sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

INEGIBILIDADE DE BOLSONARO E FILHOS

 


CAMPANHA DE LULA PEDE INEGIBILIDADE DE BOLSONARO E FILHOS

Uma das ações, de 53 páginas se baseia na acusação da utilização da máquina pública durante as eleições.

A campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva entrou na tarde desta quinta-feira com duas ações de investigação judicial eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que pede a inelegibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e econômico. Em outra ação, o presidente eleito pede que Flavio e Eduardo Bolsonaro, além de outros apoiadores, se tornem inelegíveis também. No dia 2 de novembro, a CNN revelou que a campanha preparava as ações.

Os escritórios Aragão & Ferraro e Zanin Martins, que representam a coligação, assinam as ações.

Uma das ações, de 53 páginas, se baseia na acusação da utilização da máquina pública durante as eleições. O documento diz que o presidente
“concedeu ilegais benefícios financeiros aos cidadãos brasileiros durante o período eleitoral, com o claro intuito de angariar votos e, portanto, influenciar na escolha dos eleitores brasileiros, de modo a ferir a lisura do pleito”.

O documento lista dez ações que, segundo a coligação, compreendem abuso de poder:

  1. Erros na inclusão de beneficiários do Bolsa-Família entre 2019 e 2022.
  2. Vantagens a concursados da Polícia Federal e da Polícia Federal
  3. Antecipação dos repasses do Auxílio-Brasil e do Auxílio-Gás durante o segundo turno
  4. Inclusão de 500 mil famílias no programa “Auxílio-Brasil” em outubro de 2022
  5. Antecipação de pagamento de benefício para caminhoneiros.
  6. Relançamento do programa de negociação de dívidas “Você no azul”, da Caixa Econômica Federal.
  7. Anúncio da liberação de uso do FGTS “futuro” para financiar imóveis.
  8. Aumento de R$ 1 bilhão dos subsídios ao programa Casa Verde e Amarela.
  9. Anúncio de crédito para mulheres empreendedoras.
  10. Antecipação do pagamento de benefícios para taxistas e caminhoneiros como Anúncio de Benefício Extra de Até R$ 500 no fim do ano para taxistas.
  11. Crédito Consignado do Auxílio-Brasil.

A coligação aponta que “não se critica a maior parte das medidas adotadas, em sua essência, em favor dos cidadãos brasileiros” mas diz que “as irregularidades ora apontadas se dão na medida em que Jair Bolsonaro e seus apoiadores se valem da máquina pública para otimizar tais programas sociais com o claro intuito de promover campanha eleitoral em favor do candidato à reeleição, o que é vedado pela legislação brasileira”.  PRIME TIME

Atos contra sistema eleitoral

Na outra ação, de 198 páginas, a coligação pede que além de Bolsonaro, também se tornem inelegíveis o candidato a Vice, Braga Neto, os filhos do presidente, senador Flavio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli, o deputado eleito Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer e Magno Malta.

Nesta ação, o objeto “diz respeito a reiterados atos atentatórios dos investigados contra o sistema eleitoral brasileiro, a visarem a abalar a normalidade e higidez do pleito, para, assim, deslegitimar o sufrágio eleitoral democrático e seguro, incutindo nos eleitores o sentimento de insegurança e descrença no sistema eleitoral e, por consequência, atentando contra a existência do próprio Estado Democrático de Direito”.

Os atos mencionados se dividem em antes da campanha eleitoral, no período eleitoral, no dia da eleição e depois da eleição: SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/campanha-de-lula-pede-inelegibilidade-de-bolsonaro-e-filhos-no-tse/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

LULA ANUNCIARÁ CINCO MINISTROS NA SEXTA

O presidente eleito não revelou os nomes que serão anunciados, mas definições Justiça, Defesa, Casa Civil, Relações Exteriores e Fazenda são dadas como certas por interlocutores

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciará, nesta sexta-feira (9/12), pelo menos cinco ministros de seu governo: Justiça, Defesa, Casa Civil, Relações Exteriores e Fazenda. Também serão divulgados os novos comandantes das três Forças Armadas. A informação foi confirmada com interlocutores da base de apoio de Lula.

