“Número de mortes no trânsito chega a 45 mil por ano no Brasil
Número elevado de óbitos é reflexo da violência nas
vias das cidades brasileiras. Ocorrências envolvendo motociclistas chamam a
atenção
Dados do Ministério da Saúde
comprovam o que não é difícil de observar nas ruas, avenidas e estradas
brasileiras: a violência no trânsito. Por ano, cerca de 45 mil pessoas perdem a
vida em acidentes no país, segundo dados da pasta, e a carnificina do asfalto
também atinge em cheio os motociclistas.” Fonte: Estado de Minas,
21/05/15
theodianobastos.blogspot.com
Brasil registra 58,5 mil assassinatos em 2014, maior número em 7 anos
Wellington Ramalhoso, do UOL, São
Paulo, 08/10/15
O número de pessoas mortas de
forma violenta e intencional chegou a 58.559 no Brasil em 2014, de acordo com
dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. É a marca mais alta em
sete anos e representa 160 assassinatos por dia, quase sete por hora. Houve um
aumento de 4,8% em relação ao recorde anterior, registrado em 2013,
quando 55.878 pessoas foram assassinadas no país.
A taxa nacional de mortos por cem
mil habitantes ficou em 28,9 em 2014, também a marca mais alta em sete anos. O
crescimento em relação ao índice de 27,8 verificado em 2013 foi de 3,9%.
"O Brasil ostenta taxas tão
altas há tantos anos que se pode falar em uma violência endêmica, e não
epidêmica. É um problema grave e crônico. Nós concentramos 2,8% da população do
mundo e 11% dos homicídios. Somos um país extremamente violento", afirma a
socióloga Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, organização responsável pela elaboração do anuário.
O primeiro anuário compilou dados
de 2005, mas, por questões metodológicas, o Fórum informa que os dados mais
antigos comparáveis aos mais recentes são os de 2008.
O estudo de 2015, que traz os
recordes da série, leva em consideração os homicídios dolosos (quando há
intenção de matar), os latrocínios, as lesões corporais seguidas de morte, os
policiais mortos e as vítimas de violência policial de 2014.
Processo que chegou ao
fim em 31/08/16, se estendeu por quase nove
meses, isto é, desde 02/12/15 encerrou hegemonia
do PT por treze anos.
61 SENADORES VOTARAM SIM E SOMENTE 20 VOLTARAM NÃO.
Os 61 senadores que aprovaram o afastamento da
ex-presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (31), foram eleitos por um
total de 83,1 milhões de votos, em todos os estados e no Distrito Federal. Em
2010, foram eleitos dois senadores em cada unidade da federação e um senador em
2014. A representatividade popular dos 61 senadores supera em mais de 29
milhões a votação que reelegeu Dilma em 2014.
A soma de votos representa todos os votos
individuais recebidos por senadores que se encontram no exercício do cargo.
Os votos de alguns senadores não foram
considerados: caso de José Serra, eleito com 11 milhões de votos, mas agora
licenciado do cargo.
Somente a votação dos senadores paulistas e
mineiros pró- impeachment representa impressionantes 48 milhões de eleitores.
Fonte: http://diariodopoder.com.br/ 01/09/16
Para
protestar contra o impeachment, Venezuela, Equador e Bolívia anunciaram a
retirada de seus representantes no Brasil.
“O golpe no artigo 52 da Constituição
A Constituição é clara, transparente, o impeachment de um presidente significa a perda do cargo, COM INABILITAÇÃO, POR OITO ANOS, PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA... Leiam:Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (...)
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. O impeachment e a inabilitação são INDISSOCIÁVEIS. O PT e Lewandowski estão promovendo um golpe na Constituição.” Fonte: http://www.oantagonista.com/ 31/08/16
ROLANDO LERO
“A autodefesa de Dilma Rousseff no Senado foi cenográfica. Sabendo-se cassada, Dilma teve a
pretensão de falar para a história, não para os 81 senadores. Ensaiou suas
melhores poses para as lentes dos documentaristas que filmam o último capítulo
de sua Presidência. Dilma sobe no palco sob a direção do caos —ou de Lula, que
muitos acreditam ser a mesma coisa.
Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%. O desemprego saltou de 6,4% para 11,2%. Foram ao olho da rua algo como 12 milhões de patrícios. A Lava Jato demonstrou que o único empreendimento que prosperava no Brasil era a corrupção. A força-tarefa de Curitiba já produziu 106 sentenças condenatórias. Juntas, somam 1.148 anos, 11 meses e 11 dias de cadeia. Em Brasília, encontram-se sob investigação no Supremo Tribunal Federal 364 pessoas e empresas.
Diante desse cenário, com a ruína a pino, as causas invocadas para cassar Dilma —o uso de recursos de bancos públicos para pedalar despesas que eram de responsabilidade do Tesouro e a abertura de créditos orçamentários sem a autorização do Congresso— são pretextos para condenar uma administradora precária pelo conjunto de sua obra.
No papel de ‘inocenta inútil’, Dilma evoca os 54 milhões de votos que recebeu em 2014 para defender seu retorno à poltrona de presidente. Não para governar, mas para convocar um plebiscito capaz de livrar o país dela própria e de Michel Temer simultaneamente. Cética, a plateia se diverte com as palavras de Dilma como quem brinca de roleta russa, na certeza de que a sinceridade que a oradora manipula está completamente descarregada.
Em poucas horas, Dilma irá embora. Levará com ela as lentes dos documentaristas. Mas deixará a crise, que continuará fervilhando como uma telenovela sem fim. Livres dos desafios da interinidade, Temer e seu exército de brancaleone —liderado por renans, jucás e outros xamãs— serão relegados a tarefas menores como, digamos… trabalhar.”