BOLSONARO: TRUMP OU WINSTON CHURCHILL
A se confirmar todas
as pesquisas, Bolsonaro se elegerá presidente do Brasil em 28 de outubro com
ampla vantagem sobre Hadad, algo como 60% dos votos ou até mais.
No primeiro turno ele conseguiu sugar os votos do Geraldo Alckmim
e de todos os demais adversários. tendo apenas 8 segundos de propaganda
eleitoral nos rádios e nas TVs, usando apenas as redes sociais, um feito
admirável.
No primeiro turno
votei no Geraldo e no segundo votarei contra a corrupção, contra o PT e o lulopetismo, dando a Bolsonaro
o benefício da dúvida, na esperança de que ele venha a se eleger pelos defeitos
mas que governará com as virtudes, principalmente pacificando o povo
brasileiro, já que Lula protagonizou a discórdia, jogando um contra os outros
“dividir para reinar”.
Espera-se que Bolsonaro lembre da
advertência de Joaquim Nabuco e contenha
seus exaltados: “A
fatalidade das revoluções é que sem os exaltados não é possível fazê-las e com
eles é impossível governar”
Que Bolsonaro se inspire em MARGARET THATCHER uma
mulher que mudou a história da Inglaterra e que faça o mesmo mudando a história
do Brasil.
Amada e odiada, ela colocou o Reino Unido nos eixos. E ainda foi decisiva para que o fim da Guerra Fria não desse início a uma 3ª Guerra Mundial
Não acredito nas
previsões de que ele implantará o terror no Brasil, querendo imitar o que
acontece nas Filipinas com o presidente Rodrigo Duterte, o presidente
“justiceiro”, onde implantou o reino do
terror para eliminar os traficantes.
O problema com o presidente Rodrigo Duterte é que ele é um político que cumpre o que promete. Prometeu aos filipinos acabar com a droga custe o que custar. E votaram nele com entusiasmo. Agora Duterte, que conhece as leis porque foi promotor, está cumprindo sua palavra por meio de execuções extrajudiciais. Semeou o terror entre os pobres viciados em shabu, a metanfetamina local, a droga mais popular. Eles são a presa, segundo o jornal espanhol El País https://brasil.elpais.com/brasil/
O risco das agendas setorias
Uma candidatura como a de Jair
Bolsonaro, que não nasce de um partido estruturado e vai colecionando adesões
setoriais à medida em que avança, tem de enfrentar um problema típico: a
tentativa de captura de nacos de poder e do Estado por pautas setoriais que,
muitas vezes, não levam em conta o interesse público mais amplo.
A afoiteza demonstrada por
apoiadores do candidato, como Nabhan Garcia, de mostrar que sua agenda terá
ascendência sobre o candidato impõe a Bolsonaro a necessidade de coibir a
pressa e a fome de aliados novos ou históricos, sob pena de que os conflitos
desses interesses paroquiais prejudique a largada econômica e parlamentar de
seu governo, caso seja eleito – que terá de priorizar aspectos mais macro, como
a grave questão fiscal. / Vera
Magalhães https://br18.com.br/