domingo, 6 de janeiro de 2019

ESTADOS UNIDOS: 800 BASES MILITARES; 13 PRÓXIMAS AO BRASIL


ESTADOS UNIDOS:  800 BASES MILITARES; 13 PRÓXIMAS AO BRASIL   
    

Há no Brasil uma base dos “Marines” (US Marine Corps), reativada durante o governo Lula, em 1º de julho de 2008. A esquerda não deu um pio. A base pertence à 4ª Frota da Marinha dos EUA, responsável pelo Atlântico Sul e Caribe e fica em São Paulo.

Especialistas militares insistem que a base militar dos Estados Unidos no Brasil reinstalada no país em 2008, no governo Lula, é “apenas um destacamento”. É base, mas não é o tipo de “Base” que desejam. Diário do Poder, 08/01/19
                                                                                    
© Sputnik / Denis Voroshilov Américas 06.05.2017
Em declarações à Sputnik, o presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz, Antônio Barreto, alertou para a eminência de um conflito bélico atômico devido à presença militar norte-americana na península coreana.

Representantes de cerca de 30 países participam na base de Guantánamo, em Cuba, do V Seminário de Paz e pela Abolição das Bases Militares Estrangeiras. Como o próprio nome do encontro indica, os participantes defendem a extinção da presença militar estrangeira em territórios nacionais e pede, no caso cubano, a devolução do território de Guantánamo, ocupado pelos Estados Unidos, ao país caribenho.

"Os lutadores pela paz defendemos o fechamento das bases militares estrangeiras. Apostamos em uma ampla campanha, sobretudo neste momento em que estamos à beira de um conflito armado de grandes proporções, que pode incluir a utilização de armas nucleares na península coreana. Ali já se encontram navios de guerra, submarinos atômicos e muita presença militar dos Estados Unidos, ameaçando a China, ameaçando os povos de toda a área, ameaçando a paz mundial", alertou à Sputnik Mundo Antônio Barreto, presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz).

Na opinião de Barreto, o seminário é fundamental para consciencializar os povos do perigo que representam as bases militares estrangeiras. De acordo com o pacifista, os Estados Unidos são a principal referência de uma política intervencionista, com grandes investimentos na área militar em países alheios.
"Essas bases, que representam uma ameaça para a humanidade, têm como protagonista o imperialismo norte-americano, que tem atualmente mais de 800 bases militares presentes em todos os continentes. O atual Governo dos Estados Unidos, chefiado por Donald Trump, não tende a reduzi-las, mas, ao contrário, está construindo novas bases, como vem fazendo na Argentina, na Colômbia e em outros territórios, particularmente aqui na nossa América", disse Barreto.

O seminário termina em 6 de maio com uma série de propostas para uma campanha mundial antibelicista. Entre elas, o estabelecimento do Dia Mundial pelo Fechamento das Bases Militares Estrangeiras no dia 28 de fevereiro. A data servirá de marco para desenvolver atividades em torno da problemática em questão. "Esta luta pelo fim das bases militares em todo o mundo é uma luta pela paz mundial", reforçou o pacifista brasileiro e acrescentou que "pessoas de 36 países e organizações de todos os continentes" estão presentes no encontro em Guantánamo, sede do congresso, desde sua primeira edição.

De acordo com os organizadores, o terreno é estratégico para a demanda que se coloca devido a que a província "tem usurpados 117 quilômetros de seu território pela ocupação ilegal do mesmo por uma base naval norte-americano, transformada em centro de tortura e das mais terríveis violações dos direitos humanos dos supostos terroristas que lá se encontram há mais de uma década".
A conferência foi organizada pelo Conselho Mundial pela Paz com o copatrocínio da Organização de Solidariedade com os Povos da África, Ásia e América Latina (OSPAAAL) e algumas organizações cubanas de ativistas da paz. 

