quinta-feira, 23 de setembro de 2021

BOLSONARO, 68% DE DESAPROVAÇÃO


A desaprovação dos eleitores brasileiros ao governo Jair Bolsonaro (sem partido) subiu dez pontos percentuais em sete meses e alcançou a marca de 68%, segundo pesquisa divulgada pelo Ipec (antigo IBOPE) nesta quarta-feira. No último levantamento, em junho deste ano, o mandatário era desaprovado por 66% dos eleitores entrevistados e, em fevereiro, a marca era de 58%.

A alta nos números negativos vem na esteira das investigações de supostos casos de corrupção envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19 e o avanço da CPI da Covid sobre figuras centrais do governo Bolsonaro. A pesquisa também mostra que o número de eleitores que aprovam a gestão oscilou dois pontos percentuais em relação à pesquisa feita em junho, totalizando 28%. Em fevereiro, a aprovação ao governo era de 38%. Os que não souberam ou não responderam são 4% dos entrevistados. https://oglobo.globo.com/politica/desaprovacao-bolsonaro-sobe-dez-pontos-em-sete-meses-alcanca-68-diz-ipec-25209105

O antibolsonarismo vai decidir a disputa de 2022                      Por Diogo Mainardi

de derrotar Jair Bolsonaro no primeiro turno. Em seguida, porém, é preciso conquistar o eleitorado bolsonarista para tentar derrotar Lula.

O Datafolha mostrou que isso pode ocorrer. Entre Ciro Gomes e Lula, 46% dos bolsonaristas escolheriam o candidato do PDT e apenas 11% votariam no petista. A prioridade, nesse caso, seria convencer os 42% que votariam branco ou nulo. A coisa se repete com João Doria ou Eduardo Leite.

 O contrário não é verdadeiro: os eleitores de Ciro Gomes, João Doria e Eduardo Leite, tendo de escolher entre Jair Bolsonaro e Lula, votariam no ex-presidiário, que teria o dobro dos votos do sociopata.

Isso confirma o que venho dizendo desde o ano passado: o antibolsonarismo tornou-se o maior fator eleitoral do Brasil, superando folgadamente o lulismo, o antipetismo, o lavajatismo e o próprio bolsonarismo.

O efeito do antibolsonarismo já foi medido em 2020, na campanha municipal, mas vai ser muito maior em 2022. Jair Bolsonaro vai afundar todos aqueles que estiverem ao seu lado. https://www.oantagonista.com/despertador/o-antibolsonarismo-vai-decidir-a-disputa-de-2022/

 

terça-feira, 21 de setembro de 2021

NA ONU, BOLSONARO FAZ DISCURSO RADICAL E CHEIO DE MENTIRAS


'Não vacinado', 'controverso' e 'provocador': imprensa internacional repercute discurso de Bolsonaro na ONU

'New York Times' ressalta que o presidente brasileiro defendeu o uso de drogas ineficazes contra o coronavírus

 Colunistas do GLOBO analisam: Bolsonaro faz discurso radical e repleto de mentiras na ONU

Presidente brasileiro contraria expectativas e mantém posicionamentos contestados na maioria dos países desenvolvidos

Venho mostrar um Brasil diferente', disse Bolsonaro na ONU ao enumerar supostos feitos do seu governo

Tratamento precoce e mais: discurso de 12 minutos é radical e repleto de mentiras

Dedo do meio para a realidade

Por Diogo Mainardi

Jair Bolsonaro, em seu discurso na ONU, mostrou o dedo do meio para os fatos.

Ele defendeu a cloroquina, atacou a imprensa, mentiu sobre o desmatamento, fraudou os números do circo golpista de 7 de Setembro, ocultou todos os crimes que cometeu durante a epidemia e ignorou o desprezo com o qual é tratado no resto do mundo.

