sexta-feira, 24 de março de 2017

CARNE FRACA: OPERAÇÃO DÁ PREJUÍZOS PARA O PAÍS






OPERAÇÃO CARNE FRACA, por Theodiano Bastos                                                                                                              
A Polícia Federal e os procuradores, em ações dentro e fora da Lava-Jato,  têm feito muito mais do que fez em toda sua história anterior, mas também errou, sobretudo, na divulgação espetaculosa, açodada e desastrada da Operação Carne Fraca, em entrevista coletiva em que o delegado Maurício Moscardi Grillo sugeriu, segundo VEJA, ao país e ao mundo que a carne brasileira, quase toda ela, estava deteriorada e imprópria para o consumo humano.  
Segundo  J.R.GUZZO, articulista de V EJA (29/03/17),  parece existir, cada vez mais agressiva, falanges inteiras de procuradores, juízes e policiais. “O Brasil,  para eles, é uma grande Odebrecht, símbolo indiscutível de corrupção nas empresas – de um jeito ou de outro, acreditam que toda empresa brasileira é assim e que para acabar com os corruptos é preciso acabar com as empresas. Vamos aí na direção contrária à dos países bem-sucedidos.
Poucas operações da polícia e do Judiciário brasileiros foram tão incompetentes quanto essa  – a ponto de a própria PF reconhecer, mais tarde, que houve “falhas” no trabalho dos agentes”.                O próprio juiz federal Marcos Josegrei da Silva, de Curitiba, criticou a deturpação de sua decisão   
 

Uma coisa é uma coisa...

De acordo com o juiz responsável pela Operação Carne Fraca, os laudos técnicos do processo judicial demonstraram que os produtos estavam “em desacordo” com a lei e não impróprios para consumo, diz o Diário do Poder

'Espetáculo' da Carne Fraca causou prejuízos para o país, avalia Temer
Presidente concedeu entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, da GloboNews. Após operação ser deflagrada, diversos países, como a China, anunciaram embargo à carne brasileira.
por G1, Brasília, 22/03/2017 

Roberto D'Ávila: Temer minimiza críticas e fala que quer ser 'reconhecido lá na frente'
O presidente Michel Temer afirmou em entrevista gravada na tarde desta quarta-feira e levada ao ar à noite no programa do jornalista Roberto D'Ávila, na GloboNews, que o "espetáculo" da Operação Carne Fraca causou prejuízos para o país.
No início desta semana, ao discursar em um evento em Brasília, o presidente considerou "insignificantes" os números revelados pelas investigações e disse que o "grande alarde" da PF causou "embaraço" econômico para o Brasil.
Deflagrada pela Polícia Federal na semana passada, a operação investigou o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças para frigoríficos sem a devida fiscalização. Ao todo, 33 servidores da pasta foram suspensos e 21 frigoríficos, investigados.
Desde que a operação foi deflagrada, diversos países, como a China, Hong Kong, Japão, Suíça e México anunciaram embargo à carne brasileira, seja de maneira geral ou somente às carnes produzidas pelos frigoríficos investigados.
"Não estamos aqui dizendo que, se houver irregularidade, não tem que ser punida, ao contrário. Isso [espetáculo] que não fez bem porque gerou um problema internacional. Eu próprio fui muitas vezes para a China [...] e conseguimos introduzir a carne na China pouco a pouco, foi uma luta, não só minha, uma luta de mais [de] 20, 30 anos", afirmou o presidente.
"De repente, faz-se um espetáculo com este episódio e cria um problema internacional. Nós exportamos para a China quase US$ 2 bilhões por ano e a China suspendeu agora [a importação da carne brasileira] por uma semana apenas, e apenas relativamente aos 21 frigoríficos [alvos da operação da PF]", completou Michel Temer.
Em 2016, segundo dados do governo federal, a China importou US$ 1,75 bilhão em carne brasileira e Hong Kong, US$ 1,5 bilhão.
Ao ser questionado sobre se, em razão desse "espetáculo" da operação, cogitava trocar o atual diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, Temer disse não ver razão para isso.
Entidade defende operação
Na segunda (20), diante de críticas de representantes do governo e do setor agropecuário à Operação Carne Fraca, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) divulgou uma nota na qual afirmou que há uma "orquestração para descredenciar as investigações de uma categoria que já provou merecer a confiança da sociedade."
"A Operação Carne Fraca é de suma importância, uma vez que as empresas e servidores públicos envolvidos negligenciaram de forma grave a saúde dos consumidores", acrescentava a entidade na nota.
Um dos principais argumentos do governo desde que a operação foi deflagrada é que, dos mais de 11 mil servidores do Ministério da Agricultura, somente 33 se envolveram no esquema investigado pela PF e, das 4,8 mil plantas frigoríficas, 21.  Fonte: http://g1.globo.com/ 22/03/17

