quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

RELÓGIO DO JUÍZO FINAL


O importante grupo de cientistas nucleares - Bulletin of the Atomic Scientists - anunciou, nesta terça-feira (24/1/23), que o fim do mundo está mais próximo do que nunca. Faltam '90 segundos' para o apocalipse.  

O relógio não foi projetado para medir categoricamente as ameaças existenciais, mas sim para iniciar conversas sobre temas científicos difíceis, como as mudanças climáticas e acordo com o Bulletin of Atomic Scientists,, que criou o relógio em 1947

A lógica do Relógio é: quanto mais perto da meia-noite estiverem os ponteiros do relógio, mais próximo estará também o mundo do seu fim. Este ano, o grupo de cientistas anunciou que estamos a 90 segundos do fim do mundo, o mais perto que o relógio do juízo final já chegou da meia-noite desde sua criação, em 1947. Um fator importante para isso foram as ameaças da Rússia sobre usar armas nucleares contra a Ucrânia.                    Como funciona o relógio do juízo final  

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite.

O relógio é considerado uma boa ideia de marketing para fomentar a discussão sobre eventos catastróficos, mas não uma medição exata de quanto tempo ainda resta no planeta. Apesar da explicação simples, a posição dos ponteiros do relógio é determinada por uma série de cálculos matemáticos complexos que medem a probabilidade real dos eventos acontecerem.

Entre eles estão guerras nucleares, doenças epidêmicas e mudanças climáticas. O relógio foi criado logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando os cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, começaram a se preocupar com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.

Quando a contagem começou, o relógio estava a sete minutos da meia-noite. Em meio às tensões nucleares, o relógio chegou a marcar dois minutos para o fim do mundo, em 1953.

Com o fim da guerra fria, voltou para 17 minutos. No início deste século com o avanço das mudanças climáticas e ameaças nucleares da Coréia do Norte, ele voltou a marcar dois minutos. Em 2021 e 2022, o relógio chegou a marcar 100 segundos para a meia-noite, por causa da pandemia da covid-19 e dos riscos de uma nova corrida armamentista.  .

SAIBA MAIS EM: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2023/01/24/interna_internacional,1448665/relogio-do-juizo-final-faltam-90-segundos-para-apocalipse.shtml - https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/o-que-e-o-relogio-do-juizo-final-e-o-que-acontece-quando-ele-marcar-meia-noite/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

O ERRO DAS ESTATAIS

 

O ERRO DAS ESTATAIS                                Por MAILSON DA NÓBREBA

Opor-se à privatização é permanecer preso ao passado

Pouco antes de tornar-se presidente da República pela terceira vez, Lula descartou peremptoriamente a privatização de estatais. “A Petrobras vai voltar a ser do povo brasileiro. Não vamos privatizar os Correios, não vamos privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica.” Logo no início do governo, cancelou todos os processos de privatização de estatais, incluindo o do Porto de Santos, quase pronto para acontecer.

O Brasil perde com essa atitude. Pena que Lula e o PT não entendam que o tempo das estatais já passou. Não aprendem lições da história. Continuam aferrados a teses desenvolvimentistas adotadas no passado, que nem sempre faziam sentido. Nos 10000 anos da civilização, o modelo de empresas estatais existiu em apenas dois séculos. O Estado não foi criado para administrar atividades econômicas que podem ser geridas e desempenhadas de maneira mais eficiente pelo setor privado.

“Nos 10000 anos de civilização, o modelo de empresas estatais existiu apenas em dois séculos”

Como assinalei neste espaço, as estatais surgiram quando países europeus buscaram o nível de riqueza alcançado pela Inglaterra com a industrialização. Não possuíam, todavia, as condições construídas pelos britânicos ao longo de décadas, casos de bancos e ferrovias. Não havia empresários capazes de liderar tais atividades, nem crédito de longo prazo para financiá-las. A lacuna, ou “falha de mercado”, precisava ser preenchida pelo Estado. Tão logo a “falha” desaparecesse, cabia privatizar as estatais, o que aconteceu nos anos 1980.

O mesmo ocorreu no Japão após a restauração Meiji (1868), que resultou em reformas que o fizeram a primeira nação asiática dotada de um moderno sistema de Estado-nação. Uma comissão instalada pelo governo visitou países ocidentais com vistas a entender as razões de seu enriquecimento. Foram identificadas várias falhas no mercado japonês, o que acarretou a criação de empresas estatais para suprir as lacunas. Sinal das mudanças, o paletó e a gravata substituíram o traje japonês. As falhas sumiram ainda no século XIX. O Japão foi pioneiro na privatização.