Em vez de ser mandado para a cadeia, ele foi mandado para Nova York. O Brasil vai levar décadas para se recuperar do sociopata. https://www.oantagonista.com/despertador/dedo-do-meio-para-a-realidade/

Funcionária da ONU fez a limpeza da tribuna depois de Bolsonaro e antes de Biden falar. Tem que ver se ela não esqueceu o enxofre, disse um comentarista com ironia

https://oglobo.globo.com/mundo/ao-vivo/colunistas-do-globo-analisam-o-discurso-de-bolsonaro-na-onu.ghtml

terça-feira, 14 de setembro de 2021

TERCEIRA VIA, O CAMINHO PARA A VITÓRIA

 

Por Diogo Mainardi

A Terceira Via está deprimida com o fracasso nas ruas, mas sua estreiteza mental a impede de ver o imenso caminho aberto à sua frente.

Jair Bolsonaro, antes de arregar com aquela notinha escrita por Michel Temer e Alexandre de Moraes, mostrou que vai continuar apostando na direita mais pavorosa, porque é incapaz de fazer outra coisa. Lula, por sua vez, entrincheirou-se no campo da esquerda mais perniciosa, propondo a censura à imprensa, o aumento de impostos e o fim da disciplina fiscal.

O centro nunca lotou as ruas. Em lugares menos primitivos do que o Brasil, porém, ele costuma ganhar todas as disputas nas urnas, revezando-se entre centro-direita e centro-esquerda. Em 2022, centro-direita e centro-esquerda podem se unir e derrotar os dois extremos. É mais simples do que parece.

O empresariado pode salvar a Terceira Via

A fatia do empresariado que articula uma candidatura alternativa a Lula e Bolsonaro animou-se com o ato de domingo

 

Alguns empresários animaram-se com o que viram nas ruas.

“A participação de pré-candidatos do centro nas manifestações do domingo, encheu de ânimo parcelas do empresariado e do mercado que ainda acreditam na construção de uma alternativa à polarização Lulabolsonaro”, diz o Estadão.

“Primeiro, porque eles avançaram casas: deixaram a fase da conversa de bastidores para, sob a luz do sol, subirem nos palanques, onde disseram o que pensam. Mas também porque, a despeito das provocações do PT e de Bolsonaro, os presidenciáveis ainda não trocaram farpas entre si, o que foi lido como sinal para futuras alianças (…).

Um interlocutor de grandes investidores internacionais diz que eles ainda acreditam no surgimento de uma terceira via. Citam o exemplo da eleição do governador Romeu Zema, na reta finalíssima.”

Os empresários que apoiam a Terceira Via possuem os instrumentos – financeiros e, sobretudo, de inteligência – para oferecer ao país uma candidatura menos nefasta do que as outras duas. https://www.oantagonista.com/despertador/o-caminho-para-a-vitoria-da-terceira-via/

 

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

PALANQUE CHEIO E CHÃO VAZIO

 

 Os paradoxos das vias alternativas para 2022

Por Vera Magalhães

As ruas do Brasil neste dia 12 mostram o maior paradoxo da construção de uma ou mais candidaturas viáveis à dianteira de Lula e Bolsonaro em 2022: não faltam nomes a listar ou até mesmo a reunir; o que falta é convencer o eleitor da sua viabilidade.

O palanque cheio de pré-candidatos à tal "terceira via" -- uma expressão que hoje é vazia de significado, porque para que se chegue até lá haverá pelo menos muitas eliminatórias -- mostra que as forças políticas estão aos poucos acordando da letargia e buscando se posicionar para as eleições do ano que vem.

Já o comparecimento tímido de pessoas às manifestações mostra algumas coisas. A primeira, inequívoca, é que hoje a verdadeira mobilização contra Bolsonaro vem dos eleitores da esquerda, embora, também paradoxalmente, depois do Sete de Setembro Lula tenha sido uma das vozes a não berrar "fora Bolsonaro", justamente porque interessa a ele enfrentar o presidente no segundo turno do ano que vem.