Ação exagerada
Após críticas de delegado à "carne fraca", PF recua e fala em problema pontual

Repercutiu com força a declaração do presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, de que a PF teria errado no modo como divulgou para a imprensa e para a sociedade a operação carne fraca.
Já no final da tarde de terça-feira (21/3), a direção da Polícia Federal soltou uma nota em conjunto com o Ministério da Agricultura afirmando que não se trata de um problema sistêmico.
Os delegados da PF estão reunidos em congresso da ADPF em Florianópolis, onde o informe foi interpretado como um recuo. Um delegado com notória liderança na classe disse que “já tinha demorado” para o comando da PF dar a mão à palmatória.
A afirmação de Sobral foi feita na segunda-feira (20/3), primeiro dia do congresso da associação nacional da categoria, em Florianópolis. Para ele, ficou evidente que havia corrupção de fiscais e problemas em frigoríficos.
“Mas isso foi um problema sistêmico? Não vi os colegas da operação dizendo isso. Mas quando se coloca que foi a maior em operação da história da polícia leva ao entendimento de que é algo muito maior do que pode ser na prática", disse.
“Embora as investigações da Polícia Federal visem apurar irregularidades pontuais identificadas no Sistema de Inspeção Federal (SIF), tais fatos se relacionam diretamente a desvios de conduta profissional praticados por alguns servidores e não representam um mau funcionamento generalizado do sistema de integridade sanitária brasileiro”, diz a nota conjunta da PF e do Ministério da Agricultura.
O delegado da PF responsável pela segurança nos Jogos Olímpicos, Andrei Augusto Passos Rodrigues, disse em entrevista à ConJur que a “comunicação social da entidade é um dos pilares para informar bem sobre as operações e evitar qualquer efeito colateral indesejado”, mas não entrou em detalhes sobre a operação carne fraca.
Luiz Roberto Ungaretti de Godoy, delegado da PF com maior experiência em operações de combate ao narcotráfico, ressaltou que a “questão da comunicação das grandes operações, aquelas que têm um contexto político e econômico enorme como essa [carne fraca], muitas vezes geram essas polêmicas. A gente percebe que toda vez que a operação lida com elementos de corrupção, qualquer palavra pode gerar uma grande repercussão. Mas PF tem que divulgar seu trabalho e a sociedade demanda isso”.
Ministros criticam
O modo estridente como a PF divulgou a investigação contra frigoríficos e fiscais foi também tema de declarações de ministros do Supremo Tribunal Federal. O ministro Dias Toffoli, chamou de “pirotecnia” o modo de divulgar a operação. "Se todos comêssemos carne podre não estaríamos em sessão, mas no hospital". 
Em sessão da 2ª Turma, o ministro Gilmar Mendes foi enfático: “Um delegado decide fazer uma operação, a maior já realizada no Brasil, para investigar a situação de carnes e anuncia que estaríamos comendo carne podre e que o Brasil estava exportando para o mundo carne viciada. Por que ele fez isso? Porque num quadro de debilidade da política, não há mais anteparo, perderam os freios, não há mais freios e contrapesos". Fonte: http://www.conjur.com.br/ 22/03/17

quarta-feira, 22 de março de 2017

ESPÍRITO SANTO, MOTIM: PRISÕES DE PMs E FAMILIARES



03/04/17

Mais um PM é preso acusado de estimular movimento grevista
Ele foi detido pela equipe da Companhia de Missões Especiais (Cimesp), o antigo BME, na manhã desta segunda-feira (3)


