terça-feira, 15 de abril de 2025

MISTÉRIOS SOBRE O ATENTADO CONTRA BOLSONARO, INVESTIGAÇÕES PARARAM NO GOVERNO LULA

 

Por THEODIANO BASTOS 

Estando no poder, Bolsonaro pediu que o advogado Frederick Wassef apresentasse em nome do presidente Jair Bolsonaro uma petição na qual pede que seja revista a decisão da Justiça de não autorizar a quebra dos sigilos telefônicos dos advogados de Adélio Bispo, autor da facada contra o então candidato em setembro de 2018.

Na ação judicial, Wassef lista  elementos que na sua avaliação colocam suspeição sobre os advogados, como:

  • “(1) um renomado escritório de advocacia é contratado para defender investigado de baixa renda;
  • (2) a contratação do escritório não ocorre a título pro bono;
  • (3) a contratação do escritório ocorre sem conhecimento do investigado;
  • (4) a contratação do escritório não ocorre por solicitação do investigado; e
  • (5) a contratação do escritório não ocorre por solicitação de familiares ou amigos do investigado.”

·         De acordo com ele, há no curso da investigação elementos que mostram “circunstâncias atípicas” em relação a Adélio.

·         “Ao longo da apuração envidada nos IPLs n° 0475/2018 e n° 0503/2018, a Autoridade Policial Federal colheu uma série de documentos e depoimentos que permitem deduzir circunstâncias atípicas a respeito (A) das finanças do Sr. Adélio Bispo de Oliveira e (B) do processo de contratação da prestigiada banca de advogados que patrocina a sua defesa técnica” ra.

·         PF fez buscas contra advogados de Adélio Bispo em investigação de possível ligação com PCC

·         Ação foi realizada em 14 de março, mas não houve divulgação porque foi embutida dentro de outra operação no mesmo dia

·         A Polícia Federal (PF) cumpriu seis mandados de busca e apreensão em escritórios e casas de ex-advogados de Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro (PL), então candidato à Presidência, em 2018. Os mandados contra os advogados foram cumpridos por integrantes da Diretoria de Inteligência da PF em Belo Horizonte e Juiz de Fora (MG), autorizados pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora.

·         A decisão do magistrado foi publicada em 11 de novembro do ano passado, ainda durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), e desde então a PF preparava uma operação para cumprir os mandados, dentro desse inquérito presidido pelo delegado Martin Bottaro Purper.

·         A ação, inclusive, recebeu o nome de “Fênix” no ano passado. Mas a CNN apurou que, agora, com a nova gestão, a nova Direção da PF não quis dar publicidade ao caso.

·         Suposta ligação com o PCC

·         A PF investiga possível ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com advogados de Adélio Bispo. A hipótese, aliás, nunca foi descartada, desde 2018, conforme fontes da corporação contaram à reportagem.

·         Na época do crime, uma equipe de Brasília foi à cidade mineira para auxiliar nas investigações. Lá, a equipe elaborou uma minuta e apresentou ao delegado responsável pelo caso, Rodrigo Morais Fernandes, atual diretor de Inteligência da PF em Brasília.

·         Na minuta, os investigadores afirmaram que, com os meios disponíveis, não havia como avançar no caso, mas com meios mais tecnológicos, inteligência e quebra de sigilos telefônicos, por exemplo, “seria possível ampliar a apuração e chegar a um possível mandante”.

·         Mas o inquérito nunca teve desfecho no governo Lula.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/bolsonaro-pede-acesso-a-celular-de-advogados-de-adelio/ E https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pf-fez-buscas-contra-advogados-de-adelio-bispo-em-investigacao-de-possivel-ligacao-com-pcc/

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