sábado, 12 de janeiro de 2019

TERRORISMO NO CEARÁ



Até 30 mil reais para quem entregar bandido no Ceará
O ANTAGONISTA 14.01.19
O governador do Ceará, Camilo Santana, assinou hoje o decreto que regulamenta o pagamento da recompensa a quem fornecer informações que resultem na prisão de bandidos ou evitem ataques criminosos no estado.
A chamada Lei da Recompensa prevê pagamentos entre 1 mil reais e 30 mil reais.
“O dinheiro será pago a quem prestar informações que ajudem as autoridades a esclarecer crimes ou a evitar a consumação de delitos, bem como a localizar procurados pelos órgãos de segurança pública e a identificar e localizar bens móveis ou imóveis pertencentes a membros de organizações criminosas. O governo cearense diz que garantirá o anonimato de quem fornecer informações e receber a recompensa”, noticia a Agência Brasil.


5 toneladas de explosivos são apreendidas no bairro Jangurussu neste sábado e 5 suspeitos são capturados.
Nesta semana, a Polícia também encontrou 7 mil litros de combustível escondidos em depósito clandestino no mesmo bairro

Sacos de explosivos foram guardados empilhados no terreno. Quantidade passa de cinco toneladas (Foto: WhatsApp O POVO) 
Em busca de suspeitos que participavam dos ataques nos últimos dias em Fortaleza, policiais encontraram cerca de cinco toneladas de explosivos em um terreno próximo à casa dos procurados. A apreensão dos materiais ocorreu na manhã deste sábado, 12. A suspeita das fontes ligadas à Polícia Civil é de que

194: Este é o número de ataques registrados até agora no Ceará devido à onda de violência que começou na madrugada de 3 de janeiro. Incêndios em ônibus e caminhões e explosões em estruturas de viadutos e pontes são algumas das ações criminosas.


Criminosos recrutam adolescentes no Ceará

O crime organizado recruta adolescentes para realizar atentados no Ceará.
Diz o UOL: “Por meio de pagamentos de até R$ 1.000 ou forçados mediante ameaças, adolescentes da Grande Fortaleza estão sendo recrutados por facções criminosas para realizar os atentados que já duram 11 dias no Ceará.
Até a manhã da última sexta-feira, 110 das 309 pessoas identificadas em ataques eram menores de 18 anos, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.”

Bolsonaro menciona situação no Ceará e defende classificar ações de criminosos como terrorismo


O presidente Jair Bolsonaro defendeu, em publicação no Twitter, endurecer a legislação penal contra atos como incêndio ou depredação de bens, classificando-os como terrorismo. Fazendo menção à situação no Ceará, onde facções criminosas têm levado a cabo ações como detonação de explosivos em pontes e torres de transmissão em uma onda de ataques que já dura mais de dez dias, Bolsonaro defendeu ainda um projeto de lei que, segundo críticos, pode criminalizar movimentos sociais.
“Ao criminoso não interessa o partido desse ou daquele governador. Hoje ele age no Ceará, amanhã em SP, RS ou GO. Suas ações, como incendiar, explodir, … bens públicos ou privados, devem ser tipificados como TERRORISMO. O PLS 272/2016 do Sen. Lasier Martins é louvável”, escreveu o presidente na manhã deste sábado.
 

O POVO Online apurou que cinco pessoas foram detidas durante a operação. Além disso, foram apreendidas munição de calibre 12 e um carregador de pistola. Os materiais encontrados no local estariam sendo utilizados nas explosões que vem acontecendo em Fortaleza e em outras cidades do Estado desde a quarta-feira, 2.

Também no Jangurussu, policiais encontraram um depósito clandestino com sete mil litros de combustível, na última quarta-feira, 9. O local serviu como centro de distribuição dos materiais para pessoas responsáveis pelos ataques a ônibus, prédios e equipamentos públicos e privados. Até a manhã deste sábado, cerca de 330 pessoas foram presas por participação nos atos criminosos. Completando 11 dias, a onda de violência no Ceará registra mais de 190 ataques.
O POVO Online apurou que cinco pessoas foram detidas durante a operação. Além disso, foram apreendidas munição de calibre 12 e um carregador de pistola. Os materiais encontrados no local estariam sendo utilizados nas explosões que vem acontecendo em Fortaleza e em outras cidades do Estado desde a quarta-feira, 2.

