quarta-feira, 17 de julho de 2024

Corrupto’, ‘ladrão’ e ‘comunista’: Relembre o que Javier Milei já falou sobre Lula

Troca de farpas entre os presidentes envolve exigência de Lula por pedido de desculpas e novos insultos do argentino direcionados ao petista; Milei veio ao Brasil para congresso de direita, mas não encontrou presidente brasileiro

O presidente da Argentina, Javier Milei, esteve no Brasil no fim de semana dos dias 6 e 7, mas não encontrou-se com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem coleciona embates. A viagem do líder de direita é sua primeira visita ao Brasil desde a posse no final de 2023, e teve como objetivo a participação da versão brasileira da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil), em Balneário Camboriú (SC). Em seu discurso no evento, Milei disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é perseguido pela Justiça e criticou governos socialistas, mas desta vez não mencionou o nome Lula.

O confronto entre as duas lideranças, contudo, está aquecido. Na última semana, Milei chegou a dizer que Lula é “corrupto” e “comunista”, em acusações que não são inéditas. A relação entre os líderes vizinhos e rivais políticos é marcada por ofensas desde o período eleitoral argentino, em que Milei se lançava como o candidato da direita e afirmava que o petista atuava contra sua candidatura. Em uma ocasião, Milei chamou Lula de “comunista furioso”.

No episódio mais recente, Lula exigiu que Milei se retratasse por já ter dito “muita bobagem” sobre ele e o Brasil, como condição para que uma reunião de trabalho entre os dois pudesse ocorrer. Em resposta, o argentino afirmou só ter dito “a verdade” e que petista tem “ego inflamado”.

“As coisas que eu disse, ainda por cima, são corretas. Qual o problema de chamá-lo de corrupto? E por acaso não foi preso por ser corrupto? Eu o chamei de comunista. E por acaso não é comunista? Desde quando tenho que perdir perdão por dizer a verdade?”, rebateu Milei, durante entrevista à TV La Nación+.

As provocações já vêm dos primeiros dias do governo petista, em 2023, quando Milei afirmou que o presidente brasileiro faz parte de um grupo de “políticos ladrões”, que é um “socialista de bons modos” e que trabalha para o Foro de São Paulo. O Estadão Verifica explicou os mitos e verdades sobre essa organização. Embora convidado, Lula não compareceu à posse do argentino.

O mesmo teor de insultos ocorreu durante a campanha presidencial da Argentina, quando Milei disse que Lula esteve preso porque era corrupto, acusou o petista de ser “comunista” e “totalitário” e de interferir na disputa eleitoral de 2023 para beneficiar o ex-ministro da Economia Sergio Massao, rival político de Milei e que teve o apoio do presidente brasileiro.

Na terça-feira, 2, Milei citou Lula em seu perfil no X (antigo Twitter), em um texto intitulado “o perfeito dinossauro idiota”. Na publicação, ele afirma mais uma vez que o brasileiro é “corrupto” e “comunista”, e que o presidente interferiu nas eleições argentinas.

O argentino avisou oficialmente ao Itamaraty sobre sua vinda para o Brasil somente na última quinta-feira, 4, e, na esteira do confronto com o petista, cancelou sua participação na Cúpula do Mercosul – embora, oficialmente, o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni tenha negado que a desistência de comparecer à reunião de chefes de Estado tenha relação com algum incômodo com Lula.

O Estadão mostrou que as chancelarias dos dois países trabalham nos bastidores por uma aproximação e a construção de uma relação pragmática entre os líderes. Os ministros de Relações Exteriores atuaram para amenizar as divergências ideológicas e abrir canais de diálogo, mas a nova rodada de insultos e acusações, além da visita de Milei sem visitar o “dono da casa”, pode colocar em risco os eventuais avanços na relação.

FONTE: https://www.estadao.com.br/politica/javier-milei-argentina-falou-sobre-lula-corrupto-ladrao-comunista-relembre-nprp/

segunda-feira, 15 de julho de 2024

WILLIAM WAACK na CNN: Atentado contra Trump e eleição sinalizam convulsão social nos EUA.

 

Com curativo na orelha

Por THEODIANO BASTOS

Wiliam Waack na CNN: Atentado contra Trump e eleição sinalizam convulsão social nos EUA.

