quarta-feira, 11 de agosto de 2021

VOTO IMPRESSO É ASSUNTO ENCERRADO

 

                                                              Amarildo de A Gazeta/ES

Plenário da Câmara ‘enterra’ voto impresso em derrota de Bolsonaro

O governo precisaria de 308 votos e só conseguiu 229.

‘Linha-dura não é maioria’, avalia o historiador José Murilo de Carvalho

Pesquisador ficou surpreso com presença da Marinha no desfile, mas vê moderados os Altos-Comandos militares

Câmara barra voto impresso, esvazia discurso golpista e impõe derrota a Bolsonaro em dia de blindados

Proposta que precisava de 308 votos teve só 229 a favor e foi arquivada no mesmo dia em que presidente promoveu desfile de veículos militares https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/08/camara-barra-voto-impresso-esvazia-discurso-golpista-e-impoe-derrota-a-bolsonaro-em-dia-de-blindados.shtml  e 

https://oglobo.globo.com/politica/saiba-como-cada-deputado-votou-em-decisao-sobre-voto-impresso-na-camara-25150143

terça-feira, 10 de agosto de 2021

MICARETA MILITAR DE BOLSONARO

 

Foto: 4ª Brigada de Infantaria Leve/Reprodução

'Triste espetáculo de subserviência e anacronismo', diz general sobre micareta militar

Crítico do governo Bolsonaro, Francisco Mamede de Brito Filho disse que comandantes militares foram convertidos em 'artistas de circo' de forma 'ultrajante'

O general da reserva Francisco Mamede de Brito Filho —que chegou a ser chefe de gabinete do Inep no governo Jair Bolsonaro e, hoje, é severo crítico do presidente— não usou meios-termos para descrever a patética micareta militar desta terça-feira, 10.

“Com todo o respeito devido aos artistas de circo e teatro mambembe, o que vimos foi a ultrajante transmutação de comandantes militares em profissionais do gênero para oferecer um triste espetáculo de subserviência e anacronismo”, postou o general Brito no Twitter —em outras palavras, chamando o espetáculo de hoje de palhaçada.    https://www.oantagonista.com/brasil/triste-espetaculo-de-subserviencia-e-anacronismo-diz-general-sobre-micareta-militar/

 

'AMEAÇA DE GOLPE, 'INÍCUO' E 'RIDÍCULO' '

 

 Maquiavel

‘Insólita e desnecessária’, diz Celso de Mello sobre parada militar em Brasília

Imagens de tanques na Esplanada devem ter forte representação política e histórica

No dia em que a Câmara votará em plenário a PEC do voto impresso, um comboio de blindados militares passará pelo Congresso e seguirá para a Praça dos Três Poderes. Iniciativa inédita é vista no Legislativo como uma tentativa de intimidação

No dia em que a Câmara votará a proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso — amplamente defendido pelo governo —, um  comboio de blindados militares passará pelo Congresso a caminho do Palácio do Planalto. As tropas integram a Operação Formosa, realizada todos os anos pela Marinha, mas que nunca incluiu a Praça dos Três Poderes no trajeto até a cidade goiana.

Outro fato inédito é a participação do Exército e da Aeronáutica, além de a coordenação ficar sob a responsabilidade do Ministério da Defesa. A decisão é vista como uma tentativa de intimidação do Parlamento e provocou críticas de congressistas e ações na Justiça.

No anúncio sobre a passagem pela Esplanada dos Ministérios, a Marinha justificou que a intenção é entregar convite ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Defesa, Braga Netto, para participarem da cerimônia de abertura do evento no Entorno do DF, marcada para o próximo dia 16.

No Judiciário e no Congresso, a ação é vista como uma tentativa de pressionar os deputados, tendo em vista o cenário de forte rejeição à PEC. Prevendo derrota na Câmara, o governo estaria fazendo uma demonstração de suposta lealdade política das Forças Armadas à escalada autoritária de Bolsonaro.

