quinta-feira, 9 de abril de 2020

CHINA CENSUROU INFORMAÇÕES POR TRÊS SEMANAS


Por Theodiano Bastos

"Um estudo da Universidade de Southampton, no Reino Unido, concluiu que se o governo chinês tivesse atuado três semanas antes, o número de infectados seria reduzido em 95%, o que limitaria muito seu alcance mundial..."

Atribui-se ao senador americano Hiram Johnson a observação de que, "na guerra, a primeira vítima é a verdade". A atual crise de saúde mundial permite uma paráfrase: "Na pandemia, a primeira vítima foi a verdade."

O repórter Duda Teixeira, em reportagem exclusiva da Crusoé , mostra que o alastramento da pandemia do novo coronavírus foi acompanhado por bloqueios governamentais (não só na China) que frearam a livre circulação de informações 

A reportagem mostra que, durante três semanas, Pequim censurou informações de sua própria população e do mundo, impedindo que medidas de prevenção fossem adotadas.
 https://crusoe.com.br/ 07/04/20
Médico chinês que alertou sobre coronavírus e foi censurado morre da doença
CORONAVÍRUS - O médico chinês Li Wenliang morreu nesta quinta-feira, 6, na cidade de Wuhan, em decorrência do coronavírus. Ele ganhou notoriedade por ter sido um dos primeiros agentes de saúde a divulgar os riscos da infecção do novo vírus.

A divulgação de Li Wenliang sobre o perigo representado pelo coronavírus lhe custou uma reprimenda por parte do governo de Wuhan. Ele foi acusado de "espalhar rumores online" e de "perturbar seriamente a ordem social" e teve que prestar depoimento à polícia local.

Segundo a TV americana CNN, o médico estava internado em Wuhan desde 12 de janeiro. Ele contraiu coronavírus de um paciente seu. No Twitter, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentou a morte de Li. "Nós estamos profundamente tristes com a morte do Dr. Li Wenliang. Todos nós precisamos celebrar o trabalho que ele fez", tuitou a OMS. Estadão, 06/02/20

Wuhan, com 11 milhões de habitantes, foi o primeiro epicentro da Covid-19 acabou o confinamento após 76 dias de confinamento. O estranho é que a China com 1,400 bilhões de habitantes, registrou apenas 3.331 óbitos. Os 11 milhões de residentes podem sair sem autorização especial, mas precisam ter um aplicativo de telefone que carrega dados a respeito de sua saúde e de controle de seus movimentos, para checar se eles não estiveram em contato com uma pessoa infectada. https://g1.globo.com/





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