segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

TENSÃO EM BRASÍLIA


Por THEODIANO BASTOS

Diplomação desta segunda-feira (12/12) é teste de fogo para posse de Lula

Presidente eleito ainda não se encontrou com o atual ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira.

Lauro Jardim: LULA, OS NOVOS COMANDANTES DAS FORÇAS ARMADA E... BOLSONARO. Os novos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, respectivamente general Júlio César de Arruda, almirante Marcos Olsen e o tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno, escolhidos por José Múcio Monteiro serão apresentados a Lula nesta semana. A reunião estava prevista para sexta-feira passada, depois do jogo do Brasil, mas foi desmarcada. José Múcio estará presente.

Todas as atenções estarão voltadas para a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin, hoje à tarde, na sede do TSE em Brasília.

A preocupação com a segurança na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é crescente. A diplomação do petista e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), hoje, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contará com esquema reforçado e deve ser um teste de fogo para a posse de 1º de janeiro.

A futura primeira-dama, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, que coordena a cerimônia de posse, evitou revelar de onde Lula deverá sair com o carro oficial a caminho da rampa do Palácio do Planalto, quando comentou sobre os preparativos com jornalistas na semana passada. No entanto, ela adiantou que o desfile durante o trajeto deverá ser feito de carro aberto.

Em comparação com as posses anteriores, especialistas apontam maior preocupação com o plano em torno do evento, levando em consideração a tensão pós-eleição de um eleitorado dividido e eventuais protestos, provocações e ataques de extremistas de direita.

As declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), no último dia 9, também acenderam o sinal de alerta por conta do discurso ambíguo e inflamado, em que disse que "nada está perdido", emendando que é a população quem decidirá seu futuro e o das Forças Armadas. O temor é de que as falas sejam vistas como um aval para os apoiadores mais inflamados, que podem causar tumulto nos eventos relacionados à diplomação e à posse de Lula e de Alckmin.

"Quem decide o meu futuro, para onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas, são vocês. Quem decide para onde vai a Câmara, o Senado, são vocês também", disse Bolsonaro, após quase 40 dias sem pronunciamentos públicos e na mesma data em que Lula anunciou os primeiros nomes de ministros do novo governo.

Sobre pedidos antidemocráticos para que as Forças Armadas impeçam a posse de Lula, Bolsonaro rebateu: "Não sou eu que autorizo não. É o que eu posso fazer pela minha pátria. Não é jogar a responsabilidade para uma pessoa. Eu sou exatamente igual a cada um de vocês que está aqui. De carne, unha e sentimento".

União de forças

Na semana passada, Janja citou que forças de segurança, como Polícia Federal, Polícia Militar do Distrito Federal e demais órgãos que atuam na segurança pública, como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), estão envolvidas no esquema do dia da posse. Questionada sobre eventuais ataques, evitou alardes. "Estamos trabalhando em conjunto para que tudo transcorra da maneira mais tranquila possível, não estamos prevendo nenhum problema." Ela apontou a expectativa de recorde de público, em torno de 300 mil pessoas, além da presença em peso de chefes de Estado para a cerimônia de posse.

Os integrantes das forças e da equipe transição também têm se reunido com o governo do Distrito Federal. A Polícia Federal prevê a ação de mais de 700 agentes, vindos inclusive de outros estados, barreiras de revista, atiradores de elite, sistema antidrone, além da proibição de acesso de veículos nas vias da Praça dos Três Poderes.

Na posse, segundo o cronograma divulgado pela transição, por volta das 14h30, Lula seguirá para o Congresso, onde será recebido pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o ato que oficializa a posse presidencial, com pronunciamento e transmissão da faixa. Posteriormente, subirá a rampa do Palácio do Planalto para a tradicional troca de faixa, e por fim, se encaminhará ao Palácio do Itamaraty, por volta das 18h30, onde receberá cumprimentos de chefes de Estado. Já os shows previstos no Festival do Futuro, com mais de 20 artistas, devem começar assim que terminar a posse oficial no Planalto.                         SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/12/5058397-diplomacao-desta-segunda-feira-12-12-e-teste-de-fogo-para-posse-de-lula.html E https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2022/12/lula-os-novos-comandantes-das-forcas-armadas-e-bolsonaro.ghtml

 

domingo, 11 de dezembro de 2022

TRAUMA, BRASIL ELIMINADO DA COPA 2022

 


Por THEODIANO BASTOS

Tite foi incapaz de administrar o resultado, partindo para o ataque de uma maneira desorganizada.