Com 2.500 militares envolvidos na Operação Formosa, os blindados partiram do Rio de Janeiro, e a expectativa é de que o comboio chegue ao centro de Brasília por volta das 8h. A ação causou surpresa até mesmo a integrantes do alto escalão do Exército, que dizem não terem sido informados com antecedência do evento. Fontes militares consultadas pelo Correio, sob a condição de anonimato, afirmam que a ordem para seguir até o Planalto, passando em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso, partiu do Ministério da Defesa.

Ameaça
A presença de blindados no centro do poder é mais um capítulo em torno de polêmicas provocadas pelo alinhamento de militares com o governo. As imagens da Esplanada com tanques devem ter forte representação política e histórica. A cena é incomum e preocupa o Legislativo.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) chamou o desfile de intimidação e disse que se trata de ação inconstitucional. “Tanques na rua, exatamente no dia da votação da PEC do voto impresso, passou do simbolismo à intimidação real, clara, indevida, inconstitucional. Se acontecer, só cabe à Câmara dos Deputados rejeitar a PEC, em resposta clara e objetiva de que vivemos numa democracia e que assim permaneceremos”, declarou.

Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) vê ensaio de golpe. “Colocar tanques na rua não é demonstração de força e, sim, de covardia. Os tanques não são seus, pertencem à nação. Quer tentar golpe, senhor Jair Bolsonaro? É o crime que falta para lhe colocarmos na cadeia”, frisou.

Por sua vez, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) questionou os gastos de verba pública envolvidos no desfile, que foi avisado com um dia de antecedência. “Pedi à Justiça que impeça o gasto de recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar. As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos”, destacou pelas redes sociais.

Vieira protocolou a ação popular na Justiça Federal da 1ª Região. A deputada Tabata Amaral (sem partido-SP) também é signatária do processo. “Está claro que Bolsonaro quer intimidar o Congresso na sessão que vai decidir sobre o voto impresso. É inadmissível esse comportamento do presidente”, escreveu a parlamentar nas redes sociais.

Opinião semelhante foi expressada pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC). “Há homens fracos e frouxos que usam da força para mostrar poder. Bolsonaro é desses. Em baixa nas pesquisas, traz veículos de artilharia e combate, usados em treinamentos militares, para a Esplanada.

Mais uma vez, usa as instituições militares para impulsionar seu projeto anarquista de poder”, escreveu nas redes sociais. “É um necessário exercício da Marinha, mas que Bolsonaro transforma num espetáculo político, quando o traz pra Esplanada, com a clara intenção de aumentar especulações. Bolsonaro vive de especulações e sobrevive de tensões políticas.”

Após a repercussão, a Marinha emitiu nota negando pressão pelo voto impresso. “Cabe destacar que essa entrega simbólica foi planejada antes da agenda para a votação da PEC 135/2019 no plenário da Câmara dos Deputados, não possuindo relação com a mesma, ou qualquer outro ato em curso nos Poderes da República”, diz um trecho do comunicado.         FONTES: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/08/4942746--imagens-de-tanques-na-esplanada-devem-ter-forte-representacao-politica-e-historica.html

https://blogs.oglobo.globo.com/malu-gaspar/post/bolsonaro-ja-queria-tanques-na-esplanada-em-marco-passado.html

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,tanques-na-rua,70003805857

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58153012

https://brasil.elpais.com/brasil/2021-08-10/bolsonaro-atropela-com-tanques-de-guerra-a-derrubada-do-voto-impresso-na-camara.html

sábado, 7 de agosto de 2021

IRONIA DO DESTINO Por Dora Kramer


Tantas Jair Bolsonaro fez que acabou se expondo ao risco de tornar-se inelegível

Jair Bolsonaro não será moderado por ninguém. Não foi pelos militares, não será pelo Centrão.                      É um imoderado por natureza 

O destino é um moleque travesso. Já pregou muitas peças ao Brasil e agora pode pegar de jeito o presidente da República, que repetidas vezes ameaça o Brasil de não ter eleições em 2022 se não for feita a sua vontade de acoplar papel às urnas eletrônicas. Tantas Jair Bolsonaro fez que acabou se expondo ao risco de tornar-se inelegível.

