O HORROR - O cogumelo se forma no horizonte: surge a arma que pode levar à destruição total da humanidade
Por THEODIANO BASTOS
As explosões que selaram o fim da Segunda Guerra são
lembradas num momento em que a ameaça nuclear volta a assombrar o mundo.
Vejam os países com maior número de ogivas aptas a serem utilizadas, segundo estimativas:
Rússia tem 4.309; EUA 3.700; China 600; França
290; Reino Unido 225; Índia 180; Paquistão 170; Israel 90; Coreia do Norte 50.
Pela primeira
vez, o homem havia criado uma tecnologia capaz de exterminar, com um apertar de
botão sua própria espécie — ideia que a humanidade está longe de abandonar.
Lá se vão oitenta anos desde que o mundo assistiu
atônito a um cogumelo se formar no horizonte da cidade de Hiroshima, no Japão,
quando o dia já amanhecia. Era 6 de agosto de 1945 e aquele, o último ato da
Segunda Guerra, o maior conflito armado da história, que custou 80 milhões de
vidas. Três dias depois, a mesma apavorante cena se repetiria em Nagasaki,
deixando um rastro de destruição e mais mortes. Os ataques ordenados pelos
Estados Unidos, em demonstração de força sob o pretexto de fazer a nação
oriental que integrava o Eixo se render, varreram 210 000
pessoas da face da Terra e seriam responsáveis por redesenhar a geopolítica
global, mudando para sempre os rumos do planeta
Os bombardeios inauguraram a era da hegemonia militar
americana e desencadearam uma corrida armamentista que rachou o mundo no meio e
moldou as relações internacionais na segunda metade do século XX. O monopólio
dos Estados Unidos sobre o uso do material radioativo com fins militares durou
até agosto de 1949, ano em que a União Soviética detonou sua própria bomba
atômica, dando a largada à Guerra dando a largada à Guerra Fria.
“É uma filosofia militar que chamam de
garantia de destruição mútua. Se você me atacar, tenha a certeza
que será atacado e, possivelmente, ambos vamos desaparecer do mapa como
consequência”.
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