Neymar fez o gol brasileiro, mas nem chegou a bater na cobrança de pênalti.

Logo após a eliminação, o camisa 10 da seleção brasileira, Neymar, chorou em campo. Ainda no gramado do estádio Cidade da Educação, o atleta não conteve as lágrimas e deixou o local amparado por colegas

Ronaldo Fenômeno aponta o que faltou para a Seleção passar pela Croácia

Bicampeão do mundo com a Seleção Brasileira, Ronaldo Fenômeno analisou a eliminação da equipe para a Croácia em 2022. Durante live na ‘Ronaldo TV’, o jogador apontou ‘falta de malandragem’ dos atletas no duelo das quartas de final, na última sexta-feira.

– Uma das primeiras coisas que a gente aprende no esporte é ganhar e perder. Hoje foi o dia de perder. Digo com total convicção do mundo, perdemos injustamente. Analisando bem o jogo, nós fomos superiores na maioria do tempo – disse o ex-atacante na Ronaldo TV.

Tivemos erros sim, alguns detalhes em que pecamos, mas a Seleção sai eliminada com um sabor de que poderíamos ter passado com um pouco mais de malandragem. Lógico que não dá para responsabilizar Rodrygo e Marquinhos pela derrota. São dois gigantes da Seleção Brasileira – complementou.

ERRO FATAL Ao invés de ficarem na retranca e ir gastando o tempo, faltando apenas 4 minutos para o final, o Brasil tinha seis jogadores no ataque: Casemiro, Fred, Neymar, Rodrygo, Pedro e Antony à frente da linha da bola no setor ofensivo, quando levou o gol de empate da Croácia. O autor do gol, Petkovic, não marcava havia dois anos...

Nos pênaltis, o Brasil perdeu para a Croácia e foi eliminado nas quartas de final da Copa do Mundo 2022

Após a eliminação do Brasil para Croácia, nesta sexta-feira (9), nas quartas de final da Copa do Mundo 2022Tite reiterou o pensamento. “Derrota dolorida. Em paz comigo. Fim do ciclo”, pontuou o técnico, que antes do Mundial, já tinha entrado em detalhes sobre o assunto. SAIBA MAIS EM: https://istoe.com.br/ronaldo-fenomeno-aponta-o-que-faltou-para-a-selecao-passar-pela-croacia/ E https://www.otempo.com.br/super-noticia/brasil-tinha-seis-jogadores-no-ataque-quando-levou-o-gol-de-empate-da-croacia-1.2780616

PUTIN É UM BÁRBARO IMPIEDOSO

Kiev na escuridão


“O inimigo pretende mergulhar a Ucrânia no frio e na escuridão. E sabemos que exige coragem e resistência de cada um de nós neste inverno. Sabemos que será o mais difícil da história da Ucrânia.”

O que a Rússia não pode ganhar no campo de batalha, ela está tentando ganhar lançando as cidades ucranianas na escuridão e no frio enquanto um longo inverno se aproxima.

O resultado é uma dura batalha de atrito: mísseis russos voam pela Ucrânia, e engenheiros de energia ucranianos trabalham por dias em temperaturas congelantes para restaurar a energia.

A última segunda-feira (5) viu a maior onda de ataques com mísseis desde 23 de novembro. O gerador de energia estatal da Ucrânia, Ukrenergo, diz que cerca de 40% do fornecimento elétrico normal foi interrompido em um ponto em outubro.

Essa situação ficou conhecida como déficit de eletricidade e oscila para um lado e para o outro, dependendo dos impactos dos mísseis.

Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe de gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse à CNN que “o que o sistema de energia ucraniano está experimentando desde outubro, nenhum sistema de energia no mundo jamais experimentou”.

O CEO da geradora de energia estatal Ukrenergo, Volodymyr Kudrytskyi, diz que a questão não é gerar energia, mas levá-la às pessoas.

“O inimigo está atingindo as instalações mais importantes e os elementos-chave das subestações que garantem a produção e a transmissão de eletricidade.” Kudrytskyi disse à CNN.

Os russos vão atrás das partes mais vulneráveis ​​do sistema. “Pela natureza dos ataques, vemos que os mísseis russos são dirigidos por engenheiros de energia russos”, diz Tymoshenko.

Isso ocorre em parte porque até este ano a Ucrânia estava na mesma rede de energia que a Rússia e Belarus. Os engenheiros russos conheciam a rede ucraniana de dentro para fora.

Os principais alvos são linhas de alta tensão, subestações e redes de distribuição.

“Os ataques a subestações de alta tensão têm sido particularmente prejudiciais, pois são críticos para a operação da rede e difíceis de reparar”, acrescentou.

A Ucrânia está agora vasculhando o mundo para encontrar peças compatíveis e realizar reparos – enquanto as pessoas comuns são submetidas a cortes de energia que geralmente duram mais de 12 horas por dia. Apagões prolongados ameaçam enviar outra onda de civis ucranianos fugindo para o oeste, para a Polônia e outros países vizinhos.

Há um vislumbre de esperança: as defesas aéreas da Ucrânia estão melhorando na eliminação de mísseis de cruzeiro russos, muitas vezes com equipamentos ocidentais recém-chegados.

A Ucrânia disse que destruiu cerca de 60 dos 70 mísseis disparados na segunda-feira; surgiu um vídeo de um sendo interceptado por um míssil antiaéreo Gepard de fabricação alemã.

“Apesar de Ukrenergo ter um estoque significativo de outros equipamentos para obras emergenciais de restauração, ele está se esgotando devido à escala dos danos.”

Existem algumas opções de curto prazo. No início de dezembro, a USAID forneceu 2.200 geradores para comunidades em todo o país. Centenas mais foram importadas da Europa – e caldeiras móveis poderiam fornecer aquecimento para 7 milhões de civis ainda neste inverno, diz o Departamento de Estado dos EUA.

Defendendo os céus

A outra metade da equação são melhores defesas antimísseis. Com seus sistemas de mísseis terra-ar de longo alcance S-300 e, mais recentemente, o altamente capaz IRIS-T da Alemanha e o NASAMS dos EUA, as defesas aéreas da Ucrânia interceptaram uma proporção crescente de mísseis de cruzeiro russos e drones de ataque iranianos.

Em outubro, as defesas aéreas ucranianas estavam eliminando pouco mais da metade dos mísseis de cruzeiro disparados, de acordo com dados militares ucranianos. Essa proporção está agora acima de dois terços – e os ucranianos acreditam que os russos estão ficando sem seus sistemas mais precisos.

No mês passado, o Pentágono também autorizou o envio de mísseis HAWK (os lançadores vêm da Espanha) e quatro sistemas de defesa aérea Avenger.

Algumas instalações de Ukrenergo foram atacadas oito vezes, disse ele, e oito vezes foram remendadas.

Tymoshenko disse à CNN: “O inimigo pretende mergulhar a Ucrânia no frio e na escuridão. E sabemos que exige coragem e resistência de cada um de nós neste inverno. Sabemos que será o mais difícil da história da Ucrânia.’

Mas ele disse estar confiante de que a Ucrânia prevalecerá e que o objetivo final é “reconstruir melhor” – e mais rápido.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/ucrania-trabalha-para-consertar-rede-eletrica-antes-da-chegada-do-inverno/

VOLODYMYR ZELENSKY, SÍMBOLO DA RESISTÊNCIA, É A ‘PESSOA DO ANO’


Zelensky é escolhido a 'pessoa do ano' pela revista Time

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi nomeado a “pessoa do ano” pela revista Time. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (7). 