Mais um policial militar capixaba foi preso por envolvimento no movimento grevista realizado em fevereiro deste ano. Desta vez foi um oficial, o capitão Evandro Guimarães Rocha.
Ele foi detido pela equipe da Companhia de Missões Especiais (Cimesp), o antigo BME, na manhã desta segunda-feira (3). Ele foi localizado em sua residência no bairro Jacaraípe, na Serra. De lá foi conduzido para a realização de exames de lesões corporais e depois será levado para ficar recolhido na Sede do 2º Batalhão da PM, localizado em Nova Venécia, na Região Noroeste do Espírito Santo.
Ao contrário dos demais militares já presos, que foram recolhidos ao presídio da corporação, localizado em Maruípe, Vitória, ao capitão foi dado um outro destino. Desta vez foi determinado que ele cumprisse um mandado de menagem,e fosse recolhido à sede da corporação onde atuava, uma espécie de prisão domiciliar.
O capitão atuava no 7º Batalhão, em Cariacica, e foi transferido para o Norte do Estado, para atuar no 2º Batalhão da PM, localizado em Nova Venécia. A informação, segundo a Justiça estadual, é de que, quando soube de sua transferência, ele se rebelou contra a decisão e passou a defender o movimento paredista.

Áudios revelam que mulheres de PMs articulavam nova greve no ES
Operação cumpriu mandados de prisão preventiva nesta segunda-feira (20).
Segundo a Justiça, nova paralisação estava sendo planejada.
Naiara Arpini Do G1 ES
Interceptações telefônicas, feitas com autorização da Justiça, mostram três dos quatro presos por articular a paralisação da Polícia Militar do Espírito Santo marcando reuniões e organizando uma possível nova greve da PM. Eles foram detidos nesta segunda-feira (20), na Operação Protocolo Fantasma. Ouça os áudios.
Os áudios mostram diálogos de Ângela Souza Santos, Cláudia Gonçalves Bispo e Walter Matias Lopes. Nas conversas, eles combinam horário e local de reuniões, além de falar sobre a articulação do movimento nos batalhões e entre as mulheres.
Um dos áudios, de quinta-feira (16), mostra Ângela conversando com Cláudia, afirmando que passou nos batalhões e que os policiais estão de acordo em fechar as unidades. Na mesma conversa, ela diz que precisaria de mais mulheres no interior, sugerindo qual batalhão deveria fechar primeiro.
Em outra conversa com Cláudia, Ângela sugere que elas convençam os rodoviários, para uma paralisação geral na cidade.
“Nós vamos bolar o que que vai ser, se vai ser a porta de uma garagem, a população vai ficar contra nós. (...) Se a gente for fechar porta de garagem, nós vamos tomar é pau, porque nem todo motorista vai aderir, tá entendendo? (...) Nós temos que fechar com sindicato: ‘Se vocês não ajudarem, não tem segurança. Cês tão vendo que não tem, então sindicato tem que ajudar.’ No mesmo dia que for parar todo mundo, para um pouco, dá uma paralisação de duas horas, vira um inferno essa cidade.”, diz  Ângela.
Em outro áudio,  Ângela sugere que, o grupo preparava uma nova ação assim que as Forças Armadas deixassem o Estado. “Só tá esperando o Exército ir embora, querida. Quarta-feira, aí cê vai ver o bicho”, diz, Ângela na ligação.
PRESOS
Ângela Souza Santos
- Esposa do Cabo da PM, Wellington dos Santos Alvarenga
- Segundo a Justiça Estadual, ela “se destacou como uma das principais vozes ativas e de liderança do movimento paredista” e “encontra-se em plena atividade de articulação para a realização de novo bloqueio dos batalhões de Polícia e até mesmo dos acessos à capital, a exemplo da Segunda e Terceira Pontes”.
Outro lado: Antes de ser encaminhada para o QCG, Ângela falou com a imprensa. "Isso aqui é uma vergonha. Virou ditadura dentro do estado. Nós somos livres. Eles não tinham nada para argumentar, me deram voz de prisão. Eu estou sem saber o que eu estou fazendo aqui. Nós estamos presas. Eles atropelaram todas as leis", disse.
O advogado dela não foi localizado pelo G1.