13 BASES NORTE-AMERICANAS PRÓXIMAS DO BRASIL…..
PARA QUÊ TANTAS BASES MILITARES NA FRONTEIRA E NAS PROXIMIDADES DA FRONTEIRA DO BRASIL????
O Governo e os políticos brasileiros estão atentos a esta realidade , tanto em relação aos E.U.A. como  às intenções dos governantes dos países vizinhos ???
Se pesquisarem no GOOGLE, terão mais informação substancial sobre biopirataria  e  ONGS estrangeiras na Amazônia, bem como a origem de muitos conflitos sobre a demarcação de terras para os índios e simultânea perda das mesmas pelos brasileiros não índios, que as cultivaram e desenvolveram por muitas décadas  ou séculos.

Um notável fato político da atual conjuntura é que a América do Sul e particularmente o Brasil, foram praticamente excluídos das estratégias globais dos EUA nos últimos anos, situação que sugere a imagem de uma aeronave que desapareceu da tela do radar. Pesquisa realizada com base nos artigos publicados de 2000 a 2005, em três das mais prestigiadas revistas do mundo (Foreign Affairs, International Relations e International Security), nas quais pontificam os principais analistas e formuladores da política internacional contemporânea e particularmente norte-americana, comprovou essa tendência geral. Salvo referências esparsas a questões periféricas e pontuais envolvendo, sobretudo, o conflito colombiano e a suposta presença de grupos islâmicos de apoio ao terrorismo na Tríplice Fronteira de Iguaçu, a nossa região de referência não tem sido objeto de preocupações desses formuladores. 

Os documentos de governo que explicitam essas políticas, revelam também que os rumos adotados para os cenários estratégicos da superpotência passam ao largo dos países situados ao sul do Panamá. Eles se dirigem agora para as novas prioridades: o combate ao terrorismo em escala global e o fortalecimento da sua atuação política e militar na Ásia Central, na China e na Índia, no Sudeste do Pacífico, no Oriente Médio, na Europa Ocidental (e agora particularmente na Oriental). Nos últimos dois anos, essas prioridades também têm incluído a ampliação da sua presença militar na África.

Essas mudanças recentes na sua estratégia global correspondem de certo modo à nova configuração geopolítica do poder mundial que requer, portanto, uma outra logística do seu aparato de guerra, a qual implicou, a partir de 2005, na adoção do mais abrangente programa de reordenamento da sua rede de bases militares espalhadas por todos os continentes, a qual expressava, claramente, os antigos arranjos correspondentes ao quadro que resultou do Pós-Segunda Guerra e da Guerra Fria. É nesse contexto que ocorreu a transferência do South Comand das suas forças armadas para Miami, decisão que aparentemente tem a ver com alguns eventos recentes e marcantes, como o estreitamento das suas relações com o México, o alargamento da sua influência (e da presença militar) na América Central e em parte do Caribe, a intensificação da sua intervenção no conflito colombiano, a consolidação da sua estratégica base militar no Equador e a radicalização do discurso e da prática anti-americanista do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez. 

48Atualmente, a rede logística das forças armadas norte-americana – bases militares ou centros/núcleos de apoio – nessas regiões e na América do Sul está posicionada em mais de vinte áreas e territórios: 

Guantánamo (Cuba), Soto Cano (Honduras), Aruba, Curaçao (Ilhas Holandesas), Comalapa (El Salvador), Manta (Equador), Colômbia e Peru (nesses dois países estão instalados por volta de 17 centros e núcleos de apoio para operações militares). A ampliação da presença militar norte-americana na América do Sul, ainda que em escala incomparavelmente inferior à das novas “regiões estratégicas” do mundo, tem provocado reações diversas dos governos dos seus países. O novo Presidente do Equador, por exemplo, declarou na sua posse que não renovará – em 2010 – o acordo militar que permitiu aos EUA instalar a sua importante base aeronaval de Manta. Por outro lado, os norte-americanos também estão desenvolvendo gestões junto ao governo paraguaio, visando implantar naquele país uma base de apoio logístico-militar (em área relativamente próxima ao Brasil), com a declarada justificativa de que esta se destinaria às atividades de monitoramento direto da Tríplice Fronteira e do suposto apoio da sua comunidade árabe ao terrorismo islâmico. https://br.sputniknews.com/ 06.05.2017



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