O que a maior potência do mundo vive não é apenas o tumulto político causado por uma tentativa de assassinato. Os Estados Unidos já viveram isso antes, e não faz tanto tempo assim. A grande diferença é o grau de cisão, desacordo, polarização, diferenças sociais – em resumo, de rachadura, fratura, que está separando em pedaços irreconciliáveis uma sociedade que já teve um grande espírito de comunidade. Sua grande força, aliás.

Ainda tem muita água para baixar embaixo da ponte até novembro, mas acredito que Trump será o novo presidente dos Estados Unidos, para o bem o para o mal. O Brasil centamente enfrentará sérios problemas com Trump. Ele não tolera Lula e tem simpatia por Bolsonaro. 

“Após longa deliberação e reflexão, e considerando os tremendos talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais adequada para assumir o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador J.D. Vance do grande estado de Ohio”, escreveu Trump.

Quem é JD Vance, o jovem senador de origem operária escolhido por Trump como vice

O ex-pesidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (15/07) o nome do senador JD Vance como seu candidato a vice para as eleições presidenciais de 5 de novembro de 2024.

O anúncio foi feito por meio do perfil de Trump na rede social Truth Social, pouco antes da oficialização da chapa na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, Estado de Wisconsin. 

Nascido James David Bowman em Middletown, Estado de Ohio, Vance tem 39 anos e vem de uma família branca de classe trabalhadora, em sua maioria descendente de escoceses-irlandeses.

Ele foi criado pelos avós maternos nos Apalaches, outrora próspera região de exploração de carvão que hoje é uma das áreas mais pobres do país. O pai de Vance abandonou a família quando ele ainda era bebê, e mãe enfrentava problemas de vício.

JD Vance fez parte da Marinha dos EUA por quatro anos e serviu no Iraque antes de frequentar a Universidade Estadual de Ohio, onde obteve diplomas em Ciência Política e Filosofia.

Depois disso, frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Yale, uma das mais conceituadas do país.

Ele também é autor de uma autobiografia bem-sucedida, Hillbilly Elegy ("Elegia de um caipira", em tradução livre), que alguns críticos descreveram como "uma visão da classe trabalhadora branca conservadora, muitas vezes negligenciada".

O livro, publicado em 2016, foi vendido por Vance como um "retrato honesto das provações, dificuldades e más decisões de seus familiares e amigos".

A obra também adotou uma visão decididamente conservadora – descrevendo amigos e parentes como gastadores crônicos, dependentes de pagamentos de assistência social e, na maioria das vezes, incapazes de se erguerem por conta própria.

"A verdade é difícil", escreveu ele, "e as verdades mais difíceis para os caipiras são aquelas que eles precisam contar sobre si mesmos."

Enquanto desprezava as "elites", ele se pintava como um contraponto ao fracasso crônico daqueles com quem cresceu.

Em 2017, Vance voltou para Ohio vindo da Califórnia, onde trabalhava na área de biotecnologia, e montou sua própria agência de capital de risco com o apoio de Peter Thiel, fundador da empresa de pagamentos PayPal.

No início de 2021, Thiel doou US$ 10 milhões (R$ 54,4 milhões) para um comitê que buscava recrutar Vance como candidato ao Senado.

O livro "Hillbilly Elegy" não só transformou Vance em um autor de best-seller, mas também em um comentarista de TV que frequentemente era chamado para explicar o apelo de Donald Trump aos eleitores brancos da classe trabalhadora.

E ele raramente perdia a oportunidade de criticar o então candidato republicano.

Em algumas declarações, Vance chegou a dizer que "nunca gostou" de Trump.

Quando entrou na corrida eleitoral, em 2021, ele mudou abruptamente seu tom em relação a Trump, pedindo desculpas por tê-lo chamado anteriormente de "repreensível" e até repetindo as falsas alegações do então presidente de que teria havido uma fraude eleitoral nas eleições de 2020.

Com o apoio de Trump, ele conquistou a vaga no Senado e desde então se tornou uma voz influente em Washington...O senador (e agora candidato a vice) é casado com Usha Chilukuri Vance, com quem tem três filhos...

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-nos-eua-2024/donald-trump-escolhe-senador-j-d-vance-como-candidato-a-vice-presidente/ - https://www.bbc.com/portuguese/articles/c80x1lkqpx4o

TRUMP NASCEU DE NOVO

 


Foto de 2020

Por THEODIANO BASTOS

'Atentado contra Trump deixou EUA a um centímetro de possível guerra civil'

Embora não tivesse formação militar, THOMAS MATTHEW CROOKS, 20 ANOS, frequentava um clube de tiros.