A revista justifica o prêmio afirmando que o presidente ucraniano inspirou seus cidadãos e recebeu elogios de todo o mundo por sua resistência à invasão da Rússia.

 

Para a Time, "o sucesso de Zelensky como líder em tempos de guerra se baseou no fato de que a coragem é contagiosa”, citando o momento no qual o presidente decidiu não abandonar a capital do país, Kiev, durante os ataques russos.

Volodymyr Zelensky tem 44 anos e está em seu primeiro mandato como presidente da Ucrânia. Antes da presidência, ele atuava como comediante e interpretou um cidadão comum que se tornou presidente por acaso em uma série televisiva chamada “O Servo do Povo”.


Anualmente, a revista Time aponta as pessoas mais influentes do ano em diversas categorias e escolhe um desses personagens para nomear como a “pessoa do ano”. A Time explica que a pessoa escolhida é sempre alguém "que mais afetou as notícias ou nossas vidas, para melhor ou para pior".

Este ano, entre os candidatos considerados, estava o presidente da China, Xi Jinping. O bilionário Elon Musk foi o vencedor no ano passado. O título de “pessoa do ano” da Time já foi dado a pessoas como Angela Merkel, Donald Trump, Greta Thunberg, Joe Biden e, no passado, até a figuras controversas como Adolf Hitler e Joseph Stalin.                                                                  SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/mundo/revista-time-escolhe-volodymyr-zelensky-como-personalidade-do-ano/

sábado, 10 de dezembro de 2022

MILITARES TÊM DE FICAR FORA DA POLÍTICA DIZ LULA


O governo Bolsonaro tem mais de 8 mil militares no governo e “Lula em anúncio de ministros: Forças Armadas têm de ficar fora da política.

Presidente eleito manda recado aos militares ao enfatizar que as três instituições não foram feitas para ter candidato. Ele confirma cinco ministros e avisa que, na terça-feira, anunciará os demais integrantes do primeiro escalão

No primeiro pacote de anúncio de ministros, ontem, na sede do governo de transição, no CCBB, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva priorizou não só as áreas consideradas estratégicas como nomes mais ligados ao PT. Até mesmo o novo ministro da Justiça, o senador eleito e ex-governador do Maranhão Flávio Dino, do PSB, é muito mais próximo do futuro chefe do Executivo do que o vice-presidente eleito e correligionário de partido Geraldo Alckmin.

Além de Dino, foram confirmados os novos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; das Relações Exteriores, o embaixador do Brasil na Croácia, Mauro Vieira; da Casa Civil, o governador da Bahia Rui Costa; e da Defesa, o ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro.

Apenas o embaixador não esteve presente na entrevista coletiva convocada para o anúncio dos primeiros nomes do novo gabinete. Ele está na Croácia e embarca amanhã para o Brasil. Tem reunião marcada com Lula na segunda-feira.

Ao comentar o papel de José Múcio Monteiro na Defesa, o presidente eleito deixou bem claro o que pensa sobre o envolvimento dos militares na política. "As Forças Armadas não foram feitas para fazer política, para fazer candidatos. Quem quiser ser candidato, que se aposente e se torne candidato", avisou Lula. A principal missão no novo ministro será "pacificar" a caserna (leia reportagem abaixo).

Entre os anunciados, Fernando Haddad e Rui Costa são quadros históricos do PT. Ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Haddad disputou e perdeu a eleição ao governo de São Paulo para o candidato do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas. Costa cumpre o final do mandato como governador — preferiu não disputar cargos eletivos em outubro. Ele foi um dos principais coordenadores da campanha de Lula no Nordeste, garantindo a vitória do candidato petista na Bahia com mais de 70% dos votos. E ainda fez o sucessor, elegendo Jerônimo Rodrigues para o Palácio de Ondina.

Vieira e Monteiro foram ministros em governos petistas. O primeiro voltará ao posto de chanceler, cargo que ocupou no governo de Dilma Rousseff. O ex-presidente do TCU, por sua vez, foi ministro das Relações Institucionais no segundo mandato de Lula e é considerado um dos políticos mais habilidosos de Brasília. Antes de assumir o comando da Corte de Contas, José Múcio Monteiro foi deputado federal por cinco mandatos.

