco Modigliani, 1987 – Robert M. Solow, 1990 – Harry Markowitz e Merton
Miller, 1992 – Gary Becker, 1993 – Rober Fogel, 1994 – John C. Harsanyi e 2002
– Daniel Kahneman.
Medicina: 1908 – Elie Metchnikoff, 1908 – Paul
Erlich, 1914 – Robert Barany, 1922 – Otto Meyerhof, 1930 – Karl Landsteiner,
1931 – Otto Warburg, 1936 – Otto Loewi, 1944 – Joseph Erlanger e Herbert
Spencer Gasser, 1945 – Ernst Boris Chain, 1946 – Hermann Joseph Muller, 1950 –
Tadeus Reichstein, 1952 – Selman Abraham Waksman, 1953 – Hans Krebs e Fritz
Albert Lipmann, 1958 – Joshua Lederberg, 1959 – Arthur Kornberg, 1964 – Konrad
Bloch, 1965 – Francois Jacob e Andre Lwoff, 1967 – George Wald, 1968 – Marshall
W. Nirenberg, 1969 – Salvador Luria, 1970 – Julius Axelrod, 1970 – Sir Bernard
Katz, 1972 – Gerald Maurice Edelman, 1975 – David Baltimore e Howard Martin
Temin, 1976 – Baruch S. Blumberg, 1977 – Rosalyn Sussman Yalow e Andrew V.
Schally, 1978 – Daniel Nathans, 1980 – Baruj Benacerraf, 1984 – Cesar Milstein,
1985 – Michael Stuart Brown e Joseph L. Goldstein, 1986 – Stanley Cohen e Rita
Levi-Montalcini, 1988 – Gertrude Elion, 1989 – Harold Varmus, 1991 – Erwin
Neher e Bert Sakmann, 1993 – Richard J. Roberts e Phillip Sharp, 1994 – Alfred
Gilman e Martin Rodbell, 1995 – Edward B. Lewis, 1997 – Stanley B. Prusiner,
2000 – Eric R. Kandel e 2002 – H. Robert Horvitz.
Física: 1907 – Albert Abraham Michelson, 1908 –
Gabriel Lippmann, 1921 – Albert Einstein, 1922 – Niels Bohr, 1925 – James
Franck, 1925 – Gustav Hertz, 1943 – Gustav Stern, 1944 – Isidor Issac Rabi,
1952 – Felix Bloch, 1954 – Max Born,1958 – Igor Tamm, 1959 – Emilio Segre, 1960
– Donald A. Glaser, 1961 – Robert Hofstadter, 1962 – Lev Davidovich Landau,
1965 – Richard Phillips Feynman e Julian Schwinger,1969 – Murray Gell-Mann,1971
– Dennis Gabor,1973 – Brian David Josephson,1975 – Benjamin Mottleson, 1976 –
Burton Richter, 1978 – Arno Allan Penzias e Peter L Kapitza, 1979 – Stephen
Weinberg e Sheldon Glashow, 1988 – Leon Lederman, Melvin Schwartz e Jack
Steinberger, 1990 – Jerome Friedman, 1992 – Georges Charpak,1995 – Martin Perl,
1995 – Frederik Reines, 1996 – Douglas D. Osheroff e David M. Lee, 1997 –
Claude Cohen-Tannoudji,1999 – Martinus J. Godefriedus Veltman, 2002 – Raymond
Davis, 2003 – Vitaly Ginzburg, 2004 – David J. Gross e David Politzer. Fonte: https://www.facebook.com/notes/associa%C3%A7%C3%A3o-cultural-jewish-in/voc%C3%AA-sabia-que-152-personalidades-judaicas-j%C3%A1-ganharam-o-pr%C3%AAmio-nobel/10151974845690980
É densamente povoado e cercado por inimigos de todos os lados. Tem 3.324km (apenas 80km de largura). O Hebraico, até a criação de Israel em 1948, era uma língua que só era usada nas cerimônias religiosas, mas passou a ser a língua oficial. A moeda é o Shekel e pelas cotações em 01/06/10 um dólar equivalia 3,78 Shekels, e um real, dois Shekels.
