TRIPLA RENÚNCIAS ‘COM GRANDEZA’ DE
DILMA, DE TEMER E DE EDUARDO CUNHA
Sinceramente
não acho que Dilma, caso não sofra o afastamento terá condições de governar e
da mesma forma não acho que Temer, caso venha a ocupar a presidência também
tenha condições de governar, por isso apoio a tripla renúncia, isto é, da Dilma,do
Temer e do Eduardo Cunha, porque ele não tem condições de presidir o Brasil até
as eleições em 02/10/16, para o bem do Brasil e assim propiciar a convocação de
eleições gerais e se possível, de uma Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (5) "ver com bons olhos" a ideia de antecipar as eleições para outubro deste ano como forma de resolver a crise política do país.
Para o peemedebista, o novo pleito deve englobar todos os cargos eletivos: presidente da República, governadores, senadores e deputados. As eleições desse ano já contemplam prefeitos e vereadores.
"Se a política não arbitrar saídas para o Brasil, nós não podemos fechar nenhuma porta, deixar de discutir nenhuma alternativa, nem essa de eleição geral ou fazer uma revisão do sistema de governo e identificarmos o que há de melhor no parlamentarismo e no presidencialismo", afirmou.
A ideia de se antecipar as eleições presidenciais começou a ganhar força recentemente. Um bloco de nove senadores do PSB, PPS e Rede já iniciaram uma articulação para levar a tese adiante. Eles se reúnem nesta terça para fechar uma posição em bloco e avaliar como a proposta pode ser levada ao Congresso.
Nesta segunda, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) também defendeu a questão em um pronunciamento no plenário do Senado. "Não seria uma renúncia. Não seria um impeachment, mas, sim, antecipar as eleições presidenciais que aconteceriam agora em outubro próximo, concomitantemente com as eleições municipais", disse o senador no discurso.
A ideia, no entanto, não tem respaldo do PMDB. Segundo parlamentares do partido, a questão não deve ser levada adiante porque, além de questões legais, como a mudança de regras eleitorais a menos de um ano das eleições, também não haverá respaldo da classe política para tal.
A presidente Dilma Rousseff fez uma provocação aos parlamentares que defendem a ideia nesta terça. Em entrevista a jornalistas, a petista disse que concorda discutir a questão desde que deputados e senadores também aceitem participar de um processo eleitoral antecipado. "Convence a Câmara e o Senado de abrirem mão de seus mandatos. Aí, vem conversar comigo", disse a presidente.
Para Renan, a antecipação das eleições só deve acontecer se for geral, englobando todos os cargos eletivos no país. "Acho que antecipação de eleição presidencial é uma outra coisa. A tese que está sendo defendida é uma tese mais ampla e pode significar uma resposta da política para o Brasil que continua a demonstrar muita ansiedade", disse.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/
Para Renan, antecipação de eleições gerais é alternativa para o país
MARIANA HAUBERT, FOLHA DE SÃO PAULO, 05/04/16O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (5) "ver com bons olhos" a ideia de antecipar as eleições para outubro deste ano como forma de resolver a crise política do país.
Para o peemedebista, o novo pleito deve englobar todos os cargos eletivos: presidente da República, governadores, senadores e deputados. As eleições desse ano já contemplam prefeitos e vereadores.
"Se a política não arbitrar saídas para o Brasil, nós não podemos fechar nenhuma porta, deixar de discutir nenhuma alternativa, nem essa de eleição geral ou fazer uma revisão do sistema de governo e identificarmos o que há de melhor no parlamentarismo e no presidencialismo", afirmou.
A ideia de se antecipar as eleições presidenciais começou a ganhar força recentemente. Um bloco de nove senadores do PSB, PPS e Rede já iniciaram uma articulação para levar a tese adiante. Eles se reúnem nesta terça para fechar uma posição em bloco e avaliar como a proposta pode ser levada ao Congresso.
Nesta segunda, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) também defendeu a questão em um pronunciamento no plenário do Senado. "Não seria uma renúncia. Não seria um impeachment, mas, sim, antecipar as eleições presidenciais que aconteceriam agora em outubro próximo, concomitantemente com as eleições municipais", disse o senador no discurso.