"Tomei a decisão porque preciso que algumas pessoas comecem a trabalhar para montar o governo e para criar condições para que a nossa estrutura, que começa no dia 1º, comece a funcionar", explicou o presidente eleito, ao justificar os motivos que o levaram a antecipar a divulgação de ministros, prevista para começar apenas depois da diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para segunda-feira. Lula informou que, no dia seguinte à diplomação, anunciará um novo pacote, com "pelo menos o dobro" de nomes.

Nessa segunda leva, Lula prometeu incluir mulheres e negros para compor o futuro gabinete. No anúncio de ontem, o futuro chefe do Executivo reconheceu que a primeira foto dele com novos ministros só teria homens brancos. "Vai chegar uma hora em que vocês vão ver aqui mais mulheres do que homens, vai chegar uma hora em que vocês vão ver a participação de muitos companheiros afrodescendentes", destacou, aos jornalistas que acompanharam a entrevista no auditório do CCBB.”                                                           SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/12/5058111-lula-em-anuncio-de-ministros-forcas-armadas-tem-de-ficar-fora-da-politica.html

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

MORO, PL, PARTIDO DE BOLSONARO, PEDE SUA CASSAÇÃO

Segundo apurou o Estadão Conteúdo, apesar de patrocinado pelo diretório no Paraná, a ação conta com o aval do presidente nacional Valdemar Costa Neto. Moro foi eleito senador pelo Paraná com 33,82% dos votos, em uma disputa apertada com o segundo colocado, o deputado federal Paulo Martins (PL), que alcançou 29,12% dos votos. O Estadão Conteúdo apurou que, internamente, a esperança é de que a legenda consiga alijar o ex-juiz da Operação Lava Jato do Senado e ficar com a vaga de Moro. "Soube pela imprensa que Fernando Giacobo, Presidente do PL/PR, e @PauloMartins10 , segundo colocado nas eleições paranaenses, ingressaram com ação buscando cassar meu mandato de Senado ‘Não conseguem nas urnas, tentam no tapetão’.                                                        O senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) criticou parlamentares do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), que entraram com um pedido na Justiça Eleitoral para cassar o mandato dele. Após a repercussão do caso, o ex-ministro da Justiça da gestão atual comentou que "o que não conseguem nas urnas, tentam no tapetão".                                                 

Em um processo sigiloso movido pelo diretório do Paraná, o partido moveu uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral. O movimento se dá poucos meses depois de Moro ter apoiado publicamente Bolsonaro e até mesmo acompanhado o então candidato à reeleição nos debates televisivos do segundo turno da eleição presidencial.                                                                                                                       O partido aponta as supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha como motivo.                                                                   

Com a cassação de Sergio Moro, o partido do presidente Jair Bolsonaro conseguiria aproveitar uma nova eleição para eleger o nome de Paulo Martins, que ficou atrás do ex-juiz no último dia 2 de outubro, com 29%. Com 4% a mais, ele foi eleito com mais de 1,9 milhão de votos.

Embora a ação esteja sendo realizada pelo diretório paranaense do PL, tem aval do presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, de acordo com informações do jornal O Globo.

No Twitter, o ex-magistrado reagiu e disse que ficou sabendo da ação pela imprensa e chamou os dirigentes do PL paranaense de “maus perdedores” e “que resolveram trabalhar para o PT”.

“Da minha parte, nada temo, pois sei da lisura das minhas eleições. Agora impressiona que há pessoas que podem ser tão baixas. O que não conseguem nas urnas, tentam no tapetão”, tuitou.

A notícia do pedido de cassação do mandato de Sérgio Mouro acontece no dia em que está agendada uma reunião entre o ex-juiz e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha de reeleição do Chefe do Executivo Federal, o seu ex-ministro fez uma forte campanha de apoio, com, inclusive, participação em bastidores de debates.

Segundo a coluna Guilherme Amado do site Metrópoles, uma das pautas do encontro é o pedido de Moro para que Bolsonaro o ajude a entrar no PL. Contudo, de acordo com o colunista, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, é radicalmente contra a entrada de Moro no partido.