O alheamento dos petistas a tais evoluções decorre do anticapitalismo que domina o partido desde o nascimento e das ideias socialistas de suas origens. Muitos ainda enxergam o lucro como pecado. Daí a ideia de que a privatização deveria cingir-se a estatais que dão prejuízo. O sentimento em favor do caráter estatal da Petrobras, do Banco do Brasil e de outras não se abala nem mesmo com o sucesso de privatizações como as da Telebras, da Embraer e da Vale do Rio Doce, hoje exemplos de empresas de classe mundial. Não se lembram das filas de dois anos para comprar telefone. Não veem que a Vale é agora campeã mundial de minérios, e a Embraer virou a terceira fabricante de aviões e a maior no campo dos jatos de até 150 lugares.

Por aumentar a eficiência e a produtividade, a privatização contribui para acelerar o crescimento da economia. O país ganharia, mas o PT, movido por ideologia ou desinformação, ignora essa realidade. Publicado em VEJA de 18 de janeiro de 2023, edição nº 2824

 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

JOSÉ “PEPE” MUJICA, O SONHO NÃO ACABOU

 

LEIA A ÍNTEGRA o texto O SONHO NÃO ACABOU, publicado por Mujica, aos 87 anos, nas páginas amarelas da revista VEJA.                                                                         

 "Pepe" Mujica é admirado por viver o que prega. 

https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/jose-mujica-a-esquerda-brasileira-errou-permaneceu-estagnada-no-tempo/

sábado, 21 de janeiro de 2023

COM APENAS 21 DIAS NO CARGO, LULA DEMITE COMANDANTE DO EXÉRCITO


O que motivou a troca um dia após reunião de Lula com chefes militares 'Tem que respeitar o resultado da urna', disse novo chefe do Exército Matheus Leitão: Troca nas Forças Armadas é tiro certeiro de Lula O dia que Bolsonaro sondou o Exército sobre a possibilidade de
 golpe                                                                        

A exoneração do comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, um dia depois de uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os representantes das Forças Armadas ocorreu, segundo fontes ligadas ao governo, porque a pacificação que se esperava ao marcar o encontro não ocorreu.

General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva: quem é o novo comandante do Exército apontado por Lula

O general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste, foi anunciado neste sábado (21/1) como o novo comandante do Exército brasileiro em substituição ao general Júlio César de Arruda, demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão ocorre em meio a uma crise envolvendo os militares e o novo governo federal após os ataques de militantes bolsonaristas que invadiram e vandalizaram os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

Lula havia dito que os episódios do dia 8 de janeiro tinham tido conivência de pessoas da Polícia Militar e das Forças Armadas. "Eu perdi a confiança, simplesmente. Na hora que eu recuperar a confiança, eu volto à normalidade", afirmou o presidente ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na quarta-feira (18), durante discurso no Quartel-General Integrado (QGI), em São Paulo, para homenagear militares mortos no terremoto no Haiti em 2010, o agora novo comandante do Exército pediu respeito aos resultados das últimas eleições presidenciais. Classificou as invasões de Brasília de "terremoto político".

Segundo o jornal O Globo, o general Ribeiro Paiva disse na ocasião: "Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste".

Falou também sobre o que se espera da postura de um militar.

"É ser profissional. É respeitar a hierarquia e disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado. Apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não ter corrente."

Já o demitido Arruda havia assumido o posto máximo do Exército antes mesmo da posse de Lula, em 30 de dezembro último, e confirmado pelo ministro da Defesa, José Múcio, em 6 de janeiro. O critério usado para a nomeação dos chefes das três forças armadas havia sido a senioridade.

Segundo o site Metrópoles, pesou na decisão de demitir o general Arruda a sua recusa em exonerar de um posto sensível do Exército em Goiânia o tenente-coronel Mauro Cid — que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e é apontado em reportagem do mesmo site de operar um caixa 2 que incluía recursos de cartões corporativos.

Cid não respondeu aos pedidos do Metrópoles para dar sua versão sobre o caso. Segundo o Exército a nomeação de Cid para o posto estava mantida.

Quem é o novo comandante                           Brasil Partido

De acordo com o perfil postado no site do Exército, Ribeiro Paiva tem 62 anos e nasceu em São Paulo capital. Entrou no Exército em 1975, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas.

Desde 2019 está no posto de comandante militar do Sudeste, um dos oito comandos de área do Exército, sediado em São Paulo.

Segundo o site do Exército, é "responsável pelos Sistemas Operacionais, Logísticos e de Mobilização no Estado de São Paulo, sendo capaz de dispor da pronta resposta no cumprimento de sua missão constitucional".