Israel tem Jerusalém como Capital
(surpreendentemente uma cidade muito arborizada, mas muito quente e seca),
onde mantém o poder executivo, judiciário e legislativo, mas todos os países
que têm relações com Israel só tem consulados em Jerusalém e embaixadas em Tel
Aviv, uma cidade bonita, muito arborizada, ao lado do mar Mediterrâneo.
Desafiando os que lutam pela paz na região: ONU, União Européia, Estados Unidos
e Rússia, Israel está construindo 1.600 residências no setor palestino da
cidade, acirrando ainda mais os ânimos.
BELÉM NA
CISJORDÂNIA
Na visita a Belém para ver o local de nascimento
de Jesus Cristo, vimos com tristeza a cidade cercada por muros, muita pobreza e
crianças pedindo esmolas. Um contraste gritante com o que se vê em Israel. A
igreja tem três cruzes e em seu interior tem outras igrejas: a Ortodoxa Grega,
a mais bonita, a Católica e a da Armênia, isso no local de nascimento de
Cristo...
Observei a face triste e suja de um menino
palestino malvestido na praça em frente à Igreja da Natividade em Belém pedindo
esmola. Não costumo dar esmola a crianças e fiquei sem saber o que fazer com a
situação. Mas essa cena não me sai da lembrança; isso me marcou na visita ao
território da Palestina, onde a pobreza do gueto cercado por muros de mais de
oito metros de altura é marcante.
NAVIOS
ABORDADOS EM ÁGUAS INTERNACIONAIS
Quando chegamos a Tel Aviv dia 31/05/10, a
marinha de Israel atacava com helicópteros, e os soldados desceram por cordas
na frota humanitária, que tinha o Mavi Marmara como nau capitânia e que levavam
10 mil toneladas de todo tipo de produtos, como ajuda para os palestinos
sitiados na Faixa de Gaza; prendem 700 e matam nove, sendo oito turcos e um
americano, morto com quatro tiros na cabeça. Em 09/06 deportam os 700 ativistas
presos para a Turquia; o navio irlandês segue para tentar furar o bloqueio, e
em 10/6 a marinha de Israel invade esse navio em águas internacionais, mas sem
violência e 19 pessoas são presas.
O mais grave nesse perigoso episódio é que
Israel acusa o Irã, que tem por meta aniquilar Israel, de estar por trás dessas
ações para montar um porto em Gaza. Antes os israelenses ironizavam a recusa
dos palestinos em aceitar a existência de Israel (o que viriam a fazer em
1993), e diziam que “os árabes não perdem oportunidade de perder oportunidade”,
e atualmente Israel tomou dos palestinos o papel de perdedor contumaz de
oportunidade, diz o editorial de O Estado de São Paulo de 08/06/10.
Ao voltarmos à tarde da Galiléia para Tel Aviv,
o ônibus da excursão parou na estrada que passava paralela à fronteira com a
Jordânia (Israel tem apenas 80km de largura) e encontramos diversos ônibus
parados, e ao longe, colunas de fumaça subiam e por duas vezes novas bombas
explodiram. O trânsito foi liberado nos dois sentidos e mais adiante vimos uma
ambulância e um veículo da segurança se comunicando. Quando íamos visitar a Via
Dolorosa, o ônibus parou e quando o grupo descia, ouviu-se estampido de tiro, e
o motorista e guia mandaram voltarmos depressa para dentro do ônibus.
Sinceramente não consegui
vislumbrar um clima de paz tão cedo na região, entre árabes e israelenses, pois
os extremistas de ambos os lados sabotam os entendimentos. Todos nós nos
lembramos a foto histórica na Casa Branca, com Bill Clinton, presidente dos
Estados Unidos entre Yitzak Rabim, presidente de Israel apertando a mão de
Yasser Arafat, presidente da Autoridade Palestina. Yaatzak Rabim foi
assassinado em 04/11/95 frente ao teatro nacional com dois tiros, cujo local
vimos com um monumento de pedra negra e três bandeiras de Israel. O assassino
era um extremista judeu que se opunha a sua política de paz com os palestinos e
que continua preso, condenado a prisão perpétua.
