'Jovem conta
como vício em
pornografia afetou vida sexual: 'Mulheres normais não me excitavam'
QUANDO A TELA VIRA A CAMA
pornografia afetou vida sexual: 'Mulheres normais não me excitavam'
QUANDO A TELA VIRA A CAMA
INTERNET, NÚMEROS:
37% DO CONTEÚDO DA INTERNET É DE PORNOGRAFIA;
75% são homens ; 67% dos adolescentes do sexo masculino e 49% das garotas acham
aceitável ver pornografia: 67% são homens e 49 são mulheres. 13% da população americana
vê pornografia regularmente; 17% das pessoas que veem pornografia tê sinais de
compulsividade sexual;
compulsão sexual: 72% disseram que o
consumo excessivo de pornografia é o principal comportamento sexualmente
compulsivo; d6% têm sinais suficientes para o diagnóstico de ansiedade; 29% têm
sinais suficientes para o diagnóstico de depressão
Daniel
Simmons está há um ano e meio sem assistir pornografia
Daniel Simmons, de 23
anos, é um viciado em pornografia atualmente em recuperação.
Mas, antes de
procurar ajuda profissional para o problema, ele conta que não conseguia se
concentrar nas tarefas do dia, não conseguia se relacionar sexualmente com
mulheres "de verdade" e, mesmo assim, não conseguia parar.
"Eu tinha 15
anos quando comecei a assistir pornografia, após meus pais me comprarem um
laptop. Fiz o que praticamente todo adolescente faz e procurei sites de
pornografia", diz Simmons à BBC.
O problema, conta, é
que o hábito rapidamente se tornou diário e o fez perder o controle de sua
vida.
AVISO:
ALGUNS TEMAS DISCUTIDOS NESTA MATÉRIA NÃO SÃO RECOMENDADOS PARA LEITURA
INFANTIL
"Eu assistia
pornografia duas horas por dia. Perdi minha capacidade de concentração. Não
conseguia focar minha atenção em atividades normais, cotidianas. Não fazia
ideia de que na verdade tinha um problema com pornografia. Eu negava o
problema, mas fui viciado durante seis anos."
Sua percepção sobre
isso começou a mudar quando Simmons descobriu um site para viciados em pornografia
e percebeu que "não estava mais sozinho".
Ele compara sua
recuperação a parar de usar de drogas.
"Passei cem dias
em abstinência de álcool e de masturbação. As primeiras duas semanas foram
horríveis, com mudanças repentinas de humor. Foi muito duro. Passei noites sem
dormir e às vezes acordava suando frio. Às vezes, sem motivo, eu começava a
tremer. Meu corpo inteiro tremia e eu não sabia por quê", recorda.
"Sentia uma
ansiedade profunda durante interações sociais e, em outros dias, me sentia no
topo do mundo e conseguia fazer qualquer coisa que quisesse."
Em meio a algumas
recaídas "não muito ruins", Simmons conta que está conseguindo voltar
à rotina, mas só depois de ter sua vida sexual bastante afetada.
Segundo
especialista, pornografia se torna um vício quando impede as pessoas de
realizar outras atividades sociais
"Quando estou
com alguma mulher, sinto que não fico tão excitado", diz.
"Eu não
conseguia ter ereções com mulheres de verdade porque eu tinha assistido tanta
pornografia. Não era mais excitante estar com uma mulher de verdade. Me sentia
mal, não sabia o que havia de errado comigo. Sexualmente, não conseguia sentir
nada por ninguém. Não tinha libido, minha libido parecia falsa. Eu tinha libido
por pornografia, mas não por seres humanos reais."
Recuperação
Simmons diz que não
assiste pornografia há um ano e meio, ajudado por sessões diárias de meditação.
"Eu sei que tem
um monte de rapazes e garotas por aí que estão sofrendo com esse
problema", diz. "Com certeza muitos por aí têm um problema mas estão
se escondendo, e falar sobre isso é algo que eu quero fazer porque acho
necessário."
Segundo Robert
Hudson, terapeuta que trata pessoas viciadas em sexo, "usar pornografia
não é o problema".
"É parecido com
beber. A maioria das pessoas consegue tomar um drinque em segurança. (A
pornografia) começa a ter consequências sérias quando começa a tomar conta da
sua vida", diz o especialista. "Ela se torna um problema quando você
começa a cancelar atividades familiares ou encontros com amigos porque você
quer ir para casa assistir pornografia."
Hudson diz que há
alguns passos para ajudar pessoas que se identificam como viciadas em
pornografia.
"A primeira
coisa é pedir a elas que parem de se masturbar durante 90 dias. Isso permite
que o seu sistema se desacelere e pare de procurar pornografia."
"Você não está curado, mas o que isso faz é ajudá-lo
a perceber que não está usando a pornografia porque tem uma ereção ou está
excitado - você provavelmente usa pornografia porque está entediado, estressado
ou solitário."
Fonte: http://www.bbc.com/portugues (08/06/15)
VIDEOGAMES E PORNOGRAFIA levarão
à extinção da humanidade
Thiago Barros Para o TechTudo
“Se você joga muito
videogame e assiste a vídeos pornográficos na Internet, cuidado: você pode
estar ajudando a acabar com a raça humana. Pelo menos, é isso o que garante o
professor Philip Zimbardo, da Universidade americana de Stanford na Califórnia,
Estados Unidos. Segundo ele, estas duas atividades estão criando um tipo de
homens que se vicia em fatores alheios ao mundo real e acabam perdendo as suas
capacidades de desenvolverem relacionamentos saudáveis com outras pessoas.
O
polêmico professor Zimbardo é contra videogames e pornografia
De acordo com o jornal Mercy News, o
doutor Zimbardo acredita que os homens estão gastando muito tempo isolados no
mundo digital. E, segundo ele, as pessoas solitárias acabam morrendo mais cedo.
Portanto, a expectativa de vida deles só tende a diminuir. Em seu livro,
“Porque meninos estão sofrendo e como podemos ajudar”, o psicólogo argumenta
que os homens estão crescendo sem serem “animais sociais”. Ou seja, ignorando a
convivência em sociedade.
“Os meninos passam muito tempo no mundo
digital, jogando vídeo game, vendo pornografia, mandando SMS, vendo televisão –
e sempre sozinhos”, diz.
O professor, de 79 anos, acredita que
este é um processo de regressão que muitos homens estão fazendo. De acordo com
ele, o excesso de uso dos jogos e de visualizações de programas eróticos estão
criando uma geração de rapazes “covardes e com medo de navegarem nas
complexidades e riscos da vida real, escola e emprego”.
E ele cita um
estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos que
confirma que pessoas que regularmente assistem vídeos adultos têm mais
depressão e problemas físicos. Além disso, a mesma pesquisa confirma que muitos
jovens utilizam o mundo real como uma válvula de escape para toda a pressão que
sofrem no dia a dia. O professor lembra ainda das pesquisas que associam
comportamentos violentos aos videogames.
“Temos que achar soluções para acabar
com o Modo Destruição dos meninos”, completa.