terça-feira, 14 de abril de 2020

3ª GUERRA MUNDIAL, O INIMIGO É INVISÍVEL


Theodiano Bastos
É muito estranho que todas as pandemias sempre começam na China, vejam: 1957 – 1958, H2N2, 1968 -1969, H2N2, 2003, SARS, 2006, Grupe Aviária, 2010, Gripe Suína, 2013, Peste Suína e 2019/2020  o Coronavírus – Covid 19

Não acho que foi intencional a disseminação do coronavírus, mas estou convencido de que teve  origem em laboratório da China que fazia experiência virais e que fugiu do controle.
"Um estudo da Universidade de Southampton, no Reino Unido, concluiu que se o governo chinês tivesse atuado três semanas antes, o número de infectados seria reduzido em 95%, o que limitaria muito seu alcance mundial..."

A imagem pode conter: texto que diz "Coronavirus veio da China. A Vacina da cura está vindo da China. Os testes rápidos para diagnóstico está vindo da China. Os EPls estão vindo da China. Só eu que estou achando isso estranho?"

O repórter Duda Teixeira, em reportagem exclusiva da Crusoé, mostra que o alastramento da pandemia do novo coronavírus foi acompanhado por bloqueios governamentais (não só na China) que frearam a livre circulação de informações. A reportagem mostra que, durante três semanas, Pequim censurou informações de sua própria população e do mundo, impedindo que medidas de prevenção fossem adotadas.  https://crusoe.com.br/ 07/04/20

Não podemos esquecer, lembra o amigo Sílvio Moraes, que o processo de tornar a China toda poderosa hoje foi fruto dos próprio governos ocidentais democráticos e capitalistas capitaneado pelos Estados Unidos no governo Nixon, (veja o livro Kissenger e a China) que foi a China negociar a sua abertura de mercado para o mundo, quando o mundo inteiro passou a transferir suas fábricas para lá utilizando uma mão de obra barata. Esse processo de abertura permitiu que o mundo desenvolvido pudesse manter seu crescimento até o momento. Mas a China foi muito esperta e fez um grande desenvolvimento científico através de suas universidades e superaram o desenvolvimento tecnológico dos maiores do resto do mundo. Infelizmente a maioria dos países do mundo não perceberam isso é agora estão dependentes da China em muitos aspetos.

Murillo de Aragão, cientista político, em seu artigo UMA NOVA GUERRA MUNDIAL, publicado em VEJA 22/01/20, defende a tese de que a terceira mundial pode ter sido o marco inicial da “mundialização” do conflito ora em curso. em 11 de setembro de 2001 com os atentados, nos Estados Unidos, às Torres Gêmeas em Nova Iorque e no Pentágono em Washington, 
provocados pela Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama bin laden (Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden). O 11 de Setembro teve efeito globalizante ao deflagar a Guerra do Golfo e as invasões do Afeganistão em 2001 e do Iraque em 2003 e ao afetar o transporte aéreo em todo o mundo. 

Este texto foi publicado do blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br

A novidade dos tempos atuais é que a guerra mundial não tem motivações ideológicas, estratégicas e religiosas. O que surge como uma novidade nos tempos correntes é a intensidade de conflitos entre nações e redes não nacionais, como organizações terroristas, além do uso intenso da internet, em fronts não lineares, es especial nos campos tecnológicos e econômico. 

“Existem dois equívocos sobre conflitos mundiais.             O primeiro é que eles serão reproduções atualizadas das duas Grandes Guerras. Não serão. Os combates hoje, não envolvem invasões de grandes extensões de terra, como fronts e deslocamento de milhões de soldados de um lado para outro. Também não há motivação ideológica, na maioria das grandes potências, para fazer milhões de pessoas engajar-se espontaneamente. A preferência é por guerras de videogame, com drones, mísseis, hackers, intensa atividade nas redes sociais, propaganda e mobilização da sociedade civil.   
     
“A atual guerra mundial está sendo disputada em vários rounds, em múltiplas arenas, e poderá ser longa como a Guerra dos 100 anos, travada entre ingleses e franceses de 1337 a 1453” conclui Murillo de Aragão 
Os diplomatas-lobos da ditadura chinesa

É quase um consenso de que a democracia tem muitos defeitos, mas é a melhor forma de governo que existe. Basta olhar para a China para ter certeza desse axioma.
A segunda maior potência econômica do planeta é cruel com seus cidadãos, que vivem sob intensa vigilância do estado. Qualquer chinês que se manifeste contra o governo corre o risco de desaparecer “misteriosamente” ou ir parar em algum dos campos de “reeducação” espalhados pelo país.

As consequências não se limitam à pessoa considerada infratora pelo regime ditatorial comunista. A família também é atingida. O escritor Ma Jian, no belíssimo livro ‘Pequim em Coma’, publicado no Brasil pela Editora Record, conta em um trecho ficcional, mas baseado na realidade, como sua mãe precisou usar uma camiseta escrita “ESPOSA DE UM DIREITISTA” e o médico se recusou a ajudar no seu parto por se tratar do “filho de um cão capitalista”.

Você pode até achar que a repressão chinesa é um assunto interno que deve ser resolvido pelos chineses. Essa falta de sutileza típica de um urso panda em uma loja de cerâmica é o mais novo produto de exportação da China. Existe uma nova geração de diplomatas chineses, conhecidos como diplomatas-lobos, que não está para brincadeira.

A alcunha de diplomatas-lobos faz referência ao estilo brucutu dessa turminha da pesada que apronta altas confusões ao redor do mundo. Entrou para os anais da relação Brasil-China a ferocidade com a qual o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, respondeu a uma provocação do deputado federal Eduardo Bolsonaro. E Eduardo Bolsonaro, goste-se ou não dele, foi eleito pelo povo. Na China, ninguém pode dizer a mesma coisa.

Engana-se, no entanto, quem acha que a postura dos diplomatas-lobos não foi autorizada e, mais do que isso, estimulada pelo PCC (Partido Comunista Chinês). Por isso, está na hora dos países livres do Ocidente pensarem como reagir à alcateia chinesa.

Eles estão aqui, e “não têm medo de impor as narrativas de Pequim, mesmo que isso lhes custe relações. Eles ameaçam jornalistas e organizações de direitos humanos, exploram a liberdade de expressão ocidental para desinformar e perseguir as democracias. Eles viraram manchetes ao se comportarem de uma forma que rompe com as normais diplomáticas. As democracias ainda terão de descobrir como reagir.”
https://www.gazetadopovo.com.br/ 13/04/20




Um comentário:

  1. Rubens Pontes: Politicamente comunista; economicamente capitalista. Um paradoxo marcado pelo governo de um partido único e por uma abertura na encomia que permite a instalação no seu território de empresas estrangeiras, inclusive do Brasil e dos Estados Unidos.

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