A confusão na Faixa de
Gaza, uma pequena área onde moram espremidos 1,5 milhões de habitantes, de
grande pobreza, com 45% desempregados, iniciou-se em 2007, com a vitória na
região do grupo extremista Hamas, inimigos da Fatah que querem a paz com Israel
em troca da criação da Palestina, e por isso Egito e Israel fecharam as
fronteiras.
Sobre o mesmo tema,
leiam no blog: o artigo “Cristianismo,
Judaísmo, Islamismo e a Terra Santa”
sexta-feira, 16 de abril de 2010
O CRACK DESTRÓI AS FAMÍLIAS: REAGE BRASIL
THEODIANO BASTOS
O CRACK DESTRÓI AS FAMÍLIAS: REAGE BRASIL
THEODIANO BASTOS
O Brasil está de joelhos perante o crime. Enfrentamos uma GUERRA QUÍMICA NO BRASIL.
É a (in) segurança pública tomando conta do território nacional, o medo difuso e avassalador tomando conta de todos. As drogas estão, principalmente o CRACK, destruíndo nossa juventude e é responsável por 80% dos homicídios no Brasil, além de todo tipo de violência, e nos perguntamos: O QUE FAZER?
"Gerado pela deterioração endêmica do tecido social, pela crescente onda de terrorismo praticada pelo crime organizado, pelo narcotráfico, pela violência urbana e ineficiência do aparelho policial" o medo difuso toma conta do Brasil. Carlos Roberto Siqueira Castro, professor da Uerj e conselheiro federal da OAB, em artigo no Jornal do Brasil de 24/03/07 intitulado “Maioridade penal: mito e realidade”, explica porque é contrário à redução da maioridade penal para 16 anos e analisa com propriedade as causas sociais do grave problema da insegurança pública.
O vasto contingente dos excluídos, diz, é duplamente vitimizado. Já sofrendo na origem a indigência econômica e a orfandade social, é vítima do processo de criminalização sumária e seletiva, que o transforma em autêntico grupo de risco nas ações policiais nas favelas, nos morros e na periferia urbana e passa a ser vista sob suspeição, clientela preferida da violência policial.
O tráfico se faz presente em todas as regiões do país, onde arregimenta jovens para o crime, decreta toque de recolher e substitui o estado e abre as portas para todo tipo de delito, como tráfico de armas, prostituição, seqüestros, homicídios e roubo de carros. Para tanto estão cooptando os jovens sem instrução, de famílias pobres e desestruturadas.
Não há golpe de caneta do legislador que possa resolver a situação de insegurança no Brasil. Não é nenhuma panacéia para todos os males da criminalidade urbana, que tudo se resume na legislação penal. É uma simplificação ilusória e mistificadora das reais dimensões do problema da criminalidade no Brasil.
Por que tantas crianças e adolescentes das favelas e dos guetos urbanos são levadas ao descaminho do crime e à prática de atrocidades? A esmagadora maioria desses jovens nascem e crescem no seio de famílias desestruturadas e com afetividade esfacelada pela falta de suprimento de toda sorte de necessidades vitais. Às vezes são três filhos de pais diferentes e nenhum dele presente.
Na maioria são negros e pardos, despossuídos e oriundos de comunidades onde a tônica é a completa ausência do Estado e de serviços públicos confiáveis, nas áreas de educação, da saúde e do lazer. A autoridade que conhecem já na tenra idade é a das gangues do narcotráfico, que os submete, os alicia e os deseduca para o crime e a violência. O apelo ao ganho fácil, e à sensação momentânea de poder que a arma de fogo lhe oferecem, concluem o processo prematuro de marginalização. E tudo não passa de uma resposta retaliativa e perversa contra a sociedade e o Estado que os abandonaram. O capítulo final dessa barbarização humana é o caixão ou o cárcere onde o indivíduo é despido de personalidade e laços sociais, conclui o Carlos Roberto Siqueira Castro, Professor da.Uerj – Universidade Estadual do Rio de Janeiro e conselheiro federal da OAB.
No ano passado, o Brasil teve 44 663 assassinatos, dado publicado pelo governo federal. No mesmo período, a guerra do Iraque produziu 18.665 mortes. E agora, com a chegada do óxi aos centros urbanos, ele é ainda mais destrutivo e barato, que o crack, é vendido por apenas 2 reais a pedra.