Lula não revelou os nomes que serão anunciados, mas indicou que conta com o ex-governador do Maranhão Flávio Dino para a pasta da Justiça. Outro nome que está praticamente confirmado, e também foi citado por Lula a esses interlocutores, é o do embaixador do Brasil na Croácia, Mauro Vieira, para o cargo de ministro das Relações Exteriores. O diplomata já exerceu o cargo de chanceler no governo de Dilma Rousseff.

Para a Casa Civil, Lula deve convidar o governador da Bahia, Rui Costa. Na Fazenda, o indicado deverá ser o ex-ministro Fernando Haddad. Finalmente, nessa lista inicial, constará o nome do ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União José Mucio Monteiro para Ministro da Defesa.

Para o comando das três armas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, Lula deverá seguir o critério da antiguidade na indicação dos nomes. O anúncio dos primeiros ministros do novo governo, que será instalado em 1º de janeiro, será nesta sexta-feira (9/12), às 10h, no CCBB, sede do governo de transição.

O próximo comandante-geral do Exército será o general Júlio César Arruda; o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) será o brigadeiro Marcelo Damasceno; o comandante da Marinha, o almirante Marcos Olsen

SABA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/12/5057749-lula-anunciara-pelo-menos-cinco-ministros-nesta-sexta-feira.html

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

BOLSONARO CHORA DURANTTE EVENTO DAS FORÇAS ARMADAS EM BRASÍLIA


 O presidente da República não conteve as lágrimas ao apertar as mãos dos oficiais no Clube Naval de Brasília, na manhã desta segunda-feira

Recluso desde a derrota em 30 de outubro, Jair Bolsonaro chorou hoje durante evento de apresentação de oficiais das Forças Armadas recém promovidos, realizado nesta segunda-feira em Brasília.

O presidente da República não conteve as lágrimas ao apertar as mãos dos oficiais no Clube Naval de Brasília. Ele estava do lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Essa é a terceira aparição pública de Bolsonaro em eventos militares nos últimos 10 dias. Em todos, o presidente ficou calado.

Aliados do chefe do Poder Executivo têm manifestado preocupação com a forma como ele recebeu a derrota nas urnas. Durante as poucas reuniões realizadas com correligionários, o mandatário tem demonstrado sinais de depressão conforme pessoas próximas.

SAIBA MAIS EM: “Lula foi eleito e, agora, tem que governar”, diz Mourão (cnnbrasil.com.br) - https://oantagonista.uol.com.br/brasil/bolsonaro-chora-durante-evento-de-promocao-de-oficiais-das-forcas-armadas/

 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

RECONHECIMENTO DA VITÓRIA “Lula foi eleito e, agora, tem que governar”, diz Mourão


O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), afirmou que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi eleito e tem que governar. Mourão também disse que uma intervenção militar traria consequências “terríveis” para o país.

“Está chegada a hora de as pessoas compreenderem que ele [Lula] foi eleito e agora tem que governar”, disse nesta sexta-feira (2/12), por telefone, em entrevista ao jornal “Gazeta do Sul”.

Perguntado sobre uma possível intervenção militar, conforme defendido por parte de militantes bolsonaristas, Mourão descartou essa possibilidade. “Importante que as pessoas compreendam que não temos liberdade de manobra para uma ação fora do que prevê a Constituição, isso redundaria em sanções contra o nosso país e, consequentemente, traria uma situação muito difícil para a população.”                                      

Sobre as manifestações que vêm ocorrendo por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das urnas, Mourão acredita que eles fazem um protesto “tardio” e disse que as manifestações deveriam ter acontecido quando Lula teve seus direitos políticos reestabelecidos. 