Ribeiro Paiva também esteve no Haiti, onde participou de missões operacionais como Subcomandante do Batalhão de Infantaria de Força de Paz. Como Oficial-General, foi Comandante da Força de Pacificação da operação no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio, em 2012.

Também comandou a Academia Militar das Agulhas Negras, a instituição de ensino superior responsável pela formação dos oficiais combatentes de carreira do Exército Brasileiro.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/com-21-dias-de-governo-lula-troca-o-comandante-do-exercito/ - https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64361850 - https://www.estadao.com.br/politica/lula-demite-comandante-do-exercito/    

MENTOR DO GOLPE, A CHANCE DE BOLSONARO SAIR ILESO É MUITO PEQUENA

 


Investigado como um dos autores intelectuais dos atos terroristas, Bolsonaro pode ser preso                                   

Bolsonaro pede tempo ao PL, mas não quer voltar

Investigado como um dos autores intelectuais dos ataques de 8 de janeiro, Bolsonaro pode ser preso

Mais de mil extremistas continuam detidos e centenas devem enfrentar penas duras após a destruição das sedes dos Três Poderes. É essencial responsabilizar e punir Jair Bolsonaro pelo estímulo ao assalto terrorista. A inelegibilidade do ex-presidente é quase certa, mas isso não é suficiente para eliminar a ameaça às instituições

'A chance de Bolsonaro sair ileso é muito pequena', diz Paulo Pimenta

Ricardo Kertzman na ISTOÉ:

Bolsonaro por um fio: vai ter gente com vergonha de ter defendido o mito

COLUNA DO MAZZINI em ISTOÉ

O ex-presidente Jair Bolsonaro não pretende voltar ao Brasil tão cedo. Há no metiê do Capitão quem aposte que não retorna mais. Seu principal temor não é o risco de um mandado de prisão num dos processos no STF, mas o de perder o passaporte tão logo desembarque em Brasília, como cidadão comum investigado.

Ele já avisou de novo ao PL, seu partido, que precisa de mais tempo. A casa em Orlando, na Flórida, está muito bem montada para ele, esposa e filha – e seus móveis continuam num depósito em Brasília.

Bolsonaro também mantém o plano de se mudar para a Itália, com ou sem cidadania, se sua situação judicial piorar no Brasil.

SAIBA MAIS EM: https://istoe.com.br/o-mentor-do-golpe/

A ESQUERDA BRASILEIRA FICOU PRESA EM UM MUNDO QUE MUDOU, DIZ MUJICA.


José Mujica: “A esquerda brasileira errou, permaneceu estagnada no tempo”

O ex-presidente do Uruguai diz que esquerda ficou 'presa em um mundo que mudou' e afirma que atos golpistas foram manifestações de fanáticos. O que tivemos naquele domingo não é o Brasil que conheço, mas um Brasil de fanáticos, que não prevalecerá. As instituições estão muito fortalecidas no Brasil.

José “Pepe” Mujica é um ícone da esquerda latino-americana. definiu como o maior desafio de Lula a pacificação e reconstrução da democracia brasileira, reconheceu erros da esquerda na seara da corrupção e recomendou ao petista, de quem é amigo, que não transija com a corrupção.

O senhor acompanhou os atentados às sedes dos três poderes em Brasília, perguntou VEJA? Vi pelos veículos de comunicação. Havia gente com Bíblia na manifestação. Misturam religião com política. São fanáticos. Uma gente fanatizada, muito primitiva, que acredita em qualquer coisa. Bolsonaro criou um confronto nacional assustador em um país que sempre foi o reino da alegria. O que tivemos naquele domingo não é o Brasil que conheço, mas um Brasil de fanáticos, que não prevalecerá...

O governo acredita que foi uma tentativa de golpe. É evidente que houve colaboração de pessoas de esferas maiores, porque uma mobilização dessa natureza… Os organismos de inteligência serviram para quê?                        

Somente para receber o salário? Se fossem quatro, cinco ou dez pessoas, o movimento poderia ter passado despercebido, mas foi uma multidão, que estava reunida em um acampamento perto do quartel-general do Exército. 

Tenho certeza de que teve gente da alta esfera que colaborou com isso. Foi algo armado. Recomendo a leitura completa da entrevista.  

LEIA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/paginas-amarelas/jose-mujica-a-esquerda-brasileira-errou-permaneceu-estagnada-no-tempo/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

RELAÇÃO DE LULA COM AS FORÇAS ARMADAS CONTINUAM TENSAS


Por THEODIANO BASTOS

“O entorno de Lula parece considerar militares fardados em torno dele como uma espécie de risco à própria segurança do presidente. E está implementando um esquema de proteção baseado agora na Polícia Federal.”