A depender do desenrolar do inquérito do Tribunal Superior Eleitoral, pode não haver eleição mesmo, mas para ele. Já o direito — no nosso país transmutado em dever pelo voto obrigatório — do eleitorado está garantido. Primeiro, porque isso não depende da vontade do presidente. Segundo, porque assim dita a Constituição. Terceiro, porque não há condições objetivas de se impedir a realização do pleito.

Por fim, mas não menos importante, há um obstáculo intransponível: a quantidade de gente que vive de votos. São 513 deputados, 81 senadores, 27 governadores, 1059 deputados estaduais, 5568 prefeitos e 57000 vereadores.

Isso sem contar os candidatos a presidente, os respectivos vices, considerando só os beneficiários diretos, pois existe um enorme contingente de brasileiros envolvidos no processo de votação, fiscalização e apuração, todos integrantes do universo de quase 150 milhões de eleitores do país.

Como se vê, uma parada indigesta a ser enfrentada pelo chefe do governo e seu cercadinho amigo. Jair Bolsonaro não será moderado por ninguém. Não foi pelos militares, não será pelo Centrão. É um imoderado por natureza. Ocorre que as circunstâncias o obrigaram a fazer inflexão em direção à política e, se com os militares há sempre o fantasma do golpe, com os políticos o caso é diferente.

Eles não gostam de manobras radicais que solapem as liberdades por completo, notadamente a de votar, pois é do voto que vivem. Em ditaduras, políticos são meros coadjuvantes. Nas democracias estão no comando. Sob estreita vigilância da sociedade, o que não lhes assegura controle absoluto, mas o papel da política em regimes de liberdade é de protagonista. Às vezes para o mal, mas no conceito do estado de direito, para o bem.

“O Brasil terá eleição, mas em 2022 talvez Bolsonaro é quem não tenha condição de concorrer à reeleição”

Esse é um ponto, mas não o único. Concorre também para a fragilidade da ofensiva em prol da reconfiguração do Estado brasileiro à imagem e semelhança de doutrina regressiva, a volatilidade das pautas. Reivindicações que mudam — nas manifestações de rua, inclusive — ao sabor de circunstâncias e conveniências. https://veja.abril.com.br/blog/dora-kramer/ironia-do-destino-2/


BOLSONARO É UM DESCLASSIFICADO: CHAMA BARROSO DE “FILHO DA PUTA”

STF enquadra o delinquente Bolsonaro

Um dia após a reação de Luiz Fux aos insultos contra a cúpula do Judiciário, o presidente voltou a xingar o ministro que comanda o TSE

Jair Bolsonaro chamou o ministro do STF Luís Roberto Barroso de “filho da puta” nesta sexta-feira (6). Ao cumprimentar apoiadores em Joinville, em Santa Catarina, o presidente xingou o ministro mais uma vez. O episódio foi transmitido no Facebook de Bolsonaro, mas o vídeo foi deletado minutos depois.

“O filha da puta ainda traz gente (inaudível)… aquele filho da puta do Barroso.”

O presidente já havia chamado Barroso, por exemplo, de “imbecil” e “idiota”.

Mais cedo, em conversa com empresários, Bolsonaro mentiu que o presidente do TSE quer que meninas de 12 anos tenham relações sexuais. O ministro se tornou o principal alvo do presidente em sua defesa doentia do voto impresso.

Ontem, o presidente do STF, Luiz Fux, condenou os ataques sistemáticos de Bolsonaro e cancelou uma reunião entre os chefes dos Poderes. Fux disse que “quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro”.

A O Antagonista, Barroso afirmou que não vai responder ao xingamento do presidente.

Bolsonaro é um desclassificado             https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-chama-barroso-de-filho-da-puta/

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