Sobre o tema, leia também no blog: theodianobastos.blogspot.com “A DESESPERANÇA DOS JOVENS E A VIOLÊNCIA”, “A IMPUNIDADE ALIMENTA A VIOLÊNCIA NO BRASIL” e “A MAIORIDADE PENAL”.
Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e coletâneas publicadas pela UFES/CEPA e é presidente da ONG CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, em Vitória – ES (www.proex.ufes.br/cepa)
O CRACK DESTRÓI AS FAMÍLIAS: REAGE BRASIL
THEODIANO BASTOS
O Brasil está de joelhos perante o crime. Enfrentamos uma GUERRA QUÍMICA NO BRASIL.
É a (in) segurança pública tomando conta do território nacional, o medo difuso e avassalador tomando conta de todos. As drogas estão, principalmente o CRACK, destruíndo nossa juventude e é responsável por 80% dos homicídios no Brasil, além de todo tipo de violência, e nos perguntamos: O QUE FAZER?
"Gerado pela deterioração endêmica do tecido social, pela crescente onda de terrorismo praticada pelo crime organizado, pelo narcotráfico, pela violência urbana e ineficiência do aparelho policial" o medo difuso toma conta do Brasil. Carlos Roberto Siqueira Castro, professor da Uerj e conselheiro federal da OAB, em artigo no Jornal do Brasil de 24/03/07 intitulado “Maioridade penal: mito e realidade”, explica porque é contrário à redução da maioridade penal para 16 anos e analisa com propriedade as causas sociais do grave problema da insegurança pública.
O vasto contingente dos excluídos, diz, é duplamente vitimizado. Já sofrendo na origem a indigência econômica e a orfandade social, é vítima do processo de criminalização sumária e seletiva, que o transforma em autêntico grupo de risco nas ações policiais nas favelas, nos morros e na periferia urbana e passa a ser vista sob suspeição, clientela preferida da violência policial.
O tráfico se faz presente em todas as regiões do país, onde arregimenta jovens para o crime, decreta toque de recolher e substitui o estado e abre as portas para todo tipo de delito, como tráfico de armas, prostituição, seqüestros, homicídios e roubo de carros. Para tanto estão cooptando os jovens sem instrução, de famílias pobres e desestruturadas.
Não há golpe de caneta do legislador que possa resolver a situação de insegurança no Brasil. Não é nenhuma panacéia para todos os males da criminalidade urbana, que tudo se resume na legislação penal. É uma simplificação ilusória e mistificadora das reais dimensões do problema da criminalidade no Brasil.
Por que tantas crianças e adolescentes das favelas e dos guetos urbanos são levadas ao descaminho do crime e à prática de atrocidades? A esmagadora maioria desses jovens nascem e crescem no seio de famílias desestruturadas e com afetividade esfacelada pela falta de suprimento de toda sorte de necessidades vitais. Às vezes são três filhos de pais diferentes e nenhum dele presente.
Na maioria são negros e pardos, despossuídos e oriundos de comunidades onde a tônica é a completa ausência do Estado e de serviços públicos confiáveis, nas áreas de educação, da saúde e do lazer. A autoridade que conhecem já na tenra idade é a das gangues do narcotráfico, que os submete, os alicia e os deseduca para o crime e a violência. O apelo ao ganho fácil, e à sensação momentânea de poder que a arma de fogo lhe oferecem, concluem o processo prematuro de marginalização. E tudo não passa de uma resposta retaliativa e perversa contra a sociedade e o Estado que os abandonaram. O capítulo final dessa barbarização humana é o caixão ou o cárcere onde o indivíduo é despido de personalidade e laços sociais, conclui o Carlos Roberto Siqueira Castro, Professor da.Uerj – Universidade Estadual do Rio de Janeiro e conselheiro federal da OAB.
No ano passado, o Brasil teve 44 663 assassinatos, dado publicado pelo governo federal. No mesmo período, a guerra do Iraque produziu 18.665 mortes. E agora, com a chegada do óxi aos centros urbanos, ele é ainda mais destrutivo e barato, que o crack, é vendido por apenas 2 reais a pedra.
