segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SAÍDA DE DILMA E PRISÃO DE LULA, PEDIAM OS MANIFESTANTES.



SAÍDA DE DILMA E PRISÃO DE LULA,  PEDIAM OS MANIFESTANTES.

Em mais um domingo de protestos nacionais — o terceiro em menos de oito meses, em 15/08/15, estive na Praça do Papa em Vitória/ES. Também desta vez os brasileiros se manifestar ampacífica e democraticamente. Não houve incidentes nas mais de 200 cidades onde ocorreram os protestos.
Neste domingo, o desejo de afastar Dilma do cargo ficou ainda mais nítido. Em São Paulo, informa o Datafolha, 85% dos manifestantes gostariam que a presidente facilitasse as coisas, renunciando ao cargo. 


Em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, um gigantesco boneco de Lula, vestido de presidiário com a inscrição: 13 - 171, ornamentou os protestos de Brasília. Virou meme na internet. Evidência de que o teflon que protegia a imagem de Lula não é impermeável ao óleo queimado do petrolão.


Homens, mulheres, crianças, idosos, de verde e amarelo, bradavam: “FORA DILMA”, FORA LULA”, “FORA PT”, “LULA NUNCA MAIS”.

Com apenas 8% de aprovação, o povo rejeita Dilma.

Eram 70 mil manifestantes, segundo os organizadores e 40 mil segundo a Polícia. Tinha menos manifestantes que em março e maior que a de abril. Seis trios elétricos animavam os manifestantes e as faixas e cartazes pediam a SAÍDA DE DILMA E A PRISÃO DE LULA e DILMA, RENUNCIA! Alguns manifestantes vieram de Vila Velha pela Terceira Ponte e andaram 6km com os Sol das 14 horas!

Nos lares em todo o Brasil a televisão estava ligada em noticiários que mostravam o andamento das manifestações. Mesmo quem não foi às manifestações estiveram ligados e solidários com os protestos. 


NO EXTERIOR
Além do Brasil, também houve protestos no exterior: em Paris, Londres, Dublin, na Irlanda, em Roma e Milão, na Itália, na cidade do Porto e em Lisboa, em Portugal, em Berlim e Frankfurt, na Alemanha.
Na América do Norte, Miami, Nova York, Seattle e Washington, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá, também realizaram manifestações. Brasileiros também se reuniram para protestar em Sydney, na Austrália.


                 FIASCO DO APOIO A LULA
No mesmo dia 16/08/15, frente ao Instituto Lula em São Paulo, o PT organizou manifestação de apoio ao ex-presidente e a CUT contratou 30 ônibus para trazer manifestantes e apenas 600 pessoas compareceram, segundo a Polícia.  

sábado, 15 de agosto de 2015

TORNEIRO MECÃNICO MILIONÁRIO

LULA: RECEBEU R$ 27 MILHÕES POR PALESTRAS


De acordo com reportagem da revista "Veja",
a L.I.L.S. Palestras, Eventos e Publicações  Ltda., empresa do ex-presidente Lula, recebeu R$ 27 milhões depois que Lula deixou a Presidência, de 2011 a 2014. A reportagem afirma que os dados constam de relatório produzido pelo Coaf (órgão de inteligência financeira vinculado ao Ministério da Fazenda) que foi entregue à força tarefa da Operação Lava Jato.
A revista não explica se o documento do Coaf está vinculado a algum inquérito específico da Lava Jato.
Segundo a revista, R$ 9,8 milhões da receita da LILS vieram de empreiteiras investigadas no escândalo da Petrobras.
São elas a Odebrecht (R$ 2,8 milhões), a Andrade Gutierrez (R$ 1,9 milhão), a OAS do Brasil, dos EUA e da Costa Rica (R$ 1,9 milhão), a Camargo Corrêa (R$ 1,4 milhão), a Queiroz Galvão (R$ 1,1 milhão), a UTC Engenharia (R$ 357 mil) e a Quip (R$ 378 mil), uma sociedade entre quatro empreiteiras que presta serviços à Petrobras.
Da receita, a LILS destinou R$ 12,9 milhões para aplicações financeiras e R$ 5 milhões para plano de previdência privada.



O ex-presidente Lula fala em evento da Câmara de Comércio França-Brasil e da Eurocâmaras, em SP
A assessoria do Instituto Lula afirmou neste sábado (15) que o ex-presidente "fez palestras para dezenas de empresas de diferentes setores e países e temos plena certeza da legalidade e da correção das atividades". 
Em 12 de junho último, a Folha solicitou à assessoria do Instituto Lula a "relação dos clientes, e respectivos valores, da empresa LILS", de janeiro de 2011 a junho de 2015. Não houve resposta até o fechamento desta edição.
No mesmo dia, o Instituto Lula divulgou nota à imprensa segundo a qual "a grande maioria das atividades do ex-presidente Lula é organizada por instituições sindicais, populares, órgãos de imprensa e por outras organizações da sociedade civil".
Nesses casos, segundo a nota, Lula "participa gratuitamente". Além dessas atividades, diz a nota, Lula "recebe convites de diversas empresas e organizações privadas para proferir palestras. Sua participação, nesses casos, inclui o pagamento de honorários. Para receber esses convites e organizar sua participação em palestras, o ex-presidente criou a LILS Palestras e Eventos, empresa que cumpre com todas as suas obrigações legais".
Procuradas, as assessorias do Coaf e do Ministério da Fazenda não foram localizadas neste sábado. 
CERVERÓ
A "Veja" também afirma que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, ao negociar acordo de delação premiada, afirmou que a estatal beneficiou a construtora Schahin em um contrato de compra e operação de um navio-sonda em 2007 com a finalidade de saldar dívidas da campanha eleitoral de Lula no ano anterior.
A reportagem afirma que o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, "incumbiu pessoalmente" Cerveró de acertar a negociação.
Ainda de acordo com a revista, a escolha da construtora ocorreu também por influência de José Carlos Bumlai, amigo de Lula, que havia adquirido um empréstimo do banco Schahin, que pertence ao mesmo grupo. 
A compra do navio-sonda já é alvo de um processo na Justiça Federal do Paraná em que Cerveró é réu junto com outras três pessoas. Na ação, o Ministério Público Federal afirma que a Samsung Heavy Industries pagou propina para conseguir o negócio. Um documento citado na peça diz que a empresa Schahin Cury seria sócia-operadora da unidade, mas a participação dela não está detalhada no processo.
De acordo com os procuradores, o preço de aquisição do navio-sonda foi superior em US$ 30 milhões ao de uma unidade idêntica contratada anteriormente. O empresário Julio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou em depoimento que intermediou a negociação e que fez pagamentos fora do Brasil ao lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, suspeito de repassar valores a Cerveró.
Procurada, a defesa de Cerveró disse que não iria se manifestar. À Justiça os advogados dele negaram que o ex-diretor tenha cometido irregularidades na aquisição do navio-sonda e afirmaram que as decisões da companhia eram colegiadas. Os outros citados não foram localizados neste sábado.