A ideia, no entanto, não tem respaldo do PMDB. Segundo parlamentares do partido, a questão não deve ser levada adiante porque, além de questões legais, como a mudança de regras eleitorais a menos de um ano das eleições, também não haverá respaldo da classe política para tal.
A presidente Dilma Rousseff fez uma provocação aos parlamentares que defendem a ideia nesta terça. Em entrevista a jornalistas, a petista disse que concorda discutir a questão desde que deputados e senadores também aceitem participar de um processo eleitoral antecipado. "Convence a Câmara e o Senado de abrirem mão de seus mandatos. Aí, vem conversar comigo", disse a presidente.
Para Renan, a antecipação das eleições só deve acontecer se for geral, englobando todos os cargos eletivos no país. "Acho que antecipação de eleição presidencial é uma outra coisa. A tese que está sendo defendida é uma tese mais ampla e pode significar uma resposta da política para o Brasil que continua a demonstrar muita ansiedade", disse.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/
Senador do PMDB propõe
eleições gerais em outubro
Pedro Venceslau e Isabela Bonfim
- O Estado de S.Paulo, 04/04/16
Valdir Raupp, que é membro da executiva nacional do
partido, diz que Congresso teria que aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional
Membro da direção executiva
nacional do PMDB e aliado do vice-presidente Michel Temer, o senador Valdir
Raupp (RO) apresentou no Senado nesta segunda-feira, 4, uma
proposta de que sejam convocadas eleições gerais neste ano para todos os
cargos. A ideia dele é que a votação ocorra no mesmo dia das eleições
municipais. Para que isso ocorra, segundo Raupp, Congresso teria que
aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). "Acho difícil o
impeachment passar na Câmara e a presidente não irá renunciar. Com eleições
gerais as ruas seriam pacificadas", disse ele ao Estado.
Líder da oposição no Congresso, o
deputado Mendonça Filho (DEM-PE), classificou como "casuística e
inoportuna" a proposta do senador peemedebista. "Essa medida
agravaria a crise institucional. Seria uma PEC casuística e inoportuna. É um
golpe petista para tentar viabilizar a volta de Lula", afirmou.
Plenário. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) afirmou no plenário do Senado que
o vice-presidente Michel Temer disse a ele que não gostaria de assumir o
governo na atual conjuntura política e econômica “com impeachment ou sem
impeachment”.
"Michel Temer me ligou há
uma semana dizendo 'Raupp, eu não quero ser presidente da República em uma
situação dessas'. Repito, ele disse 'Raupp, eu não quero ser presidente numa
situação dessas porque, com impeachment ou sem impeachment, isso não vai acabar
bem'".
Procurada pela reportagem, a
assessoria do vice-presidente informou que "Michel Temer desconhece este
telefonema e este diálogo."
O senador peemedebista relatou o
diálogo na tribuna, afirmando que se tratava de um "testemunho" sobre
o pensamento do vice-presidente Michel Temer. Segundo ele, o telefonema
aconteceu antes do dia 29, quando o PMDB selou o seu desembarque do governo.
"Michel estava em São Paulo
e eu estava aqui (em Brasília), reunido com meia dúzia de senadores do
PMDB". Ele afirmou ainda que o vice está recolhido porque tem recebido
muitas críticas e repetiu, pela terceira vez, que Temer disse que não gostaria
de ser presidente agora.
Raupp fez o relato enquanto
defendia a criação de uma proposta de emenda constitucional para fazer eleições
presidenciais em outubro deste ano. Segundo ele, as eleições seriam uma
alternativa ao impeachment e também à renúncia. O senador sugeriu ainda que a
presidente se reunisse com os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo
Tribunal Federal para buscar soluções para a crise e afirmou que Temer
participaria de bom grado desta conversa.
'Factoide'. O deputado Orlando Silva (PC do B-SP), um dos vice-líderes
do governo na Câmara, classificou a proposta de Raupp como "factoide"
do PMDB.
"Isso é um factoide político
para tirar o Temer do alvo. O vice-presidente se expôs muito ao comandar o
desembarque do PMDB do governo, o que não se realizou".