Lula se reúne hoje (20/01) com cúpula das Forças Armadas para distensionar relações

Oficialmente, a pauta é a modernização das Forças Armadas, mas Lula deve falar sobre a despolitização das três instituições e os atos golpistas em 8 de janeiro

Em meio à tensão entre militares e o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá hoje, às 10h, no Palácio do Planalto, com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e com os comandantes do Exército, general Júlio César de Arruda; da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno.

Coronel Marcelo Godoy, ex - GSI Gabinete de Segurança Institucional, segundo o Estadão e O Globo, pede golpe e diz que militares da ativa estavam nas invasões dos palácios no dia 8/01. Ameaçou o ministro Dino, ofende comandante da Marinha e desafia: ‘Venham me prender’. Oficial do Exército incentivou revolta dos coronéis com comando de tropas, onde foi um dos militares, que apoiem ação dos extremistas contra o governo Lula.   

Minha equipe de inteligência não existiu, diz Lula sobre atos criminosos no DF

'Se militares quisessem dar golpe, teriam ido muito além', diz Celso Amorim sobre invasões

Auxiliar de Lula, Celso Amorim fala sobre invasões, Venezuela e Rússia

O chefe da assessoria especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, disse que não acredita que as Forças Armadas do Brasil tenham planejado dar um golpe para derrubar o governo.

Amorim conversou com o programa Hard Talk, da BBC. A entrevista foi ao ar nesta quinta-feira (19/01).

Quando perguntado se o vandalismo do dia 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe, Amorim disse: "Sim, mas depende de quem você esteja falando. Eu pessoalmente não acho que os militares (…) estavam planejando um golpe militar, porque se eles tivessem feito isso eles teriam ido muito além."

'Os próprios policiais buscavam orientar os manifestantes', diz bolsonarista que participou de invasão em Brasília

 

Celso Amorim foi ministro das Relações Exteriores e da Defesa e hoje trabalha como assessor especial de Lula

Amorim diz que as pessoas que participaram dos tumultos — que ele chamou de atos de terrorismo — provavelmente "contavam com algo desse tipo [um golpe], mas que isso não aconteceu".

"No fim das contas, não houve ação militar. Acho que vivemos em uma situação que não é simples, mas acho que vamos conseguir lidar com eles (militares). E eu acho que vamos com o tempo retomar a confiança completa nas nossas Forças Armadas."

 

Entrevista de Celso Amorim para a BBC foi ao ar nesta quinta-feira (19/01)

Amorim disse que houve muita "manipulação" nos últimos anos por bolsonaristas, que tentaram cooptar forças de segurança, incluindo nas Forças Armadas e na polícia, mas disse que isso não afetou a instituição como um todo.

O assessor especial de Lula conversou de uma sala do Palácio do Planalto em Brasília por videoconferência com o apresentador Stephen Sackur da BBC, que estava em Londres. Sackur começou a entrevista perguntando o quão seguro Amorim se sentia trabalhando no Planalto neste momento.

"Pessoalmente, eu me sinto bastante seguro agora. Eu não acho que nada vai acontecer agora ou nos próximos dias", disse Amorim. Ele também disse que as pessoas que fazem a segurança do Planalto foram trocadas e escolhidas pelo novo governo.

Ele afirmou que nos processos judiciais contra bolsonaristas não haverá uma "caça às bruxas, não algo como aconteceu no governo Bolsonaro em que pessoas eram demitidas por apoiarem diferentes partidos políticos".

Quando questionado se o governo brasileiro pedirá a extradição de Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, Amorim afirmou que "é claro que extradição é algo que se pode tentar", mas que seria cedo para especular sobre isso, já que o ex-presidente sequer foi indiciado.

Amorim disse que o Brasil enfrenta uma situação difícil, mas que o país não é ingovernável, e citou o apoio da "parte esclarecida da elite" a Lula, assim como das partes "mais sãs e normais do país". E repetiu o que Lula já havia dito — que o governo sofre oposição de pessoas que têm interesses em atividades como mineração ilegal e desmatamento da Amazônia.

SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/01/5067546-lula-se-reune-com-cupula-das-forcas-armadas-para-distensionar-relacoes.html - https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64332870 - https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/waack-o-que-parece-essencial-no-momento-e-tentar-recuperar-respeito/ - https://www.estadao.com.br/politica/marcelo-godoy/ex-gsi-coronel-pede-golpe-ameaca-dino-ofende-comandante-da-marinha-e-o-desafia-venha-me-punir/