quinta-feira, 7 de novembro de 2024

TRUMP TEM VITÓRIA AVASSALADORA E PESQUISAS ERRARAM FEIO

 


Por THEODIANO BASTOS

Todos os institutos de pesquisas indicavam disputa voto a voto, com os candidatos em empate técnico, todavia o que se viu foi uma vitória avassaladora de Donald Trump. Ganhou folgado no Colégio Eleitoral, fez maioria na Câmara e no Senado e governará com amplos poderes.   

Vejam os resultados:

TRUMP: 296 delegados, 72.762.434 50,8% dos votos

KAMALA: 226 delegados, 68.090.654 47,5% dos votos

Mas não será Trump cumprir suas promessas.

'Brasil não é prioridade para EUA e relação não deve mudar com Trump', diz analista

eleição do republicano Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos representa um novo ordenamento internacional – e resta saber como o Brasil vai se inserir nesse contexto.

No entanto, não deve trazer grandes mudanças para as relações bilaterais especificamente, segundo o especialista em relações Brasil-EUA Carlos Gustavo Poggio, professor de Relações Internacionais da universidade Berea College, no Estado americano do Kentucky.

Em entrevista à BBC News Brasil, Poggio afirma que o desempenho de Trump, que venceu a democrata Kamala Harris na disputa pela Casa Branca na eleição de terça-feira (5/11), mostra "o fortalecimento de um certo modo de se fazer política, de uma certa corrente ideológica".

Há expectativa de que o desempenho do republicano energize movimentos de direita ao redor do mundo.

5 fatores que explicam o retorno de Trump à Casa Branca

Quando Donald Trump deixou a Casa Branca em janeiro de 2021, muitos analistas pensaram que a sua carreira política tinha acabado.

Durante o seu governo, o líder republicano teve uma popularidade média de 41%, a mais baixa que qualquer presidente dos EUA teve desde o final da Segunda Guerra Mundial, segundo a empresa de sondagens Gallup.

Mas ao deixar a presidência a sua popularidade foi ainda pior: 34%, a mais baixa registrada durante todo o seu mandato.

A recusa de Trump em reconhecer a sua derrota em 2020 e o ataque ao Capitólio levado a cabo pelos seus seguidores em 6 de janeiro de 2021 reduziram ainda mais o seu apoio.

Se somarmos a isso os processos criminais abertos contra ele após o fim de seu governo, é compreensível que muitos não apostassem mais no futuro político do magnata imobiliário.

3 fatores que explicam derrota de Kamala Harris

Há quase um mês, Kamala Harris apareceu no programa The View, da rede americana ABC, no que se esperava ser uma entrevista amistosa com o objetivo de se apresentar aos americanos que queriam saber mais sobre ela.

Mas a conversa foi rapidamente ofuscada por sua resposta a uma pergunta sobre o que ela teria feito de diferente do presidente em exercício, Joe Biden: "Não me vem nada à mente".

A resposta de Kamala — que virou munição para ataques republicanos em loop — ressaltou os ventos políticos desfavoráveis que sua campanha inicial não conseguiu contornar em sua derrota decisiva para Donald Trump na terça-feira (5/11).

Publicamente, ela admitiu a derrota na tarde de quarta-feira (6/11), dizendo aos seus apoiadores: "Não se desesperem".

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/o-som-e-a-furia/por-que-o-apoio-de-taylor-swift-e-beyonce-nao-ajudou-kamala-harris -  https://oglobo.globo.com/mundo/eleicoes-eua/noticia/2024/11/07/vitoria-triunfal-da-a-trump-carta-branca-para-transformar-os-estados-unidos.ghtml E https://www.bbc.com/portuguese/topics/c30gn378n6kt

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