sábado, 5 de abril de 2025

ADOLESCENTE, O PERIGO NVISIVEL DAS REDES SOCIAIS

 



Por THEODIANO BASTOS

Um estudo da Universidade de Oxford, publicado em 2024, revelou que adolescentes que passam mais de três horas por dia nas redes têm 60% mais chances de desenvolver depressão

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Nos últimos anos, as redes sociais — a face mais onipresente e insidiosa da tecnologia no cotidiano dos jovens — passaram de entretenimento inofensivo a influenciadoras silenciosas do comportamento adolescente. A série “Adolescência”, da Netflix, acende um alerta importante sobre esse impacto: a cultura digital está reconfigurando a formação emocional e psicológica de uma geração inteira. E escancara um problema que governos e big techs preferem ignorar: o ambiente online, sem mediação ou regulação, pode ser profundamente nocivo para crianças e adolescentes.

Como mãe de dois adolescentes, assisti à série com um nó na garganta. A trama, que envolve um garoto de 13 anos acusado de um assassinato brutal — potencialmente influenciado por ideologias misóginas encontradas na internet —, reflete o pesadelo moderno que muitas famílias enfrentam. O acesso irrestrito a conteúdos tóxicos, a normalização da violência e a construção de comunidades extremistas nos cantos escuros da internet não são mais possibilidades distópicas. São realidades cotidianas.

A adolescência hackeada

A adolescência já é, por natureza, uma fase de intensa transformação: física, emocional e social. O cérebro ainda está em formação, a identidade busca se afirmar e o pertencimento a grupos se torna vital. Justamente nesse momento de extrema maleabilidade, operam algoritmos desenhados para capturar atenção e manipular comportamento — muitas vezes sem qualquer critério de segurança.

A velocidade com que novas redes sociais, jogos e aplicativos surgem torna árdua para os responsáveis a tarefa de monitorar o que os adolescentes estão vendo e escrevendo quando estão com o celular em mãos. E há de se admitir: na maioria das vezes, os pequenos têm muito mais domínio das ferramentas digitais, criando uma certa barreira entre os adultos. Os perigos das telas vão desde cyberbullyi...

SAIBA MAIS EM: https://forbes.com.br/forbes-tech/2025/04/adolescencia-o-perigo-invisivel-das-redes-sociais-para-os-jovens/ E https://veja.abril.com.br/comportamento/como-acompanhar-o-que-os-filhos-fazem-nas-redes-sociais-especialistas-dao-dicas/

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