JOSÉ CASADO
Há certeza de que o partido precisa de
um novo rumo. Mas qual é o caminho?
O fim da era
Lula está induzindo o Partido dos Trabalhadores a um inédito debate sobre o
próprio futuro. Quatro candidatos disputam a presidência do PT na eleição deste
fim de semana. Eles convergem na certeza de que é preciso definir um novo rumo.
Divergem sobre qual deve ser o caminho.
PT sem Lula nas urnas é uma perspectiva quase
inimaginável para gerações de petistas que atravessaram os últimos 45 anos
cultuando-o como fundador, líder e candidato presidencial permanente.
Visto da
encruzilhada, o horizonte parece difuso aos candidatos. Sobram dúvidas sobre o
significado da palavra governabilidade num cenário político novo, de
desidratação da Presidência da República e concentração de poder no Congresso.
Discretamente apoiado pelo governo, o sociólogo Edson
Silva, 60 anos, ex-prefeito de Araraquara (SP), cumpre um roteiro de moderação
no embate pelo destino partidário. “Não adianta só criticarmos o que está aí tem
repetido nas reuniões internas. “Precisamos ter a nossa proposta de segurança
pública, estabelecer a democracia direta no partido e fixar um limite de
mandatos para promover a transição geracional.
No governo “tem muito puxa-saco”, diz Pereira, e no
partido “falta coragem de apontar os caminhos e dizer as verdades que precisam
ser ditas”. Dois terços da vida dedicados ao PT ensinaram a reconhecer sinais
de derrota, disse a uma plateia de petistas na semana passada. “Um deles é
quando até o café chega frio.
Por isso, precisamos mudar rápido, muito rapidamente. Vejam bem, vou dar um exemplo: um dos principais espaços desse governo é a Caixa Econômica Federal, e ela está entregue ao Arthur Lira (ex-presidente da Câmara). É isso que vocês queriam? É isso que vocês imaginavam? Nós temos que dizer para o governo: ‘Tá errado’ Tem que chamar os partidos que estão no governo e dizer que ou vota com ele ou vai para casa. Do jeito que está desanima, e a militância está desanimada, como se viu na manifestação de 1º de Maio.”
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https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/o-pt-sem-lula/
Publicado em VEJA de 4 de julho de 2025, edição nº
2951
Mércia Maioli, Serra ES: Ontem, ao ver um bairro tão pobre e estes indivíduos aguardando o Estado e as pessoas para sustenta-los, me fez pensar e o trabalho para o povo.
ResponderExcluirEste partido PT nos fez isto. Eles não têm um candidato, sem ser Lula, vamos aguardar o povo ignorante (maioria vota) para ver como vai ficar.
Vão tirar Bolsonaro de qualquer jeito. Se os esclarecidos ainda defendem o maluco do Lula, vão votar nele , imagine este povo pobre e analfabeto.