Mourão também falou que pelo que sabe, Bolsonaro não participará da posse de Lula e que ele próprio não pretende fazer o rito da passagem de faixa presidencial. “Pelo que eu sei, o presidente não irá passar a faixa e também não irá renunciar. Consequentemente, alguém colocará a faixa em uma almofada e entregará ao novo presidente após ele subir a rampa”, afirmou Mourão. 

Por fim, Mourão acha que Bolsonaro saiu forte das eleições deste ano e que tem condições de assumir o papel de líder de uma oposição responsável. Afirmou ainda que acredita que, em 2026, Bolsonaro poderá vencer a eleição presidencial. 

SAIBA MAIS EM: “Lula foi eleito e, agora, tem que governar”, diz Mourão (cnnbrasil.com.br) - https://oantagonista.uol.com.br/brasil/bolsonaro-chora-durante-evento-de-promocao-de-oficiais-das-forcas-armadas/


TECNOLOGIA EDUCACIONAL E ENGENHARIA DO CONHECIMENTO

 





Por THEODIANO BASTOS

Contratado pela Universidade Salesiana do Equador que adquiriu por $ 120 mil dólares 10 equipamentos, o Prof. Teodiano Bastos Filho, da UFES, estagia na LABTECH INTERNACIONAL, em sua unidade em Batam na Indonésia para conhecer o funcionamento desses equipamentos.                                                       Este texto está nos blogs: theodianobastos.blogspot.com.br e no FACEBOOK                                                                                A Batam internacional tem como objetivo criar o futuro da tecnologia educacional e tornar a tecnologia visível por meio da Engenharia do Conhecimento.  A LabTech Internacional  foi fundada em 1997 eatua em projetos e sistemas de treinamento em tecnologia para as principais instituições de ensino em todo o mundo e tem como parceiros a Microsoft, Intel,  Worldclidac, MSC, CompTia, Inveta, Genyes, tendo como presidente o Dr. Steve Mcckee e como Gerente Geral Brad Ker 

Batam é uma cidade muito próspera, com mais de um milhão e meio de habitantes. Fica numa ilha, e é uma zona de comércio livre, com vários portos agitados, a uma distância curta de barco de Cingapura.

Fica numa pequena ilha no arquipélago Riau da Indonésia, no Mar do Sul da China. Com vários portos agitados.

O local também é conhecido por suas praias, pela vida noturna e pelos shoppings com lojas duty-free. A agitada Nagoya é a principal cidade de Batam. Resorts de luxo na área costeira de Nongsa têm campos de golfe e estrutura para esportes aquáticos, como windsurf, parasailing e jet ski. ― Google

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sábado, 3 de dezembro de 2022

BOLSONARISMO CONTRA O LULISMO

 

Por THEODIANO BASTOS  

O bolsonarismo não acaba com a derrota de Bolsonaro. Assim como o lulismo, o bolsonarismo veio para ficar. 

E é um pesadelo a perspectiva de termos em 2023 uma nova disputa entre Lula e Bolsonaro.

Enquanto Bolsonaro é desastrado nos seus pronunciamentos e fraco, muito fraco na habilidade política.

Na montagem do novo governo fica demonstrado a habilidade política de Lula. É mesmo um “encantador de serpentes” como disse Ciro Gomes.

A Simone Tebet que poderia surgir como renovação dificilmente conseguirá pois será engolida desidratada pela máquina do PT e aí fica o Geraldo Alckmin para ser lançado em 2023 como candidato da Frente Ampla composta de 14 partidos.

Alckmin diz que não concorre à vice para ser candidato ao Planalto em 2026

Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, durante a sabatina Folha/UOL, que não pretende concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, em caso de vitória nas urnas nas eleições de 2022. Questionado se compor a chapa do petista como vice era uma estratégia para ele próprio ser o candidato à Presidência no futuro, Alckmin negou. "Não, não é. Se há alguém que não se preocupa com o futuro sou eu", disse. "Política é destino. Eu nem imaginava ser candidato [a vice de Lula]."... – VEJA MAIS EM:  https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/09/29/alckmin-diz-que-nao-concorre-a-vice-para-ser-candidato-ao-planalto-em-2026.htm?cmpid=copiaecola

