domingo, 1 de outubro de 2023

CÉREBRO HUMANO, AINDA É MISTÉRIO PARA A CIÊNCIA

 


Por THEODIANO BASTOS

É um mito dizer que só se conhece apenas 10% do cérebro humano. Não existem estudos que provem isso.

O Human Brain Project, lançado em 2013, começa a entregar extraordinárias descobertas e algumas frustrações.

Não há nada no universo como o cérebro. Mesmo representando apenas 2% do peso corporal, ele utiliza 20% de nossa energia. A pedido do escritor Bill Bryson, autor de Corpo — Um Guia para Usuários, cientistas da Universidade de Durham, na Inglaterra, fizeram cálculos cujos resultados são fascinantes: um pedacinho de córtex de 1 milímetro cúbico, do tamanho de um grão de areia, pode conter 2000 terabytes de informação, o suficiente para armazenar todos os filmes já feitos ou 1,2 bilhão de livros com 400 páginas cada. “O grande paradoxo do cérebro é que tudo o que sabemos sobre o mundo vem de um órgão que por si mesmo nunca o viu”, escreveu Bryson. “Ele existe no silêncio e na escuridão, como um prisioneiro na masmorra.  Esse pedaço enigmático de carne, cuja consistência já foi comparada a tofu, manteiga amolecida ou manjar branco, passou nos últimos dez anos por um minucioso rastreamento — o Human Brain Project (HBP) lançado com pompa e circunstância em 2013 por um colegiado de institutos e universidades da Europa. Uma década depois, ele traz revelações, com resultados mistos, de extraordinárias descobertas e algumas decepções.

Conhecido como o maior programa científico já financiado pela União Europeia, o HBP pretendia criar uma réplica virtual do órgão. No total, foram mais de 600 milhões de euros (o equivalente a 3,2 bilhões de reais) investidos, dezenas de laboratórios, cerca de 500 pesquisadores engajados e milhares de artigos publicados em periódicos acadêmicos.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/ciencia/os-primeiros-resultados-e-decepcoes-do-projeto-que-rastreia-o-cerebro

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