Também no Jangurussu, policiais encontraram um depósito clandestino com sete mil litros de combustível, na última quarta-feira, 9. O local serviu como centro de distribuição dos materiais para pessoas responsáveis pelos ataques a ônibus, prédios e equipamentos públicos e privados. Até a manhã deste sábado, cerca de 330 pessoas foram presas por participação nos atos criminosos. Completando 11 dias, a onda de violência no Ceará registra mais de 190 ataques.
11º dia de ataques no CE: Polícia prende suspeitos de explodirem concessionária em Fortaleza
Após prisões, policiais buscam criminosos que derrubaram torre de transmissão de energia. Ataques fazem parte de série de crimes ordenados por chefes de facções. Por G1 CE 12/01/2019
Governador do Ceará quer dar recompensas por informações sobre envolvidos em ataques
Policiais prenderam na manhã deste sábado (12) três suspeitos de arremessar artefatos explosivos e danificar vários veículos em uma concessionária em Fortaleza. O ataque ocorreu em meio à onda de violência que dura onze dias no Ceará, com mais de 190 ações criminosas coordenadas por chefes de facções. Com a prisão dos três suspeitos, chegou a 330 o número de detidos por envolvimento na sequência de ataques.
De acordo com o secretário da Segurança do Ceará, André Costa, dois homens foram baleados durante troca de tiros com policiais. Após as prisões, a Polícia Militar, que recebe apoio da Força Nacional para tentar conter a violência no estado, reforçou as buscas pelos autores da destruição de uma torre de energia em Maracanaú, na Grande Fortaleza, durante a madrugada deste sábado.
Em nota, o Ministério de Minas e Energia informou que foi feito o desligamento automático da linha de transmissão que liga Fortaleza ao Porto de Pecém devido à queda torre. Ainda segundo o ministério, foi acionado o despacho momentâneo de geração térmica adicional, o que impediu a falta de energia para os consumidores.
"O MME informa ainda que, em conjunto com o ONS e em contato com a distribuidora de energia local e órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal, permanecerá monitorando e adotará todas as medidas para o restabelecimento da normalidade do sistema elétrico", afirma a pasta, em nota.
A onda de violência no estado chegou ao 11º dia seguido com 194 ataques confirmados em 43 municípios. Desde o início da sequência de crimes, 35 membros de facções criminosas foram transferidos para presídios federais, de acordo com o Ministério da Justiça.
Criminosos derrubaram torre de energia em meio à onda de ataques no Ceará
Membros de facções rivais se uniram contra o governo após o secretário da Administração Penitenciária do Ceará, Mauro Albuquerque, anunciar mais rigor na fiscalização dos presídios.
Mauro Albuqurque, ao assumir o cargo criado em 1º de janeiro deste ano, prometeu acabar com a entrada de celulares nas prisões e com a divisão de presos segundo a facção à qual pertencem. Os ataques são uma tentativa de fazer com que o estado recue.
Ações do estado contra a violência
Policiais militares fazem a segurança dentro dos ônibus em Fortaleza após série de ataques — Foto: Sistema Verdes Mares
Camilo Santana também destacou que vai apresentar um projeto de lei que beneficia pessoas que denunciarem autores de ataques violentos no estado. O projeto será votado neste sábado, em uma sessão extraordinária, durante o recesso parlamentar.
A Lei da Recompensa prevê pagamento em dinheiro por informações repassadas pela população à polícia e que resultem na prevenção de atos criminosos e prisão de bandidos envolvidos nas ações.
O governador anunciou também um pacote de medidas contra os ataques, que incluem a convocação de policiais da reserva e a autorização de pagamento de hora extra além do que é permitido atualmente. Para efetivar as mudanças, é preciso de aprovação na Assembleia Legislativa, onde o governador tem ampla maioria do apoio.
Entenda o que está acontecendo no Ceará
Explosão destruiu torre de distribuição de energia em Maracanaú, na Grande Fortaleza
Ceará sofre com onda de ataques coordenados por chefes de facções criminosas —Fontes: https://www.opovo.com.br/ 12/01/19 E http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ 12/01/19
Jornal El País: VIOLÊNCIA NO CEARÁ

“Uma semana de terror e medo em uma Fortaleza refém das facções

Mesmo com a chegada de homens da Força Nacional, onda de atentados muda rotina no Ceará.

Transporte escasso, falta de coleta de lixo e ataques a viadutos mantêm a população em pânico




