quinta-feira, 31 de julho de 2025

UMA BOMBA NA CIVILIZAÇÃO: Hiroshima e Nagasaki, oitenta anos depois

O HORROR - O cogumelo se forma no horizonte: surge a arma que pode levar à destruição total da humanidade 

                                            Por THEODIANO BASTOS

Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus.... Frase de Albert Einstein.

As explosões que selaram o fim da Segunda Guerra são lembradas num momento em que a ameaça nuclear volta a assombrar o mundo.

Vejam os países com maior número de ogivas aptas a serem utilizadas, segundo estimativas:


                                                     

Rússia tem 4.309; EUA 3.700; China 600; França 290; Reino Unido 225; Índia 180; Paquistão 170; Israel 90; Coreia do Norte 50.

Pela primeira vez, o homem havia criado uma tecnologia capaz de exterminar, com um apertar de botão sua própria espécie — ideia que a humanidade está longe de abandonar.

Lá se vão oitenta anos desde que o mundo assistiu atônito a um cogumelo se formar no horizonte da cidade de Hiroshima, no Japão, quando o dia já amanhecia. Era 6 de agosto de 1945 e aquele, o último ato da Segunda Guerra, o maior conflito armado da história, que custou 80 milhões de vidas. Três dias depois, a mesma apavorante cena se repetiria em Nagasaki, deixando um rastro de destruição e mais mortes. Os ataques ordenados pelos Estados Unidos, em demonstração de força sob o pretexto de fazer a nação oriental que integrava o Eixo se render, varreram 210000 pessoas da face da Terra e seriam responsáveis por redesenhar a geopolítica global, mudando para sempre os rumos do planeta

Os bombardeios inauguraram a era da hegemonia militar americana e desencadearam uma corrida armamentista que rachou o mundo no meio e moldou as relações internacionais na segunda metade do século XX. O monopólio dos Estados Unidos sobre o uso do material radioativo com fins militares durou até agosto de 1949, ano em que a União Soviética detonou sua própria bomba atômica, dando a largada à Guerra dando a largada à Guerra Fria.

“É uma filosofia militar que chamam de garantia de destruição mútua. Se você me atacar, tenha a certeza que será atacado e, possivelmente, ambos vamos desaparecer do mapa como consequência”.

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