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

NOVO GOVERNO, 34 MINISTÉRIOS E CHOQUE COM ALIADOS

PT apresenta a Lula lista de ministérios dos quais não abre mão e entra em choque com aliados

Desenvolvimento Social, interesse de Tebet, é uma das pastas das quais o partido não abre mão. Presidente eleito baterá o martelo

Em um encontro ontem com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, a bancada do PT apresentou a lista de ministérios dos quais não deseja abrir mão no futuro governo. As pastas apontadas como fundamentais para serem comandadas pela legenda são Fazenda, Casa Civil, Articulação Política, Desenvolvimento Social, que cuida do Bolsa Família, Saúde e Educação. As pretensões entram em choque com os desejos de siglas aliadas e acrescentam mais um ingrediente na tarefa de Lula de acomodar os interesses da aliança.

Segundo um integrante da cúpula do PT, a sigla organizou os ministérios em três categorias: os da cota pessoal de Lula (Articulação Política, Justiça, Fazenda e Casa Civil), os de órgãos de Estado (Itamaraty, Controladoria-Geral da União e Advocacia-Geral da União) e os demais, que poderão ser distribuídos entre os partidos aliados.

Embora líderes petistas considerem pouco provável, pastas como Saúde e Educação, que o PT comandou em parte das gestões petistas passadas, poderão ficar com legendas aliadas, a depender do cenário de construção de governabilidade. Cálculos iniciais apontam que o partido teria pelo menos 15 ministérios para legendas da base.

As demandas do PT na Esplanada serão reunidas pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e discutidas em reunião da executiva marcada para a próxima quinta-feira. No encontro de ontem, Lula afirmou que Gleisi ficará na presidência do partido em 2023 e, portanto, não assumirá ministério. Como adiantou a colunista do GLOBO Bela Megale, um dos objetivos da decisão é não abrir uma disputa interna na sigla pela sucessão de Gleisi.

O quebra-cabeça da nova Esplanada será construído por Lula também levando em conta o tamanho das bancadas na Câmara e no Senado. Por esse cálculo, legendas aliadas como PCdoB, PSOL e Rede ficariam com um ministério cada.

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Questionado se o partido terá menos ministérios do que nos dois primeiros governos de Lula, o vice-presidente da legenda, deputado José Guimarães, afirmou que as pastas que ficarão com o PT serão as mais qualificadas:

— Nós vamos ter menos na matemática, e mais no mérito.

No encontro com Lula, petistas defenderam a importância de o PT ficar à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, destino apontado como o preferido da senadora Simone Tebet (MDB) e que também estava na mira de Gleisi. A avaliação feita por petistas é de que não importa qual integrante da sigla ficará no comando da pasta, mas é fundamental que o ministério, que tem forte atrativo pelos dividendos políticos e eleitorais, não fique na mão de partidos aliados.

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Caberá a Lula arbitrar essa disputa. Tebet foi um nome fundamental para a vitória de Lula no segundo turno das eleições e é uma das coordenadoras da área na transição. O temor do PT é de que com o forte apelo eleitoral da pasta, responsável pela distribuição de benefícios como o Bolsa Família, Tebet se cacife para a disputa presidencial de 2026.

Integrantes do MDB já trabalham com a possibilidade de a senadora dar uma guinada em seu plano inicial e apostar as suas fichas na pasta do Meio Ambiente. A área que ganhou mais importância nos últimos anos, devido às duras críticas feitas à gestão do governo do presidente Jair Bolsonaro no setor, e terá protagonismo sob comando de Lula.

Além da equação dentro do próprio partido, Lula precisará de jogo de cintura para acomodar as legendas que ele espera ter em sua base no Congresso. O MDB já sinalizou interesse em integrar dois ministérios, além do que provavelmente vai para Tebet; seria uma indicação da Câmara e outra do Senado. O PSD, de Gilberto Kassab, também já apresentou três nomes para compor a Esplanada de Lula. Desses, dois devem ser escolhidos.