A migração, diz a coluna, acontece porque a situação do senador eleito no União Brasil teria se tornado insustentável com a aproximação da legenda com o Partido dos Trabalhadores, inclusive discutindo sobre a possibilidade de ocupar ministérios na gestão petista.                                                                               SAIBA MAIS EM: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/12/07/sergio-moro-pl-mandato.htm                    

 

 

INEGIBILIDADE DE BOLSONARO E FILHOS

 


CAMPANHA DE LULA PEDE INEGIBILIDADE DE BOLSONARO E FILHOS

Uma das ações, de 53 páginas se baseia na acusação da utilização da máquina pública durante as eleições.

A campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva entrou na tarde desta quinta-feira com duas ações de investigação judicial eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que pede a inelegibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e econômico. Em outra ação, o presidente eleito pede que Flavio e Eduardo Bolsonaro, além de outros apoiadores, se tornem inelegíveis também. No dia 2 de novembro, a CNN revelou que a campanha preparava as ações.

Os escritórios Aragão & Ferraro e Zanin Martins, que representam a coligação, assinam as ações.

Uma das ações, de 53 páginas, se baseia na acusação da utilização da máquina pública durante as eleições. O documento diz que o presidente
“concedeu ilegais benefícios financeiros aos cidadãos brasileiros durante o período eleitoral, com o claro intuito de angariar votos e, portanto, influenciar na escolha dos eleitores brasileiros, de modo a ferir a lisura do pleito”.

O documento lista dez ações que, segundo a coligação, compreendem abuso de poder:

  1. Erros na inclusão de beneficiários do Bolsa-Família entre 2019 e 2022.
  2. Vantagens a concursados da Polícia Federal e da Polícia Federal
  3. Antecipação dos repasses do Auxílio-Brasil e do Auxílio-Gás durante o segundo turno
  4. Inclusão de 500 mil famílias no programa “Auxílio-Brasil” em outubro de 2022
  5. Antecipação de pagamento de benefício para caminhoneiros.
  6. Relançamento do programa de negociação de dívidas “Você no azul”, da Caixa Econômica Federal.
  7. Anúncio da liberação de uso do FGTS “futuro” para financiar imóveis.
  8. Aumento de R$ 1 bilhão dos subsídios ao programa Casa Verde e Amarela.
  9. Anúncio de crédito para mulheres empreendedoras.
  10. Antecipação do pagamento de benefícios para taxistas e caminhoneiros como Anúncio de Benefício Extra de Até R$ 500 no fim do ano para taxistas.
  11. Crédito Consignado do Auxílio-Brasil.

A coligação aponta que “não se critica a maior parte das medidas adotadas, em sua essência, em favor dos cidadãos brasileiros” mas diz que “as irregularidades ora apontadas se dão na medida em que Jair Bolsonaro e seus apoiadores se valem da máquina pública para otimizar tais programas sociais com o claro intuito de promover campanha eleitoral em favor do candidato à reeleição, o que é vedado pela legislação brasileira”.  PRIME TIME

Atos contra sistema eleitoral

Na outra ação, de 198 páginas, a coligação pede que além de Bolsonaro, também se tornem inelegíveis o candidato a Vice, Braga Neto, os filhos do presidente, senador Flavio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli, o deputado eleito Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer e Magno Malta.

Nesta ação, o objeto “diz respeito a reiterados atos atentatórios dos investigados contra o sistema eleitoral brasileiro, a visarem a abalar a normalidade e higidez do pleito, para, assim, deslegitimar o sufrágio eleitoral democrático e seguro, incutindo nos eleitores o sentimento de insegurança e descrença no sistema eleitoral e, por consequência, atentando contra a existência do próprio Estado Democrático de Direito”.

Os atos mencionados se dividem em antes da campanha eleitoral, no período eleitoral, no dia da eleição e depois da eleição: SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/campanha-de-lula-pede-inelegibilidade-de-bolsonaro-e-filhos-no-tse/