Atirador comprou munição horas antes de atentado contra Trump

Thomas Matthew Crooks adquiriu 50 cartuchos em uma loja de armamento no dia do ataque.                                  

É descrito como um rapaz tímido, que era vítima de bullying e havia sido rejeitado no clube de tiro na escola por não ser bom atirador.

Mas entrevistas da CNN com mais de meia dúzia de ex-colegas de classe e vizinhos de Crooks o retrataram como quieto e indiferente, com colegas de classe se lembrando dele como um desajustado no ensino médio, vítima de bullying.

O caso está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico.

Crooks morava com os pais e trabalhava como auxiliar de cozinha num abrigo de idosos e deu uma rajada para atingir Trump usando um fuzil AR-15 comprado legalmente por seu pai.

Crooks era de Bethel Park, também Pensilvânia, a cerca de 70 km do local da tentativa de assassinato.

Com a tentativa de assassinato de Donald Trump em um comício na Pensilvânia no sábado (13/1), os EUA tiveram um novo episódio de violência em um ambiente político altamente polarizado. (como no Brasil...)

 

Trump sobreviveu, mas uma pessoa morreu e outros presentes no comício ficaram feridos. O atirador foi morto.

Dada a forte polarização americana, Perliger disse que "não surpreende que as pessoas recorram à violência".

Arie Perliger: A primeira coisa que me ocorreu é que estivemos basicamente a um centímetro de uma possível guerra civil. Eu acho que se de fato Donald Trump tivesse sofrido ferimentos fatais, o nível de violência que testemunhamos até agora não seria nada comparado com o que veríamos nos próximos meses. Isso teria desencadeado um novo nível de raiva, frustração, ressentimento, hostilidade que não vemos há muitos e muitos anos nos EUA.

A tentativa de assassinato, pelo menos nesse estágio inicial, pode validar um sentimento forte entre muitos apoiadores de Trump e muitas pessoas na extrema direita de que eles estão sendo deslegitimizados, de que estão na defensiva e que há esforços para basicamente impedi-los de competir no processo político e impedir Trump de retornar à Casa Branca.

 

O que vimos, para muitos na extrema direita, fecha perfeitamente com uma narrativa que eles já vinham construindo e disseminando nos últimos meses.

Schalit: Tentativas de assassinato não são apenas para se matar uma pessoa. Elas têm um objetivo maior, certo?...

SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2024/noticia/2024/07/15/o-que-se-sabe-sobre-thomas-matthew-crooks-que-tentou-matar-trump.ghtml https://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2024/noticia/2024/07/15/o-que-se-sabe-sobre-thomas-matthew-crooks-que-tentou-matar-trump.ghtml   https://www.bbc.com/portuguese/articles/c250vywjgvgo


domingo, 14 de julho de 2024

THOMAS MATTHEW CROOKS, 20 ANOS, ATIROU EM TRUMP

 

Ele foi visto no telhado

Por THEODIANO BASTOS

O FBI identificou publicamente o atirador como Thomas Matthew Crooks, 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia. As autoridades dizem que ele disparou vários tiros do telhado de um edifício localizado em frente ao comício, antes de ser morto por agentes dos Serviços Secretos. a cerca de 70 km do local da tentativa de assassinato, disseram os investigadores em um comunicado.

Suspeito tinha dois explosivos no carro e um em casa e usava um Fuzil semiautomático do tipo AR-15 encontrado ao lado do corpo do atirador, de 20 anos, foi comprado por um membro da família, possivelmente seu pai, segundos fontes

As autoridades usaram a arma para ajudar a determinar a identidade do atirador, pois ele não tinha identificação, de acordo com fontes policiais.

Segundo a imprensa americana, Crooks era filiado ao Partido Republicano, conforme registros de eleitores.

Mas, segundo o jornal The New York Times, ele também fez em janeiro de 2021 uma doação de US$ 15 ao Progressive Turnout Project, grupo que apoia candidatos do Partido Democrata, por meio de uma plataforma de doações do partido chamada ActBlue. 

Ele se formou em 2022 na escola Bethel Park High, segundo declaração da instituição à CBS News, parceira da BBC nos Estados Unidos.

