As indicações de que o
ex-presidente da República se envolveu numa tentativa de conspirata estão num
conjunto de mensagens a que VEJA teve acesso. Faltavam 21 dias para terminar o
governo e Bolsonaro ainda não havia reconhecido o resultado da eleição.
Deprimido, repetia a todo instante que o processo havia sido fraudado e que era
preciso mostrar isso de maneira clara ao país. Com o apoio de um grupo muito
restrito, foi elaborado então o seguinte plano: alguém de confiança do
presidente se aproximaria do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE,
devidamente equipado para gravar as conversas do magistrado com o intuito de
captar algo comprometedor que servisse como argumento para prendê-lo. Esse
seria o estopim que desencadearia uma série de medidas que provavelmente
atirariam o país numa confusão institucional sem precedentes desde a redemocratização.
Na reunião do Alvorada,
Bolsonaro descreveu os detalhes dessa operação. Estavam presentes, além dele,
dois parlamentares aliados: o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e o senador
Marcos do Val (Podemos) Bolsonaro descreveu os detalhes dessa operação. Estavam
presentes, além dele, dois parlamentares aliados: o deputado Daniel Silveira
(PTB-RJ) e o senador Marcos do Val (Podemos-ES).” SAIBA
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