sábado, 27 de outubro de 2018

BOLSONARO PRESIDENTE ELEITO


BOLSONARO PRESIDENTE:               O BENEFÍCIO DA DÚVIDA                  por Theodiano Bastos 


Com Bolsonaro eleito presidente da república, com o lema BRASIL ACIMA DE TODOS E DEUS ACIMA DE TUDO, conclamo a todos, principalmente aos que votaram no adversário, para ficarem tranquilos e darmos o benefício da dúvida ao novo presidente, pois acredito que ele fará um governo de pacificação nacional e que não perseguirá  os que votaram no adversário.
 


Segundo pesquisa do Datafolha de 27/10/18 Bolsonoro tem 59% dos votos válidos e Hadad 41% e rejeição dos candidatos: 
  
Datafolha: Hadad tem 54% de rejeição e Bolsonaro 41%. Ibope:Haddad tem  44% de rejeição e Bolsonaro 39%


Ao que tudo indica Jair Messias Bolsonaro vencerá as eleição e será o presidente da república e a posse será em 01/02/19 e vamos aguardar os primeiros 100,   180 dias, para se conhecer o rumo que pretende dar em seu governo. Mas para aprovar suas promessas envolvendo  reformas constitucionais,  precisará de três quintos de votos na Câmara e no Senado. Na Câmara serão 308 dos 513 deputados e 49 votos em 81 dos Senadores. Se não conseguir a crise atingirá seu governo

“Analistas e pesquisadores concordam em que nunca houve uma eleição tão confusa, tão difícil de ser prevista. (E tão bizarra), dizemos nós. Os dois campeões de votos a favor são também os campeões de votos contra. Dito de outra maneira: os dois mais bem votados são também os mais ejeitados”, escreveu Zuenir Ventura no Globo

O bom-senso foi derrotado e uma maioria considerável  votou para que o outro não ganhasse, essa é a verdade e a alta rejeição mostra que Bolsonaro não terá cheque em branco pra governar.

PACTO NACIONAL PARA GOVERNAR

O STF QUER PACTO NACIONAL COM BOLSONARO

O presidente do STF, Dias Toffoli, propõe um pacto nacional.
Ele não cita Jair Bolsonaro, mas é evidente que a proposta se dirige ao presidente eleito.
Ele diz em O Globo:
“Amanhã, o cidadão brasileiro projetará nas urnas seus anseios políticos e participará, mais uma vez, do ritual de renovação da democracia para um novo ciclo. Tão logo eleitos o novo presidente da República e os governadores estaduais e distrital, o Brasil precisará encontrar um ponto de união em meio às diferenças. É necessário trilhar um caminho conjunto na busca por soluções para os problemas pungentes do Brasil contemporâneo.
Proponho a celebração de um grande pacto que envolva os três Poderes da República, com a participação da sociedade civil, adotando-se o diálogo e a ação coordenada como meios de pensar e agir a respeito do futuro da Nação naquilo que é essencial para seu equilíbrio. O Brasil tem de retomar o caminho do desenvolvimento, voltar a crescer, gerar empregos, recobrar a confiança dos investidores, retomar o equilíbrio fiscal e criar condições para atender às necessidades básicas da população.”
Dias Toffoli conclui:
“A celebração de um pacto nacional é não só necessária, mas premente. Com o devido diálogo, realizaremos as almejadas reformas dentro de um quadro de segurança jurídica. O Supremo Tribunal Federal exercerá o importante papel de árbitro dos eventuais conflitos, garantindo a solidez, a segurança jurídica e a paz social, função última da Justiça.”
O discurso raivoso de Lula e do PT ao longo das décadas terminou por alimentar o crescimento de Jair Bolsonaro.
O recado dos militares para Bolsonaro
O recado dos militares para Jair Bolsonaro é simples: ele tem de domar seus aloprados e governar para todos os brasileiros.
Diz o Estadão e (O Antagonista) 25/10/18:
“A cúpula das Forças Armadas defendeu nesta quarta-feira, em reunião no Setor Militar Urbano, em Brasília, com a presença da maior parte dos integrantes do Alto Comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que o próximo presidente da República, independentemente de quem for eleito, trabalhe pela reconciliação do País, depois do clima eleitoral acirrado.”
Os militares sabem perfeitamente que Jair Bolsonaro já está eleito. O recado foi para ele, é claro.
Se Bolsonaro quiser governar, terá de conter seus exaltados e lembrar dos sábios ensinamentos de Joaquim Nabuco:  
“A fatalidade das revoluções é que sem os exaltados não é possível fazê-las e com eles é impossível governar” ensinava Joaquim Nabuco (Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo), escritor e diplomata, nasceu no Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910.

"É da boca pra fora", diz Regina Duarte sobre Bolsonaro

“Bravatas acabam quando o cabra chega ao poder”

O senador Benedito de Lira (PP) disse a O Antagonista torcer para que Jair Bolsonaro — que ele já considera eleito presidente — “seja capaz de montar uma equipe que pense no país”.
“Bravatas acabam quando o cabra chega ao poder. Uma coisa é o discurso da campanha, outra completamente diferente é quando se governa.”

‘Voo de Bolsonaro será curto’, diz historiador
Em longa entrevista ao Valor, o historiador Boris Fausto diz, entre outras coisas, diz que “o voo de Jair Bolsonaro”, se eleito presidente do Brasil, “será curto”. A conferir.
UM PRESIDENTE PODE MUITO MAS NÃO PODE TUDO
Ascânio Selene, (O Globo 23/09/18)                                                          
“São mal-informados e, de certa forma, inocentes, os eleitores que acreditam nas promessas mirabolantes dos candidatos. 
É incrível como estão seguros e cheios de si os brasileiros que votarão em Bolsonaro pensando que ele vai mesmo resolver tudo na bala. É também os que aceitam sem questionar que Hadad vai conseguir dar uma virada na economia apenas porque tem o poio do mártir Luiz Inácio. 
O fato é que um presidente sozinho nada pode. Ele precisa do apoio do Congresso, do Judiciário e dos diversos mecanismos de controle do Estado para poder encaminhar, debater e aprovar medidas que de fato resultem em mudanças estruturais da vida da nação. Precisa também do apoio dos brasileiros, da sociedade organizada para tocar suas pautas.
Você pode dizer que todo presidente recém-eleito chega fortalecido pelas urnas. Pode ser, mas se o quadro até aqui pintado for este mesmo, o presidente eleito chegará ao Planalto com mais oposição do que apoio.”, dispara  Ascânio Selene

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