A série de ônibus incendiados deixou o sistema de transporte público de Fortaleza em colapso e quintuplicou o preço de uma corrida de Uber. As ruas foram tomadas pelo lixo, que deixou de ser recolhido após caminhões do sistema público sofrerem ataques. E comércios estão impedidos de abrir as portas, sob pena de retaliação. Há uma semana, atentados orquestrados por facções criminosas que pretendem evitar a transferência de seus líderes para presídios federais levaram o pânico para a capital e outras 46 cidades cearenses. São ataques cada vez mais ousados — os criminosos já explodiram, até agora, dois viadutos e uma ponte. E não cessaram nem com a chegada de 400 homens da Força Nacional de Segurança, uma tropa especial federal, o que expõe o desafio que a escalada das facções pelo Brasil impõe à política de segurança do país.
Imerso em graves ondas de violência desde o início do ano passado, com uma guerra entre facções rivais, o Ceará vive uma situação sem precedentes no momento. Mensagens trocadas entre detentos apontam que, desta vez, elas entraram em acordo. E contra um alvo específico: o Estado. E a ineficiência na resposta contra o crime organizado deixou, desta vez, toda uma população como refém. Já foram 187 ataques até o momento. A última série deles ocorreu nesta madrugada, quando um ônibus e cinco carros foram incendiados e uma bomba explodiu a base da estrutura de um viaduto por onde passa o Metrô em Fortaleza. Até agora, 277 pessoas foram detidas, segundo balanço divulgado pelo Governo nesta quinta. Mais do que pânico, o terror imposto pelas facções transformou a vida dos cearenses em caos. Moradores estão impedidos de sair de casa, enquanto comerciantes fecham as portas em plena luz do dia, durante um período de alta estação turística fundamental para enfrentar a crise econômica. "Lá no meu bairro, eles chegaram nas lojas e disseram que era pra fechar. Quem tentou abrir viu que eles passavam direto na rua, olhando se estava aberto. Eles dizem que é pra todo mundo ficar dentro de casa, senão tocam fogo em tudo", relata uma moradora de Caucaia, a segunda maior cidade do Ceará, onde um viaduto foi atacado com explosivos no terceiro dia do ano.
Na capital, o transporte público funciona precariamente. O sistema de trens, ônibus e vans no qual se locomove 40% da população é o mais afetado pelos incêndios criminosos. Algumas rotas deixaram de ser feitas ou acontecem apenas pela metade por conta das ameaças que motoristas e passageiros recebem de bandidos no meio da rua —já são inúmeros os relatos de pessoas que tiveram de deixar os veículos em que viajavam por ordem de algum criminoso. Com isso, todos os sete terminais de integração estão superlotados e a espera por linhas que habitualmente rodam a cada dez minutos ultrapassa duas horas. Quando deixam as plataformas, os veículos só saem em comboio e com policiais a bordo. Na Região Metropolitana, há casos de itinerários cuja oferta foi retirada de circulação cinco horas antes do normal. E, aproveitando-se da alta demanda, os aplicativos particulares chegam a praticar preços quase cinco vezes acima do normal.
"A gente fica refém dessa espera. Não tem o que se fazer porque quem é que vai pagar 100 reais numa corrida de Uber? O jeito é esperar e ainda pegar um ônibus entupido de gente. Naturalmente já é ruim, mas agora está horrível", resume a cuidadora de idosos Érica Dantas.
Feita por uma empresa privada, a coleta de lixo de Fortaleza também está prejudicada. Após um caminhão ser incendiado por supostos integrantes de facções, o serviço foi suspenso. Algumas localidades passaram cinco dias sem nenhum tipo de recolhimento de resíduos e a Prefeitura estima que o serviço só será normalizado em dez dias. Enquanto isso, ruas e avenidas acumulam montanhas de lixo e entulho. Para tentar amenizar a situação, uma operação extra de coleta será executada. Mas só ocorrerá com escolta policial.
O Sindicado dos Médicos do Ceará (Simec) também recomendou aos profissionais dos postos que não compareçam às unidades enquanto a onda de atentados prosseguir. A administração municipal de Fortaleza, no entanto, garante que quem não der expediente terá o ponto cortado e a falta será descontada no salário. Em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, o Hospital Municipal Abelardo Gadelha da Rocha, maior equipamento de saúde da cidade (cuja população é 90% usuária do SUS), recebeu ordem de integrantes de facções para fechar as portas. O mensageiro da ameaça, um adolescente de 13 anos, foi apreendido e o prédio manteve os atendimentos, mas quase 80% menores do que em dias comuns. "De 100 consultas marcadas, 20 pessoas estão comparecendo. Está todo mundo apavorado", revela uma servidora.
O município de Caucaia é, junto a Fortaleza, um dos mais afetados. Registrou incêndios em uma creche e em um carro da Prefeitura, luminárias e equipamentos de trânsito foram depredados em várias regiões da cidade, deixando trechos sem iluminação pública e com o trânsito caótico. E um prédio dos Correios foi atacado —a empresa anunciou que encomendas não serão mais entregues enquanto a situação não for normalizada; destinatários precisam retirá-las nas próprias agências.
Em todo o Estado, funcionários estão sendo dispensados mais cedo ou diante de qualquer vestígio de ataque. Há o temor de prédios oficiais e patrimônios particulares serem atacados por bandidos, a exemplo do ocorrido com um instrutor de autoescola, que teve o carro incendiado enquanto dava aula. Ele não conseguiu sair do veículo em chamas e está internado em estado grave.