O flop de público, sobretudo em São Paulo, onde a maioria dos políticos do centro expandido se reuniu, também mostra uma desconfiança quanto aos propósitos de movimentos como o MBL e o Vem pra Rua, que surgiram nos atos pelo impeachment de Dilma Rousseff, embarcaram em Bolsonaro em 2018 e hoje tentam se descolar do seu governo.

Algumas articulações tendem a avançar a partir da ida dos políticos que conversam sobre uma alternativa eleitoral aos palanques. As primárias do PSDB serão um primeiro ato desse desdobramento. Outros nomes que foram à Paulista terão de enfrentar um "mata-mata" real ou simbólico, em seus partidos ou nos cálculos da própria sobrevivência política (muitos preferirão ser candidatos a vice, a governos ou ao Senado, por exemplo).

Quanto ao impeachment de Bolsonaro, segue o que já venho dizendo há algumas semanas e repeti mesmo depois do Sete de Setembro e ainda na esteira da carta fake redigida por Michel Temer: não sairá. Arthur Lira, que já tinha encontrado no "recuo" do presidente uma desculpa talhada para não fazer nada, ganhou outra, ainda mais vistosa: o povo não quer. Enquanto mais gente for à rua para defender o mito que para pedir sua saída, não há o que discutir, não é mesmo?

Melhor mesmo, portanto, quem estava em cima dos caminhões de som se articular, discutir sobretudo um projeto para apresentar ao país, uma vez que "nem Lula nem Bolsonaro" não é nem slogan, quanto mais programa de governo, e voltar outras vezes para ver se e[TFB1] mplaca e consegue decolar. https://blogs.oglobo.globo.com/vera-magalhaes/post/palanque-cheio-e-chao-vazio-os-paradoxos-das-vias-alternativas.html

 [TFB1]

domingo, 12 de setembro de 2021

RODRIGO PACHECO EM 22


"Pacheco seria um grande presidente", diz senador Antônio Anastasia o parlamentar mineiro é entusiasta do nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como terceira via na disputa presidencial.

Parlamentar, que integra a Comissão de Transparência das Eleições, defende o nome do presidente do Senado como terceira via ao Planalto

O senador Antônio Anastasia (PSD-MG) será o representante do Congresso na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quinta-feira (09/09). Ele integra o seleto grupo de 12 pessoas, entre autoridades públicas e especialistas da área de tecnologia, que começa a se reunir nesta segunda-feira (14/09), periodicamente, para estabelecer um plano de trabalho para acompanhar de perto as eleições de 2022. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/09/4949019-pacheco-seria-um-grande-presidente-diz-senador-antonio-anastasia.html

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

ISOLAMENTO LEVA BOLSONARO AO RECUO


Isolamento político, crise econômica e reação do STF: entenda os motivos por trás do recuo de Bolsonaro

Guinada de 180 graus de Bolsonaro ocorreu após uma campanha iniciada por alguns de seus auxiliares de primeiro e segundo escalões logo após os atos de 7 de setembro

O Globo – Sonar A ESCUTA DAS REDES: Reações nas redes ao recuo de Bolsonaro reuniram ironia de adversários e decepção de aliados                             ‘Vergonha’, ‘decepção’ e ‘covardia’: base bolsonarista se indigna nas redes com recuo de Bolsonaro em declaração à nação 

Deputado bolsonarista se revolta: 'Bolsonaro assinou carta feita pelo pai do Alexandre de Moraes

Bela Megale: Recuo de Bolsonaro sobre ataques a Alexandre de Moraes desagrada ala militar do governo

  https://oglobo.globo.com/politica/isolamento-politico-crise-economica-reacao-do-stf-entenda-os-motivos-por-tras-do-recuo-de-bolsonaro-25191633 

Guinada de 180 graus de Bolsonaro ocorreu após uma campanha iniciada por alguns de seus auxiliares de primeiro e segundo escalões logo após os atos de 7 de setembro https://oglobo.globo.com/politica/isolamento-politico-crise-economica-reacao-do-stf-entenda-os-motivos-por-tras-do-recuo-de-bolsonaro-25191633 

Josias de Souza: Acreditar em moderação de Bolsonaro é fazer papel de bobo, imbecil... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/09/10/josias-acreditar-em-moderacao-de-bolsonaro-e-fazer-papel-de-bobo-imbecil.htm?cmpid=copiaecola

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

BOLSONARO TELEFONA PARA MORAES, TEMER FAZ BOLSONARO RECUAR

BOLSONARO TELEFONA PARA MORAES que divulgaria nota elaborada com ajuda do ex-presidente Michel Temer.  