“O distrito escolar expressar seus sinceros desejos de uma recuperação rápida e completa para o sr. Trump e para aqueles presentes no evento de sábado que podem ter sido fisicamente feridos ou emocionalmente afetados por estes trágicos acontecimentos”, disse a escola.

Crooks recebeu um prêmio de US$ 500 da National Math and Science Initiative, organização sem fins lucrativos que incentiva o estudo de matemática e ciências, segundo o jornal Pittsburgh Tribune-Review.

Crooks não carregava um documento de identidade, então, os investigadores usaram DNA para identificá-lo, disse o FBI.

 

Trump foi baleado durante um comício na Pensilvânia. Agentes do Serviço Secreto retiraram o ex-presidente do palco após uma série de tiros.

Trump foi visto com sangue na orelha e chegou a erguer punho depois de se levantar do chão.

Em seguida, ele entrou em um veículo e, após receber atendimento médico, retornou à sua casa em Nova Jersey.

O FBI afirma que está tratando o incidente como uma "tentativa de assassinato" contra Trump.

A declaração do FBI acrescenta que o incidente é uma “investigação ativa e em andamento”.

A polícia da Pensilvânia afirma que não há mais ameaças pós o tiroteio. 

SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/07/14/infografico-mostra-o-passo-a-passo-do-atentado-contra-donald-trump-em-comicio-eleitoral-na-pensilvania.ghtml E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-nos-eua-2024/atirador-de-trump-tinha-material-explosivo-dizem-fontes-da-policia-a-cnn/ - https://www.bbc.com/portuguese/articles/cek9r8x1n12o

sexta-feira, 12 de julho de 2024

SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA

 Por THEODIANO BASTOS

O SUSP foi criado em 2018, no governo de Michel Temer, quando o ministro da Justiça era Raul Jungmann, mas está em uma lei ordinária.  Mas ainda não efetivamente implementado.

Lewandowski prepara PEC sobre segurança para integrar polícias e aumentar responsabilidades da União 

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, prepara uma proposta da emenda à Constituição (PEC) para melhorar a atuação do Estado na segurança pública.

Esse texto busca, por exemplo, integrar as polícias, reforçar o Sistema Público de Segurança, aumentar as responsabilidades da União e criar uma nova polícia a partir da PRF (veja detalhes mais abaixo). 

Essa proposta muda bastante o sistema de segurança pública no Brasil e define um novo papel para o governo federal, que passa a ter mais poder e mais responsabilidade no combate ao crime, atuando sempre em conjunto com estados e municípios.

Lewandowski, que tem muita experiência na área, com décadas de atuação no setor público, está focado em marcar sua gestão com uma contribuição para o problema da segurança no Brasil, debatido por sociedade e especialistas há décadas.  

A Constituição de 1988 atribuiu maior responsabilidade aos estados na gestão da segurança pública. No entanto, o ministro explicou que, na opinião dele, desde 1988 o crime mudou, se sofisticou, atravessou fronteiras, e por isso é preciso um novo modelo para enfrentar esse desafio com uma atuação mais incisiva do governo federal. Por isso, ele propôs essa PEC.

O texto, atualmente na Casa Civil, ainda vai ser debatido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula quer conversar sobre isso com Lewandowski e governadores, antes de enviar o texto ao Congresso. Lewandowski quer que a proposta seja debatida intensamente pela sociedade brasileira para se chegar ao melhor texto.

Principais pontos

Veja abaixo os principais pontos da PEC:

A proposta coloca o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) no texto da Constituição. O SUSP foi criado em 2018, no governo de Michel Temer, quando o ministro da Justiça era Raul Jungmann, mas está em uma lei ordinária. O governo considera que, estando na Constituição, o texto terá mais força.

A proposta também dá mais poder à União para definir normas gerais, como o uso de câmeras corporais por agentes, e as diretrizes para uma política de segurança pública nacional, incluindo o sistema penitenciário. Essas diretrizes terão que ser seguidas obrigatoriamente por estados e municípios. 

“Nós queremos fazer com que o Sistema Único de Segurança Pública, a semelhança do Sistema Único de Saúde e também do Sistema de Educação Nacional conste da Constituição para que se defina com bastante clareza qual é o papel das diferentes forças de segurança nos três níveis político-administrativo da federação, para que isso fique explícito e para que haja exatamente uma melhor cooperação e integração no combate, sobretudo, às organizações criminosas que agem nacionalmente.” Ricardo Lewandowski


CRÍTICAS Entretanto, para a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) e a Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), as justificativas do governo federal, “não guardam respaldo com a realidade dos desafios e soluções necessárias para aprimorar o sistema de segurança pública no Brasil”.