Difícil normalização

Até o momento, não há qualquer indício de que a situação chegará ao fim em breve. O governador Camilo Santana (PT) garante que não vai recuar de suas mudanças nos presídios. Vinte e um líderes de facções já foram retirados do Ceará fruto de um acordo entre Estado e Justiça. Hoje com quase 30.000 detentos, mais da metade em regime provisório, a população carcerária cearense é uma pedra no sapato estatal. Praticamente dobrou em seis anos, junto ao aumento geométrico dos índices de criminalidade. É dos presídios a origem de boa parte das ordens de assassinatos que fizeram de Fortaleza em 2018 a segunda cidade mais violenta do Brasil e a sétima mais perigosa do mundo. Há anos, eles são divididos por grupos criminosos que cooptam novatos e comandam a violência nas ruas. Agora, pela primeira vez, o Estado —na figura do recém-empossado secretário de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque —bate de frente com o crime organizado e diz com todas as letras não reconhecer as facções.
Segundo Santana, "a repressão aos criminosos vai continuar", mas a situação não foi amenizada nem com a chegada de cem policiais militares enviados como reforço pelo Governo da Bahia, com a convocação às pressas de agentes de segurança aprovados em concurso ou com a chegada das tropas federais. "Já determinei à cúpula da segurança que empregue todos os esforços necessários. Lideranças criminosas estão sendo identificadas e as transferências para presídios federais estão em curso. Não haverá tolerância com o crime", assegurou o petista em nota publicada no Facebook, meio que tem utilizado com mais frequência para se comunicar com a população durante a crise.
Governador reeleito em primeiro turno em outubro, com o maior percentual de votos do Brasil, ele enfrenta um desafio político neste começo de segundo mandato para superar a crise na segurança: precisa estabelecer um diálogo com a gestão ultradireitista de Jair Bolsonaro (PSL) e do ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).
Ambos são desafetos declarados do Partido dos Trabalhadores, legenda a qual Camilo pertence e a quem dirige duras críticas por, segundo o Governador, não ter discutido o problema da segurança pública de forma adequada nem nas eleições presidenciais nem durante as gestões dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. "O Brasil foi dominado por facções criminosas por omissão dos governos. Até o governo que foi presidido pelo meu partido foi omisso", admitiu nesta quarta-feira, em entrevista à BandNews. Apesar de o Governo afirmar que investiu 1,8 bilhão só em segurança pública entre 2015 e 2018, o Estado sofre há anos com a escalada da criminalidade e com a execução de estratégias criticadas por especialistas.
Ainda não se sabe até quando os homens da Força Nacional permanecerão no Ceará ou se o Governo do Estado solicitará ainda mais reforço ao contingente policial que já está nas ruas. Mas a situação do Ceará escancara agora o desafio que se impõe ao desenho, ainda pouco claro, da Segurança Pública na gestão Bolsonaro. Há, agora, o temor de que a onda de ameaças das facções se espalhe por outros Estados brasileiros, cada vez mais reféns dos grupos criminosos.

Defensoria monta força-tarefa para seguir prisões

O destino de parte dos 277 presos até agora pela Secretaria da Segurança Pública começou a ser definido nesta quarta-feira. Os pegos em flagrante estão sendo submetidos a audiências de custódia, um mecanismo criado pelo sistema de Justiça para dar celeridade à tramitação de processos.
A apreciação dos casos, onde o juiz decide se o detento permanece preso ou é solto mediante aplicação de alguma medida cautelar, acontece na 17ª Vara Criminal de Fortaleza. “É muito precoce dizer que essas pessoas têm de fato envolvimento com esses atentados. Cabe ao juiz averiguar ou não a autoria e a materialidade da prática do crime”, pondera o defensor público Delano Benevides de Medeiros Filho, do Núcleo de Assistência ao Preso Provisório e Vítima de Violência (Nuapp).
Para acompanhar o processo, a Defensoria Pública do Estado do Ceará montou uma força-tarefa. Três defensores participam das audiências, que acontecerão até sexta-feira. “A gente tem que ter muito cuidado para não cair no erro da generalização e tratar todo e qualquer delito como algo relacionado aos ataques. Esse é um momento em que todas as instituições têm que ter muita prudência. A generalização só vai aumentar a impunidade”, acrescenta o defensor.
Além de participar das audiências, a Defensoria está fazendo inspeções em todos os estabelecimentos prisionais do Ceará para avaliar em que situações eles se encontram. “Estamos acompanhando de perto esse movimento do Governo. Como o Governo vai reorganizar o sistema prisional não cabe à Defensoria. Essa é uma política exclusiva dele. Mas nós vamos fiscalizar. Já temos um canal com o secretário e a defensora-geral [Mariana Lobo, ex-secretária estadual de Justiça e Cidadania, pasta que geria até ano passado as penitenciárias do Ceará] vai se reunir com ele”, revelou o defensor.”   https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/09/


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