Sobre o tema, leia também no blog: theodianobastos.blogspot.com “A DESESPERANÇA DOS JOVENS E A VIOLÊNCIA”, “A IMPUNIDADE ALIMENTA A VIOLÊNCIA NO BRASIL” e “A MAIORIDADE PENAL”.
Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e coletâneas publicadas pela UFES/CEPA e é presidente da ONG CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, em Vitória – ES (www.proex.ufes.br/cepa)
terça-feira, 24 de novembro de 2009
LULA, O FILHO DO BRASIL
O texto está na Internet no Blog:
theodianobastos.blogspot.com
(*) Theodiano Bastos
O FILHO DO BRASIL acumula aposentadoria por invalidez, (aposentou por invalidez apenas por ter um dedo a menos e hoje trabalha como presidente do Brasil)? Tem aposentadoria de dep. federal, pensão vitalícia de 'perseguido político' isento de Imposto de Renda, porque ficou 31 dias preso, ganha quase R$ 5 mil por mês, salário de presidente de honra do PT e salário de presidente da república.fiscalização é proibida. Em 2008, o presidente Lula vetou um dispositivo legal que autorizava a auditoria das entidades pelo TCU – Tribunal de Contas da União ainda em 2008.
Já pensando em sua aposentadoria como presidente da república, assinou o decreto Nº 6.381 criando os serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal; a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível 5.
César Benjamin – Folha de São Paulo de 27/11/09 e VEJA 02/12/09 pág. 79
...“Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos”.
Até hoje João Batista dos Santos – o menino do MEP – não desmentiu o episódio e Lula até hoje não processou o César Benjamin por calúnia e difamação. Por quê?
Como se vê, o homem é bem diferente do mito.
O texto está na Internet no Blog:
theodianobastos.blogspot.com
(*) Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros:
O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino, O Lulopetismo no poder, PEGADAS DA CAMINHADA, “Liderança, Chefia e Comando”. Coordenador e introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”, “Corrupção, Impunidade e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e “Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”. Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV. idealizador e presidente do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES www.proex.ufes.br/cepa.
Leia também no Blog: “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA”, “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM” e “O GOLPISMO NÃO PROSPEROU NO BRASIL”
theodianobastos.blogspot.com
(*) Theodiano Bastos
O FILHO DO BRASIL acumula aposentadoria por invalidez, (aposentou por invalidez apenas por ter um dedo a menos e hoje trabalha como presidente do Brasil)? Tem aposentadoria de dep. federal, pensão vitalícia de 'perseguido político' isento de Imposto de Renda, porque ficou 31 dias preso, ganha quase R$ 5 mil por mês, salário de presidente de honra do PT e salário de presidente da república.fiscalização é proibida. Em 2008, o presidente Lula vetou um dispositivo legal que autorizava a auditoria das entidades pelo TCU – Tribunal de Contas da União ainda em 2008.
Já pensando em sua aposentadoria como presidente da república, assinou o decreto Nº 6.381 criando os serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal; a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível 5.
César Benjamin – Folha de São Paulo de 27/11/09 e VEJA 02/12/09 pág. 79
...“Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos”.
Até hoje João Batista dos Santos – o menino do MEP – não desmentiu o episódio e Lula até hoje não processou o César Benjamin por calúnia e difamação. Por quê?
Como se vê, o homem é bem diferente do mito.
O texto está na Internet no Blog:
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(*) Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros:
O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino, O Lulopetismo no poder, PEGADAS DA CAMINHADA, “Liderança, Chefia e Comando”. Coordenador e introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”, “Corrupção, Impunidade e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e “Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”. Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV. idealizador e presidente do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES www.proex.ufes.br/cepa.
Leia também no Blog: “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA”, “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM” e “O GOLPISMO NÃO PROSPEROU NO BRASIL”
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A DIMENSÃO OCULTA DA VIDA
A
DIMENSÃO OCULTA DA VIDA
THEODIANO BASTOS (*)
O
outono da vida é o tempo para as reflexões ponderadas da maturidade e
compartilhar emoções.
