Por THEODIANO BASTOS
E governistas admitem cenário
“imprevisível” em meio a tarifaço de Trump
Desde sexta-feira (18/7), o governo
brasileiro busca mensurar o risco que as sanções impostas pelo presidente
americano, Donald Trump, terão sobre as negociações da sobretaxa de 50% a
produtos brasileiros.
A avaliação de negociadores brasileiros é
a de que a semana começa sob um cenário de imprevisibilidade, sem a certeza de
novos sobressaltos promovidos por Trump, mas que não há outro caminho, a não
ser insistir em separar as comércio e política.
No sentido contrário ao do deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o Itamaraty busca esclarecer o governo
americano sobre a lisura do processo judicial que tornou o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) e as consequências dos atos de 8 de janeiro de 2023.
Até o dia 1º de agosto, o governo
brasileiro trava uma batalha contra o tempo para convencer os americanos de
recuar, ao menos em parte, da taxação sobre os produtos nacionais, com risco de
que qualquer outra medida de Trump possa retroceder ou paralisar as
negociações.
Ainda sem uma visão clara sobre o que
virá nos próximos dias, negociadores defendem que o movimento do Brasil tem
sido assertivo, concentrando as reações às sanções no presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) e atraindo empresários para a linha de frente das
negociações.
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