Walter Matias Lopes
- Presidente da ASPOBOM (Associação dos Beneficiários da Polícia e Bombeiros do Estado do Espírito Santo)
- De acordo com a Justiça, diálogos interceptados demonstram que “além de incitar o movimento por meio de redes sociais, inclusive com ameaças ao Secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Matias foi o responsável pela segurança das mulheres na porta dos batalhões”.
Outro lado: O advogado de Walter, Jodemir Silva, disse que não houve imputação de nenhum crime e que o que está acontecendo é uma investigação. Disse ainda que Walter Matias não teve participação na organização do movimento das mulheres. "O movimento era horizontal e difuso e organizado por elas. O que ele fez foi, em alguns momentos, atuar como mediador, tentando ajudar as partes a entrarem em um acordo", falou. Ele disse ainda que as conversas interceptadas não mostram o contexto dos diálogos.
Leonardo Fernandes Nascimento
- Policial Militar
- interceptações telefônicas demonstraram que “Leonardo possui estreito vínculo com a investigada  Ângela, sendo convidado para uma reunião do movimento, a qual ele foi a bordo da viatura 3590, do 1º BPM, realizando, em tese, a segurança do local”.
Outro lado: Os advogados do policial disseram que ele não tem envolvimento com a organização do movimento de greve.
"Em primeiro lugar o policial militar demonstrou extrema surpresa com a notícia de que haveria mandado de prisão em seu desfavor. Ele jamais orientou qualquer tipo de conduta que vai em conflito com a lei, que seja ilegal. Jamais conduziu ou conclamou qualquer ato ilegal."
Os advogados disseram que, tão logo tenham acesso integral ao volume do que foi coletado pelo Ministério Público, vão decidir as medidas a serem tomadas, sempre pautados pela demonstração de inocência e restabelecimento da liberdade do militar.
Cláudia Gonçalves Bispo
- Ao lado de Ângela, é um dos principais nomes de liderança do movimento, “incitando manifestantes de todo o Estado à prática de crime, notadamente o de atentado ao serviço de segurança pública, praticado por meio dos fechamentos dos batalhões, demonstrando que sua atuação objetiva obter capital político”.
Outro lado: Antes de ser encaminhada para o QCG, Cláudia falou com a imprensa. "Isso tudo é uma jogada política para destruir o movimento. Na minha casa chegaram 6h da manhã, pularam o muro, fizeram como se tivesse entrando na casa de bandido, confiscaram tudo, desarrumaram tudo. Isso é um desvio de função, pegando mãe de família. Isso aqui não é nada mais que uma jogada política", disse.
O advogado dela não foi localizado pelo G1.
Delitos
De acordo com o MP-ES, os quatro são investigados pela prática, em tese, dos delitos de associação criminosa (art. 288 do CPB), atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública (art. 265 do CPB), apologia de fato criminoso (art. 287, CPB e 156, do CPM), motim/revolta (art. 149 do CPM), ameaças a autoridades (art. 147), dentre outros.
Os integrantes do Gaeco já iniciaram a análise da documentação e equipamentos apreendidos e continuarão a realizar a oitiva de testemunhas e investigados.
Movimentação em frente ao Gaecco, em Vila Velha. Operação em relação à greve da PM (Foto: Diony Silva/ CBN Vitória)
Operação
A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) começou na manhã desta segunda-feira (20). Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Vitória.
Os alvos da operação são policiais militares, familiares de policiais e representantes das associações de classe.

Segundo o MP-ES, o Gaeco investiga "os integrantes de uma organização criminosa que, sob pretexto de reivindicar aumento salarial e outros benefícios aos policiais militares, valem-se de atentados contra serviços de utilidade pública, apologia a fatos criminosos, motim/revolta, ameaças a autoridades, dentre outros crimes", afirmou o órgão.