Para essas organizações, seria “muito mais lógico, racional e eficiente”  que fossem instituídas “comissões, programas ou mecanismos de fiscalização e fomento ao pleno cumprimento da legislação relativa à segurança pública e às instituições policiais em vigência”. 

SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/07/10/lewandowski-prepara-pec-sobre-seguranca-para-integrar-policias-e-aumentar-responsabilidades-da-uniao.ghtml

quinta-feira, 11 de julho de 2024

A BAHIA E SEUS ENCANTOS 5

 


Por THEODIANO BASTOS 

Atualmente prevalece o Inglês, mas antes era o Francês que dominava.

Garconnieère (apartamento pequeno que se destina ou é usado somente para encontros amorosos)

Antes as mulheres usavam sutiã, calçola anágua, combinação, eram recatadas e hoje algumas usam nas praias apenas um minúsculo tapa sexo e um cordão cheiroso mostrando as nádegas.

Vejam a pérola em malícia publicada por Sebastião Nery em sua coluna no jornal de Salvador, quando a polícia estourou um Rendez-vous (casa de prostituição, bordel) que ficava perto da Escola Normal da Bahia no bairro do Barbalho onde as moças se formavam em professora.

“Deus me dê fenda de normalistas, principalmente quando elas estão isto dando”

O Cine Jandaia na Baixa dos Sapateiros em Salvador passava um filme só pra homens e descobriram uma mulher vestida como homem e foi um escândalo publicado nos principais jornais de Salvador

No Colégio Centrar de Salvador, em 1960 não existia sala mista. Rapazes e moças ficavam em salas separadas e só se encontravam nos recreios e foi lá conheci minha esposa em turno noturno e estamos casados há quase 63 anos, dois casai de filhos, quatro netos e três netas.

Até na década de 60 o pessoal não chamava Salvador O interior inteiro, quando ia para a capital, dizia que estava indo para “a Bahia”.

FOLCLORES POLÍTICOS

Após Tancredo Neves vencer a eleição para governador de Minas, recebeu a visita de um correligionário dizendo que seus amigos falavam que seria convidado para fazer parte do governo e perguntou a Tancredo que deveria dizer aos amigos, “diga que foi convidado e não aceitou”...

José Maria Alkmin fazendo campanha ao abraçar um eleitor como vai seu pai e os seus? Dr. Alkimin meu pai já morreu. Morreu pra você filho ingrato, pra mim continua vivo...

Sebastião Augusto de Sousa Nery (Jaguaquara, Bahia em 8 de março de 1932) é um jornalista e político singular. Foi seminarista. Vejam a tragetória de vida de Sebastião Nery:

Deputado(a) Estadual, BA, Partido: PSB, Período: 1963 a 1967.

Atividades Profissionais e Cargos Públicos:

Escritor da coluna Tribuna da Imprensa, Jornais Diário Popular, de São Paulo, Gazeta de Alagoas, O Estado do Ceará, Gazeta do Paraná e O Estado de Santa Catarina; Repórter, O Diário, Belo Horizonte, MG; Semanário , Jornal do Povo, 1956; Jornalista, Jornal da Bahia, Salvador, BA, 1958; Fundador, Jornal da Semana, Salvador, BA, 1959; Jornalista, A Tarde, Salvador, BA, 1959; Editor político, TV Globo, 1965 - 1970; Jornalista, Diário Carioca, 1965; Colunista, Tribuna da Imprensa, 1968 - 1979; Jornalista , Correio da Manhã, 1970; Fundador, semanário Politika, 1971 - 1974; Colunista, Folha de S. Paulo, 1975 - 1983; Apresentador de programa diário, TV Bandeirantes, 1978 - 1980; Colunista , Jornal Última Hora, 1979; Assessor especial , Governador do Distrito Federal , Brasília, DF, 1985 - 1988; Assessor, Campanha de Fernando Collor de Mello à Presidência da República, 1989; Adido Cultural, Embaixadas do Brasil em Roma e Paris, 1990 - 1993.

Estudos e Cursos Diversos:

Seminário de Amargosa, BA e Seminário Central da Bahia, Salvador, 1942-1950; Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal da Bahia; Licenciado em Filosofia, Universidade Federal de Minas Gerais, BH, 1954.