Dizem os gregos que o destino conduz aquele
que o consente e arrasta o que lhe resiste. A vida, segundo Kahlil Gibran, nos
toma e nos atira de um lado para outro; o Destino nos leva de deu em deu. E nós, colhidos por
essas duas forças, ouvimos vozes terríveis e só vemos aquilo que se fixa como
uma dificuldade ou obstáculo em nosso caminho. “Fui encontrado por aqueles que
não me procuraram. Revelei-me àqueles que não perguntaram por mim”, Bíblia.
Ao escrever este ensaio tenho em mãos os livros: “Jung,
Sincronicidade e Destino Humano” de Ira Progoff (ed. Cultrix) e o “Segredo da
Flor de Ouro” de C.G. Jung e Richard Wilhelm (ed. Vozes). A Teoria das
Coincidências Significativas de C.G. Jung; — nada é por acaso, resolvi comentar
os dois livros ao mesmo tempo, estabelecendo contato de um autor com o outro,
porquanto ambos trabalham numa área altamente meritória, de ajudar os que
sofrem e a se viver melhor. Leio bem devagar e quase sempre ao som de música
clássica, desta feita ouvindo o Ofício de Trevas do Padre José Maria Xavier,
magnífica obra da música barroca mineira com a Orquestra Filarmônica de Minas
Gerais e Coral Palácio das Artes.
O conceito
central nessa definição está expresso na seguinte frase: “A Sincronicidade
considera a coincidência (ou co-ocorrências) de eventos no tempo e no espaço
como significando algo mais do que mero acaso”. É este é o princípio subjacente
ao uso que se faz do I Ching. Ele se vale de dois eventos independentes que
ocorrem ao mesmo tempo e deles extrai enorme significado, ainda que não seja
nenhuma relação de causa e efeito entre os eventos, esclarece Jung.
“Cada
vez que um acontecimento numinoso faz vibrar fortemente a alma, há perigo de
que se rompa o fio em que estamos suspensos. Então o ser humano pode cair. O
perigo do numinoso é que ele impele aos extremos e então uma verdade modesta é
tomada pela VERDADE e um erro mínimo por uma aberração fatal”, adverte o médico
psicanalista Jung. Há milênios o sábio Heráclito descobriu a Enantiodromia, a mais fantástica das leis da psicologia: a função
reguladora dos contrários, o correr em direção contrária e que um dia tudo
reverte a seu contrário. A Enantiodromia é o estar dilacerado dos pares
contrários, um estado de estraçalhamento interior, do qual só se escapa a essa
punição divina, à crueldade da lei dessa importante descoberta da psicologia,
quem for capaz de diferenciar do inconsciente o seu lado sombrio, colocando-o a
sua frente para que tenha condições de dominá-la e mantê-la sob controle,
fazendo prevalecer seu lado sadio e construtivo.Tem de tomar consciência da
luta interior entre o bem e o mal, entre a luz (Yang) e a sombra (Yin).
Estabelecer o relacionamento com o estranho em nós. A Enantiodromia,
o correr em sentido contrário. A sabedoria popular a conhece como a “Lei do
Retorno”, de causa e efeito.
“Quando,
durante o silêncio, o espírito é tomado ininterruptamente pela sensação de uma
grande euforia, como se estivesse embriagado ou a sair de um banho em todo o
corpo; então a flor de ouro já está em botão. Quando, depois, todas as aberturas estão
tranqüilas e a lua de prata se acha no meio do céu e se tem a impressão de que
a grande terra é um mundo de luz e de claridade, isto é um sinal de que o corpo
do coração se abre para a lucidez. Este é o sinal de que a flor de ouro
desabrocha”. Mas Dante adverte: “Na
metade da vida me achei numa selva densa. Tomei o caminho errado”
E
Edna Millay em O
RENASCIMENTO:
“AH,
DO SOLO EU BROTEI! / E SAUDEI A TERRA COM TAL GRITO/ QUE NINGUÉM CONHECE,
EXCETO QUEM/ ESTAVA MORTO E RESSUSCITA”.