Ainda de acordo com o Ministério Público, a operação não dificulta as negociações entre a categoria dos policiais militares com estado.

O órgão informou que outras informações sobre a operação serão divulgadas ao longo do dia.A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.
Paralisação da PM
A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.

Sem policiamento nas ruas, as cidades capixabas viveram o caos, com o registro de diversos tipos de crimes. Só assassinatos foram totalizados 200 casos.
Investigações
Mais de 100 dos 270 promotores do MP-ES começaram a atuar na força-tarefa criada para apurar crimes que ocorreram durante o período de 21 dias da paralisação da Polícia Militar.

A primeira reunião foi realizada no dia 13 de março e a previsão era de que os primeiros resultados fossem divulgados em 30 dias.

De acordo com o promotor do MP-ES Pedro Ivo de Souza, coordenador da força-tarefa, serão cinco linhas de investigação: homicídios, ônibus queimados, latrocínio, crimes militares e análise da responsabilidade dos atos praticados pelas mulheres no movimento.
Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/ 22/03/17
Tenente-coronel é preso suspeito de incitar paralisação da PM no Espírito Santo
Carlos Alberto Foresti se apresentou à PM de Itaperuna (RJ), no sábado, após tomar conhecimento do mandado de prisão que havia contra ele. Neste domingo, ele foi transferido para Vitória
Folha Vitória - Redação Folha Vitória,  Versão para impressão  

Tenente-coronel foi transferido para o Presídio da PM do Espírito Santo na manhã deste domingo
Foto: Reprodução Facebook
O tenente-coronel Carlos Alberto Foresti foi preso e encaminhado, na manhã deste domingo (26), para o Presídio da Polícia Militar do Espírito Santo, em Vitória. Contra Foresti havia um mandado de prisão em aberto, já que ele é apontado pela Justiça como um dos responsáveis por incitar a paralisação da PM no Estado, que foi encerrada neste sábado (25).
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), na manhã de sábado o tenente-coronel entrou em contato com policiais militares da Corregedoria e tomou conhecimento do mandado de prisão que havia sido expedido em seu nome.
Ainda segundo a Sesp, às 17h40 do mesmo dia o oficial se apresentou na unidade da Polícia Militar de Itaperuna, no estado do Rio de Janeiro, e foi encaminhado para Vitória, onde chegou na manhã deste domingo.
A Secretaria Estadual de Segurança informou ainda que a Polícia Militar vai adotar medidas para cumprir as ordens de prisões dos outros três policiais militares com mandando de prisão ainda em aberto. Esses policiais são o capitão da reserva Lucinio Castelo de Assumção, o sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva e o soldado Maxsom Luiz da Conceição.
Antes de se apresentar à PM de Itaperuna, Foresti publicou um texto no Facebook, onde procurou esclarecer as circunstâncias de sua prisão. O militar informou que ainda estava tentando recuperar sua saúde e que havia passado a última noite na Unidade de Saúde de Raposo, também no Rio de Janeiro, "com problemas sérios de pressão baixa, desidratação, vômitos e diarreia". 
Além disso, o tenente-coronel afirmou estar afastado por 30 dias pelos médicos do Hospital da Polícia Militar (HPM), com Junta Médica marcada para o próximo mês, e estar sem armamento da PM desde o dia 8 de fevereiro.
"Tenho endereço fixo onde foram esta manhã, mas eu estava tentando repousar em uma estância para recuperar minha saúde já debilitada e pelo visto não consegui", publicou o militar.
Foresti afirmou ainda não ter motivos para se esconder. "Sou uma pessoa do bem e todos que me conhecem, inclusive na PMES, na minha cidade natal e nos lugares onde já residi e trabalhei podem confirmar. Já comuniquei à Corregedoria o local onde estava hospedado desde que tomei conhecimento do mandado de prisão", escreveu. Fonte: http://www.folhavitoria.com.br 27/02/2017