Em outubro de 1962, concorrendo na legenda do Movimento Trabalhista Renovador (MTR), em coligação com o PSB, elegeu-se deputado estadual, sendo empossado em fevereiro de 1963. Com a vitória do movimento político-militar de 31 de março de 1964 foi preso e recolhido a um quartel do Exército. Cassado pela Assembleia Legislativa no dia 28 de abril, recuperou a liberdade em agosto, conseguindo reaver sua cadeira quatro meses depois por determinação do Tribunal de Justiça do estado, uma vez que os deputados não tinham prerrogativa para tomar tal decisão, privilégio do presidente da República. No dia 23 de dezembro, porém, sofreu nova cassação. Escondido em São Paulo, no dia 5 de julho de 1965 teve seus direitos políticos sus­pensos por determinação do presidente Castelo Branco. Em outubro, o Superior Tribunal Militar o absolveu de todas as acusações, sem contudo devolver-lhe a cidadania plena.

Mudando-se para o Rio de Janeiro trabalhou no Diário Carioca. Com o fechamento do jornal, no dia 31 de dezembro de 1965, a convite de Reinaldo Jardim tornou-se editor político na recém-inaugurada Rede Globo, onde permaneceria até 1970. Em 1968 assumiu uma coluna na Tribuna da Imprensa e, dois anos depois, foi contratado pelo Correio da Manhã. Em 1971, juntamente com Oliveira Bastos, fundou o semanário Politika, fechado em 1974 em virtude de problemas financeiros e do ri­gor da censura. Processado em 1972 com base na Lei de Segurança Nacional por ter associa­do o primeiro-ministro de PortugalMarcelo Caetano, a Hitler e Mussolini, em artigo pu­blicado na Tribuna da Imprensa foi novamen­te absolvido pelo STM.

SAIBA MAIS EM : https://www.google.com/search?q=salvador+jornalista+sebastiao+nery&oq=salvador+jornalista+sebastiao+nery&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIHCAEQIRigATIHCAIQIRigAdIBCTMzMzcyajBqNKgCDrACAQ&client=ms-android-samsung-ss&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 - https://gcorpo.wordpress.com/2020/06/29/recordacoes-do-cotidiano-da-escola-normal-da-bahia/

 


terça-feira, 9 de julho de 2024

QUATRO BRASILEIROS MORREM EM COMBATE NA UCRÂNIA


Por THEODIANO BASTOS

O brasileiro Murilo Lopes Santos, de 26 anos, morreu em combate após dois anos como voluntário na Guerra da Ucrânia. A informação foi confirmada pela mãe do jovem, que ainda aguarda uma definição sobre o translado do corpo.

A informação foi confirmada pela mãe do jovem, que ainda aguarda uma definição sobre o translado do corpo.

Murilo nasceu na cidade de Castro, no sul do Paraná, e foi para a Ucrânia em novembro de 2022 para ajudar no conflito contra a Rússia.

No Brasil serviu ao Exército Brasileiro por 18 meses e só saiu da corporação devido ao término do tempo de serviço militar.

Ele teria tentado salvar um colega, que ficou gravemente ferido e está internado em um hospital da região, quando foi atingido e não resistiu.

Rosângela Pavin, mãe de Murilo, fez uma publicação nas redes sociais sobre a perda do filho. “Meu menino, nunca pensei que você sairia nas páginas de notícias dessa forma, mas Deus tem um propósito na vida de cada um de nós e você cumpriu sua missão aqui na Terra e com muito louvor e honra […]”, escreveu.  

O Brasil não enviou tropas, mas há brasileiros que viajaram para a Ucrânia com a intenção de tentar ajudar de alguma maneira no conflito. Em sua maioria, eles fazem parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, um grupo paramilitar de estrangeiros organizado pelo governo ucraniano para combater na guerra. Mas tem de 30 a 40 brasileiros lutando na Ucrânia. 

SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/mundo/ucrania-russia/noticia/2023/08/09/quem-sao-os-brasileiros-mortos-na-ucrania.ghtmlhttps://www.cnnbrasil.com.br/internacional/brasileiro-morre-em-combate-apos-dois-anos-como-voluntario-na-guerra-da-ucrania/#:~:text=O%20brasileiro%20Murilo%20Lopes%20Santos,sobre%20o%20translado%20do%20corpo.