(*)
Theodiano Bastos é escritor, autor
dos livros: “BRASIL: O Lulopetismo no
Poder”, “O Triunfo das Idéias” , “A Procura do Destino” “Liderança, Chefia e
Comando” ‘PEGADAS DA CAMINHADA .
Coordenador e
introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a
violência e as drogas”, “Corrupção,
Impunidade e Violência: O que fazer?”,
“Globalização é Neocolonialismo? Põe a
Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e “Um
Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”.
Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba
I,II,II e IV. idealizador e presidente
do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação,
CEPA / ES www.proex.ufes.br/cepa.
domingo, 11 de outubro de 2009
CRISTIANISMO, JUDAÍSMO, ISLAMISMO E A TERRA SANTA
CRISTIANISMO, JUDAÍSMO, ISLAMISMO E A TERRA SANTA
Por que a Bíblia e o nome de Cristo foram usados
pelos católicos para promoverem a Inquisição e as Cruzadas? Por que Israel usa
a Torá e o Talmude, Jeová e Javé para fazerem o que fazem com os palestinos? E
que os muçulmanos usem o Alcorão e o nome de Alá para matarem inocentes nos
atentados? O Cristianismo, judaísmo e islamismo têm a mesma origem e têm mais
pontos em comum do que o leitor imagina; as três religiões têm muitos profetas
e um só Deus. Adão, Noé, Abraão, Jacó, José e Moisés estão nas três religiões,
e Maomé, é o profeta do Islã. Jesus é muito reverenciado nas suras do Alcorão,
onde é citado como “Jesus, o filho de Maria”, “o Messias”, “a palavra de Deus”,
“um espírito de Deus”, “o Mensageiro de Deus”, “um espírito de Deus”, “ilustre
nesse mundo e no próximo”, etc. e só Maomé é mais reverenciado no Alcorão. Por
isso a Terra Santa é sagrada para as três religiões. Abraão, por exemplo, é
figura central, patriarca e pai do judaísmo, cristianismo e islamismo.
SUNITAS E XIITAS: com a morte de Maomé, duas
versões surgiram e o islamismo dividiu-se em Sunitas: para os que acreditavam
que Maomé ao morrer indicou Abu Bacre, pai de Ayiushah, que era a esposa mais
querida para seu sucessor, e Xiitas, para os acreditaram que Maomé ao morrer
indicou seu primo Ali, pai de Fátima, uma de suas esposas (Maomé tinha 10
esposas) e seus netos Hasan e Hussein como seus sucessores, e isso é a origem
de toda essa violência e o terror que avassala até nossos dias.
Tanto os Evangelhos dos cristãos, como o Alcorão
dos islâmicos (Islã quer dizer submissão) e a Torá dos judeus pregam a paz e
não se justifica matar em nome de Deus. Quando visitei a Terra Santa cada
visitante tinha de pagar m/m US 200,00 de taxa de segurança...
Ali Kamel, é um brasileiro de origem árabe, filho de pai
e avô materno muçulmanos nascidos na Síria, (a avô materna é baiana, devota de
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro) e a mãe também é católica e devota de Cosme
e Damião porque Ali Kamel (que é diretor da Rede Globo) é gêmeo, e se casou com
uma judia de família praticante. O autor do livro “SOBRE O ISLÔ (Editora Nova Fronteira), que recomendo, tem no seio
da própria família as três religiões monoteístas e trata neste livro da
afinidade entre muçulmanos judeus e cristãos e as origens do terrorismo. O
Pentateuco (a Torá dos Judeus e parte do Antigo Testemunho dos cristãos) e do
Novo Testamento foram extraídas da Bíblia de Jerusalém.