Temer: “Era preciso tranquilizar o país, fiz o meu papel”

Já passava das 22 horas de quarta-feira, quando, preocupado com o movimento dos caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro telefonou para Michel Temer, seu interlocutor há alguns meses, pedindo conselhos. Conversaram por quase 20 minutos e Temer aconselhou o presidente a editar um documento para, por escrito, restabelecer a harmonia entre os Poderes.  Temer àquela altura já havia conversado com o ministro Alexandre de Moraes, seu amigo, a quem Bolsonaro havia chamado de “canalha” no Sete de Setembro. Temer avisou a Bolsonaro que havia conversado com Moraes e que o ministro do STF não tinha nada “pessoal” contra o governo ou contra o presidente e que suas preocupações eram jurídicas. Aconselhou ainda Bolsonaro a discutir as diferenças na Justiça. Hoje de manhã, Bolsonaro voltou a telefonar a Temer, dizendo que mandaria um avião da FAB buscá-lo em São Paulo.

Temer desembarcou em Brasília por volta do meio-dia e já chegou com um esboço do documento divulgado há pouco pelo presidente Jair Bolsonaro, que fez apenas “alguns ajustes”. Durante a conversa hoje com Bolsonaro, Temer foi enfático ao dizer que o documento precisava ter “peso” e deixar de lado os ataques pessoais e tudo o que saiu da linha institucional no discurso de Sete de Setembro. Foi da lavra de Temer a expressão “no calor do momento”, usada na nota presidencial, e a citação direta a Alexandre de Moraes, necessária para passar a limpo os xingamentos proferidos contra o ministro do STF. “Alexandre não é inimigo dele e é preciso restabelecer a relação dos Poderes”, disse Temer.

Temer ainda conseguiu colocar Bolsonaro e Moraes em contato, no sentido de tentar restabelecer a esperada “civilidade”. A conversa, porém, é mantida a sete chaves. O “bombeiro” Temer, tarimbado em paciência e diálogo na política, conseguiu esfriar o reator da República. Tanto é que, enquanto conversava com o blog, o ex-presidente foi avisado de que a bolsa voltou a subir. “Vamos olhar para o futuro. Fiz o meu papel”.

 Bolsa reage após nota de Bolsonaro e fecha com forte alta de 1,72%; dólar cai a R$ 5,22

BRASÍLIA – Pressionado por 131 pedidos de impeachment e uma paralisação de caminhoneiros com reflexos na economia, o presidente Jair Bolsonaro recuou nesta quinta-feira, 9, das ameaças que fez em discursos no 7 de Setembro. O presidente divulgou uma nota na qual baixou o tom das últimas tensões e chegou até mesmo a elogiar o ministro Alexandre de Moraes, do  Supremo Tribunal FederalHá dois dias, Bolsonaro chamou Moraes de "canalha" e prometeu desobedecer decisões do magistrado. Agora, disse que as declarações foram feitas no "calor do momento". O texto da nota em que tenta uma pacificação foi elaborado com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, que Bolsonaro mandou buscar em São Paulo para uma reunião no Palácio do Planalto. 

 Fontes: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,apos-ataques-ao-stf-bolsonaro-diz-que-nao-quer-agredir-nenhum-poder-e-elogia-alexandre-de-moraes,70003835755 E https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/temer-era-preciso-tranquilizar-o-pais-fiz-o-meu-papel/