Por que três tradições que têm uma origem comum,
são tão próximas, se vêem tão distantes? Por isso, minha esposa e o autor
deste livro, num grupo de 35 pessoas e pela New Age Turismo, fomos conhecer a
Terra Santa, e com os próprios olhos, sentir a vibração de ver todos esses
lugares sagrados, como:
Em JERUSALEM:
o Horto de Getsemani, a Basílica da Agonia, e o Muro das Lamentações. Em Ein Karem
para conhecer o lugar de nascimento de São João Batista, o Museu do Holocausto
e a Cidade velha de Jerusalém, a Esplanada do Templo, as 14 estações da Via
Dolorosa, a Igreja da Flagelação, a Capela da Condenação, o Calvário e o Santo
Sepulcro, o bairro Judaico e o Cardo Romano, o Museu da Cidadela e a Torre de
Davi, a Cidade Nova: a Kneset (Parlamento), a Residência Presidencial, o Teatro
Municipal. Visita ao Museu de Israel onde se encontra o Santuário do Livro e a
Maquete de Jerusalém da época de Jesus e Massada, conhecer as principais
mesquitas, sinagogas e templos cristãos, inclusive o de Canaan e, com tristeza,
ver o muro construído por Israel para se separar dos palestinos.
Em BELÉM:
Basílica da Natividade, a Gruta de São Jerônimo e a Igreja de Santa Catalina.
Na GALILÉIA:
Vale do Jordão até Jericó. Visita panorâmica pela cidade e do Monte da
Tentação. Continuação através do deserto até Jerusalém. Continuação pelo Vale
do Jordão até Nazaré para visitar a Basílica da Anunciação, a carpintaria de
São José e a Fonte da Virgem. Visita a Yardenit, parada no Rio Jordão, lugar
do batismo de Jesus. Continuação até Capernaum para visitar a antiga sinagoga e
a casa de São Pedro. Saída até Tabgha, lugar do milagre da Multiplicação dos
pães e dos peixes, e logo, ao Monte das Bem Aventuranças, lugar do Sermão da
Montanha.
Em HAIFA:
Santuário da Fé Bahai e os Jardins Persas. Visita panorâmica desde o alto do
Monte Carmel e visita ao Mosteiro Carmelita. Saída até Cesárea para visita ao
Teatro Romano, Cidade Cruzada e o Aqueduto.
Em TEL
AVIV: Conhecer um kibutz e suas diferentes instalações, a Safed, São João
de Acre e as fortificações medievais.
E em JAFFA:
Bairro dos Artistas e o Mosteiro de São Pedro. Visita panorâmica dos principais
pontos de interesse da cidade: Rua Dizengo, o Palácio da Cultura, o
Museu de Tel Aviv, a Praça Yitzhak Rabin, o Mercado Carmel, e o famoso Museu da
Diáspora.
A Terra Santa é sagrada para as três religiões,
e têm Abraão como patriarca e fundador dessas religiões. O Cristianismo,
judaísmo e islamismo têm a mesma origem e têm mais pontos em comum do que o
leitor imagina; as três religiões têm muitos profetas e um só Deus. Adão, Noé,
Abraão, Jacó, José e Moisés estão nas três religiões, e Maomé, é o profeta do
Islã. O Templo da Rocha em Jerusalém, tem a cúpula dourado. Os mulçumanos
proibiram desde 2001 a visita dos turistas, e são reservadas somente para
celebrações religiosas.
Tanto nas sinagogas como nas mesquitas, as
mulheres ficam separadas dos homens, e até no Muro das Lamentações é assim. Em
Safed, cidade da Cabala e do misticismo judaico, tivemos a sorte de ver uma
procissão em direção a uma sinagoga para a iniciação religiosa de dois garotos
de 13 anos (as meninas são aos 12 anos), tendo acima de suas cabeças uma
espécie de manto suspenso por quatro pessoas da família, com uma vara em cada
ponta do manto. Um trio tocava uma música muito alegre, com um tocando violão e
cantando, um tocando clarinete e outro com um tambor cerimonial. Um dos garotos
irradiava no semblante uma felicidade que não consigo esquecer.
Trata-se de uma região de grande valor
estratégico, pois é ponto de passagem para três continentes: Europa, Ásia e
África, e para as maiores reservas de petróleo do mundo. Jaffa, que tem 4.000
anos, por exemplo, foi invadida e destruída 14 vezes... O conquistador que
demorou menos ficou na área por mais de 100 anos. Napoleão invadiu a cidade
para conquistar o Egito, mas logo se retirou porque a tropa ficou doente.
Consta nas Professias de Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha
do Armagedom (um vale ao lado do Monte
Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das
Revelações” das Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo
que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do
Apocalipse: morte, fome, peste e guerra.
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